Manual de Instala��o da Distribui��o Debian GNU/Linux Copyright � 2004, 2005 Time de instala��o da Debian Este manual � software livre; voc� poder� redistribu�-lo e/ou modific�-lo sob os termos da GNU General Public Licence. Por favor, veja a licen�a em Ap�ndice�E, GNU General Public License. Resumo Este documento cont�m instru��es de instala��o do sistema Debian GNU/Linux 3.1 (codinome "sarge"), para a arquitetura Motorola 680x0 ("m68k"). Ele tamb�m cont�m refer�ncias para mais e mais informa��es sobre como obter maior proveito de seu novo sistema Debian. Nota Enquanto este manual de instala��o para m68k est� bastante atualizado, n�s planejamos fazer algumas mudan�as e reorganizar partes do manual ap�s o lan�amento oficial da sarge. Uma nova vers�o deste manual de instala��o pode ser encontrado na Internet na p�gina oficial do debian-installer. Voc� tamb�m pode encontrar tradu��es adicionais a partir deste endere�o. ------------------------------------------------------------------------------- �ndice Instalando o sistema Debian GNU/Linux 3.1 em sistemas m68k 1. Bem vindo ao Debian 1.1. O que � o Debian? 1.2. O que � GNU/Linux? 1.3. O que � o Debian GNU/Linux? 1.4. Obtendo o Debian 1.5. Obtendo novas vers�es deste documento 1.6. Organiza��o deste documento 1.7. Sobre direitos reservados e licen�as de software 2. Requerimentos de Sistema 2.1. Hardwares Suportados 2.1.1. Arquiteturas Suportadas 2.1.2. CPU, Placas M�e, e placas de V�deo suportadas 2.1.3. Placas de v�deo 2.2. M�dias de Instala��o 2.2.1. Disquetes 2.2.2. CD-ROM/DVD-ROM 2.2.3. Disco R�gido 2.2.4. Rede 2.2.5. Sistema GNU ou *ix 2.2.6. Sistemas de Armazenamento Suportados 2.3. Suporte a perif�ricos e outros hardwares 2.4. Comprando Hardwares espec�ficos para GNU/Linux 2.4.1. Evite Hardwares Propriet�rios ou Fechados 2.4.2. Mem�ria RAM com Paridade "Virtual" 2.5. Requerimentos de Mem�ria e Espa�o em Disco 2.6. Placas de rede 3. Antes de instalar a Debian GNU/Linux 3.1. Vis�o do processo de instala��o 3.2. Fa�a backup dos seu dados existentes! 3.3. Informa��es que precisa saber 3.3.1. Documenta��o 3.3.2. Encontrando Fontes de Informa��es de Hardware 3.3.3. Compatibilidade de Hardware 3.3.4. Configura��es de Rede 3.4. Atingindo os requerimentos m�nimos de hardware 3.5. Pre-Particionamento para sistemas com Multi-Inicializa��o 3.5.1. Particionamento no AmigaOS 3.5.2. Particionando no Atari TOS 3.5.3. Particionamento no MacOS 3.6. Pr�-Instala��o do hardware e configura��o do sistema operacional 3.6.1. Revis�es da firmware e configura��es existentes do SO 3.6.2. Assuntos relacionados ao hardware que tem em m�os 4. Obtendo a m�dia de instala��o do sistema 4.1. Conjunto oficial de CD-ROMs do Debian GNU/Linux 4.2. Baixando arquivos atrav�s de espelhos (mirrors) da Debian 4.2.1. Aonde achar as imagens de instala��o 4.3. Criando disquetes a partir de imagens de disco 4.3.1. Gravando imagens de disquetes a partir de um sistema Linux ou Unix 4.3.2. Gravando imagens de disquetes a partir do DOS, Windows ou OS/2 4.3.3. Gravando imagens de disquetes em sistemas Atari 4.3.4. Gravando imagens de disquetes para sistemas Macintosh 4.4. Preparando arquivos para a inicializa��o atrav�s do disco r�gido 4.5. Preparando os arquivos para inicializa��o via rede usando TFTP 4.5.1. Configurando um servidor RARP 4.5.2. Configurando um servidor BOOTP 4.5.3. Configurando um servidor DHCP 4.5.4. Ativando o servidor TFTP 4.5.5. Movendo as imagens TFTP para o Local 4.6. Instala��o autom�tica 4.6.1. Instala��o autom�tica usando o programa de instala��o da Debian 5. Iniciando o sistema de instala��o 5.1. Inicializando o Programa de Instala��o na Motorola 680x0 5.1.1. Selecionando um M�todo de Instala��o 5.1.2. Inicializando atrav�s de um Disco R�gido 5.1.3. Inicializando atrav�s de CD-ROM 5.1.4. Inicializando atrav�s do TFTP 5.1.5. Inicializando atrav�s de Disquetes 5.2. Par�metros de Inicializa��o 5.2.1. Par�metros da instala��o da Debian 5.3. Problemas e Processo de Instala��o 5.3.1. Confian�a em Disquetes 5.3.2. Configura��o de Partida 5.3.3. Interpretando as Mensagens de Inicializa��o do Kernel 5.3.4. Relat�rio de Falhas 5.3.5. Enviando Relat�rios de Instala��o 6. Usando o Debian Installer 6.1. Como o programa de instala��o Funciona 6.2. Introdu��o aos componentes 6.3. Usando os componentes individuais 6.3.1. Configurando o programa de instala��o da Debian e configura��o de hardware 6.3.2. Particionamento e sele��o do ponto de montagem 6.3.3. Instalando o sistema b�sico 6.3.4. Tornando seu sistema inicializ�vel 6.3.5. Finalizando o primeiro est�gio 6.3.6. Diversos 7. Inicializando em seu novo sistema Debian 7.1. O momento da verdade 7.1.1. Inicializa��o no BVME 6000 7.1.2. Inicializa��o no Macintosh 7.2. Configura��o do sistema Debian ap�s a reinicializa��o (sist. b�sico) 7.2.1. Configurando seu fuso hor�rio 7.2.2. Configurando os usu�rios e senhas 7.2.3. Configurando o PPP 7.2.4. Configurando o APT 7.2.5. Instala��o de Pacotes 7.2.6. Perguntas durante a instala��o de programas 7.2.7. Configurando seu Agente de Transporte de E-Mails 7.3. Entrando no Sistema 8. Pr�ximos passos e para onde ir a partir de agora 8.1. Caso seja novo no Unix 8.2. Se orientando na Debian 8.2.1. Sistema de Empacotamento da Debian 8.2.2. Gerenciamento de Vers�es de Aplicativos 8.2.3. Gerenciamento de Tarefas do Cron 8.3. Leituras futuras e informa��es 8.4. Compilando um novo Kernel 8.4.1. Gerenciamento da imagem do kernel A. Howto de Instala��o A.1. Preliminares A.2. Iniciando o programa de instala��o A.2.1. CDROM A.2.2. Disquetes A.2.3. Inicializando atrav�s da rede A.2.4. Inicializando atrav�s do disco r�gido A.3. Instala��o A.4. Enviando um relat�rio de instala��o A.5. E finalmente... B. Particionamento para a Debian B.1. Decidindo o tamanho de parti��es na Debian B.2. A �rvore de diret�rios B.3. Esquema de particionamento recomendado B.4. Nomes de dispositivos no Linux B.5. Programas de particionamento da Debian C. Algumas Considera��es C.1. Exemplo de Arquivo de Pr�-Configura��o C.2. Dispositivos do Linux C.2.1. Configurando seu Mouse C.3. Espa�o em Disco Necess�rio para as Tarefas (tasks) C.4. Instalando a Debian GNU/Linux a partir de um sistema Unix/Linux C.4.1. Iniciando C.4.2. Instalar o debootstrap C.4.3. Executando o debootstrap C.4.4. Configurando o Sistema B�sico C.4.5. Instalar um Kernel C.4.6. Configurando seu Gerenciador de Partida D. Considera��es Finais D.1. Sobre este documento D.2. Contribuindo com este documento D.3. Maiores Contribui��es D.4. Reconhecimento de Marcas Registradas E. GNU General Public License E.1. Preamble E.2. GNU GENERAL PUBLIC LICENSE E.3. How to Apply These Terms to Your New Programs Lista de Tabelas 3.1. Informa��o de Hardware Necess�rias para uma Instala��o 3.2. Requerimento m�nimo recomendado do sistema Instalando o sistema Debian GNU/Linux 3.1 em sistemas m68k N�s estamos felizes que tenha decidido tentar usar a Debian e temos certeza que perceber� que a distribui��o Debian GNU/Linux � �nica. A Debian GNU/Linux vem acompanhada com software livre de alta qualidade desenvolvidos ao redor do mundo, integrado em um conjunto coerente. N�s acreditamos que achar� o resultado � mais verdadeiro que a soma entre todas estas partes. N�s entendemos que muitos de voc�s desejam instalar a Debian sem ler este manual e que o Debian installer foi desenvolvido para tornar isto poss�vel. Se n�o tiver tempo de ler todo o guia de instala��o agora, n�s recomendamos que leia o Installation HOWto, que o guiar� atrav�s de um processo de instala��o b�sico e apontar� para t�picos mais avan�ados existentes no manual de instala��o ou quando as coisas derem errado. O how-to de instala��o pode ser encontrado em Ap�ndice�A, Howto de Instala��o. Tendo dito isto, n�s esperamos que tenha tempo para ler a maioria deste manual, e fazendo isto se tornar� melhor informado e ter� uma experi�ncia de sucesso em sua instala��o. Cap�tulo 1. Bem vindo ao Debian �ndice 1.1. O que � o Debian? 1.2. O que � GNU/Linux? 1.3. O que � o Debian GNU/Linux? 1.4. Obtendo o Debian 1.5. Obtendo novas vers�es deste documento 1.6. Organiza��o deste documento 1.7. Sobre direitos reservados e licen�as de software Este cap�tulo oferece uma vis�o do projeto Debian e do Debian GNU/Linux. Caso j� conhe�a a hist�ria do Projeto Debian e a distribui��o Debian GNU/Linux, sinta-se livre para pular para o pr�ximo cap�tulo. 1.1. O que � o Debian? O Debian � uma organiza��o totalmente volunt�ria dedicada a desenvolver software livre e promover os ideais da Free Software Foundation. O projeto Debian se iniciou em 1993, quando Ian Murdock ofereceu um convite livre a desenvolvedores de software livre para contribuir com uma distribui��o completa e coerente baseada no kernel do Linux relativamente novo. Aquele grupo de entusiastas originalmente fundaram baseado nos ideais da Free Software Foundation e influenciados pela filosofia GNU, cresceu atrav�s dos anos em uma organiza��o em torno de 900 Desenvolvedores Debian. Os Desenvolvedores Debian est�o envolvidos em uma variedades de atividades, incluindo Web e FTP administra��o do site, design gr�fico, an�lise legal de licen�as de software, escrevendo documenta��o, e � claro, mantendo pacotes de softwares. Em interesse da comunicar nossa filosofia e atrair desenvolvedores que acreditam nos princ�pios que guiam o Debian, o projeto Debian publicou um n�mero de documentos que mostram nosso valor e servem como guia para o que significa ser um Desenvolvedor Debian: * O Contrato Social do Debian expressa o comprometimento do Debian com a comunidade de software livre. Quem que concorda em obedecer o contrato social pode se tornar um mantenedor. Qualquer mantenedor pode adicionar novos programas no Debian -- desde que estes softwares confiram com nosso crit�rio do que � software livre, e que o pacote siga nossos padr�es de qualidade. * O DFSG Debian Free Software Guidelines � um crit�rio claro e conciso do que o Debian avalia como sendo software livre. O DFSG � um documento de grande influ�ncia no movimento de Software Livre, e foi o ponto de partida para a Defini��o do que � Open Source. * O Manual de Pol�ticas Debian � uma especifica��o extensiva dos padr�es de qualidade do Projeto Debian. Os desenvolvedores Debian tamb�m est�o envolvidos em um grande n�mero de outros projetos; alguns espec�ficos ao Debian, outros envolvendo mais ou toda a comunidade Linux. Alguns exemplos incluem: * O Linux Standard Base (LSB) � um projeto que tem por objetivo a padroniza��o do sistema GNU/Linux b�sico, que permitiria que softwares terceirizados e desenvolvedores de hardwares programarem programas e controladores de dispositivos para Linux em geral, ao inv�s de espec�fico para somente uma distribui��o. * O Filesystem Hierarchy Standard (FHS) � um esfor�o para padronizar o layout do sistema de arquivos do Linux. O FHS permitir�o desenvolvedores de softwares concentrarem seus esfor�os em programas designados, sem ter que se preocupar sobre como o pacote dever� ser instalado em diferentes distribui��es GNU/Linux. * Debian Jr. � um projeto interno, que tem por objetivo mostrar que o Debian tem algo a oferecer para nossos usu�rios mais jovens. Para informa��es mais gerais sobre o Debian, veja a FAQ do Debian. 1.2. O que � GNU/Linux? Linux � um sistema operacional: uma s�rie de programas que lhe permitem interagir com seu computador e executar seus programas. Um sistema operacional consiste em v�rios programas fundamentais que s�o necess�rios para que seu computador possa se comunicar e receber instru��es dos usu�rios; ler e gravar dados para os discos r�gidos, tapes, impressoras; controlar o uso de mem�ria; e executar outros aplicativos. A parte mais importante de um sistema operacional � o kernel. Em um sistema GNU/Linux o Linux � o componente do kernel. O resto do sistema consiste de outros programas, muitos dos quais foram escritos pelo ou para o projeto GNU. Por causa do que o kernel do Linux sozinho n�o torna um sistema operacional funcional, n�s preferimos usar o termo "GNU/Linux" para nos referirmos ao sistema em que muitas pessoas insistem em se referir como "Linux". O Linux � modelado sobre o sistema operacional Unix. Desde o inicio, o Linux foi designado para ser um sistema multi-tarefa e multi-usu�rio. Estes fatos s�o o bastante para tornar o Linux diferente de outros sistemas operacionais bem conhecidos. No entanto, o Linux � at� mesmo mais diferente que voc� possa imaginar. Em contraste com outros sistemas operacionais, ningu�m � dono do Linux. Muito do seu desenvolvimento � feito por volunt�rios n�o pagos. O Desenvolvimento do que mais tarde se tornaria o GNU/Linux come�ou em 1984, quando Free Software Foundation iniciou o desenvolvimento de um sistema operacional livre no estilo unix chamado GNU. O projeto GNU desenvolveu um conjunto compreensivo de ferramentas em software livre para uso com Unix (tm) e sistemas operacionais parecidos com Unix como o Linux. Estas ferramentas permitem aos usu�rios fazerem coisas rotineiras (como copiar e remover arquivos do sistema operacional) para coisas complicadas (como escrever e compilar programas ou fazer edi��o sofisticada em uma variedade de formatos de documentos). Enquanto muitos grupos e desenvolvedores individuais tem contribu�do com o Linux, o maior contribuidor simples � ainda a Free Software Foundation, que criou n�o somente a maioria das ferramentas usadas no Linux, mas tamb�m a filosofia e a comunidade que tornou o Linux poss�vel. O kernel do Linux apareceu primeiro em 1991, quando um estudante de ci�ncias da computa��o chamado Linus Torvalds anunciou uma recente vers�o de um kernel que substituiria o do Minix para um grupo de noticias da Usenet comp.os.minix. Veja a P�gina da Hist�ria do Linux. O Linus Torvalds continua a coordenar o trabalho de diversos milhares de desenvolvedores com a ajuda de alguns deputados confi�veis. Um sum�rio semanal excelente das discuss�es do kernel do linux � a lista de discuss�o Kernel Traffic. Mais informa��es sobre a lista de discuss�o linux-kernel podem ser encontradas na FAQ da lista de discuss�o linux-kernel. Os usu�rios do Linux tem total liberdade de escolher seus softwares. Por exemplo, os usu�rios do Linux podem escolher entre dezenas de shells em linha de comando diferentes e v�rios ambientes gr�ficos. Esta sele��o freq�entemente confunde usu�rios de outros sistemas operacionais, que n�o se acostumaram em pensar sobre um interpretador de linha de comando ou que poderiam escolher o tipo de desktop que podem usar. O Linux tamb�m tem menos probabilidade de travar, mais capacidade de executar mais de um programa ao mesmo tempo, e mais seguros que muitos sistemas operacionais. Com estas vantagens, o Linux � o sistema operacional com o crescimento mais r�pido no marketing de servidores. Mais recentemente, o Linux tamb�m come�ou a ser popular entre os usu�rios dom�sticos e empresas. 1.3. O que � o Debian GNU/Linux? A combina��o da filosofia da Debian e m�todologia e das ferramentas GNU, o kernel do Linux e outros softwares livres imporantes, formam a �nica distribu��o de software chamada Debian GNU/Linux. Esta distribui��o � feita de um grande n�mero de pacotes de softwares. Cada pacote na distribui��o cont�m programas execut�veis, scripts, documenta��o e informa��es de configura��o, e tam um mantenedor que � o respons�vel primariamente por manter o pacote atualizado, analisando bug reports e comunicando-se com o autor upstream do pacacote do programa. Nossa base de usu�rios extremamente grande, combinado com nosso sistema de tratamento de falhas asseguram que os problemas s�o encontrados e corrigidos r�pidamente. A Debian atenta para detalhes que nos permitem produzir programas de alta qualidade, estabilidade e distribui��o escalon�vel. As instala��es podem ser facilmetne configuradas para servir m�ltiplos prop�sitos, de firewalls com poucos pacotes a esta��es desktop cient�ficas para servidores ou servidores de rede de alta performance. A Debian � especialmente popular entre usu�rios avan�ados por causa de sua excel�ncia t�cnica e atendendo as necessidades e expectativas da comunidade Linux. A Debian tamb�m introduz muitas caracter�sticas ao Linux que agora s�o rotineiras. Por exemplo, a Debian foi a primeira distribui��o Linux a incluir um sistema de gerenciamento de pacotes para instala��o e remo��o f�cil de software. Ela tamb�m foi a primeira distribui��o Linux que permitir a atualiza��o sem requerer a reinstala��o. A Debian continua a ser uma lider no desenvolvimendo de sistemas Linux. Seu processo de desenvolvimento � um exemplo de simplesmente dizer que o modelo de desenvolvimento de Software Aberto pode funcionar -- at� as tarefas mais complexas como construir e manter um sistema operacional completo. A caracter�stica que mais distingue a Debian de outras distribui��es Linux � seu sistema de gerenciamento de pacotes. Estas ferramentas d�o ao administrador de um sistema Debian o controle completo dos pacotes instalados em seu sistema, incluindo a habilidade de instalar um simples pacote ou automaticamente atualizar todo o sistema operacional. Pacotes individuais tamb�m podem ser protegidos para n�o serem atualizados. Voc� pode at� mesmo dizer ao sistema de gerenciamento de pactoes sobre programas que compilou por s� pr�prio e que depend�ncias ele precisa resolver. Para proteger seu sistema contra "cavalos de tr�ia" e outros softwares maliciosos, a Debian verifica se os pacotes enviados vem de seus desenvolvedores registrados. Os empacotadores da Debian tamb�m tomam verdadeiros cuidado de configurar seus pacotes de uma maneira segura. Quando problemas de seguran�a s�o encontrados nos pacotes, as corre��es s�o normalmente disponibilizadas rapidamente. Com as op��es de atualiza��es simpls da Debian, as corre��es de seguran�a podem ser baixadas e instaladas automaticamente atrav�s da Internet. O m�todo prim�rio, e melhor, de se obter suporte ao seu sistema Debian GNU/ Linux e se comunicar com os desenvolvedores da Debian � atrav�s das muitas listas de discuss�o mantidas pelo projeto Debian (existem mais de 160 quando este documento foi escrito). O m�todo masi f�cil de se inscrever em uma destas lista � visitar P�gina de inscri��o nas listas de discuss�o do Debian e preencher o formul�rio que l� se encontra. 1.4. Obtendo o Debian Para mais informa��es sobre o download do Debian GNU/Linux atrav�s da Internet ou de onde os CDs oficiais do Debian podem ser comprados, veja p�gina web de distribui��o. A lista de espelhos do Debian cont�m uma lista completa de espelhos oficiais do Debian, assim poder� usar o que estiver mais pr�ximo de voc�. O Debian pode ser atualizado facilmente ap�s a instala��o. O processo de instala��o ir� ajustar seu sistema de forma que voc� poder� fazer estas atualiza��es assim que completar seu processo de instala��o, caso precise ser feito. 1.5. Obtendo novas vers�es deste documento Este documento est� sendo constantemente revisado. Tenha certeza de ver P�ginas da Debian 3.1 as �ltimas informa��es sobre o lan�amento 3.1 do sistema Debian GNU/Linux. Vers�es atualizadas deste manual de instala��o tamb�m est�o dispon�veis a partir da p�gina do Manual de Instala��o Oficial. 1.6. Organiza��o deste documento Este documento tem a inten��o de servir como o primeiro manual para usu�rios Debian. Ele tenta assumir algumas coisas quanto poss�veis sobre seu n�vel de experi�ncia. No entanto, n�s assumimos que voc� sabe quais s�o os hardwares instalados em sua m�quina. Usu�rios experientes tamb�m podem encontrar algumas refer�ncias para informa��es interessantes neste documento, incluindo o tamanho m�nimo de instala��o, detalhes sobre os hardwares suportados pelo sistema de instala��o da Debian, e assim por diante. N�s encorajamos usu�rios experiente a darem uma olhada neste documento. Em geral, este manual � organizado de uma forma linear, lhe guiando atrav�s do processo de instala��o do inicio at� o final. Aqui est�o os passos para a instala��o do Debian GNU/Linux, e as se��es deste documento relacionadas com cada passo: 1. Determinar se o seu hardware atende aos requerimentos de uso do sistema de instala��o, em Cap�tulo�2, Requerimentos de Sistema. 2. C�pia de seguran�a do seu sistema, fazer quaisquer planejamentos necess�rios e configura��es e hardware antes de instalar a Debian, em Cap�tulo�3, Antes de instalar a Debian GNU/Linux. Se voc� n�o estiver preparando um sistema multi-inicializa��o, voc� poder� criar um espa�o particion�vel em seu disco r�gido para uso com a Debian. 3. Em Cap�tulo�4, Obtendo a m�dia de instala��o do sistema, voc� poder� obter os arquivos necess�rios de instala��o para o m�todo de instala��o que escolheu. 4. Cap�tulo�5, Iniciando o sistema de instala��o Descreve o processo e iniciar o programa de instala��o. Este cap�tulo tamb�m discute procedimentos relacionados a solu��o de problemas durante este passo. 5. A configura��o de parti��es do Linux para seu sistema Debian � explicada em Ap�ndice�B, Particionamento para a Debian. 6. Realizar a instala��o atual seguindo os passos em Cap�tulo�6, Usando o Debian Installer. Isto envolve em escolher seu idioma, configurar os m�dulos dos controladores de perif�ricos, configurar sua conex�o de rede, assim os arquivos restantes da instala��o poder�o ser obtidos diretamente a partir de um servidor da Debian (se n�o estiver instalando a partir de um CD), particionando seus discos r�gidos e instala��o de um sistema funcional m�nimo. 7. Iniciar em seu novo sistema instalado e executar algumas tarefas adicionais de configura��o de Cap�tulo�7, Inicializando em seu novo sistema Debian. 8. Instalar programas adicionais em Se��o�7.2.5, "Instala��o de Pacotes". Assim que tiver seu sistema instalado, voc� poder� ler Cap�tulo�8, Pr�ximos passos e para onde ir a partir de agora. Este cap�tulo explica aonde encontrar mais informa��es sobre o Unix e a Debian, e como substituir seu kernel atual. Finalmente, informa��es sobre este documento e como contribuir para sua melhoria podem ser encontradas em Ap�ndice�D, Considera��es Finais. 1.7. Sobre direitos reservados e licen�as de software N�s temos certeza que voc� deve ter lido muitas das licen�as que vem com a maioria dos softwares comerciais -- eles normalmente dizem que voc� somente poder� usar uma c�pia do software em um computador simples. Este tipo de licen�a n�o nos agrada. N�s o encorajamos a colocar uma c�pia em cada computador em sua escola ou no trabalho. Distribua o CD de instala��o a seus amigos e ajude-os a instalar em seus computadores! Voc� poder� at� mesmo fazer milhares de c�pias e vende-las -- apesar de algumas restri��es. Voc� tem liberdade de instalar e usar o sistema que vem diretamente do Debian, sendo baseado em software livre. Quando se fala de software livre n�o significa que o software n�o tem direito reservados, e que o CD contendo aquele software deve ser distribu�do sem custos. Software Livre, em parte, significa que a licen�a de programas individuais n�o pedem que voc� pague pelo privil�gio de distribuir ou usar estes programas. Software livre tamb�m significa que voc� n�o somente pode melhorar, adaptar e modificar tal software, mas que tamb�m possa distribuir o resultado do seu trabalho. Nota O projeto Debian, como concess�o pragm�tica dos seus usu�rios, n�o permite que alguns pacotes estejam dispon�veis caso n�o passem por nosso crit�rio de ser livre. Estes pacotes n�o s�o parte da distribui��o oficial, no entanto, e est�o somente dispon�veis atrav�s das se��es contrib ou non-free de nossos mirrors ou CD-ROMs vendidos por terceiros; Veja a FAQ do Debian, sobre "Arquivos FTP do Debian", para mais informa��es sobre o layout e conte�do de nossos arquivos. Muitos dos programas no sistema est�o licenciados sob os termos da GNU General Public License, freq�entemente s�o referenciados como "GPL". A GPL requer que voc� torne o c�digo fonte dos programas dispon�veis quando distribui uma c�pia bin�ria deles; isto permite que qualquer usu�rio seja capaz de modificar o programa. Por causa desta provis�o, o c�digo fonte^[1] para todos estes programas est� dispon�vel no sistema Debian Existem diversas outras formas de tipos de direitos reservados e licen�as de software usadas em programas na Debian. Voc� poder� encontrar os direitos reservados e licen�as de cada pacote em seu sistema olhando o arquivo /usr/ share/doc/package-name/copyright assim que instalar um pacote em seu sistema. Para mais informa��es sobre licen�as e como a Debian determina de o programa � livre o bastante para ser inclu�do na distribui��o principal, veja Debian Free Software Guidelines. A not�cia legal mais importante � que este software n�o cont�m garantias. Os programadores que criarem este programa o tem feito em beneficio da comunidade. N�o existem garantias sobre a utilidade deste software para atender um determinado prop�sito. No entanto, como o software � livre, voc� poder� modificar aquele software para atender as suas necessidades -- e desfrutar dos benef�cios de modifica��es feitas por outros que estenderam as funcionalidades do software desta maneira. -------------- ^[1] Para informa��es sobre como localizar, descompactar e compilar biniso a partir dos pacotes de fontes do Debian, veja a FAQ da Debian, na se��o "Basics of the Debian Package Management System" (O b�sico sobre o sistema de gerenciamento de pacotes da Debian). Cap�tulo 2. Requerimentos de Sistema �ndice 2.1. Hardwares Suportados 2.1.1. Arquiteturas Suportadas 2.1.2. CPU, Placas M�e, e placas de V�deo suportadas 2.1.3. Placas de v�deo 2.2. M�dias de Instala��o 2.2.1. Disquetes 2.2.2. CD-ROM/DVD-ROM 2.2.3. Disco R�gido 2.2.4. Rede 2.2.5. Sistema GNU ou *ix 2.2.6. Sistemas de Armazenamento Suportados 2.3. Suporte a perif�ricos e outros hardwares 2.4. Comprando Hardwares espec�ficos para GNU/Linux 2.4.1. Evite Hardwares Propriet�rios ou Fechados 2.4.2. Mem�ria RAM com Paridade "Virtual" 2.5. Requerimentos de Mem�ria e Espa�o em Disco 2.6. Placas de rede Esta se��o cont�m informa��es sobre que hardware precisa para utilizar a Debian. Voc� tamb�m encontrar� links para outras informa��es sobre os hardwares suportados pelo GNU e Linux. 2.1. Hardwares Suportados A Debian n�o imp�e requerimentos de hardware especiais al�m dos requerimentos do kernel do Linux e conjunto de ferramentas da GNU. No entanto, qualquer arquitetura poder� rodar a Debian, desde que o kernel do Linux, libc, gcc, etc. sejam portados, e que um porte da Debian exista. Por favor, veja as p�ginas de portes da distribui��o em http://www.debian.org/ports/m68k/ para ver mas detalhes sobre os sistemas da arquitetura Motorola 680x0 que foram testados com a Debian. Ao inv�s de tentar descrever todas as configura��es de hardware diferentes que s�o suportadas por Motorola 680x0, esta se��o cont�m informa��es gerais e ponteiros para onde informa��es adicionais poder�o ser encontradas. 2.1.1. Arquiteturas Suportadas A Debian 3.1 suporta as 11 maiores varia��es de arquiteturas e diversas varia��es de cada arquitetura conhecida como "sabores". +-----------------------------------------------------------------------------+ | Arquitetura | Designa��o na | Sub-arquitetura | Sabor/Tipo | | | Debian | | | |-------------------+-------------------+------------------------+------------| | | | |vanilla | | | | |------------| |Intel x86-based |i386 |� |speakup | | | | |------------| | | | |linux26 | |-------------------+-------------------+------------------------+------------| | | |Atari |atari | | | |------------------------+------------| | | |Amiga |amiga | | | |------------------------+------------| | | |Macintosh 68k |mac | |Motorola 680x0 |m68k |------------------------+------------| | | | |bvme6000 | | | | |------------| | | |VME |mvme147 | | | | |------------| | | | |mvme16x | |-------------------+-------------------+------------------------+------------| |DEC Alpha |alpha |� |� | |-------------------+-------------------+------------------------+------------| | | | |sun4cdm | |Sun SPARC |sparc |� |------------| | | | |sun4u | |-------------------+-------------------+------------------------+------------| | | | |netwinder | | | | |------------| | | | |riscpc | |ARM e StrongARM |arm |� |------------| | | | |shark | | | | |------------| | | | |lart | |-------------------+-------------------+------------------------+------------| | | |CHRP |chrp | | | |------------------------+------------| |IBM/Motorola | |PowerMac |pmac | |PowerPC |powerpc |------------------------+------------| | | |PReP |prep | | | |------------------------+------------| | | |APUS |apus | |-------------------+-------------------+------------------------+------------| | | |PA-RISC 1.1 |32 | |HP PA-RISC |hppa |------------------------+------------| | | |PA-RISC 2.0 |64 | |-------------------+-------------------+------------------------+------------| |Intel ia64-based |ia64 |� |� | |-------------------+-------------------+------------------------+------------| | | | |r4k-ip22 | | | |SGI Indy/Indigo 2 |------------| |MIPS (big endian) |mips | |r5k-ip22 | | | |------------------------+------------| | | |Broadcom BCM91250A |sb1-swarm-bn| | | |(SWARM) | | |-------------------+-------------------+------------------------+------------| | | |Cobalt |cobalt | | | |------------------------+------------| | | | |r4k-kn04 | |MIPS (little |mipsel |DECstation |------------| |endian) | | |r3k-kn02 | | | |------------------------+------------| | | |Broadcom BCM91250A |sb1-swarm-bn| | | |(SWARM) | | |-------------------+-------------------+------------------------+------------| | | |IPL do VM-reader e DASD |generic | |IBM S/390 |s390 |------------------------+------------| | | |IPL a partir de fita |fita | +-----------------------------------------------------------------------------+ Este documento cobre a instala��o para a arquitetura Motorola 680x0. Se estiver procurando por informa��es em algumas das outras plataformas suportadas pela Debian, de uma olhada nas p�ginas Portes da Debian. 2.1.2. CPU, Placas M�e, e placas de V�deo suportadas Informa��es completas sobre sistemas baseados em M68000 (m68k) podem ser encontrados na Linux/m68k FAQ. Esta se��o meramente destaca o b�sico. O porte m68k do Linux pode ser executado em qualquer 680x0 com um PMMU (Paged Memory Management Unit) e um FPU (floating-point unit). Isto inclui o 68020 com um PMMU 68851 externo, o 68030 (e superiores) e exclui a linha "EC" de processadores 680x0. Veja a Linux/m68k FAQ para detalhes completos. Existem quatro maiores sabores dos tipos suportados pela arquitetura m68k: M�quinas Amiga, Atari, Macintosh e VME. O Amiga e Atari foram os dois primeiros sistemas no qual o Linux foi portado; em tempo, estes tamb�m s�o os dois portes melhores suportados pela Debian. A linha Macintosh � suportada incompletamente, ambos pelo kernel Linux e pela Debian; veja Linux m68k para Macintosh para o status de projeto e hardwares suportados. Os computadores BVM e Motorola de placa simples, s�o as mais recentes adi��es de m�quinas para a lista de m�quinas suportadas pelo Debian. Os portes para outras arquiteturas m68k, tal como a arquitetura Sun3 e NeXT black box, est�o a caminho mas ainda n�o s�o suportadas pelo Debian. 2.1.3. Placas de v�deo O suporte da Debian para as interfaces gr�ficas � determinado pelo suporte encontrado no sistema X11 XFree86. A maioria das placas de v�deo AGP, PCI e PCIe funcionam sob o XFree86. Os detalhes de que barramentos de v�deo suportados, monitores, placas e dispositivos de apontamento podem ser encontrados em http://www.xfree86.org/. A Debian 3.1 vem com o X11 revis�o 4.3.0. 2.2. M�dias de Instala��o Esta se��o lhe ajudar� a determinar que diferentes tipos de m�dias de instala��o poder� usar para instalar a Debian. Por exemplo, se tiver uma unidade de disquetes em sua m�quina, ela poder� ser usada par instalar a Debian. Existe um cap�tulo completo sobre m�dias de instala��o em Cap�tulo�4, Obtendo a m�dia de instala��o do sistema, que lista as vantagens e desvantagens de cada tipo de m�dia. Voc� pode voltar a esta p�gina assim que terminar a leitura daquela se��o. 2.2.1. Disquetes Em alguns casos, voc� ter� que dar a partida pela primeira vez a partir de disquetes, usando o disquete de recupera��o. Geralmente, tudo que ir� precisar � de um disquete de alta densidade (1440 kb) de 3.5 polegadas. 2.2.2. CD-ROM/DVD-ROM Nota Onde quer que veja "CD-ROM" neste manual, entenda como CD-ROM ou DVD-ROM, porque ambas as tecnologias s�o a mesma coisa do ponto de vista do sistema operacional. (Exceto por alguns padr�es bastante antigos de unidades de CD-ROM que n�o s�o nem SCSI ou IDE/ATAPI). A instala��o baseada em CD-ROM � suportada por algumas arquiteturas. Em m�quinas que suportam a inicializa��o atrav�s de CD-ROMs, voc� dever� ser capaz de fazer uma instala��o sem disquetes . At� mesmo se o seu sistema n�o suportar a inicializa��o atrav�s de um CD-ROM, voc� poder� usar um CD-ROM em conjunto com as outras t�cnicas de instala��o em seu sistema, uma vez que inicializou por outras formas; veja Cap�tulo�5, Iniciando o sistema de instala��o. 2.2.3. Disco R�gido A possibilidade de iniciar o sistema de instala��o diretamente atrav�s do disco r�gido � outra op��o dispon�vel para muitas arquiteturas. Esta op��o requer que outro sistema operacional esteja instalado para carregar o programa de instala��o a partir do disco r�gido. De fato, a instala��o do seu disco r�gido local � a t�cnica preferida de instala��o para a maioria das m�quinas da arquitetura m68k. 2.2.4. Rede Tamb�m � poss�vel inicializar seu sistema atrav�s de uma rede. A instala��o sem discos, usando a inicializa��o via rede a partir de uma rede de �rea local e montagem NFS de todos os sistemas de arquivos locais � outra op��o. Ap�s instalar o kernel do sistema operacional, voc� poder� instalar o resto do seu sistema via qualquer tipo de conex�o de rede (incluindo o PPP ap�s a instala��o do sistema b�sico), FTP ou HTTP. 2.2.5. Sistema GNU ou *ix Se j� estiver executando um sistema adicional no estilo Unix, � poss�vel usa-lo para instalar a Debian GNU/Linux sem usar o debian-installer descrito no resto do manual. Este tipo de instala��o poder� ser �til para usu�rios possuem hardwares n�o suportados ou de m�quinas que n�o podem tomar downtimes. Se estiver interessado nesta t�cnica, v� at� Se��o�C.4, "Instalando a Debian GNU/ Linux a partir de um sistema Unix/Linux". 2.2.6. Sistemas de Armazenamento Suportados O disquete de inicializa��o da Debian trazem um kernel que � constru�do para maximizar o n�mero de sistemas em que ele poder� ser executado. Infelizmente, isto cria um kernel grande, que cont�m muitos controladores que n�o ser�o usados em sua m�quina (veja Se��o�8.4, "Compilando um novo Kernel" para aprender como construir seu pr�prio kernel). O suporte para a maior faixa de dispositivos poss�veis � consider�vel em geral, para se assegurar que o Debian poder� ser instalado na maior quantidade de hardwares. Praticamente todos os sistemas de armazenamento suportados pelo kernel do Linux s�o suportados pelo sistema de instala��o da Debian. Note que o kernel atual do Linux n�o tem suporte total a disquetes no Macintosh, e a instala��o do sistema Debian n�o suporte disquetes em sistemas Amiga. O sistema de arquivos HFS do Macintosh tamb�m � suportado no Atari, e o AFFS como m�dulo. Os Macs suportam o sistema de arquivos Atari (FAT). Os sistemas Amiga suportam o sistema de arquivos FAT e HFS como um m�dulo. 2.3. Suporte a perif�ricos e outros hardwares O Linux suporta uma larga variedade de dispositivos de hardware como mouses, impressoras, scanners, PCMCIA e dispositivos USB. No entanto, a maioria destes dispositivos n�o s�o requeridos durante a instala��o do sistema. 2.4. Comprando Hardwares espec�ficos para GNU/Linux Existem muitos vendedores, que vendem sistemas com Debian ou outras distribui��es de GNU/Linux pr�-instaladas. Voc� pode ter que pagar mais pelo privil�gio, mas isto n�o compra o n�vel de paz de mente que isto traz, pois voc� poder� ter certeza que o hardware � bem suportado pelo GNU/Linux. Infelizmente, � muito raro encontrar qualquer vendedor vendendo m�quinas Motorola 680x0 novas. Caso esteja ou n�o comprando um sistema com o Linux inclu�do, ou at� mesmo um sistema usado, � ainda importante verificar se seu hardware � suportado pelo kernel do Linux. Verifique se o seu hardware est� listado nas refer�ncias encontradas acima. Deixe seu vendedor (se tiver) saber que est� comprando para um sistema Linux. Ap�ie os vendedores que s�o amigos de hardwares compat�veis com o Linux. 2.4.1. Evite Hardwares Propriet�rios ou Fechados Alguns fabricantes de hardwares simplesmente n�o nos dizem como escrever controladores para seus hardwares. Outros n�o nos permitem acessar a documenta��o sem antes assinar uma causa de n�o revela��o que nos impediriam de lan�ar o c�digo fonte no Linux. Outro exemplo � o hardware propriet�rio na antiga linha de Macintosh. De fato, nenhuma especifica��o ou documenta��o foi lan�ada para qualquer hardware da Macintosh, mais notavelmente a controladora ADB (usada pelo mouse e teclado), o controlador de disquetes, e todas as acelera��es e manipula��es CLUT do hardware de v�deo (n�s agora achamos que o suporte a manipula��o CLUT foi inclu�do dentro de todos os chips de v�deos internos). Em resumo, isto explica porque o porte do Linux para Macintosh demora tanto em compara��o a outros portes. Como n�o tivemos acesso garantido a documenta��o destes dispositivos, eles simplesmente n�o funcionam sob o Linux. Voc� poder� ajudar perguntando os fabricantes de tais hardwares para obterem a documenta��o. Se pessoas suficientes perguntarem, eles ver�o que a comunidade de software livre � um mercado importante. 2.4.2. Mem�ria RAM com Paridade "Virtual" Se voc� perguntar pela paridade de RAM em uma loja de computador, voc� provavelmente conseguir� m�dulos de mem�ria com paridade virtual ao inv�s de m�dulos com paridade verdadeira. Mem�ria de paridade virtual SIMMs podem freq�entemente (mas nem sempre) ser disting�idas porque elas t�m um chip a mais que as mem�rias SIMM sem paridade equivalentes, e este chip extra � menor que todos os outros. SIMMs com paridade virtual funcionam exatamente como mem�rias sem paridade. Elas n�o podem lhe dizer quando ocorre um erro de bit simples na RAM da forma que as mem�rias SIMM com paridade real fazem em uma placa m�e que implementam paridade. Nunca pague mais por uma mem�ria SIMM com paridade virtual do que uma mem�ria sem paridade. Espere pagar mais por uma mem�ria SIMM com paridade verdadeira, porque estar� comprando um bit extra de mem�ria para cada 8 bits. Se deseja detalhes completos sobre assuntos relacionados com a mem�ria RAM em Motorola 680x0, e qual � a melhor mem�ria RAM para comprar, veja a FAQ do Hardware do PC. 2.5. Requerimentos de Mem�ria e Espa�o em Disco Voc� dever� ter no m�nimo 32MB de mem�ria e 110MB de espa�o dispon�vel em disco r�gido. Para um sistema m�nimo baseado em console (todos os pacotes padr�es), � requerido em torno de 250MB. Se quiser instalar uma quantidade razo�vel de programas, incluindo o sistema X Window e alguns programas de desenvolvimento e bibliotecas, voc� precisar� de pelo menos 400MB. Para uma instala��o mais ou menos completa em um desktop, alguns gigabytes. No sistema Amiga, o tamanho da FastRAM � importante sobre o requerimento total de mem�ria. Tamb�m, o uso de placas Zorro com 16 bits de RAM n�o � suportado; voc� precisar� de RAM de 32 bits. O programa amiboot pode ser usado para desativar RAM de 16 bits; veja Linux/m68k FAQ. Os kernels mais recentes devem desativar a mem�ria RAM de 16 bits automaticamente. No Atari, ambos o ST-RAM e Fasta RAM (TT-RAM) s�o usados pelo Linux. Muitos usu�rios reportaram problemas executando o kernel em mem�rias RAM r�pidas, assim a inicializa��o em sistemas Atari colocar� o kernel na ST-RAM. O requerimento m�nimo da ST-RAM � de 2MB. Voc� precisar� de uma placa adicional de 12MB ou mais de TT-RAM. Em sistemas Macintosh, deve ser tomado cuidados em m�quinas com video baseados em RAM (RBV). O segmento de RAM no endere�o f�sico 0 � usado como mem�ria de tela, tornando a posi��o padr�o de carga do kernel indispon�vel. O segmento alternativo de RAM usado para o kernel e RAMdisk deve ser de pelo menos 4MB. 2.6. Placas de rede Qualquer placa de rede (NIC) suportada pelo kernel do Linux dever� ser tamb�m suportada pelos discos de instala��o. Voc� poder� precisar carregar seu controlador de rede como m�dulo. Novamente, veja http://www.linux-m68k.org/faq/ faq.html para detalhes completos. Cap�tulo 3. Antes de instalar a Debian GNU/Linux �ndice 3.1. Vis�o do processo de instala��o 3.2. Fa�a backup dos seu dados existentes! 3.3. Informa��es que precisa saber 3.3.1. Documenta��o 3.3.2. Encontrando Fontes de Informa��es de Hardware 3.3.3. Compatibilidade de Hardware 3.3.4. Configura��es de Rede 3.4. Atingindo os requerimentos m�nimos de hardware 3.5. Pre-Particionamento para sistemas com Multi-Inicializa��o 3.5.1. Particionamento no AmigaOS 3.5.2. Particionando no Atari TOS 3.5.3. Particionamento no MacOS 3.6. Pr�-Instala��o do hardware e configura��o do sistema operacional 3.6.1. Revis�es da firmware e configura��es existentes do SO 3.6.2. Assuntos relacionados ao hardware que tem em m�os Este cap�tulo explica a prepara��o para a instala��o do sistema Debian antes mesmo de iniciar o programa de instala��o. Isto inclui a c�pia de seguran�a de seus dados, obtendo informa��es sobre seu hardware e localizando qualquer informa��o espec�fica. 3.1. Vis�o do processo de instala��o Primeiro apenas uma nota sobre reinstala��es. Com a Debian, a circunst�ncia de requerer uma reinstala��o completa do seu sistema � muito rara; talvez falhas mec�nicas de um disco r�gido podem ser a causa mais comum. Muitos sistemas operacionais podem requerer a instala��o completa ser feita quando falhas cr�ticas s�o descobertas o quando s�o necess�rias atualiza��es para novas vers�es do SO. At� mesmo caso uma nova instala��o completa n�o seja requerida, os programas dever�o ser freq�entemente re-instalados para funcionar adequadamente no novo SO. Sob a Debian GNU/Linux, � muito mais prov�vel que o sistema seja reparado ao inv�s de substitu�do, caso algo saia errado. A atualiza��o nunca requer uma completa reinstala��o; voc� poder� sempre atualizar seu sistema. E os programas s�o, em sua maioria, compat�veis com lan�amentos de OS sucessivos. Caso uma nova vers�o do programa requeira uma nova vers�o de um software, o sistema de empacotamento da Debian se assegura que todos os programas necess�rios estejam automaticamente identificados e instalados. O ponto �, muito esfor�o foi colocado para evitar a necessidade de reinstala��o, assim pense que isso seja uma �ltima op��o. O programa de instala��o n�o est� preparado para fazer reinstala��es atrav�s de um sistema operacional existente. Aqui est� o mapa da mina dos passos que dever� seguir durante o processo de reinstala��o. 1. Fa�a o backup de dados ou documentos existentes no disco r�gido que deseja instalar o sistema. 2. Obter informa��es sobre seu computador e documenta��o necess�ria antes de iniciar a instala��o. 3. Crie o espa�o na tabela de parti��o para a Debian em seu disco r�gido. 4. Localize e/ou baixe o programa de instala��o e qualquer arquivos de controladores especializados que sua m�quina precise (exceto para usu�rios que possuem o CD da Debian). 5. Configure tapes de inicializa��o/disquetes/cart�es de mem�ria USB ou coloque os arquivos de partida (a maioria dos usu�rios de CD da Debian podem inicializar a partir de um dos CDs). 6. Inicie o sistema de instala��o. 7. Selecione o idioma da instala��o. 8. Ative sua conex�o de rede ethernet, se dispon�vel. 9. Crie e monte as parti��es que ter� o sistema Debian instalado. 10. Assista o download/configura��o/instala��o autom�tica do sistema b�sico. 11. Instale um gerenciador de partida que poder� iniciar a Debian GNU/Linux e/ ou seu sistema existente. 12. Carregue o novo sistema instalado pela primeira vez e fa�a alguns ajustes iniciais. 13. Instale programas adicionais (tarefas (tasks) e/ou pacotes) a seu gosto. Se tiver problemas durante a instala��o ele lhe ajudar� saber que pacotes est�o envolvidos com quais passos. Faremos a introdu��o dos programas atores neste drama da instala��o: O programa de instala��o, debian-installer, � a parte fundamental deste manual. Ele detecta e carrega os controladores de dispositivos apropriados, utiliza o dhcp-client para configurar uma conex�o de rede e executa o debootstrap para fazer a instala��o dos pacotes do sistema b�sico. Muito mais atores fazem pontas neste processo e o debian-installer completar� sua tarefa quando carregar o novo sistema pela primeira vez. Assim que carregar o novo sistema b�sico, o base-config tomar� a tarefa de adi��o de novos usu�rios, ajuste do fuso-hor�rio (usando o tzsetup) e configurando o sistema de instala��o de pacotes (usando o apt-setup). Ele ent�o carregar� o tasksel que pode ser usado para selecionar um grande grupo de programas relacionados e ainda em tempo poder� executar o aptitude que lhe permite selecionar pacotes de programas individualmente. Quando o debian-installer finalizar, antes do sistema ser carregado pela primeira vez, ser� preciso somente um sistema simples guiado via linha de comandos. A interface gr�fica n�o ser� instalada a n�o ser que selecione-a durante os passos finais, seja no tasksel ou no aptitude. Ela � opcional porque muitos sistemas Debian GNU/Linux s�o servidores que n�o tem qualquer necessidade de interface gr�fica de usu�rios para fazer seu trabalho. Apenas esteja atento ao fato que o sistema X � completamente independente do debian-installer e de fato � muito mais complicado. A instala��o e solu��o de problemas da instala��o do X window n�o ser� coberta por este manual. 3.2. Fa�a backup dos seu dados existentes! Antes de iniciar, tenha certeza de fazer o backup de cada arquivo que estiver em seu sistema. Caso seja a primeira vez que um sistema operacional n�o nativo seja instalado em seu computador, � prov�vel que ainda precise reparticionar seu disco para ter espa�o para o Debian GNU/Linux. Voc� poder� reparticionar seu disco a qualquer momento, voc� dever� considerar sempre a perda de dados, n�o importa que programas utilize para fazer este processo. Os programas usados na instala��o s�o muito confi�veis e a maioria tem anos de uso; mas eles s�o muito poderosos e um movimento em falso poder� lhe custar caro. At� mesmo depois de fazer o backup seja cuidadoso sobre suas respostas e a��es. Dois minutos pensando podem lhe salvar horas de trabalho desnecess�rio. Se estiver criando um sistema multi-inicializa��o, tenha certeza de ter a m�dia de distribui��o de qualquer outro sistema operacional existente em m�os. Especialmente se estiver reparticionando sua unidade de partida, voc� poder� ter que reinstalar o gerenciador de partida do seu sistema operacional ou em muitos casos todo o sistema operacional e todos os arquivos nas parti��es afetadas. Com a excess�o do BVM e de computadores Motorola VMEbus, o �nico m�todo suportado de instala��o para sistemas m68k � a inicializa��o atrav�s de um disco local ou disquete usando a inicializa��o baseada no AmigaOS/TOS/ MacOS-based bootstrap. Para estas m�quinas voc� precisar� do sistema operacional original para inicializar no Linux. Para inicializar o Linux em m�quinas BVM e Motorola VMEbus, voc� precisar� de PROM's de inicializa��o "BVMBug" ou "6xBug". 3.3. Informa��es que precisa saber 3.3.1. Documenta��o 3.3.1.1. Manual de Instala��o Este documento que est� lendo agora, em texto plano ASCII, HTML ou formato PDF. * install.pt_BR.txt * install.pt_BR.html * install.pt_BR.pdf 3.3.1.2. Documenta��o do Hardware Normalmente cont�m informa��es �teis sobre a configura��o e uso de seu hardware. * Linux/m68k FAQ 3.3.2. Encontrando Fontes de Informa��es de Hardware Em muitos casos, o programa de instala��o ser� capaz de detectar automaticamente seu hardware. Mas esteja preparado, n�s recomendamos que esteja familiarizado com seu hardware antes de se fazer a instala��o. Informa��es de Hardware podem ser obtidas de: * Os manuais que vem com cada pe�a de hardware. * A tela de configura��o da BIOS de seu computador. Voc� poder� ver estas telas quando seu computador inicia pressionando a combina��o de teclas. Procure em seu manual a combina��o mais adequada. Freq�entemente � a tecla Delete. * Os casos relacionados com cada pe�a de hardware. * Comandos do sistema ou ferramentas em outro sistema operacional, incluindo telas de gerenciamento de arquivos. Esta fonte � normalmente �til para informa��es sobre a mem�ria RAM e mem�ria do disco r�gido. * Seu administrador de sistemas ou Provedor de Servi�os Internet. Estas fontes podem lhe dizer as configura��es que precisa configurar em sua rede e e-mail. Tabela 3.1. Informa��o de Hardware Necess�rias para uma Instala��o +-----------------------------------------------------------------------------+ | Hardware | Informa��es que Precisa | |----------+------------------------------------------------------------------| | |Quantos voc� possui. | | |------------------------------------------------------------------| | |Sua ordem no sistema. | | |------------------------------------------------------------------| |Discos |Quando s�o IDE ou SCSI (a maioria dos computadores s�o IDE). | |R�gidos |------------------------------------------------------------------| | |Espa�o em disco dispon�vel. | | |------------------------------------------------------------------| | |Parti��es. | | |------------------------------------------------------------------| | |Parti��es onde outros sistemas operacionais est�o instalados. | |----------+------------------------------------------------------------------| | |Modelo e fabricante. | | |------------------------------------------------------------------| | |Resolu��es suportadas. | | |------------------------------------------------------------------| | |Taxa de atualiza��o Horizontal. | |Monitor |------------------------------------------------------------------| | |Taxa de atualiza��o Vertical. | | |------------------------------------------------------------------| | |Qualidade de cores (n�mero de cores) suportadas. | | |------------------------------------------------------------------| | |Tamanho da tela. | |----------+------------------------------------------------------------------| | |Tipo: serial, PS/2, ou USB. | | |------------------------------------------------------------------| | |Porta. | |Mouse |------------------------------------------------------------------| | |Fabricante. | | |------------------------------------------------------------------| | |N�mero de Bot�es. | |----------+------------------------------------------------------------------| | |Modelo e Fabricante. | |Rede |------------------------------------------------------------------| | |Tipo de adaptador. | |----------+------------------------------------------------------------------| | |Modelo e Fabricante. | |Impressora|------------------------------------------------------------------| | |Resolu��es de Impress�o Suportadas. | |----------+------------------------------------------------------------------| | |Modelo e Fabricante. | | |------------------------------------------------------------------| |Placas de |RAM de v�deo dispon�vel. | |V�deo |------------------------------------------------------------------| | |Resolu��es e n�veis de cores suportados (estas dever�o ser | | |verificadas de acordo com as capacidades do seu monitor). | +-----------------------------------------------------------------------------+ 3.3.3. Compatibilidade de Hardware Muitos produtos funcionam sem problemas com o Linux. De forma satisfat�ria, o hardware para Linux est� crescendo a cada dia. No entanto, o Linux ainda n�o tem suporte a tantos tipos de hardwares quanto em outros sistemas operacionais. Voc� poder� verificar a compatibilidade de hardware da seguinte forma: * Vendo o site de fabricante e procurando por novos controladores. * Procurando em sites web ou manuais por informa��es sobre a emula��o. Normalmente podem ser usados controladores e configura��es de outros dispositivos bem conhecidos. * Verificando as listas de compatibilidade de hardware para Linux em p�ginas internet dedicadas a sua arquitetura. * Procurando por experi�ncias de outros usu�rios na Internet. 3.3.4. Configura��es de Rede Caso seu computador esteja conectado na Internet 24 horas por dia (i.e., uma conex�o Ethernet ou equivalente -- e n�o uma conex�o PPP), voc� dever� perguntar a seu administrador de rede as seguintes informa��es: * Seu nome de sistema (voc� mesmo poder� escolher um). * O nome de dom�nio. * O endere�o IP do seu computador. * A m�scara de rede que ser� usada em sua rede. * O endere�o IP do gateway padr�o do sistema que far� o roteamento, caso sua rede tenha um roteador. * O sistema em sua rede que voc� usar� como servidor DNS (Servi�o de Nomes de Dom�nio). Por outro lado, se o seu administrador lhe dize que um servidor DHCP est� dispon�vel e � recomendado, ent�o n�o precisar� destas informa��es porque o servidor DHCP as passar� diretamente ao seu computador durante o processo de instala��o. Se utiliza uma conex�o Wireless, ser�o necess�rios os seguintes dados: * A ESSID de sua rede wireless. * A chave de seguran�a WEP (se aplic�vel). 3.4. Atingindo os requerimentos m�nimos de hardware Assim que pegar informa��es sobre o hardware do seu computador, verifique se o hardware lhe permitir� fazer o tipo de instala��o que deseja. Dependendo de suas necessidades, poder� trabalhar com um requerimento menor que o recomendado na tabela abaixo. No entanto, a maioria dos usu�rios correm o risco de ficar frustrados caso ignorem estas sugest�es. Um processador 68030 ou melhor � recomendado para a instala��o no m68k. Voc� poder� continuar com menos espa�o em disco que o mostrado. Tabela 3.2. Requerimento m�nimo recomendado do sistema +----------------------------------------------+ |Tipo de Instala��o| RAM |Disco R�gido | |------------------+-------------+-------------| |Sem desktop |24 megabytes |450 megabytes| |------------------+-------------+-------------| |Com Desktop |64 megabytes |1 gigabyte | |------------------+-------------+-------------| |Servidor |128 megabytes|4 gigabytes | +----------------------------------------------+ Aqui est� um modelo de algumas configura��es comuns de sistema Debian. Tamb�m poder� ter uma id�ia do espa�o em disco usado por grupos relacionados de programas referindo-se a Se��o�C.3, "Espa�o em Disco Necess�rio para as Tarefas (tasks)". Servidor Padr�o Este � um perfil de servidor pequeno, �til para um servidor limpo que n�o tem uma s�rie de bugigangas para usu�rios que usem shell. Ele inclui um servidor FTP, um servidor WEB, DNS, NIS e POP. Para estes, 100MB de espa�o em disco dever� ser suficiente e ser� necess�rio adicionar mais espa�o para qualquer dado extra. Desktop Um desktop padr�o, incluindo sistema X window, ambiente de desktop completo, som, editores, etc. Voc� precisar� em torno de 2GB caso usar a tarefa desktop padr�o, embora possa ser instalada usando bem menos espa�o. Console de Trabalho Uma m�quina de usu�rio mais enxuta, sem o sistema X window ou aplica��es do X. Possivelmente recomendada para um notebook ou computador m�vel. O tamanho � em torno de 140MB. Desenvolvedor Uma configura��o de desktop com todos os pacotes de desenvolvimento, tal como Perl, C, C++, etc. O tamanho ocupado ser� em torno de 475MB. Assumindo que est� adicionando o X11 e alguns pacotes adicionais para outros usos, voc� dever� planejar ter em torno de 800Mb para este tipo de m�quina. Lembre-se que estes tamanhos n�o incluem todos os outros materiais que normalmente s�o encontrados, como arquivos de usu�rios, e-mails e dados. � sempre melhor ser generoso quando considerar o espa�o para seus arquivos e dados. Notavelmente a parti��o /var cont�m muitas informa��es de estado espec�ficas a distribui��o Debian em adi��o ao conte�do de arquivos regulares, como os de log. Os arquivos do dpkg (com informa��es sobre todos os pacotes instalados) pode facilmente consumir 20MB; O apt-get tamb�m coloca os arquivos de pacotes que baixou antes que eles sejam instalados. Voc� normalmente dever� reservar 100MB para a parti��o /var. 3.5. Pre-Particionamento para sistemas com Multi-Inicializa��o O particionamento do seu disco simplesmente se refere ao ato de dividir seu disco em peda�os. Cada peda�o � independente dos outros. � de grosso modo equivalente a colocar paredes dentro da casa; se adicionar uma parede na casa, ela n�o afetar� qualquer outro c�modo. Caso j� tenha um sistema operacional no seu sistema (Amiga OS, Atari TOS, Mac OS, ...) E deseja instalar o Linux no mesmo disco, voc� precisar� reparticion�-lo. A Debian requer sua pr�pria parti��o de disco. Ela n�o poder� ser instalada em parti��es Windows ou MacOS. Pode ser poss�vel compartilhar algumas parti��es com outros sistemas Linux, mas isso n�o ser� explicado aqui. Pelo menos voc� precisar� de uma parti��o dedicada para o sistema de arquivos raiz da Debian. Voc� poder� encontrar informa��es sobre a configura��o atual de particionamento usando uma ferramenta de particionamento para seu sistema operacional atual , tal como o HD SC Setup, HDToolBox ou SCSITool. As ferramentas de particionamento sempre oferecem um m�todo de mostrar as parti��es existentes sem fazer mudan�as. Em geral, a altera��o de uma parti��o com um sistema de arquivos existentes destruir� qualquer dado localizado l�. Assim voc� dever� sempre fazer backups antes de fazer qualquer reparticionamento. Usando a analogia da casa, voc� dever� tirar tudo que estiver dentro dela antes de mover a casa sob risco de ocorrer destrui��es. Caso seu computador tenha mais de um disco r�gido, voc� poder� querer dedicar um de seus discos completamente a Debian. Caso deseje fazer isto, voc� n�o precisar� particionar aquele disco antes de iniciar o sistema de instala��o; o programa de instala��o inclui programas de particionamento que poder�o fazer da melhor forma este trabalho. Se sua m�quina somente tenha um disco r�gido, e deseja substituir o sistema atual completamente com o Debian GNU/Linux, voc� tamb�m ter� que fazer o particionamento como parte do processo de instala��o (Ap�ndice�B, Particionamento para a Debian), ap�s iniciar o processo de instala��o. No entanto, isto somente funciona se planeja iniciar o programa de instala��o atrav�s de tapes, CD-ROM ou arquivos em uma m�quina conectada. Considere: se inicializar atrav�s de arquivos localizados a partir do disco r�gido e ent�o particionar o mesmo disco durante a execu��o do sistema de instala��o, voc� estar� apagando os arquivos requeridos, e a instala��o n�o ser� realizada com sucesso. Pelo menos neste caso, voc� dever� ter m�todos alternativos para reinstalar sua m�quina tal como tapes originais de instala��o do sistema ou CDs. Caso sua m�quina tenha m�ltiplas parti��es e espa�o bastante poder� ser liberado apagando e substituindo uma ou mais delas, ent�o voc� poder� aguardar e usar o programa de particionamento na instala��o da Debian. Voc� ainda dever� ler atrav�s do material abaixo, porque podem existir circunst�ncias especiais como a ordem de parti��es existentes dentro do mapa de parti��o, isto lhe for�ara a particionar antes de instalar. Se nenhum destes casos se aplicam, ser� necess�rio reparticionar seu disco r�gido antes de iniciar a instala��o para criar espa�o particion�vel para a Debian. Caso algumas das parti��es sejam de outro sistema operacional, voc� dever� preferir cri�-las usando as ferramentas de particionamento nativas destes sistemas. N�s recomendamos que n�o tente criar parti��es da Debian GNU/ Linux usando outras ferramentas de particionamento. Ao inv�s disso, voc� dever� criar as parti��es usando ferramentas nativas que deseja ter. Caso estiver tentando instalar mais que um sistema operacional na mesma m�quina, voc� dever� instalar todos os outros sistemas antes de seguir com a instala��o do Linux. O Windows e outras instala��es de SO podem destruir sua capacidade de iniciar o Linux ou encorajar voc� a formatar uma parti��o n�o-nativa que utiliza. Voc� pode ignorar estas a��es ou evit�-las, mas a instala��o do sistema operacional nativo primeiro lhe livrar� de problemas. Caso j� tenha um disco r�gido com uma parti��o (uma configura��o comum para computadores desktop) e deseja fazer m�ltipla inicializa��o com o sistema operacional nativo e a Debian, voc� precisar� fazer: 1. Backup de tudo no computador. 2. Inicializar atrav�s da m�dia do sistema operacional nativo, tal como CD-ROM ou tapes. 3. Use as ferramentas de particionamento nativo para criar parti��es do sistema. Deixe ou um espa�o para a parti��o que ser� instalada ou espa�o livre para o Debian GNU/Linux. 4. Instalar o sistema operacional nativo em sua pr�pria parti��o. 5. Volte ao sistema operacional nativo para verificar se tudo est� OK, e para baixar os arquivos de inicializa��o do programa de instala��o da Debian.. 6. Inicie o programa de instala��o da Debian para continuar a instala��o. 3.5.1. Particionamento no AmigaOS Se estiver executando o AmigaOS, poder� usar o HDToolBox para ajustar suas parti��es nativas antes de fazer a instala��o. 3.5.2. Particionando no Atari TOS As IDs de parti��es Atari s�o tr�s caracteres ASCII, use "LNX" para dados e "SWP" para parti��es swap. Se estiver fazendo a instala��o para sistemas com pouca mem�ria, uma parti��o Minix pequena tamb�m � necess�ria (em torno de 2MB), a identifica��o da parti��o ser� "MNX". A falha para ajustar as identifica��es apropriadas de parti��o n�o somente impedem que o processo de instala��o da Debian reconhe�a a parti��o, mas tamb�m resulta na tentativa do TOS em usar as parti��es Linux, que confunde o controlador de disco r�gido e torna o disco inacess�vel. Existem muitos programas de particionamento de terceiros dispon�veis (o utilit�rio do Atari harddisk n�o permite a modifica��o da ID da parti��o); este manual n�o lhe dar� descri��es detalhadas de todas. A seguinte descri��o cobre a SCSITool (da Hard+Soft GmBH). 1. Inicie o SCSITool e selecione o disco que deseja particionar (no menu Disk, �tem select). 2. A partir do menu Partition, selecione ou New para adicionar novas parti��es ou altere o tamanho das parti��es existentes ou Change para mudar uma parti��o espec�fica. A n�o ser que tenha criado parti��es com os tamanhos corretos e somente deseja mudar a ID da parti��o, a op��o New ser� a melhor escolha. 3. Para a op��o New, selecione existing na caixa de di�logo perguntando pelas configura��es iniciais. A pr�xima tela mostrar� uma lista de parti��es existentes que poder� ajustar usando os bot�es de rolagem ou clicando nos gr�ficos da barra. A primeira coluna na lista de parti��es � o tipo da parti��o; apenas clique no campo texto para edit�-lo. Quando terminar de mudar as configura��es de parti��o, salve as modifica��es deixando a janela pressionando o bot�o OK. 4. Para a op��o Change, selecione a parti��o que ser� alterada em sua lista de sele��o e selecione other systems na caixa de di�logo. A pr�xima janela lista informa��es detalhadas sobre a localiza��o desta parti��o e lhe permite mudar a ID da parti��o. Salve as modifica��es deixando a janela com o bot�o OK. 5. Escreve os nomes usados pelo Linux em cada uma das parti��es que criou ou alterou para uso com o Linux -- veja Se��o�B.4, "Nomes de dispositivos no Linux". 6. Saia do SCSITool usando o item Quit a partir do menu File. O computador ser� reiniciado para se assegurar que a parti��o modificada ser� usada pelo TOS. Se alterar qualquer parti��o TOS/GEM, elas ser�o invalidadas e ter� que reinicializ�-las (n�s lhe dissemos para fazer backup de tudo que est� no disco, n�o dissemos?). Existe uma ferramenta de particionamento para o Linux/m68k chamada atari-fdisk no sistema de instala��o, mas por enquanto n�s recomendamos fazer o particionamento do seu disco usando um editor de parti��o TOS ou alguma ferramenta de disco. Se o editor de parti��es n�o tiver a op��o para editar o tipo de parti��o, ainda poder� fazer esse passo crucial em um est�gio mais adiante (a partir do disco RAM tempor�rio de instala��o de onde deu a partida). O SCSITool � somente um dos editores de parti��o que conhecemos suportar a sele��o de tipos arbitr�rios de parti��o. Podem existir outros; selecione a ferramenta que mais atenda suas necessidades. 3.5.3. Particionamento no MacOS As ferramentas de particionamento para Macintosh testadas incluem o pdisk, HD SC Setup 7.3.5 (Apple), HDT 1.8 (FWB), SilverLining (LaCie) e DiskTool (Tim Endres, GPL). Vers�es completas s�o requeridas para HDT e SilverLining. A ferramenta da Apple requer um patch para reconhecer discos terceirizados (uma descri��o de como aplicar o patch HD SC Setup usando o ResEdit pode ser encontrada no endere�o http://www.euronet.nl/users/ernstoud/patch.html). Para Macs baseados em IDE, voc� precisar� usar o Apple Drive Setup para criar espa�o vazio para parti��es Linux e completar o particionamento sob o Linux ou usar a vers�o MacOS do pdisk dispon�vel atrav�s do servidor FTP MkLinux. 3.6. Pr�-Instala��o do hardware e configura��o do sistema operacional Esta se��o lhe guiar� atrav�s da configura��o e pr�-instala��o de hardware, se preciso, voc� precisar� faz�-lo antes de instalar a Debian. Geralmente isto envolve a checagem e possivelmente a altera��o de configura��es de firmware para seu sistema. A "firmware" � o software central usado pelo hardware; � mais criticamente chamado durante o processo de inicializa��o (ap�s ligar a for�a). Os assuntos conhecidos de hardwares afetando a confian�a da Debian GNU/Linux em seu sistema tamb�m s�o destacados. 3.6.1. Revis�es da firmware e configura��es existentes do SO As m�quinas Motorola 680x0 geralmente se auto configuram e n�o requerem configura��o de firmware. No entanto, voc� dever� se assegurar de ter a ROM apropriada e patches do sistema. No Macintosh, o MacOS vers�o >= 7.1 � recomendado porque a vers�o 7.0.1 cont�m uma falha nos controladores de v�deo, impedindo que o gerenciador de partida desative as interrup��es de video, resultando em um travamento durante a partida. Em sistemas BVM VMEbus voc� dever� ter certeza que est� usando ROMs de inicializa��o do BVMBug com a revis�o G ou superior. As ROMs de partida BVMBug n�o acompanham sistemas BVM por padr�o, mas est�o dispon�veis atrav�s do BVM sob requisi��o e livre de custos. 3.6.2. Assuntos relacionados ao hardware que tem em m�os Muitas pessoas tem tentado fazer o sistema funcionar com sua CPU de 90MHz, em 100MHz, etc. Normalmente funciona, mas sua sensibilidade a temperatura e outros fatores podem danificar o sistema. Um dos autores deste documento fez o overclock de seu pr�prio sistema por um ano e ent�o o sistema come�ou a abortar o programa gcc com um sinal inesperado durante a compila��o do kernel. Voltando a CPU a velocidade normal resolveu o problema. O compilador gcc � freq�entemente a primeira coisa que da problema quando tem m�dulos de mem�ria defeituosos (ou outros problemas de hardwares que fazem a modifica��o de seus dados indiscriminadamente) porque ele constr�i amplas estruturas de dados que acessa repetidamente. Um erro nestas estruturas de dados far� que ele execute uma instru��o ilegal ou acesso um endere�o inexistente. O sintoma disto ser� o gcc sendo finalizado por causa de um sinal inesperado. Placas Atari TT RAM s�o impressionantes por ter problemas de RAM sob o Linux; se encontrar problemas estranhos, tente executar pelo menos o kernel na ST-RAM. Os usu�rios do Amiga podem precisar excluir mem�ria RAM usando um arquivo de mem�ria inicializ�vel. 3.6.2.1. Mais de 64MB de RAM O kernel do Linux nem sempre pode detectar a quantidade de mem�ria RAM que possui. Se este � o seu caso, por favor d� uma olhada em Se��o�5.2, "Par�metros de Inicializa��o". Cap�tulo 4. Obtendo a m�dia de instala��o do sistema �ndice 4.1. Conjunto oficial de CD-ROMs do Debian GNU/Linux 4.2. Baixando arquivos atrav�s de espelhos (mirrors) da Debian 4.2.1. Aonde achar as imagens de instala��o 4.3. Criando disquetes a partir de imagens de disco 4.3.1. Gravando imagens de disquetes a partir de um sistema Linux ou Unix 4.3.2. Gravando imagens de disquetes a partir do DOS, Windows ou OS/2 4.3.3. Gravando imagens de disquetes em sistemas Atari 4.3.4. Gravando imagens de disquetes para sistemas Macintosh 4.4. Preparando arquivos para a inicializa��o atrav�s do disco r�gido 4.5. Preparando os arquivos para inicializa��o via rede usando TFTP 4.5.1. Configurando um servidor RARP 4.5.2. Configurando um servidor BOOTP 4.5.3. Configurando um servidor DHCP 4.5.4. Ativando o servidor TFTP 4.5.5. Movendo as imagens TFTP para o Local 4.6. Instala��o autom�tica 4.6.1. Instala��o autom�tica usando o programa de instala��o da Debian 4.1. Conjunto oficial de CD-ROMs do Debian GNU/Linux O m�todo mais f�cil de se instalar a Debian GNU/Linux � atrav�s do conjunto de CDs oficiais da Debian. Voc� poder� compr�-la de um vendedor (veja a p�gina de vendedores de CD). Voc� pode tamb�m baixar as imagens de CD-ROM de um mirror do Debian e fazer seu pr�prio conjunto, caso tenha uma conex�o r�pida de rede e um gravador (veja Debian CD page para instru��es detalhadas). Se tiver um conjunto de CDs do Debian e os CDs s�o inicializ�veis em sua m�quina, voc� poder� pular o resto deste cap�tulo e ir direto para Cap�tulo�5, Iniciando o sistema de instala��o; muitos esfor�os foram feitos para ter certeza que a maioria dos arquivos que as pessoas precisam est�o neste CD. No entanto, um conjunto completo de pacotes bin�rios requerem diversos CDs, e � improv�vel que voc� precise de pacotes do terceiro CD em diante. Tamb�m � poss�vel usar a vers�o em DVD, que salva muito espa�o em sua mesa e evita a maratona de troca de CDs. Se sua m�quina n�o suporta inicializa��o atrav�s de CD mas voc� possui um conjunto de CDs, voc� poder� usar uma estrat�gia alternativa tal como disquetes, disco r�gido, inicializa��o via rede, ou carregar o kernel manualmente atrav�s do CD para dar a partida inicial no sistema de instala��o. Os arquivos que precisa para inicializar usando outros m�todos tamb�m est�o no CD: o arquivo de rede da Debian e organiza��o da pasta CD s�o id�nticas. Assim, quando os caminhos de arquivos forem fornecidos abaixo para determinados arquivos que precisa para inicializa��o, procure por estes arquivos nos mesmos diret�rios e subdiret�rios do seu CD. Assim que o programa de instala��o iniciar, voc� poder� obter todos os outros arquivos que precisa atrav�s do CD. Caso n�o tenha um conjunto de CDs, ent�o voc� precisar� baixar os arquivos de instala��o do sistema e grav�-lo no disquetes ou disco r�gido ou computador conectado assim eles poder�o ser usados para iniciar o sistema de instala��o. 4.2. Baixando arquivos atrav�s de espelhos (mirrors) da Debian Para achar o mirror mais pr�ximo de voc� (e provavelmente o mais r�pido), veja a lista de mirrors da Debian. Quando estiver baixando arquivos atraes de um espelho da Debian, tenha certeza de baixar os arquivos em modo bin�rio, n�o use texto ou modo autom�tico. 4.2.1. Aonde achar as imagens de instala��o As imagens de instala��o est�o localizadas em cada mirror da Debian no diret�rio debian/dists/sarge/main/installer-m68k/current/images/ -- o MANIFEST lista cada imagem e seu prop�sito. 4.2.1.1. Selecionando um Kernel Algumas subarquiteturas m68k possuem v�rias op��es de kernels para instala��o. Em geral recomendamos tentar primeiro a vers�o mais recente. Caso sua subarquitetura ou m�quina precisa de um kernel 2.2.x, tenha certeza de selecionar uma das imagens que suportam o kernel 2.2.x (veja o MANIFEST ). Todas as imagens m68k para uso com os kernel 2.2.x, requerem o par�metro do kernel ramdisk_size=13000 . 4.3. Criando disquetes a partir de imagens de disco Os disquetes de partida s�o geralmente usados como �ltimo recurso para se iniciar o programa de instala��o em hardwares que n�o podem inicializar a partir de um CD ou de outros m�todos. A inicializa��o atrav�s de disquetes n�o � suportada em Amigas ou Macs 68k. As imagens de discos s�o arquivos que possuem o conte�do completo de um disquete em formato raw. Imagens de disco tais como boot.img n�o podem ser simplesmente copiadas para uma unidade de disquete. Um programa especial � usado para gravar os arquivos de imagem para o disquete em modo raw. Isto � requerido porque estas imagens s�o representa��es em formato simples do disco; � requerida para fazer a c�pia de setores de dados de um arquivo em disquete. Existem diferentes t�cnicas para a cria��o de disquetes a partir das imagens de disquetes, dependendo de sua plataforma. Esta se��o descreve como criar disquetes atrav�s de imagens de discos em diferentes plataformas. N�o importa qual m�todo usou para criar seus disquetes, voc� dever� se lembrar de proteg�-los contra grava��o puxando sua ling�eta assim que grav�-los para ter certeza que n�o sejam danificados sem inten��o. 4.3.1. Gravando imagens de disquetes a partir de um sistema Linux ou Unix Para gravar arquivos de imagens de disquetes para os disquetes, voc� provavelmente precisar� ter acesso root ao sistema. Coloque um disquete em bom estado, vazio na unidade de disquetes. Ap�s isto execute o comando $ dd if=arquivo of=/dev/fd0 bs=1024 conv=sync ; sync onde arquivo � um dos arquivos de imagem de disquetes (veja Se��o�4.2, "Baixando arquivos atrav�s de espelhos (mirrors) da Debian" para ver que arquivo dever� utilizar). /dev/fd0 � um nome normalmente usado de uma unidade de disquetes, ela poder� ser diferente em sua esta��o de trabalho (). O comando poder� retornar para o aviso de comando antes de terminar a grava��o do disquete, desta maneira verifique se o LED que indica disco em uso apagou antes de ejetar o disquete da unidade. Em muitos sistemas, voc� ter� que executar um comando para ejetar o disquete da unidade (). Alguns sistemas automaticamente tentam montar um disquete quando o insere na unidade. Voc� poder� ter que desativar esta caracter�stica antes tentar gravar os disquetes de imagem. Infelizmente, o m�todo que isto � feito varia de acordo com o sistema operacional. 4.3.2. Gravando imagens de disquetes a partir do DOS, Windows ou OS/2 Se tiver acesso a uma m�quina i386, voc� poder� usar um dos seguintes programas para copiar as imagens para os disquetes. Os programas rawrite1 e rawrite2 podem ser usados sob o MS-DOS. Para utilizar estes programas, primeiro assegure-se que inicializou no DOS. N�o espera-se que a tentativa de usar estes programas dentro de uma janela do DOS em uma se��o Windows ou dando um duplo clique nestes programas dentro do Windows Explorer funcione. O programa rwwrtwin � executado no Windows 95, NT, 98, 2000, ME, XP e provavelmente em vers�es mais novas. Para us�-lo voc� precisar� descompactar o arquivo diskio.dll no mesmo diret�rio. Estas ferramentas podem ser encontradas nos CD-ROMs oficiais do Debian sob o diret�rio /tools. 4.3.3. Gravando imagens de disquetes em sistemas Atari Voc� encontrar� o programa .../current/images/atari/rawwrite.ttp no mesmo diret�rio que as imagens de disquetes. Inicie o programa dando um clique duplo no �cone do programa e digite o nome do arquivo de imagem de disquetes que deseja gravar para o disquete na caixa de di�logo do programa TOS. 4.3.4. Gravando imagens de disquetes para sistemas Macintosh N�o existe aplicativo do MacOS para gravar as imagens de disquetes (e n�o ter� muito sentido fazer isso como voc� n�o pode usar estes disquetes para inicializa��o da instala��o ou instalar o kernel e m�dulos atrav�s do Macintosh). No entanto estes arquivos s�o necess�rios para a instala��o do sistema operacional e m�dulos, que ser� explicado mais adiante. 4.4. Preparando arquivos para a inicializa��o atrav�s do disco r�gido O programa de instala��o poder� ser iniciado usando arquivos colocados em uma parti��o de disco r�gido existente ou carregados de outro sistema operacional ou chamando o gerenciador de partida diretamente pela BIOS. Uma instala��o completamente "via rede" pode ser feita usando esta t�cnica. Isto evita a chatice de m�dias remov�veis, como o trabalho de procurar e queimar imagens de CD ou ter uma grande quantidade de disquetes n�o confi�veis. 4.5. Preparando os arquivos para inicializa��o via rede usando TFTP Caso sua m�quina esteja conectada a uma rede de �rea local, � possivel inicia-la atrav�s da rede a partir de outra m�quina usando o servidor TFTP. Se tem a inten��o de iniciar o sistema de instala��o para outra arquitetura, os arquivos de inicializa��o precisar�o ser colocados em localiza��es espec�ficas da m�quina e a m�quina configurada para suportar inicializa��o em sua m�quina espec�fica. Voc� precisar� configurar um servidor TFTP e para muitas m�quinas um servidor BOOTP , ou um servidor RARP , ou um servidor DHCP. O Reverse Address Resolution Protocol (RARP) � o �nico m�todo para dizer aos clientes qual endere�o IP usar para si mesmo. Outro m�todo � usar o protocolo BOOTP. O BOOTP � um protocolo IP que informa um computador de seu endere�o IP e onde na rede ser� obtida a imagem de inicializa��o. Outra alternativa ainda existe nos sistemas VMEbus: o endere�o IP pode ser manualmente configurado na ROM de inicializa��o. O DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol) � uma extens�o mais flex�vel, compat�vel com vers�es mais antigas do BOOTP. Alguns sistemas somente podem ser configurados via DHCP. O protocolo Trivial File Transfer Protocol (TFTP) � usado para servidor uma imagem de inicializa��o ao cliente. Teoricamente, qualquer servidor, em qualquer plataforma que implementa estes protocolos poder� ser usados. Nos exemplos desta se��o, n�s mostraremos comando para o SunOS 4.x, SunOS 5.x (a.k.a. Solaris), e para o GNU/Linux. 4.5.1. Configurando um servidor RARP Para configurar o RARP, voc� precisa conhecer o endere�o Ethernet (a.k.a. o endere�o MAC) dos computadores clientes que ser�o instalados. Se n�o souber isto, voc� poder� iniciar no modo "Rescue" (e.g., a partir do disquete de recupera��o) e use o comando /sbin/ifconfig eth0. Em sistemas RARP usando o kernel do Linux 2.2.x, voc� precisar� popular a tabela RARP do kernel. Para fazer isto execute os seguintes comandos: # /sbin/rarp -s nomedemaquina-do-cliente endereco-ethernet-cliente # /usr/sbin/arp -s client-ip client-enet-addr Voc� obter� SIOCSRARP: Invalid argument ent�o provavelmente precisar� carregar o m�dulo RARP do kernel ou sen�o recompilar o kernel para suportar RARP. Tente modprobe rarp e ent�o tente o comando rarp denovo. Em sistemas RARP usando um kernel do Linux 2.4.x, n�o existe m�dulo RARP e voc� dever� ao inv�s disso usar o programa rarpd. O processo � id�ntico ao usado sob o SunOS do seguinte par�grafo. Sob o SunOS, voc� precisar� ter certeza que o endere�o de hardware Ethernet do cliente est� listado no banco de dados "ethers" (ou no arquivo /etc/ethers ou via NIS/NIS+) e no banco de dados "hosts". Ent�o voc� precisar� iniciar o daemon RARP. No SunOS 4, digite o comando (como root): /usr/etc/rarpd -a; no SunOS 5, use /usr/sbin/rarpd -a. 4.5.2. Configurando um servidor BOOTP Existem dois servidores BOOTP dispon�veis para o GNU/Linux: o CMU bootpd e o outro atualmente � o servidor DHCP, ISC dhcpd, que est�o dispon�veis nos pacotes bootp e dhcp no Debian GNU/Linux. Para usar o CMU bootpd voc� dever� primeiro descomentar (ou adicionar) a linha relevante em /etc/inetd.conf. No Debian GNU/Linux, voc� poder� executar update-inetd --enable bootps ent�o o comando /etc/init.d/inetd reload para fazer isto. Em todo caso, a linha em quest�o dever� se parecer com: bootps dgram udp wait root /usr/sbin/bootpd bootpd -i -t 120 Agora, voc� dever� criar um arquivo /etc/bootptab. Este ter� a mesma quantidade de formato cr�ptico e familiar como o bom e antigo printcap do BSD, termcap, e disktab. Veja a p�gina de manual do bootptab para mais informa��es. Para o CMU bootpd voc� precisar� conhecer o endere�o de hardware (MAC) do cliente. Aqui est� um exemplo de arquivo /etc/bootptab: client:\ hd=/tftpboot:\ bf=tftpboot.img:\ ip=192.168.1.90:\ sm=255.255.255.0:\ sa=192.168.1.1:\ ha=0123456789AB: Voc� pelo menos precisar� mudar a op��o "ha", que especifica o endere�o de hardware do cliente. A op��o "bf" especifica o arquivo que o cliente dever� baixar via TFTP; veja Se��o�4.5.5, "Movendo as imagens TFTP para o Local" para mais detalhes. Em contraste, a configura��o de um BOOTP com o ISC dhcpd � realmente f�cil, por causa que ele trata clientes BOOTP de uma forma especial como clientes DHCP. Algumas arquiteturas requerem uma configura��o complexa para a inicializa��o dos clientes via BOOTP. Caso a sua seja uma destas, leia a se��o Se��o�4.5.3, "Configurando um servidor DHCP". Caso contr�rio, voc� ser� provavelmente capaz de adicionar a diretiva allow bootp no bloco de configura��o de sub-rede de seu cliente e reiniciar o servidor dhcp dhcpd com o comando /etc/init.d/dhcpd restart. 4.5.3. Configurando um servidor DHCP Um servidor DHCP livre � o ISC dhcpd. Na Debian GNU/Linux, ele est� dispon�vel no pacote dhcp. Aqui est� um modelo de configura��o deste pacote (normalmente / etc/dhcpd.conf): option domain-name "exemplo.com"; option domain-name-servers ns1.exemplo.com; option subnet-mask 255.255.255.0; default-lease-time 600; max-lease-time 7200; server-name "servername"; subnet 192.168.1.0 netmask 255.255.255.0 { range 192.168.1.200 192.168.1.253; option routers 192.168.1.1; } host clientname { filename "/tftpboot/tftpboot.img"; server-name "servername"; next-server servername; hardware ethernet 01:23:45:67:89:AB; fixed-address 192.168.1.90; } Nota: O novo (e preferido) pacote dhcp3 utiliza o arquivo de configura��o /etc/ dhcp3/dhcpd.conf. Neste exemplo, existe somente um servidor servername que faz todo o trabalho do servidor DHCP, servidor TFTP e gateway de rede. Voc� precisar� modificar as op��es domain-name assim como o nome do servidor e endere�o de hardware do cliente. A op��o filename deve ter o nome do arquivo que ser� baixado via TFTP. Ap�s editar o arquivo de configura��o dhcpd, reinice-o com /etc/init.d/dhcpd restart. 4.5.4. Ativando o servidor TFTP Para ter um servidor TFTP funcionando, primeiro dever� ter certeza que o tftpd est� ativado. Ele normalmente � ativado atrav�s da seguinte linha no seu arquivo /etc/inetd.conf: tftp dgram udp wait nobody /usr/sbin/tcpd in.tftpd /tftpboot Os pacotes da Debian geralmente configurar�o isto corretamente por padr�o quando forem instalados. Olhe neste arquivo e lembre-se do diret�rio que � usado como argumento para o in.tftpd; voc� ir� precisa dele mais abaixo. O argumento -l permite que alguns tipos de vers�es do in.tftpd registrem todas as requisi��es para os logs do sistema; isto � mais �til para diagnosticar erros de inicializa��o. Se voc� tiver que mudar o /etc/inetd.conf, voc� ter� que notificar o processo em execu��o inetd de que o arquivo foi modificado. Em m�quinas Debian, execute / etc/init.d/inetd reload; em outras m�quinas, encontre o ID do processo do inetd e execute o comando kill -HUP inetd-pid. 4.5.5. Movendo as imagens TFTP para o Local Como pr�ximo passo, coloque a imagem de inicializa��o TFTP que precisa, como encontrada no Se��o�4.2.1, "Aonde achar as imagens de instala��o" no diret�rio de imagens de inicializa��o do tftpd. Geralmente este diret�rio ser� /tftpboot. Voc� tera que fazer um link deste arquivo para o arquivo que o tftpd usar� para inicializar em cliente em particular. Infelizmente, o nome do arquivo � determinado pelo client e TFTP e n�o existem padr�es r�gidos. 4.5.5.1. Inicializa��o TFTP no BVM/Motorola Para os sistemas BVM e Motorola VMEbus copie os arquivos .../images/kernel/ vmlinuz-2.4.27-bvme6000, .../images/netboot/initrd.gz, .../images/netboot/ tftplilo.bvme, and .../images/netboot/tftplilo.conf para /tftpboot/. A seguir, configure o servidor BOOTP ou boot ROMs para carregar inicialmente o arquivo tftplilo.bvme ou tftplilo.mvme a partir do servidor TFTP. Veja o arquivo tftplilo.txt de sua sub-arquitetura para informa��es adicionais espec�ficas de sistema. 4.6. Instala��o autom�tica Para a instala��o em m�ltiplos computadores � poss�vel fazer instala��es totalmente autom�ticas. Os pacotes do Debian que tem por objetivo fazer isso incluem o fai (que usa um servidor de instala��o), replicator, systemimager, autoinstall e o pr�prio programa de instala��o da Debian. 4.6.1. Instala��o autom�tica usando o programa de instala��o da Debian O programa de instala��o da Debian suporte a instala��o autom�tica atrav�s de arquivos de pr�-configura��o. Um arquivo de pr�-configura��o pode ser carregado atrav�s da rede ou de uma m�dia remov�vel e usado para responder as quest�es feitas durante o processo de instala��o. A maioria das caixas de di�logo usadas pelo debian-installer podem ser preenchidas usando este m�todo, existem algumas excess�es que deve notar. Voc� poder� (re)particionar todo um disco ou usar seu espa�o livre dispon�vel; mas n�o � poss[ivel usar parti��es existentes. Voc� n�o poder� usar o preenchimento autom�tico para configurar um RAID ou LVM. Tamb�m, com a excess�o dos m�dulos de controladores de dispositivos, n�o � poss�vel pr�-configurar os par�metros de m�dulos do kernel. O arquivo de pr�-configura��o usa o mesmo formato utilizado pelo comando debconf-set-selections. Um exemplo funcional e bem documentado que voc� pode editar est� localizado em Se��o�C.1, "Exemplo de Arquivo de Pr�-Configura��o". Alternativamente, um m�todo de se obter um arquivo completo listando os valores que podem ser preenchidos � fazer a instala��o manual e ent�o usar o debconf-get-selections que vem com o pacote debconf-utils para fazer o dump da base de dados do debconf e do cdebconf que est�o em /var/log/debian-installer/ cdebconf para um arquivo simples: $ debconf-get-selections --installer > arquivo $ debconf-get-selections >> arquivo No entanto, um arquivo gerado desta forma tem alguns �tens que n�o podem ser preenchidos e o arquivo em Se��o�C.1, "Exemplo de Arquivo de Pr�-Configura��o" ser� um melhor ponto de partida para a maioria dos usu�rios. Assim que tiver um arquivo de pr�-configura��o, voc� pode edita-lo se necess�rio e coloca-lo em um servidor web ou copia-lo para uma m�dia de inicializa��o do programa de instala��o. Onde quer que coloque o arquivo, voc� precisar� passar um par�metro para o programa de instala��o no momento da inicializa��o dizendo para usar aquele arquivo. Para fazer o programa de instala��o utilizar o arquivo de pr�-configura��o copiado atrav�s da rede, passe o par�metro preseed/url=http://url/para/ preseed.cfg para o kernel. � claro que a pr�-configura��o n�o ter� efeito at� que o programa de instala��o configure a rede para baixar o arquivo, desta forma isto � mais �til caso o programa de instala��o pode configurar a rede atrav�s do DHCP sem perguntar qualquer quest�o. Voc� pode desejar ajustar a prioridade da instala��o para cr�tica para evitar qualquer quest�o durante a configura��o da rede. Veja Se��o�5.2.1, "Par�metros da instala��o da Debian". Para colocar um arquivo de pr�-configura��o em um CD, voc� precisar� regravar a imagem ISO ap�s incluir seu arquivo de pr�-configura��o. Veja a p�gina de manual do mkisofs para deatlhes. Alternativamente, coloque o arquivo que cont�m as pr�-configura��es em um disquete e passe o argumento use preseed/file=/ floppy/preseed.cfg para o kernel. Cap�tulo 5. Iniciando o sistema de instala��o �ndice 5.1. Inicializando o Programa de Instala��o na Motorola 680x0 5.1.1. Selecionando um M�todo de Instala��o 5.1.2. Inicializando atrav�s de um Disco R�gido 5.1.3. Inicializando atrav�s de CD-ROM 5.1.4. Inicializando atrav�s do TFTP 5.1.5. Inicializando atrav�s de Disquetes 5.2. Par�metros de Inicializa��o 5.2.1. Par�metros da instala��o da Debian 5.3. Problemas e Processo de Instala��o 5.3.1. Confian�a em Disquetes 5.3.2. Configura��o de Partida 5.3.3. Interpretando as Mensagens de Inicializa��o do Kernel 5.3.4. Relat�rio de Falhas 5.3.5. Enviando Relat�rios de Instala��o 5.1. Inicializando o Programa de Instala��o na Motorola 680x0 5.1.1. Selecionando um M�todo de Instala��o Algumas sub-arquiteturas Motorola 680x0 tem a op��o de fazer a inicializa��o ou usando um kernel do Linux 2.4.x ou 2.2.x. Quando tal escolha existe, tente o kernel do Linux 2.4.x. O programa de instala��o tamb�m requer pouca mem�ria quando utiliza o kernel 2.4.x pois o suporte ao kernel 2.2.x requer um disco ram de tamanho fixo enquanto o 2.4.x usa o tmpfs. Al�m disso, se estiver usando um kernel do Linux vers�o 2.2.x, ent�o assegure-se de usar um disco em ram para acomod�-lo, veja MANIFEST. Em geral, isto significa que precisar� do disco ram initrd22.gz localizado no respectivo diret�rio. Tenha certeza de que o par�metro root=/dev/ram est� entre os par�metros de seu kernel. Se estiver tendo problemas, verifique o link cts's Motorola 680x0 debian-installer FAQ. * Se��o�5.1.1.1, "Amiga" * Se��o�5.1.1.2, "Atari" * Se��o�5.1.1.3, "BVME6000" * Se��o�5.1.1.4, "Macintosh" * Se��o�5.1.1.5, "MVME147 e MVME16x" * Se��o�5.1.1.6, "Q40/Q60" 5.1.1.1. Amiga O �nico m�todo dispon�vel de instala��o no amiga � atrav�s do disco r�gido (veja Se��o�5.1.2, "Inicializando atrav�s de um Disco R�gido"). Em outras palavras, n�o � poss�vel iniciar a partir do CD-ROM. O Amiga atualmente n�o funciona com o bogl, assim se estiver vendo erros no bogl, voc� precisar� adicionar o par�metro de inicializa��o do kernel debian-installer/framebuffer=false. 5.1.1.2. Atari O programa de instala��o para o atari pode ser iniciado ou a partir da unidade de discos (veja Se��o�5.1.2, "Inicializando atrav�s de um Disco R�gido") ou atrav�s de disquetes (veja Se��o�5.1.5, "Inicializando atrav�s de Disquetes"). Em outras palavras, n�o � poss�vel inicializar a partir de um CD-ROM. O Atari atualmente n�o funciona com o bogl, se estiver vendo erros no bogl, voc� precisar� incluir um par�metro do kernel debian-installer/framebuffer= false. 5.1.1.3. BVME6000 O programa de instala��o para o BVME6000 pode ser iniciado a partir de um CD-ROM (veja Se��o�5.1.3, "Inicializando atrav�s de CD-ROM"), disquete (veja Se��o�5.1.5, "Inicializando atrav�s de Disquetes") ou atrav�s da rede (veja Se��o�5.1.4, "Inicializando atrav�s do TFTP"). 5.1.1.4. Macintosh O �nico m�todo de instala��o dispon�vel para o mac � atrav�s de um disco r�gido (veja Se��o�5.1.2, "Inicializando atrav�s de um Disco R�gido"). Em outras palavras, n�o � poss�vel fazer a inicializa��o atrav�s de um CDROM. Os Macs tamb�m n�o tem um kernel 2.4 funcional. Caso seu hardware utiliza um barramento SCSI baseado no 53c9x, ent�o � prov�vel que precise incluir o par�metro de kernel mac53c9x=1,0. Hardware com os dois barramentos SCSI, tal como o Quadra 950, precisar�o do par�metro mac53c9x=2,0. Alternativamente, o par�metro pode ser especificado como mac53c9x=-1,0 que deixar� a auto-detec��o ativa, mas desabilitar� as desconex�es SCSI. Note que especificar este par�metro somente � necess�rio se voc� tiver mais que um disco r�gido; de outra forma, o sistema rodar� mais r�pido se voc� n�o especificar isso. 5.1.1.5. MVME147 e MVME16x O programa de instala��o para o MVME147 e MVME16x podem ser iniciados ou a partir de disquetes (veja Se��o�5.1.5, "Inicializando atrav�s de Disquetes") ou atrav�s da rede (veja Se��o�5.1.4, "Inicializando atrav�s do TFTP"). Em outras palavras, n�o � poss�vel dar a partida atrav�s de um CD-ROM. 5.1.1.6. Q40/Q60 O �nico m�todo de instala��o dispon�vel para o Q40/Q60 � atrav�s do disco r�gido (veja Se��o�5.1.2, "Inicializando atrav�s de um Disco R�gido"). Em outras palavras, n�o � poss�vel dar a partida atrav�s do CD-ROM. 5.1.2. Inicializando atrav�s de um Disco R�gido A inicializa��o atrav�s de um sistema operacional existente freq�entemente � a op��o mais conveniente; para muitos sistemas � o �nico m�todo de instala��o suportado. Para iniciar a instala��o a partir do disco r�gido, voc� ter� que ter realizado todos os passos necess�rios em Se��o�4.4, "Preparando arquivos para a inicializa��o atrav�s do disco r�gido". Pelo menos seis diferentes discos ram podem ser usados para inicializa��o atrav�s do disco r�gido, tr�s tipos cada com e sem o suporte ao kernel do Linux 2.2.x (veja MANIFEST para detalhes). Os tr�s tipos diferentes de discos ram s�o cdrom, hd-media e nativehd. Estes discos ram se diferem somente com rela��o a origem de instala��o dos pacotes. O disco ram cdrom usa uma unidade de CD-Rom para obter os pacotes do debian-installer. O disco ram hd-media usa um arquivo de imagem iso de CD que foi copiado para o disco r�gido. Finalmente o disco ram nativehd usa a rede para instalar os pacotes. * Se��o�5.1.2.1, "Inicializa��o atrav�s do AmigaOS" * Se��o�5.1.2.2, "Inicializando atrav�s do Atari TOS" * Se��o�5.1.2.3, "Inicializando atrav�s do MacOS 68k" * Se��o�5.1.2.4, "Inicializa��o atrav�s do Q40/Q60" 5.1.2.1. Inicializa��o atrav�s do AmigaOS No Workbench, inicie a instala��o do Linux dando um clique duplo no �cone StartInstall do diret�rio debian. Voc� poder� precisar pressionar a tecla Enter duas vezes ap�s o programa Amiga Installer mostrar algumas mensagens de depura��o em uma janela. Ap�s isto, a tela se tornar� cinza, ent�o se passar�o alguns segundos de espera. Ap�s isto, uma tela preta com um texto branco ser� mostrada, mostrando as mensagens de depura��o do kernel. Estas mensagem podem rolar muito r�pido para poder l�-las, mas isso � normal. Ap�s alguns segundos, o programa de instala��o dever� iniciar automaticamente, assim voc� poder� continuar em Cap�tulo�6, Usando o Debian Installer. 5.1.2.2. Inicializando atrav�s do Atari TOS No desktop GEM, inicie o processo de instala��o do Linux dando um clique duplo no �cone bootstra.prg do diret�rio debian e clicando em Ok na caixa op��es da caixa de di�logo program. Pode ser necess�rio pressionar a tecla Enter ap�s o programa de inicializa��o do Atari mostrar algumas mensagens de depura��o na janela. Ap�s isto, a tela se tornar� cinza e uma demora de alguns segundos. Ap�s isso, uma tela preta com texto branco ser� mostrada, mostrando as mensagens de depura��o do kernel. � normal se estas mensagens rolem rapidamente na tela. Ap�s alguns segundos, o programa de instala��o dever� iniciar automaticamente, voc� ent�o poder� continuar seguindo os passos em Cap�tulo�6, Usando o Debian Installer. 5.1.2.3. Inicializando atrav�s do MacOS 68k Voc� dever� manter o sistema Mac original e inicializar atrav�s dele. Ser� essencial que, quando estiver inicializando o MacOS para preparar o gerenciador de partida Penguim, voc� mantenha pressionada a tecla shift para evitar que a extens�es sejam carregadas. Se n�o usar o MacOS para outras coisas exceto para carregar o linux, voc� pode fazer a mesma coisa removendo todas as extens�es e pain�is de controle da pasta de sistema do Mac. Caso contr�rio, as extens�es podem continuar rodando e causa problemas aleat�rios durante a execu��o do kernel do Linux. Os Macs requerem o gerenciador de partida Penguin. Se n�o tiver ferramentas para trabalhar com um arquivo Stuffit, o .../current/images/mac/penguin19.hfs � uma imagem de disco com o Penguin descompactado. Se��o�4.3, "Criando disquetes a partir de imagens de disco" descreve como realizar a c�pia desta imagem para um disquete. No desktop MacOS, inicie o processo de instala��o do Linux dando um clique duplo no �cone Penguin Prefs do diret�rio Penguin. O programa de inicializa��o Penguin ser� mostrado. V� at� o item Settings do menu File, clique na tab Kernel. Selecione o kernel (vmlinuz) e a imagem de disco ra�z (initrd.gz) do diret�rio install clicando nos bot�es correspondentes no lado superior direito e navegando pelos di�logos e selecionando os arquivos. Para definir par�metros de inicializa��o no Penguin, selecione File -> Settings... ent�o v� at� a tab Options. Os par�metros de partida podem ser digitados na �rea de textos. Se deseja ter sempre estas op��es dispon�veis, selecione File -> Save Settings as Default. Feche o di�logo Settings, salve as configura��es e inicie o programa de partida usando o item Boot Now do menu File. O inicializador Penguin mostrar� algumas mensagens de depura��o na janela. Ap�s isto, a tela se tornar� cinza, isso levar� alguns segundos. Ap�s isto, uma tela preta aparecer� com texto branco com todas as mensagens de depura��o do kernel. Estas mensagens poder�o rolar r�pidas demais para poder l�-las, n�o se preocupe. Ap�s alguns segundos, o programa de instala��o iniciar� automaticamente, ent�o poder� continuar seguindo os passos de Cap�tulo�6, Usando o Debian Installer. 5.1.2.4. Inicializa��o atrav�s do Q40/Q60 FIXME O programa de instala��o dever� iniciar automaticamente, e poder� continuar seguindo os passos descritos em Cap�tulo�6, Usando o Debian Installer. 5.1.3. Inicializando atrav�s de CD-ROM Atualmente, a �nica sub-arquitetura Motorola 680x0 que suporta a a inicializa��o atrav�s do CD-ROM � o BVME6000. 5.1.4. Inicializando atrav�s do TFTP A inicializa��o atrav�s da rede requer que tenha uma conex�o de rede e um servidor de inicializa��o TFTP (DHCP, RARP ou BOOTP). O m�todo de instala��o para suportar a inicializa��o � descrito em Se��o�4.5, "Preparando os arquivos para inicializa��o via rede usando TFTP". Ap�s inicializar nos sistemas VMEbus voc� ser� presenteado com o aviso de comando Boot:. Neste aviso de comando entre com um dos seguintes comandos para iniciar o Linux e come�ar a instala��o propriamente dita da Debian usando a emula��o de terminal vt102: * digite i6000 Enter para instalar em um BVME4000/6000 * digite i162 Enter para instalar em um MVME162 * digite i167 Enter para instalar em um MVME166/167 Voc� adicionalmente poder� adicionar esta string TERM=vt100 para usar a emula��o de terminal vt100, e.g., i6000 TERM=vt100 Enter . 5.1.5. Inicializando atrav�s de Disquetes Para a maioria das arquiteturas Motorola 680x0, a inicializa��o atrav�s de um sistema de arquivos locais � o m�todo recomendado. A inicializa��o atrav�s do disquete de partida � somente suportada para Atari e VME (com um disquete SCSI no VME) atualmente. 5.2. Par�metros de Inicializa��o Os par�metros de inicializa��o s�o par�metros passados ao kernel do Linux que s�o geralmente usados para fazer que os perif�ricos funcionem adequadamente. Para a maior parte, o kernel poder� auto-detectar informa��es sobre seus perif�ricos. No entanto, em alguns casos voc� ter� que ajudar um pouco o kernel. Se esta for a primeira vez que iniciou o sistema, tente os par�metros padr�es de inicializa��o (i.e., n�o passe par�metros) e veja se o sistema funciona corretamente. Ele provavelmente funcionar�. Caso n�o seja esse o caso, reinicie mais tarde e descubra qualquer par�metro especial que precisa para informar ao sistema sobre seu hardware. Informa��es sobre muitos par�metros de inicializa��o poder�o ser encontrados no Linux BootPrompt HOWTO, o que inclui dicas para hardwares obscuros. Esta se��o cont�m somente um resumo para os par�metros mais usados. Algumas dicas comuns est�o inclu�das abaixo em Se��o�5.3, "Problemas e Processo de Instala��o". Quando o kernel inicia, uma mensagem Memory:availk/totalk available dever� ser mostrada durante o processo. total dever� conferir com a quantidade total de mem�ria RAM, em kilobytes. Caso n�o conferir com a quantidade total de mem�ria RAM que tem instalado, voc� precisar� usar o par�metro mem=ram, onde ram ser� ajustado para a quantidade de mem�ria, seguindo os sufixos "k" para kilobytes, ou "m" para megabytes. mem=64m significa 64MB de RAM. Caso estiver inicializando a partir de um console serial, o kernel geralmente auto-detectar� isto Caso tenha uma placa de v�deo (framebuffer) e um teclado tamb�m conectados ao computador que deseje inicializar via console serial, voc� poder� ter que passar o argumento console=device ao kernel, onde device � seu dispositivo serial, que normalmente � algo como ttyS0. 5.2.1. Par�metros da instala��o da Debian O sistema de instala��o reconhece alguns par�metros adicionais de inicializa��o ^[2] que podem ser �teis. debconf/priority Este par�metro definir� qual o a prioridade mais baixa de mensagens que ser�o mostradas. A instala��o padr�o usa debconf/priority=high. Isto significa que ambas mensagens com prioridade "high" (alta) e "critical" (cr�tica) ser�o mostradas, mas n�o as de prioridade m�dia e baixa. Caso encontre problemas, o programa de instala��o ajustar� a prioridade conforme necess�rio. Se adicionar debconf/priority=medium com par�metro de inicializa��o, lhe ser� mostrado um menu de instala��o e ganhar� mais controle atrav�s da instala��o Quando debconf/priority=low for usado, todas as mensagens s�o mostradas (esta op��o � equivalente ao m�todo de inicializa��o expert). Com debconf/priority=critical o sistema de instala��o mostrar� somente mensagens cr�ticas e tentar� fazer a coisa certa sem bagun�a. DEBIAN_FRONTEND Este par�metro de inicializa��o controla o tipo da interface de usu�rio usada para o programa de instala��o. Os par�metros poss�veis s�o: * DEBIAN_FRONTEND=noninteractive * DEBIAN_FRONTEND=text * DEBIAN_FRONTEND=newt * DEBIAN_FRONTEND=slang * DEBIAN_FRONTEND=ncurses * DEBIAN_FRONTEND=bogl * DEBIAN_FRONTEND=gtk * DEBIAN_FRONTEND=corba A interface padr�o � DEBIAN_FRONTEND=newt. debconf/frontend=text pode ser prefer�vel para a instala��o atrav�s de console serial. Geralmente somente a interface com o usu�rio newt est� dispon�vel na m�dia padr�o de instala��o, assim a sele��o desta op��o n�o � t�o �til por agora. BOOT_DEBUG Definindo este par�metro de boot como 2 far� com que o processo de boot do instalador seja logado com mais informa��es. Definindo como 3 far� com que shells de depura��o estejam dispon�veis em pontos estrat�gicos do processo de boot. (Sair do shell continua o processo de boot.) BOOT_DEBUG=0 Este � o padr�o. BOOT_DEBUG=1 Mais detalhes que o normal. BOOT_DEBUG=2 Diversas informa��es de depura��o. BOOT_DEBUG=3 Interpretadores de comandos s�o executados em v�rios pontos do processo de inicializa��o para permitir depura��o detalhada. Saia do interpretador de comandos para continuar a inicializa��o do sistema. INSTALL_MEDIA_DEV O valor do par�metro � o caminho para o dispositivo que carregar� o Debian installer. Por exemplo, INSTALL_MEDIA_DEV=/dev/floppy/0 Para inicializar via disquete, que normalmente procura por disquetes e dispositivos de armazenamento USB onde pode encontrar o disquete ra�z, pode ser alterado com este par�metro para procurar somente em um dispositivo espec�fico. debian-installer/framebuffer Algumas arquiteturas utilizam o framebuffer do kernel para fornecer a instala��o em um grande n�mero de idiomas. Caso o framebuffer cause um problema em seu sistema, a op��o debian-installer/framebuffer dever� ser usada para desativar este recurso. Sintomas do problema s�o mensagens de erro sobre o bterm ou bogl, uma tela preta ou travamento depois de alguns minutos ap�s iniciar a instala��o. Tais problemas foram relatados no Amiga 1200 e SE/30. debian-installer/probe/usb Ajuste o valor desta op��o para false para evitar a detec��o de hardwares USB na inicializa��o do sistema, caso esteja dando problemas. netcfg/disable_dhcp Por padr�o, o debian-installer automaticamente detecta a configura��o de rede atrav�s do DHCP. Caso a detec��o seja realizada, voc� n�o ter� a chance de revisar e alterar as configura��es obtidas. Voc� ver� somente a configura��o manual de rede caso a detec��o do DHCP falhe. Se tiver um servidor DHCP em sua rede local, mas deseja evita-lo por algum motivo (e.g. ele envia respostas incorretas), voc� pode usar o par�metro netcfg/disable_dhcp=true para evitar a configura��o da rede via DHCP e entrar com os dados manualmente. hw-detect/start_pcmcia Ajuste seu valor para false evitando que o sistema inicie os servi�os PCMCIA, caso lhe tragam problemas. Alguns modelos de notebooks apresentam este mal comportamento. preseed/url Especifique uma url para o arquivo de configura��o que ser� baixado e usado para fazer a instala��o autom�tica. Veja Se��o�4.6, "Instala��o autom�tica" . preseed/file Especifique o caminho o arquivo de configura��o que ser� carregado para realizar a configura��o autom�tica. Veja Se��o�4.6, "Instala��o autom�tica" . ramdisk_size Se estiver usando um kernel da s�rie 2.2.x, voc� pode precisa ajustar ramdisk_size=13000 . 5.3. Problemas e Processo de Instala��o 5.3.1. Confian�a em Disquetes O maior problema que as pessoas que est�o instalando a Debian passam est� relacionado com a confian�a nos disquetes. O disquete de inicializa��o � o disquete que mais tem problemas, porque ele � lido diretamente pelo hardware, antes da inicializa��o do Linux. Freq�entemente, o hardware n�o l� de forma t�o confiante como o controlador de disquetes do Linux e pode parar de ler sem mostrar nenhuma mensagem de erro caso leia dados incorretos. Tamb�m podem existir falhas nas unidades de disquetes quando mostram mensagens de erros de I/O na tela. Se estiver tendo problemas com a instala��o com um disquete em particular, a primeira coisa que deve tentar � copiar novamente a imagem de disquetes e grava-la para um disquete diferente. A simples reformata��o do antigo disquete pode n�o ser suficiente, at� mesmo se ele mostrar que foi gravado sem nenhum erro. Em �ltimo caso, � �til gravar o disquete em outro sistema. Um usu�rio relatou que teve que gravar as imagens para o disquete tr�s vezes at� funcionar e ent�o tudo correu bem com o terceiro disquete. Outros usu�rios relataram que simplesmente reiniciaram algumas vezes com o mesmo disquete na unidade de disquetes at� que ele inicializou com sucesso. Isso � devido a hardwares problem�ticos e firmware da unidade de disquetes. 5.3.2. Configura��o de Partida Se tiver problemas e o kernel travar durante o processo de partida, n�o reconhecer perif�ricos que voc� possui ou os controladores n�o s�o reconhecidos corretamente, a primeira coisa � verificar os par�metros de inicializa��o, como discutidos em Se��o�5.2, "Par�metros de Inicializa��o". Se estiver inicializando com seu pr�prio kernel ao inv�s de um fornecido com o programa de instala��o, tenha certeza que CONFIG_DEVFS est� ativado em seu kernel. O programa de instala��o requer CONFIG_DEVFS. Alguns problemas podem ser resolvidos com freq��ncia removendo coisas adicionais e perif�ricos e ent�o tentando novamente iniciar. Se tiver uma larga quantidade de mem�ria instalada em sua m�quina, mais que 512M, e o programa de instala��o trava quando o kernel inicia, voc� poder� precisar adicionar o argumento d e inicializa��o para limitar a quantidade de mem�ria que o kernel reconhece, tal como mem=512m. 5.3.3. Interpretando as Mensagens de Inicializa��o do Kernel Durante a seq��ncia de inicializa��o, voc� poder� ver algumas mensagens na forma can't find something, ou something not present, can't initialize something, ou at� mesmo this driver release depends on something. Muitas destas mensagens s�o ignor�veis. Voc� as v� porque o kernel constru�do para a instala��o � feito para rodar na quantidade mais variada de dispositivos e perif�ricos. Obviamente, nenhum computador possui cada dispositivo de perif�rico poss�vel, assim o sistema operacional mostrar� algumas mensagens enquanto procura por dispositivos que voc� n�o possui. Voc� tamb�m poder� ver o sistema pausar por um instante. Isto acontece quando est� aguardando por uma resposta do perif�rico e este dispositivo n�o est� presente em seu sistema. Se nota que o tempo que o sistema demora para iniciar � inaceitavelmente longo, voc� poder� criar um kernel personalizado depois (veja Se��o�8.4, "Compilando um novo Kernel"). 5.3.4. Relat�rio de Falhas Caso tenha passado da fase inicial de inicializa��o mas n�o pode completar a instala��o, a op��o de relatar falhas do menu ser� �til. Ela copia os logs de erros do sistema e informa��es de configura��o para um disquete fornecido para o usu�rio. Esta informa��o poder� oferecer dicas sobre o que ocorreu de errado e como corrigi-la. Se estiver enviando um relat�rio de falha, ser� importante anexar estes detalhes ao seu relat�rio. Este relat�rio dever� ser enviado em idioma Ingl�s. Outras mensagens e instala��o importantes podem ser encontradas em /var/log/ durante a instala��o e /var/log/debian-installer/ ap�s o computador inicializar no sistema de instala��o. 5.3.5. Enviando Relat�rios de Instala��o Caso ainda tenha problemas, envie por favor um relat�rio de instala��o. N�s tamb�m encorajamos o envio de relat�rios de instala��o at� mesmo se tudo correr bem durante a instala��o, assim teremos uma grande quantiade de informa��es dispon�veis e uma larga quantidade de configura��es de hardware. Utilize este modelo quando preencher o relat�rio de instala��o e envie um relat�rio de erro como falha no pseudo pacote installation-reports para o destinat�rio <submit@bugs.debian.org>. Package: installation-reports Boot method: <Como voc� iniciou o instalador? CD? floppy? network?> Image version: <Coloque a data e de onde voc� prgou a imagem> Date: <Data e Hora da instala��o> Machine: <Descri��o da m�quina (eg, IBM Thinkpad R32)> Processor: Memory: Partitions: <df -Tl will do; tabela de parti��o raw � preferida> Sa�da do comando lspci e lspci -n: Lista de checagens da instala��o do sistema b�sico: [O] = OK, [E] = Error (por favor, descreva abaixo), [ ] = n�o utilizei/tentei Initial boot worked: [ ] (inicializa��o do sistema funcionou) Configure network HW: [ ] (Configura��o do Hardware de rede) Config network: [ ] (Configura��o de rede) Detect CD: [ ] (Detec��o do CD) Load installer modules: [ ] (Carregar m�dulos do programa de instala��o) Detect hard drives: [ ] (Detec��o de discos r�gidos) Partition hard drives: [ ] (Particionamento de discos r�gidos) Create file systems: [ ] (Cria��o de sistemas de arquivos) Mount partitions: [ ] (Montagem de parti��es) Install base system: [ ] (Instala��o do sistema b�sico) Install boot loader: [ ] (Instala��o do gerenciador de partida) Reboot: [ ] (Reinicializa��o) Coment�rios/Problemas: <Descri��o da instala��o, como uma conversa e qualquer id�ia, id�ias, coment�rios que teve durante a instala��o (voc� precisar� envia-la em ingl�s).> No relat�rio de falha, descreva qual foi seu problema, incluindo as �ltimas mensagens vis�veis do kernel caso o kernel tenha travado. Descreva os passos realizados at� chegar no momento do problema. -------------- ^[2] Note que o kernel aceita um m�ximo de 8 op��es de linha de comando e 8 op��es de ambiente (incluindo quaisquer op��es adicionadas por padr�o pelo programa de instala��o). Caso estes n�meros sejam excedidos, os kernels 2.4 ignorar�o qualquer op��o que ultrapasse e os kernels da s�rie 2.6 entrar�o em kernel panic. Cap�tulo 6. Usando o Debian Installer �ndice 6.1. Como o programa de instala��o Funciona 6.2. Introdu��o aos componentes 6.3. Usando os componentes individuais 6.3.1. Configurando o programa de instala��o da Debian e configura��o de hardware 6.3.2. Particionamento e sele��o do ponto de montagem 6.3.3. Instalando o sistema b�sico 6.3.4. Tornando seu sistema inicializ�vel 6.3.5. Finalizando o primeiro est�gio 6.3.6. Diversos 6.1. Como o programa de instala��o Funciona O Debian installer consiste em um n�mero de componentes de prop�sitos especiais para fazer cada tarefa de instala��o. Cada componente faz sua tarefa, perguntando ao usu�rio quest�es necess�rias para fazer seu trabalho. Estas quest�es possuem prioridades definidas e a prioridade das quest�es a serem mostradas � configurada quando o programa de instala��o se inicia. Quando uma instala��o padr�o � feita, somente quest�es essenciais (alta prioridade) s�o feitas. Isto resulta em um processo de instala��o altamente automatizado com pouca intera��o com o usu�rio. Os componentes s�o automaticamente executados em seq��ncia; que componentes s�o executados dependem principalmente do m�todo de instala��o que est� usando em seu hardware. O programa de instala��o usar� valores padr�es para quest�es que n�o forem perguntadas. Se ocorrer um problema, o usu�rio ver� uma tela de erro e o menu do programa de instala��o ser� mostrado para selecionar uma a��o alternativa. Se n�o existirem problemas, o usu�rio nunca ver� o menu do programa de instala��o, mas simplesmente responder� quest�es para cada componente por vez. Notifica��es de erros s�rios s�o marcadas para "cr�tica", ent�o o usu�rio ser� notificado. Alguns dos valores padr�es que o programa de instala��o utiliza podem ser influenciados passando par�metros de inicializa��o quando o debian-installer � iniciado. Por exemplo, se deseja for�ar a configura��o de rede est�tica (DHCP � usado por padr�o se estiver dispon�vel) voc� dever� adicionar o par�metro de inicializa��o netcfg/disable_dhcp=true. Veja Se��o�5.2.1, "Par�metros da instala��o da Debian" para ver as op��es dispon�veis. Usu�rios avan�ados podem estar mais confiantes com uma interface dirigida por menus, onde cada passo � controlado pelo usu�rio ao inv�s da instala��o fazendo cada passo automaticamente na seq��ncia. Para usar o programa em modo manual, no m�todo via menus, adicione o argumento de inicializa��o debconf/priority= medium. Caso seu hardware requerer op��es especiais para os m�dulos do kernel durante sua instala��o, voc� precisar� iniciar o programa de instala��o em modo "expert". Isto pode ser feito ou usando o comando expert para iniciar o programa de instala��o ou adicionando o argumento de inicializa��o debconf/ priority=low. O modo expert lhe da controle total sobre o debian-installer. A tela do programa de instala��o normal � baseado em caracteres (como oposto a interface gr�fica mais familiar). O mouse n�o � operacional neste ambiente. Estas s�o as teclas que voc� poder� usar para navegar dentro das diversas caixas de di�logo. A tecla Tab ou seta para direita move "para frente", e Shift -Tab ou seta para esquerda movem "para tr�s" entre os bot�es mostrados e sele��es. A seta para cima e baixo selecionam os diferentes �tens dentro de uma lista com rolagem, e tamb�m movem a lista. Em adi��o, em listas longas, voc� poder� digitar a letra que far� a lista rolar diretamente para a se��o que inicia por aquela letra e usar Pg-Up e Pg-Down para rolar a lista em se��es. A barra de espa�o seleciona um item como uma checkbox. Use a tecla Enter para ativar as escolhas. As mensagens de erro s�o direcionadas para o terceiro console. Voc� poder� acessar este console digitando Left Alt-F3 (pressione a tecla Alt esquerda enquanto pressiona a tecla de fun��o F3); volte para o processo de instala��o principal pressionando Left Alt-F1. Esta mensagens tamb�m podem ser encontradas no arquivo /var/log/messages. Ap�s a instala��o, esta mensagem de log � copiada para /var/log/debian-installer/ messages em seu novo sistema. As outras mensagens de instala��o podem ser encontradas em /var/log/ durante a instala��o, e /var/log/debian-installer/ ap�s o computador ser iniciado com o sistema rec�m instalado. 6.2. Introdu��o aos componentes Aqui est� uma lista dos componentes instalados com uma breve descri��o do prop�sito de cada um. Detalhes que voc� poder� precisar saber sobre usar cada componente em particular podem ser encontrado em Se��o�6.3, "Usando os componentes individuais". main-menu Mostra a lista de componentes para o usu�rio durante a opera��o de instala��o, e inicia um componente quando ele for selecionado. As quest�es do menu principal s�o ajustadas para prioridade medium, assim se sua prioridade for ajustada para high ou critical (high � o padr�o), voc� n�o ver� o menu. por outro lado, se existir um erro que requeira sua interven��o, a prioridade da quest�o pode ser temporariamente abaixada para lhe permitir resolv�-lo, neste caso o menu aparecer�. Voc� poder� retornar para o menu principal selecionando o bot�o "Voltar" repetidamente para voltar todo o caminho do componente sendo executado atualmente. languagechooser Mostra uma lista de idiomas e variante de idioma. O instalador mostrar� as mensagens no idioma selecionado, a n�o ser que a tradu��o para aquela l�ngua n�o esteja completada. Quando a tradu��o n�o estiver completa, mensagens em Ingl�s s�o mostradas. countrychooser Mostra uma lista de pa�ses. O usu�rio poder� selecionar o pa�s que vive. kbd-chooser Mostra uma lista de teclados, no qual o usu�rio pode escolher o modelo que � exatamente igual ao que possui. hw-detect Detecta automaticamente a maioria dos hardware do sistema, incluindo placas de rede, unidades de disco e PCMCIA. cdrom-detect Procura por um CD de instala��o do Debian e monta. netcfg Configura as conex�es de rede do computador para que ele possa se conectar a internet. iso-scan Procura por sistemas de arquivos ISO, que podem estar em um CD-ROM ou em um disco r�gido. choose-mirror Mostra uma lista de arquivos espelhos (mirrors) do Debian. O usu�rio pode escolher a origem dos pacotes de instala��o. cdrom-checker Verifica a integridade de um CD-ROM. Desta forma, o usu�rio pode ter certeza que seu CD-ROM de instala��o n�o foi corrompido. lowmem O lowmem tenta detectar sistemas com pouca mem�ria e ent�o faz v�rias checagens para remover partes desnecess�rias do debian-installer da mem�ria (pelo custo de algumas caracter�sticas). anna Anna � quase um APT. Instala pacotes que foram baixados de um mirror selecionado. autopartkit Particiona automaticamente um disco completo de acordo com as prefer�ncias mostradas ao usu�rio. partitioner Permite ao usu�rio particionar discos conectados ao sistema. Um programa de particionamento apropriado para a arquitetura do seu computador ser� selecionado. partconf Mostra uma lista de parti��es, e cria um sistema de arquivos nas parti��es selecionadas de acordo com as instru��es do usu�rio. lvmcfg Ajuda o usu�rio com a configura��o do LVM (Logical Volume Manager). mdcfg Permite ao usu�rio configurar o RAID (Redundant Array of Inexpensive Disks) via software. Este RAID software � normalmente superior a controladoras RAID IDE baratas (pseudo hardware) encontradas em placas m�e mais novas. base-installer Instala o conjunto mais b�sico de pacotes que permite ao computador operar sob o Linux quando for reiniciado. os-prober Detecta os sistemas operacionais instalados atualmente no computador e passa esta informa��o para a instala��o do gerenciador de partida, que pode lhe oferecer a possibilidade de adicionar os sistemas detectados no menu de inicializa��o. Isto da ao usu�rio facilidade de selecionar que sistema operacional dever� ser usado na partida do sistema. bootloader-installer Instala o programa gerenciador de partida no disco r�gido, que � necess�rio para o computador iniciar usando o Linux sem usar um disquete ou CD-ROM. Muitos gerenciadores de partida permitem ao usu�rio escolher um sistema operacional cada vez que ele � reiniciado. base-config Mostra di�logos para configurar os pacotes do sistema b�sico de acordo com as prefer�ncias do usu�rio. Isto normalmente � feito ap�s reiniciar o computador; � a "primeira execu��o" do novo sistema Debian. shell Permite ao usu�rio executar um shell a partir do menu, ou no segundo console. bugreporter Oferece um m�todo para o usu�rio gravar informa��es em um disquete sobre o problema que ele encontrou, para relatar precisamente problemas com a instala��o de softwares aos desenvolvedores mais tarde. 6.3. Usando os componentes individuais Nesta se��o n�s descreveremos cada componente do programa de instala��o em detalhes. Os componentes tem sido agrupados em est�gios que devem ser reconhec�veis por usu�rios. Eles s�o mostrados na ordem que aparecem durante a instala��o. Note que nem todos os m�dulos s�o usados para cada instala��o; os m�dulos que s�o usados dependem do m�todo de instala��o que usa e seu hardware. 6.3.1. Configurando o programa de instala��o da Debian e configura��o de hardware Iremos assumir que o programa de instala��o da Debian j� foi iniciado e que voc� est� vendo sua primeira tela. Neste momento, as capacidades do debian-installer ainda s�o muito limitadas. Ele ainda n�o sabe muito sobre seu hardware, idioma preferido ou at� mesmo tarefa que deve fazer. N�o se preocupe. Porque o debian-installer � muito inteligente e ir� automaticamente detectar seu hardware, localizar o resto de seus componentes e atualizar a si mesmo para um sistema de instala��o mais capaz. No entanto, n�s ainda precisamos ajudar o debian-installer com algumas informa��es que ele n�o pode determinar automaticamente (como a sele��o de seu idioma preferido, tipo de teclado ou mirror preferido da rede). Voc� ver� que o debian-installer realiza a detec��o de hardware diversas vezes durante este est�gio. A primeira vez � focada especificamente no hardware necess�rio para carregar os componentes da instala��o (e.g. seu CD-ROM ou placa dd rede). Como nem todos os drivers podem estar dispon�veis durante esta primeira execu��o, a detec��o de hardware precisa ser repetida depois durante este processo. 6.3.1.1. Verificando a mem�ria dispon�vel Uma das primeiras coisas feitas pelo debian-installer, � verificar a mem�ria dispon�vel. Caso a mem�ria dispon�vel esteja limitada, este componente far� algumas mudan�as no processo de instala��o que felizmente lhe permitir� instalar a Debian GNU/Linux em seu sistema. Durante a instala��o com pouca mem�ria, nem todos os componentes estar�o dispon�veis. Uma das limita��es � que voc� n�o sar� capaz de selecionar um idioma para o processo de instala��o. 6.3.1.2. Selecionando o idioma Como primeiro passo da instala��o, selecione o idioma que deseja usar no processo de instala��o. Os nomes de idioma est�o listados tanto em Ingl�s (do lado esquerdo) quanto no pr�prio idioma (lado Direito); os nomes do lado direito tamb�m s�o mostrados na codifica��o apropriada do idioma. A lista est� classificada pelos nomes em Ingl�s. O idioma que selecionou ser� usado pelo resto do processo de instala��o, oferecendo a tradu��o de diferentes caixas de di�logos. Se nenhuma tradu��o v�lida estiver dispon�vel para o idioma selecionado, o programa de instala��o usar� o Ingl�s. O idioma selecionado tamb�m ser� usado para auxilia-lo na sele��o de um padr�o de teclado adequado. 6.3.1.3. Selecionando o pa�s Se selecionar um idioma em Se��o�6.3.1.2, "Selecionando o idioma" que tem mais de um pa�s associado com ele (isto � realidade para o idioma Chin�s, Ingl�s, Franc�s e outros), voc� poder� especificar o pa�s aqui. Caso escolha Outro no rodap� da lista, uma lista contendo todos os pa�ses agrupadas por continente ser� exibida. Esta sele��o poder� afetar as configura��es de localiza��o e o resto do processo de instala��o, ele ser� usado para obter o fuso hor�rio correto e o servidor de espelho do Debian preferencial de acordo com a sua localiza��o geogr�fica. Caso as escolhas feitas pelo programa de instala��o n�o sejam as mais adequadas, voc� poder� fazer uma escolha diferente. O pa�s selecionado, junto com o idioma selecionado tamb�m pode afetar a configura��o de localiza��o de seu novo sistema do Debian. 6.3.1.4. Selecionando um teclado Selecione um teclado que esteja de acordo com o layout usado em seu idioma nacional ou selecione algo parecido caso o padr�o de teclado n�o esteja na lista. Uma vez que a instala��o estiver completada voc� poder� selecionar o padr�o de teclado de uma grande lista de escolhas (execute o comando kbdconfig como root quando estiver completado a instala��o). Mova a barra de sele��o de teclado ate o melo que deseja e pressione Enter. Use as setas de teclado para destacar -- elas est�o no mesmo lugar em todos os padr�es de teclados de l�ngua nacional, assim elas s�o independentes da configura��o de teclado. Um teclado estendido � aquele com as teclas de fun��es estendidas na parte superiora de F1 at� F10. 6.3.1.5. Procurando pela imagem ISO do programa de instala��o da Debian Quando estiver instalando atrav�s do m�todo hd-media, haver� um momento que precisar� localizar e montar a imagem ISO do programa de instala��o da Debian para obter acesso ao resto dos arquivos de instala��o. O componente iso-scan faz exatamente isto. Primeiramente, o iso-scan monta automaticamente todos os dispositivos de bloco (e.g. parti��es) que tem algum sistema de arquivos conhecidos nela e sequ�ncialmente busca por nomes de arquivos que terminam com .iso (ou .ISO nesta ordem). Note que a primeira tentativa, busca somente arquivos no diret�rio ra�z e em seu primeiro n�vel de subdiret�rios (i.e. ele procura / arquivo.iso, /data/arquivo.iso, mas n�o por /data/tmp/arquivo.iso). Ap�s achar uma imagem iso, o iso-scan verificar� seu conte�do para determinar se a imagem � uma imagem iso v�lida da Debian ou n�o. Nos casos mais comuns, voc� ter� conclu�do, um pr�ximo iso-scan procurar� por outra imagem iso. Caso a tentativa anterior de encontrar uma imagem de instala��o do iso falhe, o iso-scan lhe perguntar� se deseja fazer uma pesquisa mais completa. Este passo n�o procurar� somente nos diret�rios mais do topo, mas atravessar� todo o sistema de arquivos. Caso o iso-scan n�o encontre uma imagem de instala��o iso, reinicie voltando ao sistema operacional original e verifique se a imagem possui o nome de arquivo correto (finalizando em .iso), se ela foi colocada em um sistema de arquivos reconhecido pelo debian-installer e se n�o est� corrompida (verifique o checksum). Usu�rios unix experientes podem fazer isso sem reiniciar na segunda console. 6.3.1.6. Configurando a rede Assim que entrar neste passo, se o sistema detectar que tem mais que um dispositivo de rede, lhe ser� perguntado sobre qual dispositivo ser� sua interface prim�ria da interface de rede, i.e. a que ser� usada pelo processo de instala��o. As outras interfaces n�o ser�o configuradas neste passo. Voc� poder� configurar interfaces adicionais ap�s a instala��o estar conclu�da; veja a p�gina de manual interfaces(5). Por padr�o, o debian-installer tenta configurar a rede do seu computador automaticamente via DHCP. Se a detec��o do DHCP for feita com sucesso, este passo estar� conclu�do. Se a detec��o falhar, poder� ser devido a uma s�rie de fatores, desde um cabo de rede desconectado a uma configura��o falha do DHCP. Ou talvez n�o tenha um servidor DHCP em sua rede local. Para melhores detalhes, veja as mensagens de erro no terceiro console virtual. Em qualquer caso, o sistema lhe perguntar� se deseja repetir ou se deseja fazer a configura��o manual. Os servidores DHCP s�o algumas vezes lentos em suas respostas, assim tente novamente se estiver certo que tudo est� funcionando bem. A configura��o manual de rede lhe pergunta sobre algumas quest�es sobre sua rede como o endere�o IP, M�scara de Rede, Gateway, Endere�o do servidor de nomes e um nome de m�quina (hostname). Se tiver uma interface de rede sem fio (wireless), voc� ser� perguntado para fornecer seu Wireless ESSID e uma chave WEP. Preencha as quest�es de Se��o�3.3, "Informa��es que precisa saber". Nota Alguns detalhes t�cnicos que pode ou n�o ter em m�os: o programa detectar� o endere�o de rede, o endere�o de broadcast do seu sistema (fazendo c�lculos de netmask). Ele tamb�m detectar� seu gateway. Se n�o encontrar qualquer uma dessas respostas, usar� as suposi��es do sistema -- voc� poder� altera-las assim que o sistema estiver instalado, se necess�rio, editando o arquivo /etc/ network/interfaces. Alternativamente, o etherconf poder� ser instalado, que te ajudar� durante o processo de configura��o da rede. 6.3.2. Particionamento e sele��o do ponto de montagem Durante este tempo, ap�s a detec��o de hardware ser executada pela �ltima vez, o debian-installer dever� estar em seu pleno poder, personalizado para a necessidade do usu�rio e pronto para fazer algum trabalho real. Como o t�tulo desta se��o indica, a tarefa principal dos pr�ximos poucos componentes se resume em particionar seus discos, criar sistemas de arquivos, especificar pontos de montagem e opcionalmente configurar coisas mais especificas como LVM ou dispositivos de RAID. 6.3.2.1. Particionando seus discos Agora � hora de particionar seus discos. Se n�o estiver confort�vel com o particionamento ou apenas quer saber mais detalhes, veja Ap�ndice�B, Particionamento para a Debian. Primeiro de tudo voc� ter� a oportunidade de particionar automaticamente toda a unidade de discos ou o espa�o livre na unidade. Isto tamb�m � chamado particionamento "guiado". Se n�o quiser o particionamento autom�tico, selecione Editar Manualmente a Tabela de Parti��o atrav�s do menu. Se escolher particionamento guiado, voc� ser� capaz de selecionar a partir dos esquemas listados na tabela abaixo. Todos os esquemas tem seus pr�s e contras, alguns dos quais s�o discutidos em Ap�ndice�B, Particionamento para a Debian. Se n�o estiver certo, selecione o primeiro. Tenha em mente que o particionamento guiado precisa de uma quantidade m�nima de espa�o livre para operar. Se n�o tiver pelo menos 1GB de espa�o (dependendo do esquema escolhido), o particionamento guiado falhar�. +-----------------------------------------------------------------------------+ | Esquema de Particionamento | Espa�o | Parti��es criadas | | | M�nimo | | |--------------------------------+------------+-------------------------------| |Todos os arquivos em uma |600MB |/, swap | |parti��o | | | |--------------------------------+------------+-------------------------------| |M�quina Desktop |500MB |/, /home, swap | |--------------------------------+------------+-------------------------------| |Esta��o de trabalho |1GB |/, /home, /usr, /var, /tmp, | |multi-usu�rio | |swap | +-----------------------------------------------------------------------------+ Ap�s selecionar um esquema, a pr�xima tela mostrar� sua nova tabela de parti��o, incluindo informa��es de onde e como suas parti��es ser�o formatadas e aonde elas ser�o montadas. A lista de parti��es deve se parecer com isto: IDE1 master (hda) - 6.4 GB WDC AC36400L #1 primary 16.4 MB ext2 /boot #2 primary 551.0 MB swap swap #3 primary 5.8 GB ntfs pri/log 8.2 MB FREE SPACE IDE1 slave (hdb) - 80.0 GB ST380021A #1 primary 15.9 MB ext3 #2 primary 996.0 MB fat16 #3 primary 3.9 GB xfs /home #5 logical 6.0 GB ext3 / #6 logical 1.0 GB ext3 /var #7 logical 498.8 MB ext3 #8 logical 551.5 MB swap swap #9 logical 65.8 GB ext2 Este exemplo mostra duas unidades de disco r�gido IDE divididas em diversas parti��es; o primeiro disco tem algum espa�o livre. Cada linha de parti��o consiste no n�mero da parti��o, seu tipo, tamanho, op��es opcionais, sistema de arquivos e ponto de montagem (se tiver). Isto conclui o particionamento guiado. Se estiver satisfeito com a tabela de parti��o gerada, selecione Finalizar o particionamento e gravar modifica��es para o disco a partir do menu para implementar a nova tabela de parti��o (como descrito no final desta se��o). Se n�o estiver contente, voc� poder� escolher Desfazer mudan�as nas parti��es para executar o particionamento guia novamente ou modificar as altera��es propostas como descrito abaixo para fazer o particionamento manual. Uma tela parecida a mostrada acima ser� mostrada caso selecione o particionamento manual exceto caso sua tabela de parti��o seja mostrada com e sem pontos de montagem. O m�todo de configurar manualmente sua tabela de parti��o e uso de parti��es pelo sistema Debian ser� coberto durante o resto desta se��o. Caso selecionar um disco zerado que n�o tem ou parti��es ou espa�o em disco, voc� ser� perguntado se deseja criar uma nova tabela de parti��o (isto � necess�rio, assim voc� poder� criar novas parti��es). Ap�s isto, uma linha com o t�tulo "ESPA�O LIVRE" dever� aparecer sob o disco selecionado. Caso selecionar algum espa�o livre, voc� ter� a chance de criar uma nova parti��o. Voc� ter� que responder uma s�rie de perguntas r�pidas sobre seu tamanho, tipo (prim�ria ou l�gica) localiza��o (in�cio ou fim do espa�o livre). Ap�s isto, lhe ser� mostrado uma vis�o detalhada de sua nova parti��o. Existem op��es como ponto de montagem, op��es de montagem, op��o de inicializa��o ou m�todo de uso. Se n�o quiser usar os padr�es, sinta-se livre para alter�-la para o que quiser. Selecionando o item de menu Usar como:, voc� poder� selecionar um sistema de arquivos diferente para esta parti��o, incluindo a possibilidade de usar a parti��o como swap, RAID via software, LVM ou n�o us�-la. Outras belas caracter�sticas � a possibilidade de copiar dados de uma parti��o existente para esta. Quando estiver satisfeito com sua nova parti��o, selecione Finalizar a configura��o da Parti��o e voc� voltar� para a tela principal do partman. Se decidir alterar algo sobre sua parti��o, simplesmente selecione-a que o menu de configura��o da parti��o ser� aberto. Porque esta � a mesma tela de cria��o de uma nova parti��o, voc� ter� a oportunidade de alterar as mesmas op��es. Uma coisa que pode n�o parecer muito �bvia em um primeiro momento � que voc� pode alterar o tamanho da parti��o selecionando o item mostrando o tamanho da parti��o. Sistemas de arquivos que trabalham corretamente com esta op��o incluem fat16, fat32, ext2, ext3 e swap. Este menu tamb�m lhe permite apagar uma parti��o. Tenha certeza de criar pelo menos duas parti��o: uma para o sistema de arquivos root (que deve ser montada como /) e uma para swap. Se tiver esquecido de montar o sistema de arquivos ra�z, o partman n�o lhe permitir� continuar at� que corrija isto. As capacidades do partman podem ser extendidas com os m�dulos do programa de instala��o, mas dependem da arquitetura do seu sistema. Assim, se voc� n�o pode ver todas as op��es prometidas, verifique se carregou todos os m�dulos requeridos (e.g. partman-ext3, partman-xfs ou partman-lvm). Ap�s se sentir satisfeito com o particionamento, selecione a op��o Finalizar o particionamento e salvar as altera��es para o disco atrav�s do menu particionamento. Lhe ser� mostrado um resumo de modifica��es feitas para o fiscos e feita a confirma��o de que sistemas de arquivos criou como pedido. 6.3.2.2. Configurando o gerenciador de volumes l�gicos (LVM) Se estiver trabalhando com computadores sob o n�vel de administrador do sistema ou usu�rio "avan�ado", j� deve ter se deparado com a situa��o onde alguma parti��o de disco (normalmente a mais importante) estava com pouco espa�o, enquanto outra parti��o estava esbanjando espa�o inutilizado e voc� teve que contornar esta situa��o movendo arquivos para outros locais, fazendo links simb�licos, etc. Para evitar a situa��o descrita, voc� poder� usar o Gerenciador de Volumes L�gicos (LVM). Simplesmente dizendo, com o LVM voc� poder� combinar suas parti��es (volumes f�sicos em um grupo do LVM) na forma de um disco virtual (chamado de grupo de volume), que pode ser dividido em parti��es virtuais ( volumes l�gicos). O ponto � que volumes l�gicos (e � claro implicitamente os grupos de volume) podem ser divididos entre diversos discos f�sicos. Agora quando achar que precisa de mais espa�o para sua parti��o /home antiga de 160GB, voc� pode simplesmente adicionar um novo disco de 300GB em seu computador, junt�-lo ao grupo de volumes existentes e ent�o alterar o tamanho do volume l�gico que cont�m seu sistema de arquivos /home e voila -- seus usu�rios ter�o algum espa�o novamente em sua parti��o de 460GB renovada. Este exemplo, � claro, bastante simplificado. Caso ainda n�o tenha lido, voc� dever� consultar o LVM HOWTO. A configura��o do LVM no debian-installer � bem simples. Primeiramente, voc� dever� marcar suas parti��es que ser�o usadas como volumes f�sicos para o LVM. Isto � feito no partman no menu Configura��es da Parti��o onde voc� dever� selecionar Usar como:->volume f�sico para o LVM.) Ent�o inicie o m�dulo lvmcfg (ou diretamente atrav�s do partman ou a partir do menu principal do debian-installer) e combine os volumes f�sicos ao grupo de volume sob o item de menu Modificar Grupos de Volume (VG). Ap�s isto, voc� dever� novamente criar volumes l�gicos no tipo do grupo de volume a partir do menu Modificar volumes l�gicos (LV). Ap�s retornar do lvmcfg ao partman voc� dever� ver os volumes l�gicos criados da mesma forma que parti��es normais (e voc� dever� trat�-las como tais). 6.3.2.3. Configurando o dispositivo Multi-Discos (RAID via Software) Caso tenha mais de um disco r�gido ^[3] em seu computador, voc� poder� usar o mdcfg para configurar suas unidades para aumentar a performance e/ou melhorar a confiabilidade em seus dados. O resultado � chamado Dispositivo Multi-Discos (ou ap�s isto, sua variante mais famosa: RAID via software). Um dispositivo MD � basicamente um grupo de parti��es localizados em diferentes discos e combinadas para formar um dispositivo l�gico. Este dispositivo pode ent�o ser usado como uma parti��o ordin�ria (i.e. voc� poder� formata-la no partman, especificar um ponto de montagem, etc.). Os benef�cios que ganhar� dependem do tipo de dispositivo MD que est� criando. Os tipos suportados atualmente s�o: RAID0 Tem como objetivo principal a performance. O RAID0 divide todos os dados de entrada em stripes e os distribui igualmente atrav�s de cada disco do conjunto. Isto aumenta a performance das opera��es de leitura/grava��o, mas quando um dos discos falham, voc� perder� TUDO (parte da informa��o ainda est� no disco saud�vel e a outra parte estava no disco que ocorreu a falha). Um uso t�pico de uso para o RAID0 � uma parti��o para edi��o de v�deos. RAID1 � recomend�vel para configura��es aonde a confian�a � o objetivo principal. Ele consiste em diversas parti��es (geralmente duas) onde cada parti��o cont�m exatamente os mesmos dados. Isto essencialmente significa duas coisas. Primeiro, se um dos seus discos falham, voc� ainda ter� os dados armazenado nos discos restantes. Segundo, voc� poder� usa somente uma fra��o da capacidade dispon�vel (mais precisamente, ele ser� o tamanho da menor parti��o da RAID). Terceiro, o processo de leitura utiliza somente um disco, e se este disco estiver realmente ocupado, o sistema utilizar� o outro disco (o disco livre) para obter os dados (enquanto o outro disco termina seu trabalho de leitura). Isto resulta em mais performance em servidores que utilizam mais opera��es de leitura que grava��o (e.g. como um servidor de arquivos). Opcionalmente voc� pode ter um disco reserve na array que tomar� o lugar do disco problem�tico em caso de falha. RAID5 � um meio termo entre a velocidade, confian�a e redund�ncia de dados. O RAID5 divide todos os dados de entrada em peda�os e os distribui igualmente em todos os discos exceto um (parecido com o RAID0). Ao contr�rio do RAID0, o RAID5 tamb�m utiliza informa��es de paridade, que s�o gravadas no disco restante. O disco de paridade n�o � est�tico (sen�o seria chamado de RAID4), mas � alterada periodicamente, assim as informa��es de paridade s�o distribu�das igualmente em todos os discos. Quando um dos discos falha, a parte faltante dos dados pode ser computada dos dados restantes junto com sua paridade. O RAID5 deve consistir de no m�nimo tr�s parti��es ativas. Opcionalmente voc� poder� ter um disco reserva na array que tomar� lugar do disco defeituoso em caso de falha. Como voc� pode notar, o RAID5 tem um grau parecido de confian�a com o RAID1 enquanto mant�m menos redund�ncia. Por outro lado as opera��es de grava��o s�o um pouco mais lentas que o RAID0 devido a computa��o das informa��es de paridade. Para configurar: +-----------------------------------------------------------------------------+ | |Dispositivos|Dispositivo|Sobrevive a| | |Tipo | M�nimos | Reserva | falha de | Espa�o Dispon�vel | | | | | disco? | | |-----+------------+-----------+-----------+----------------------------------| | | | | |Tamanho da parti��o mais pequena | |RAID0|2 |n�o |n�o |multiplicada pelo n�mero de | | | | | |dispositivos na RAID | |-----+------------+-----------+-----------+----------------------------------| |RAID1|2 |opcional |sim |Tamanho da parti��o mais pequena | | | | | |dentro da RAID | |-----+------------+-----------+-----------+----------------------------------| | | | | |Tamanho da menos parti��o | |RAID5|3 |opcional |sim |multiplicada pelo n�mero de | | | | | |dispositivos no raid menos 1. | +-----------------------------------------------------------------------------+ Se quiser saber toda a verdade sobre o RAID via software, de uma olhada no Software RAID HOWTO. Para criar um dispositivo MD, voc� precisar� ter as parti��es especificadas marcadas para serem usadas como dispositivos RAID. (Isto � feito no partman no �tem de menu Configura��es da Parti��o onde dever� selecionar Usada como:-> Volume f�sico para a RAID.) Aten��o O suporte a MD � uma adi��o relativamente nova no programa de instala��o. Voc� pode ter problemas em alguns n�veis de RAID e em combina��o com alguns gerenciadores de partida se tentar usar o MD como sistema de arquivos (/). Para usu�rios experientes, � poss�vel contornar estes problemas executando alguns passos de instala��o ou configura��es manualmente atrav�s do interpretador de comandos. Como pr�ximo passo, voc� dever� selecionar Configurar o RAID via software atrav�s do menu principal do partman. Na primeira tela do mdcfg selecione o item Criar um dispositivo MD. Voc� ser� presenteado com uma lista de tipos suportados de dispositivos MD, no qual poder� escolher um (e.g. RAID1). O que segue, depende do tipo de MD que selecionou. * O RAID0 � simples -- voc� ser� perguntado pela lista de parti��es RAID dispon�veis e sua �nica tarefa ser� selecionar as parti��es que formar�o o MD. * O RAID1 � um pouco mais detalhista. Primeiro, o sistema lhe perguntar� para entrar com o n�mero de dispositivos ativos e o n�mero de dispositivos reserva que formar�o o MD. Ap�s isto, voc� precisar� selecionar atrav�s de uma lista de dispositivos RAID as que se tornar�o ativas e ent�o escolher as que ser�o reserva. O n�mero de parti��es selecionadas dever� ser igual ao n�mero especificado anteriormente. N�o se preocupe se cometer algum erro e selecionar um n�mero de parti��es diferente, o debian-installer n�o lhe permitir� continuar at� que corrija o problema. * O RAID5 tem um procedimento parecido de configura��o com o RAID1 com as exce��o que precisar� utilizar pelo menos tr�s parti��es ativas. � perfeitamente poss�vel ter diversos tipos de MD de uma s� vez. Por exemplo se tiver tr�s discos r�gidos de 200GB dedicados ao MD, cada contendo duas parti��es de 100GB, voc� poder� combinar as primeiras parti��es em todos os tr�s discos no RAID0 (uma parti��o r�pida de 300GB para edi��o de v�deos) e usar as outras tr�s parti��es (2 ativas e 1 reserva) para o RAID1 (uma parti��o mais confi�vel de 100GB para armazenar o sistema de arquivos /home). Ap�s configurar os dispositivos MD conforme suas necessidades, selecione Finalizar mdcfg para retornar ao partman e criar sistemas de arquivos em seus novos dispositivos MD e especificar op��es como pontos desmontagem. 6.3.3. Instalando o sistema b�sico Enquanto este est�gio � o menos problem�tico, ele consome mais tempo de instala��o porque ele baixa, verifica e descompacta todo o sistema b�sico. Se tem um computador ou conex�o de rede lentos, isto pode levar muito tempo. 6.3.3.1. Instala��o do sistema b�sico Durante a instala��o do sistema b�sico, as mensagens de descompacta��o de pacotes e do programa de instala��o s�o redirecionadas para tty3. Voc� poder� acessar este terminal pressionando a combina��o de teclas Alt (da esquerda)-F3; volte para o programa de instala��o pressionando a combina��o Alt (da esquerda) -F1. Quando a instala��o � realizada atrav�s de um console serial, as mensagens de configura��o/descompacta��o geradas pela instala��o do sistema b�sico s�o salvas no arquivo /var/log/messages. Como parte da instala��o, o kernel do Linux ser� instalado. Na prioridade padr�o, o programa de instala��o escolher� um que melhor se encaixa com seu hardware. Em modos de baixa prioridade, voc� ser� capaz de selecionar um kernel da lista de kernels dispon�veis. 6.3.4. Tornando seu sistema inicializ�vel Caso estiver instalando atrav�s de uma esta��o sem disco r�gido, obviamente, a inicializa��o atrav�s de um disco local n�o � uma op��o dispon�vel e este passo ser� ignorado. Note que a inicializa��o atrav�s de m�ltiplos sistemas operacionais em uma m�quina simples ainda � algo de arte oculta. Este documento nem mesmo tenta documentar os v�rios gerenciadores de partida, que variam de arquitetura e at� mesmo de sub-arquitetura. Voc� dever� ler a documenta��o do seu gerenciador de partida para mais informa��es. 6.3.4.1. Detectando outros sistemas operacionais Antes de instalar o gerenciador de partida, o programa de instala��o tentar� detectar outros sistemas operacionais que est�o instalados na m�quina. Caso achar um sistema operacional suportado, voc� ser� informado sobre isto durante o passo de instala��o do gerenciador de partida e o computador ser� configurado para inicializar este outro sistema operacional em adi��o ao Debian. Note que a inicializa��o de m�ltiplos sistemas operacionais em uma m�quina simples ainda � algo da arte oculta. O suporte autom�tico de detec��o e configura��o de gerenciadores de partida para iniciar outros sistemas operacionais variam de arquitetura e at� mesmo de sub-arquitetura. Caso n�o funcione, voc� dever� consultar a documenta��o de seu gerenciador de partida para mais informa��es. Nota O programa de instala��o pode falhar ao tentar detectar outros sistemas operacionais caso as parti��es em que residem est�o montadas quando a detec��o tentar ser realizada. Isto pode ocorrer se selecionar um ponto de montagem (e.g. /win) para uma parti��o contendo outro sistema operacional no partman ou se tiver parti��o montadas manualmente atrav�s de um console. 6.3.4.2. Continuar sem um gerenciador de partida Esta op��o pode ser usada para completar a instala��o at� quando um gerenciador de partida n�o estiver instalado, ou porque sua arquitetura/subarquitetura n�o fornece um ou porque nenhum � adequado (e.g. voc� usar� um gerenciador de partida existente). Esta op��o � especialmente �til para o Macintosh, Atari, e sistemas Amiga, onde o sistema operacional original deve ser mantido na m�quina e usado para inicializar o GNU/Linux. Caso planejar configurar manualmente seu gerenciador de partida, voc� dever� verificar o nome do kernel isntalado em /target/boot. Voc� tamb�m dever� verificar a presen�a do arquivo initrd naquele diret�rio; se algum arquivo estiver presente, voc� provavelmente ter� que instruir seu gerenciador de partida para utiliza-lo. Outras informa��es que precisar� s�o o disco e parti��o que selecionou para seu sistema de arquivos /, se selecionou a instala��o de /boot em uma parti��o diferente e tamb�m seu sistema de arquivos /boot. 6.3.5. Finalizando o primeiro est�gio Estas s�o pequenas coisas que devem ser feitas antes de reiniciar para seu novo sistema Debian. Eles consistem mais em configura��es ap�s debian-installer. 6.3.5.1. Finalizando a instala��o e reiniciando Este � o �ltimo passo no processo de instala��o inicial da Debian. Voc� ser� perguntado para remover as m�dias de inicializa��o (CD, disquetes, etc) que usou para iniciar o programa de instala��o. O programa de instala��o far� algumas �ltimas tarefas e ent�o reiniciar� em seu novo sistema Debian. 6.3.6. Diversos Os componentes listados nesta se��o normalmente n�o est�o envolvidos no processo de instala��o, mas est�o em segundo plano aguardando para ajudar o usu�rio em caso de algo dar errado. 6.3.6.1. Salvando os logs da instala��o Caso a instala��o seja feita com sucesso, os arquivos de log criados durante o processo de instala��o ser�o salvos automaticamente para o diret�rio /var/log/ debian-installer/ de seu novo sistema Debian. Selecionando a op��o Salvar registro de depura��o atrav�s do menu principal lhe permite salvar os logs em um disquete . Isto pode ser �til se encontrar problemas fatais durante a instala��o e deseja estudar os logs em outro sistema ou anexa-los em um relat�rio de falhas. 6.3.6.2. Usando o interpretador de comandos e visualizando os logs Existe um item Executar um Shell no menu. Caso o menu n�o esteja dispon�vel quando precisar usar o shell, pressione Left Alt-F2 (em um teclado Mac, Option- F2) para ter acesso ao segundo console virtual. A tecla Alt � a tecla a esquerda da barra de espa�os e a tecla de fun��o F2 ao mesmo tempo. Aparecer� uma janela separada executando um clone do Bourne shell chamado ash. Neste ponto, voc� inicializou atrav�s do disco na mem�ria RAM e estar�o dispon�veis um conjunto limitado de utilit�rios Unix dispon�veis para seu uso. Voc� poder� ver que programas est�o dispon�veis com o comando ls /bin /sbin / usr/bin /usr/sbin e digitando help. O editor de textos � o nano. O shell tem algumas caracter�sticas interessantes como auto-completa��o e hist�rico. Use os menus para realizar quaisquer tarefas que seja capaz de fazer -- o shell e comandos somente est�o l� para serem usados caso algo saia errado. Em particular, voc� dever� sempre usar os menus, n�o o shell, para ativar sua parti��o swap (troca), porque o programa de menu n�o poder� detectar que fez isso a partir do shell. Pressione Alt Esquerdo-F1 para voltar aos menus ou digite exit caso tenha usado um �tem de menu para abrir o shell. 6.3.6.3. Instala��o Pela Rede Um dos componentes mais interessantes � o network-console (console de rede). Ele lhe permite fazer grande parte da instala��o atrav�s da rede via SSH. O uso da rede implica que voc� precisa fazer os primeiros passos da instala��o � partir do console, pelo menos at� o ponto de configurar a rede. (Entretanto voc� pode automatizar esta parte com o Se��o�4.6, "Instala��o autom�tica".) Este componente n�o � carregado no menu principal de instala��o por padr�o, ent�o voc� deve chamar por ele explicitamente. Se voc� est� instalando � partir do CD, voc� precisa iniciar (boot) com prioridade m�dia ou invocar o menu principal de instala��o e selecionar Carregar componentes do instalador do CD e da lista de componentes adicionais selecionar network-console: Continuar instala��o remotamente usando SSH . O sucesso do carregamento � indicado por uma nova entrada no menu chamada Continuar instala��o remotamente usando SSH . Ap�s selecionar a nova entrada, voc� ser� perguntado sobre uma nova senha para ser usada para conectar ao sistema de instala��o e pela sua confirma��o. Isto � tudo. Voc� deve ver uma tela que o instruir� a fazer o login remotamente como usu�rio installer e com a senha que voc� forneceu anteriormente. Outro detalhe importante a notar nesta tela � o fingerprint do sistema. Voc� precisa transferir o fingerprint de forma segura para a "pessoa que ir� continuar a instala��o remotamente". Se voc� decidir continuar com a instala��o localmente, voc� sempre pode pressionar Enter, que ir� lev�-lo de volta para o menu principal, onde voc� pode selecionar outro componente. Agora vamos mudar para o outro lado do fio. Como pr�-requisito, voc� precisa configurar seu terminal para codifica��o UTF-8, porque � esta que o sistema de instala��o usa. Se n�o o fizer, a instala��o remota continua sendo poss�vel, mas voc� poder� encontrar artefatos estranhos na tela como bordas de di�logos destru�das ou caracteres n�o-ascii ileg�veis. Estabelecer a conex�o com o sistema de instala��o � simples como digitar: $ ssh -l installer install_host Onde install_host pode ser tanto o nome como o endere�o IP do computador que est� sendo instalado. Antes de fazer o login o fingerprint do sistema remoto � exibido e voc� deve confirmar se est� correto. Nota Se voc� instalar v�rios computadores ao mesmo tempo e acontecer de ter o mesmo endere�o IP ou nome de host, ssh recusar� a conectar a este host. A raz�o � que ele ter� um fingerprint diferente, o que geralmente � um sinal de ataque de spoofing. Se voc� estiver certo de que este n�o � o caso, voc� precisa remover a linha relevante do ~/.ssh/known_hosts e tentar novamente. Ap�s o login voc� ver� a tela inicial onde voc� tem duas possibilidades chamadas Iniciar menu e Iniciar shell. O primeiro o levar� para o menu principal do instalador, onde voc� pode continuar com a instala��o normalmente. O �ltimo inicia um shell de onde voc� pode examinar e possivelmente reparar o sistema remoto. Voc� pode iniciar apenas uma sess�o SSH pelo menu de instala��o, mas pode iniciar m�ltiplas sess�es pelos shells. Aten��o Ap�s iniciar a instala��o remotamente por SSH, voc� n�o poder� voltar para a sess�o de instala��o rodando no console local. Fazer isso poder� corromper o banco de dados que mant�m a configura��o do novo sistema. Isto, por sua vez, pode resultar em falha na instala��o ou problemas no sistema instalado. Tamb�m, se voc� est� rodando a sess�o SSH a partir de um terminal X, voc� n�o dever� redimensionar a janela, pois isso resultar� na interrup��o da conex�o. 6.3.6.4. Executando o base-config de dentro do debian-installer � poss�vel configurar o sistema b�sico durante o primeiro est�gio do programa de instala��o (antes de reiniciar a partir do disco r�gido) executando o comando base-config em um ambiente chroot. Este m�todo � mais �til para testar o instalador e normalmente deve ser evitado. -------------- ^[3] Para ser honesto, voc� pode construir dispositivos MD at� mesmo dentro de parti��es residindo dentro de uma unidade f�sica simples, mas n�o lhe trar� nada �til. Cap�tulo 7. Inicializando em seu novo sistema Debian �ndice 7.1. O momento da verdade 7.1.1. Inicializa��o no BVME 6000 7.1.2. Inicializa��o no Macintosh 7.2. Configura��o do sistema Debian ap�s a reinicializa��o (sist. b�sico) 7.2.1. Configurando seu fuso hor�rio 7.2.2. Configurando os usu�rios e senhas 7.2.3. Configurando o PPP 7.2.4. Configurando o APT 7.2.5. Instala��o de Pacotes 7.2.6. Perguntas durante a instala��o de programas 7.2.7. Configurando seu Agente de Transporte de E-Mails 7.3. Entrando no Sistema 7.1. O momento da verdade A primeira inicializa��o do seu sistema � o que os engenheiros el�tricos chamam de "teste de fuma�a". Se estiver inicializando diretamente na Debian e o sistema n�o inicializar, ou use sua m�dia original de partida ou insira um disquete personalizado, se tiver um, e reinicie seu sistema. Desta forma, voc� provavelmente precisar� especificar alguns argumentos como root=root onde root � sua parti��o ra�z, tal como /dev/sda1. 7.1.1. Inicializa��o no BVME 6000 Se estiver fazendo uma instala��o sem discos em uma m�quina BVM ou Motorola VMEbus: assim que o sistema carregar o programa tftplilo a partir do servidor TFTP, no aviso de comandos do LILO Boot: entre com um dos par�metros: * b6000 seguido de Enter para inicializar em um BVME 4000/6000 * b162 seguido de Enter para inicializar em um MVME162 * b167 seguido de Enter para inicializar em um MVME166/167 7.1.2. Inicializa��o no Macintosh V� para o diret�rio contendo os arquivos de instala��o e inicie o gerenciador de partida Penguin, segurando a tecla command. V� para o di�logo Configura��es (command-T) e localize a linha que cont�m as op��es de kernel que devem parecer com root=/dev/ram video=font:VGA8x16 ou similar. Voc� precisar� alterar a entrada para root=/dev/yyyy. Substitua yyyy com o nome Linux da parti��o no qual instalou o sistema (e.g. /dev/sda1); voc� escrever� isto logo abaixo. A op��o video=font:VGA8x8 � recomendada especialmente para usu�rios que tem monitores pequenos. O kernel pegar� uma fonte bonita (6x11) mas o controlador de console desta fonte tamb�m pode travar a m�quina, assim o uso de uma fonte de 8x16 ou 8x8 � mais seguro neste est�gio. Voc� poder� alterar isto a qualquer momento. Se n�o quiser iniciar automaticamente o GNU/Linux a cada vez que ligar o computador, desmarque a op��o Auto Boot. Salve suas configura��es no arquivo Prefs usando a op��o Save Settings As Default (Salvar configura��es como padr�o). Agora selecione Boot Now(iniciar agora) (command-B) para inicializar em seu sistema GNU/Linux rec�m instalado ao inv�s do sistema de instala��o no disco RAM. A Debian dever� inicializar e voc� ver� as mesmas mensagens que viu quando iniciou pela primeira vez o programa de instala��o, seguida de algumas mensagens novas. 7.2. Configura��o do sistema Debian ap�s a reinicializa��o (sist. b�sico) Ap�s a reinicializa��o, voc� ser� perguntado para completar a configura��o do seu sistema b�sico e ent�o selecionar que pacotes adicionais deseja instalar. A aplica��o que lhe guiar� durante este processo � chamada base-config. Seu conceito � muito parecido com o do debian-installer no primeiro est�gio. De forma parecida, o base-config consiste em um n�mero de componentes especializados, onde cada componente manipula uma tarefa de configura��o, cont�m um"menu oculto em segundo plano" e tamb�m usa o mesmo sistema de navega��o. Caso queira re-executar o base-config em qualquer ponto ap�s concluir a instala��o, digite como root: base-config. 7.2.1. Configurando seu fuso hor�rio Ap�s a tela de bem vindo, voc� ser� perguntado pela configura��o de seu fuso hor�rio. Primeiro selecione se o rel�gio do seu hardware est� configurado para a hora local ou Greenwich Mean Time (GMT ou UTC). A hora mostrada na caixa de di�logo pode ajuda-lo a decidir a op��o correta. O rel�gio de hardware do Macintosh � normalmente configurado para a hora local. Se desejar fazer dupla inicializa��o, selecione hora local ao inv�s de GMT. Dependendo das configura��es de localiza��o selecionadas no come�o do processo de instala��o, lhe ser�o mostradas ou um fuso hor�rio simples ou uma lista de fuso hor�rios importantes de acordo com sua localiza��o. Caso um fuso hor�rio simples seja mostrado, escolha Sim para confirmar ou selecione N�o para selecionar a partir de uma lista completa de fuso hor�rios. Caso uma lista seja mostrada, selecione seu fuso-hor�rio a partir da lista ou selecione "Outro" na lista completa. 7.2.2. Configurando os usu�rios e senhas 7.2.2.1. Definindo a senha de root A senha do usu�rio root tamb�m � chamada super-usu�rio; este � um login onde n�o se aplicam as prote��es de seguran�a em seu sistema. A conta root � somente usada para fazer a administra��o do sistema e somente deve ser usada em um espa�o de tempo mais curto poss�vel. Qualquer senha que criar dever� conter pelo menos 6 letras e dever� conter ambas letras mai�sculas e min�sculas assim como caracteres de pontua��o. Tenha um cuidado extra quando escolher sua senha de root, pois � uma senha poderosa. Evite palavras de dicion�rio que o uso de informa��es pessoas que podem ser adivinhadas. Se algu�m lhe disser que precisa de sua senha de root, seja extremamente cauteloso. Voc� normalmente nunca deve dar sua senha de root, a n�o ser que esteja administrando a m�quina em conjunto com mais um administrador. 7.2.2.2. Criando um usu�rio qualquer O sistema lhe perguntar� se deseja criar uma conta de usu�rio qualquer neste ponto. Esta conta dever� ser sua conta de login pessoal. Voc� n�o dever� usar a conta de root para uso di�rio ou como seu login pessoal. Porque n�o? Bem, a �nica raz�o para evitar o uso de privil�gios de root � que � muito f�cil fazer danos irrepar�veis como usu�rio root. Outra raz�o � que voc� pode ser convencido a rodar um programa Cavalo de Tr�ia -- que � um programa que tira proveito de seus poderes de super-usu�rio para comprometer a seguran�a do seu sistema de forma oculta. Qualquer bom livro de administra��o em Unix cobrir� este t�pico em mais detalhes -- considere a leitura de um livro como este se isto seja novidade para voc�. Voc� ser� primeiro perguntado pelo nome completo de usu�rio. Ent�o ser� perguntado pelo nome da conta de usu�rio; geralmente seu primeiro nome ou algo similar. Finalmente voc� ser� perguntado pela senha destas conta. Se em qualquer ponto ap�s s instala��o voc� quiser criar uma outra conta, use o comando adduser. 7.2.3. Configurando o PPP Caso nenhuma rede tenha sido configurada durante o primeiro est�gio da instala��o, voc� ser� em seguida perguntado se deseja instalar o resto do sistema usando o PPP. O PPP � um protocolo usado para estabelecer conex�es dial-up com modems. Se configurar um modem neste ponto, o sistema de instala��o ser� capaz de baixar pacotes adicionais ou atualiza��es de seguran�a atrav�s da Internet durante os pr�ximos passos da instala��o. Se n�o possuir um modem em seu computador ou se preferir configurar seu modem ap�s a instala��o, voc� poder� pular este passo. Para configurar sua conex�o PPP, voc� precisar� de algumas informa��es de seu provedor de Internet, incluindo o n�mero de telefone, nome de usu�rio, senha e servidores DNS (opcional). Alguns provedores oferedem guias de instala��o para distribui��es Linux. Voc� poder� usar estas informa��es at� mesmo se eles n�o possuem a Debian como foco pois a maioria dos par�metros de configura��o (e programas) s�o id�nticos entre as distribui��es Linux. Caso selecionar configurar o PPP neste ponto, um programa chamado pppconfig ser� executado. Este programa lhe ajudar� a configurar sua conex�o PPP. Tenha certeza, quando ele perguntar pelo nome de sua conex�o dial-up, que o nome � provider. Felizmente, o programa pppconfig lhe guiar� atrav�s de uma configura��o de conex�o PPP livre de falhas. No entanto, caso n�o funcionar para voc�, veja as instru��es abaixo. Para configurar uma conex�o PPP, voc� precisar� conhecer os conceitos b�sicos de edi��o e visualiza��o de arquivos no GNU/Linux. Para ver arquivos, voc� dever� usar o comando more e zmore para arquivos compactados usando a extens�o .gz. Por exemplo, para visualizar o arquivo README.debian.gz, digite zmore README.debian.gz. O sistema b�sico vem com um editor chamado nano que � muito simples de se usar, mas n�o tem muitos recursos. Voc� provavelmente desejar� instalar editores e visualizadores de texto com mais recursos mais tarde, tal como o jed, nvi, less e o emacs. Edite o arquivo /etc/ppp/peers/provider e substitua /dev/modem com /dev/ttyS# onde # � o n�mero de sua porta serial. No Linux, as portas seriais s�o contadas a partir de 0; sua primeira porta serial � /dev/ttyS0 sob o Linux. Em m�quinas Macintosh com portas seriais, a porta de modem � /dev/ttyS0 e a porta de impressora � /dev/ttyS1. O pr�ximo passo � editar o arquivo /etc/chatscripts/ provider e inserir o n�mero de telefone do seu provedor, seu nome de usu�rio e sua senha. Por favor, n�o apague o "\q" que antecedo a senha. Ele evita que a senha seja mostrada em seus arquivos de log. Muitos provedores usam o PAP ou CHAP como seq��ncia de login ao inv�s de autentica��o usando o modo texto. Outros usam ambas. Se o seu provedor requerer PAP ou CHAP, voc� precisar� seguir um procedimento diferente. Descomente tudo abaixo da string de discagem (a que inicia com "ATDT") no arquivo /etc/ chatscripts/provider, modifique /etc/ppp/peers/provider como descrito acima e adicione user nome onde nome � o seu nome de usu�rio do provedor que est� tentando se conectar. Ap�s isto, edite o arquivo /etc/ppp/pap-secrets ou /etc/ ppp/chap-secrets e entre com sua senha l�. Voc� tamb�m precisar� editar o arquivo /etc/resolv.conf e adicionar os endere�os IP dos nomes de servidores (DNS). As linhas no /etc/resolv.conf seguem o seguinte formato: nameserver xxx.xxx.xxx.xxx onde xs � o n�mero do seu endere�o IP. Opcionalmente, voc� dever� adicionar a op��o usepeerdns ao arquivo /etc/ppp/peers/provider, que ativar� automaticamente a sele��o autom�tica do servidor de DNS mais apropriado, usando as configura��es que o servidor remoto normalmente fornece. A n�o ser que seu provedor tenha uma seq��ncia de login diferente da maioria dos provedores, a configura��o est� terminada! Inicie a conex�o PPP digitando pon como usu�rio root e monitor o processo usando o comando plog. Para se desconectar, use o comando poff (novamente como usu�rio root). Leia o arquivo /usr/share/doc/ppp/README.Debian.gz para obter mais informa��es sobre o uso do PPP na Debian. Para conex�es SLIP est�ticas, voc� precisar� adicionar o comando slattach (que vem no pacote net-tools package) no arquivo /etc/init.d/network. O SLIP din�mico requer o pacote gnudip. 7.2.3.1. Configurando o PPP sobre Ethernet (PPPOE) O PPPOE � um protocolo relacionado com o PPP usado para algumas conex�es de banda larga. N�o existe suporte na configura��o do sistema b�sico para ajuda-lo a configurar este tipo de conex�o. No entanto, o programa necess�rio foi instalado, o que significa que voc� poder� configurar o PPPOE manualmente neste est�gio da instala��o indo para o segundo terminal virtual (VT2) e executando o comando pppoeconf. 7.2.4. Configurando o APT O m�todo principal usado pelas pessoas para instalar pacotes em seus sistemas � via um programa chamado apt-get que vem com o pacote apt. ^[4] Outras interfaces amig�veis para o gerenciamento de pacote, como o aptitude, synaptic e o antigo dselect tamb�m usam e dependem do apt-get. Estas interfaces s�o recomendadas para novos usu�rios, pois elas integram algumas caracter�sticas adicionais (como pesquisa de pacotes e checagem de status) em uma interface agrad�vel ao usu�rio. O APT deve ser configurado para saber de onde pegar os pacotes. A aplica��o que te auxilia nesta tarefa � chamada apt-setup. O pr�ximo passo no processo de configura��o � dizer ao APT aonde outros pacotes da Debian podem ser encontrados. Note que voc� pode re-executar esta tarefa a qualquer ponto ap�s a instala��o executando apt-setup ou editando manualmente o arquivo /etc/apt/sources.list. Caso um CD-ROM oficial estiver dentro da unidade de CD neste momento, ent�o ele ser� automaticamente usado como fonte para obter pacotes do apt sem perguntas. Voc� notar� isto porque ver� o CD-ROM sendo pesquisado. Para usu�rios que n�o possuem um CD-ROM oficial, lhe ser�o oferecidas uma boa quantidade de escolhas para acesso aos pacotes da Debian: FTP, HTTP, CD-ROM ou um sistema de arquivos locais. Voc� dever� saber que � perfeitamente aceit�vel ter um diferente n�mero de fontes do APT, at� para o mesmo arquivo da Debian. O apt-get pegar� automaticamente o pacote com o n�mero de vers�o mais alto dentre todas as op��es dispon�veis. Ou, por exemplo, se tiver ambos os fontes HTTP e CD-ROM dispon�veis o apt-get dever� usar o CD-ROM local quando poss�vel e somente usar HTTP se uma vers�o mais nova estiver dispon�vel l�. No entanto, n�o � uma boa id�ia adicionar fontes desnecess�rias do APT, pois tende a deixar o processo de checagem de arquivos da rede lento enquanto procura por novas vers�es. 7.2.4.1. Configurando a Origem dos Pacotes na Rede Caso planeja instalar o resto do seu sistema via rede, o m�todo mais comum � selecionar a origem http. A origem ftp tamb�m � aceit�vel, mas tende a ser um pouco mais lento para fazer as conex�es de rede. O pr�ximo passo durante a configura��o da fonte de pacotes da rede � dizer ao apt-setup que pa�s reside. Isto seleciona o mirror oficial do Debian mais adequado para a conex�o. Dependendo de que pa�s selecionar, Voc� ter� uma lista de m�quinas poss�veis. � geralmente uma boa pr�tica pegar o primeiro no topo da lista, mas qualquer um deles dever� funcionar. Note no entanto que a lista de mirror oferecida durante a instala��o foi gerada quando esta vers�o da Debian foi lan�ada e alguns mirrors podem n�o existir mais. Ap�s selecionar um mirror, voc� ser� perguntado sobre o uso de um servidor proxy. Um servidor proxy � um servidor que redireciona todas suas conex�es HTTP e/ou FTP para a Internet sendo mais frequentemente usado para regular e otimizar o acesso a internet em redes corporativas. Em algumas redes somente o servidor proxy tem permiss�o para se conectar a Internet, neste caso voc� dever� entrar com o nome do seu servidor proxy. Voc� tamb�m poder� ter que incluir o nome de usu�rio e senha. A maioria dos usu�rios dom�sticos n�o precisam especificar um servidor proxy, no entanto alguns provedores podem fornecer servidores proxy para seus usu�rios. Ap�s selecionar um mirror, sua nova origem de pacotes de rede ser� testada. Se tudo correr bem, voc� ser� perguntado se deseja adicionar outra fonte de pacotes. Se tiver quaisquer problemas usando a fonte de pacotes que selecionou, tente usar um mirror diferente (ou da lista de seu pa�s ou da lista global) ou tente usar uma origem de rede diferente para se obter os pacotes. 7.2.5. Instala��o de Pacotes Em seguida voc� ver� um n�mero de configura��es pr�-definidas de programas oferecidos pela Debian. Sempre � poss�vel escolher pacote por pacote que deseja instalar em sua nova m�quina. Este � o objetivo do programa aptitude, descrito abaixo. Mas isto pode ser uma tarefa longa com aproximadamente 14700 dispon�veis na Debian! Assim, voc� ter� a possibilidade de escolher primeiro tarefas s� ent�o adicionar mais pacotes individuais depois. Estas tarefas representam um n�mero de diferentes tarefas ou coisas que deseja fazer com seu computador, como um "ambiente de desktop", "servidor web" ou "servidor de impress�o".^[5]. Se��o�C.3, "Espa�o em Disco Necess�rio para as Tarefas (tasks)" lista de requerimento de espa�o para as tarefas dispon�veis. Assim que selecionar suas tarefas, selecione Ok. Neste ponto, o aptitude instalar� os pacotes que selecionou. Nota At� mesmo se n�o tiver selecionado qualquer tarefa, qualquer pacote com prioridade, padr�o, importante ou requerida que n�o est�o sendo mostrados em seu sistema, ser�o instalados. Esta funcionalidade � a mesma que a obtida executando o tasksel -ris na linha de comando e atualmente envolve o download de aproximadamente 37MB de arquivos. O sistema lhe exibir� o n�mero de pacotes que ser�o instalados e quantos kilobytes de pacotes, se aplic�vel, precisam ser baixados. Se quiser selecionar o que instalar de uma base de pacotes, selecione a op��o "sele��o manual de pacotes" no tasksel. Caso tenha selecionado uma ou mais tarefas junto com esta op��o, o aptitude ser� executado com a op��o --visual-preview. Isto significa que voc� ter� a possibilidade de fazer revis�es^[6] os pacotes est�o prontos para serem instalados. Se n�o quiser selecionar qualquer tarefa adicional, a tela normal do aptitude ser� mostrada. Ap�s fazer suas sele��es, voc� dever� pressionar a tecla "g" para iniciar o download e instala��o dos pacotes. Nota Caso tenha selecionado a op��o "sele��o manual de pacotes" sem selecionar quaisquer tarefas, nenhum pacote ser� instalado por padr�o. Isto significa que voc� poder� usar esta op��o se quiser instalar um sistema m�nimo, mas tamb�m com a responsabilidade de selecionar quaisquer pacotes n�o instalados como parte do sistema b�sico (antes da reinicializa��o) que podem ser requeridos se o seu sistema se enganar a respeito disto. De 14700 pacotes dispon�veis na Debian, somente uma pequena minoria s�o cobertos por tarefas oferecidas pelo Instalador de Tarefas. Para ver informa��es sobre mais pacotes, ou use o apt-cache search string-de-busca para procurar por uma determinada string de pesquisa (veja a p�gina de manual do apt-cache(8)) ou execute o aptitude como descrito abaixo. 7.2.5.1. Sele��o Avan�ada de Pacotes com o aptitude O Aptitude � um programa moderno para gerenciamento de pacotes. O aptitude lhe permite selecionar pacotes individuais conjunto de pacotes que conferem com um determinado crit�rio (para usu�rios avan�ados) ou tarefas completas. As teclas b�sicas mais usadas s�o: +-------------------------------------------------------------------+ | Tecla | A��o | |---------------------------+---------------------------------------| |Seta para cima, Seta Abaixo|Move a sele��o para cima ou para baixo.| |---------------------------+---------------------------------------| |Enter |Abre/contrai/ativa um �tem. | |---------------------------+---------------------------------------| |+ |Marca um pacote para instala��o. | |---------------------------+---------------------------------------| |- |Marca um pacote para remo��o. | |---------------------------+---------------------------------------| |d |Mostra depend�ncia de pacotes. | |---------------------------+---------------------------------------| |g |Baixa/instala/remove pacotes. | |---------------------------+---------------------------------------| |q |Sai do modo de visualiza��o atual. | |---------------------------+---------------------------------------| |F10 |Ativa o menu. | +-------------------------------------------------------------------+ Para mais comandos veja a ajuda online sob a tecla ?. 7.2.6. Perguntas durante a instala��o de programas Cada pacote selecionado com o tasksel ou com o aptitude � baixado, descompactado e ent�o instalado pelos programas apt-get e dpkg. Se um programa em particular precisar de detalhes do usu�rio, ele perguntar� durante este processo. Voc� tamb�m pode ficar de olho no processo durante a instala��o, para procurar por quaisquer erros de instala��o (no entanto, voc� ser� perguntado para reconhecer erros que estejam evitando a instala��o de um pacote). 7.2.7. Configurando seu Agente de Transporte de E-Mails Atualmente, o e-mail � uma parte muito importante na vida de muitas pessoas assim n�o � um motivo de surpresa que a Debian lhe permita configurar seu sistema de e-mails como parte do processo de instala��o. O agente padr�o de transporte de mensagens na Debian � o exim4, que � relativamente pequeno, flex�vel e f�cil de aprender. Voc� pode perguntar se isto � necess�rio at� mesmo se seu computador n�o estiver conectado a qualquer rede. A resposta curta �: Sim. A explica��o mais longa: Alguns utilit�rios de rede (como o cron, quota, aide, ...) podem enviar para voc� muitas notifica��es importantes via e-mail. Assim na primeira tela voc� ser� presenteado com alguns cen�rios comuns de e-mails. Escolha o que mais se enquadra em suas necessidades: site na internet Seu sistema est� conectado a uma rede e suas mensagens s�o enviadas e recebidas diretamente usando o SMTP. Nas seguintes telas voc� ser� perguntado por algumas quest�es b�sicas, como o nome da m�quina de envio de e-mails ou uma lista de dom�nios que dever� aceitar ou encaminhar emails. mensagens enviadas por smarthost Neste cen�rio os e-mails enviados s�o encaminhados para outra m�quina chamada de "smarthost", que faz o trabalho de entrega de mensagens para voc�. O smarthost normalmente tamb�m armazena mensagens de e-mails que chegam endere�adas a seu computador, assim n�o precisar� estar conectada permanentemente. Isto tamb�m significa que ter� que baixar seus e-mails atrav�s de programas como o fetchmail. Esta op��o � recomendada para usu�rios de conex�es discadas. somente entrega local Seu sistema n�o est� na rede e as mensagens s�o enviadas ou recebidas somente entre usu�rios locais. At� mesmo se n�o planeja enviar qualquer mensagem, esta op��o � altamente recomendada, porque alguns utilit�rios do sistema podem lhe enviar v�rios alertas de tempos em tempos (e.g. " Quota de Disco Excedida"). Esta op��o � tamb�m conveniente para novos usu�rios, porque n�o faz qualquer outra quest�o. n�o fazer nenhuma configura��o agora Escolha esta op��o caso esteja absolutamente convencido que sabe o que est� fazendo. Isto te deixar� com um sistema de e-mails desconfigurado -- at� que voc� configure-o n�o ser� capaz de enviar ou receber qualquer e-mail e poder� perder algumas mensagens importantes dos utilit�rios do seu sistema. Se nenhum destes cen�rios atende suas necessidades ou se precisar de uma configura��o fina, voc� precisar� editar os arquivos de configura��o que est�o dentro do diret�rio /etc/exim4 assim que a instala��o for conclu�da. Mais informa��es sobre o exim4 podem ser encontradas em /usr/share/doc/exim4. 7.3. Entrando no Sistema Ap�s instalar os pacotes, voc� ser� presenteado com o aviso de login. Entre usando seu login e senha escolhidos durante a instala��o. Seu sistema agora est� pronto para ser usado. Caso seja um novo usu�rio, voc� pode desejar explorar a documenta��o que j� est� instalada em seu sistema assim que come�ar a us�-lo. Existem diversos sistemas de documenta��o, alguns trabalhos est�o sendo feitos para integrar os diferentes tipos de documenta��o. Aqui est�o alguns pontos iniciais. A documenta��o que acompanha programas foram instaladas no diret�rio /usr/share /doc/ sob um subdiret�rio ap�s o programa. Por exemplo, o guia do usu�rio do APT para usar o apt na instala��o de outros programas em seu sistema, est� localizado em /usr/share/doc/apt/guide.html/index.html. Em adi��o, existem alguns diret�rios especiais dentro da hierarquia /usr/share/ doc/. Os HOWTO's do Linux est�o instalados em formato .gz, dentro de /usr/share /doc/HOWTO/en-txt/.Ap�s instalar o dhelp, voc� encontrar� um �ndice da documenta��o em /usr/share/doc/HTML/index.html. Um m�todo f�cil de ver estes documentos � entrar em cd /usr/share/doc/ e digitar lynx seguido de um espa�o e ponto (o ponto significa o diret�rio atual). Voc� tamb�m poder� digitar info comando ou man comando para ver a documenta��o da maioria dos comandos dispon�veis no aviso de comando. Digitando-se help exibir� a ajuda sobre os comandos do interpretador de comandos. Digitando um comando seguido de --help normalmente mostrar� um resumo simples de uso de comandos. Se um comando ultrapassar o espa�o da tela, acrescente |more ap�s o comando para fazer o resultado pausar antes de ultrapassar o topo da tela. Para ver uma lista de todos os comandos dispon�veis que come�am com uma determinada letra, digite a letra e ent�o aperte duas vezes seguidas a tecla tab. Para uma introdu��o mais completa ao sistema Debian e GNU/Linux, veja /usr/ share/doc/debian-guide/html/noframes/index.html. -------------- ^[4] Note que o programa atual que instala pacote � chamado dpkg. No entanto, este programa � uma ferramenta de baixo n�vel. O apt-get � uma ferramenta de alto n�vel que executar� o dpkg quando for apropriado e tamb�m porque ele sabe como instalar outros pacotes que s�o requeridos pelo pacote que est� tentando isntalar, assim como obter pacotes atrav�s do CD, da rede, ou de outros m�todos. ^[5] Voc� dever� saber que para mostrar esta lista, o base-config est� simplesmente executando o programa tasksel. Para a sele��o manual de pacotes, o programa aptitude � executado. Qualquer um destes programas podem ser executados a qualquer hora ap�s a instala��o para instalar (ou remover) mais pacotes. Se estiver querendo instalar um pacote simples, ap�s a instala��o ser conclu�da, execute aptitude install pacote, aonde pacote � o nome do pacote que est� procurando. ^[6] Voc� tamb�m pode alterar as sele��es padr�es. Se desejar selecionar qualquer pacote adicional, utilize o item de menu Ver->Nova Vis�o de Pacote. Cap�tulo 8. Pr�ximos passos e para onde ir a partir de agora �ndice 8.1. Caso seja novo no Unix 8.2. Se orientando na Debian 8.2.1. Sistema de Empacotamento da Debian 8.2.2. Gerenciamento de Vers�es de Aplicativos 8.2.3. Gerenciamento de Tarefas do Cron 8.3. Leituras futuras e informa��es 8.4. Compilando um novo Kernel 8.4.1. Gerenciamento da imagem do kernel 8.1. Caso seja novo no Unix Se voc� for novo no Unix, provavelmente dever� sair e comprar alguns livros e fazer muita leitura. Muitas informa��es valiosas podem tamb�m ser encontradas na Debian Reference. Esta lista de FAQs do Unix cont�m um n�mero de documentos da UseNet que fornecem uma bela refer�ncia hist�rica. O Linux � uma implementa��o do Unix. O Projeto de Documenta��o do Linux (LDP) cont�m uma s�ria de HOWTOs e livros online relacionados ao Linux. A maioria destes documentos podem ser instalados localmente; simplesmente instale o pacote doc-linux-html-pt (vers�o HTML) ou o pacote doc-linux-text-pt (vers�es em ASCII), ent�o de uma olhada em /usr/share/doc/HOWTO. Vers�es Internacionais dos HOWTOs do LDP tamb�m est�o dispon�veis como pacotes da Debian. 8.2. Se orientando na Debian A Debian � um pouco diferente de outras distribui��es. At� mesmo se estiver familiarizado com o Linux em outras distribui��es, existem algumas coisas que deve saber sobre a Debian para ajud�-lo a manter seu sistema em um bom e em um estado organizado. Este cap�tulo cont�m materiais para ajud�-lo a se orientar: ele n�o tem a inten��o de ser um tutorial para como usar a Debian, mas apenas uma breve descri��o das caracter�sticas do sistema para o apressado. 8.2.1. Sistema de Empacotamento da Debian O conceito mais importante para quem estiver migrando � o sistema de empacotamento da Debian. Em ess�ncia, grandes partes do seu sistema dever�o ser consideradas sob controle do sistema de empacotamento. Estas incluem: * /usr (excluindo /usr/local) * /var (voc� poder� criar /var/local e estar� seguro l�) * /bin * /sbin * /lib Por exemplo, se substituir /usr/bin/perl, isto funcionar�, mas quando atualizar seu pacote perl, o arquivo que colocou l� ser� substitu�do. Os mais experientes poder�o contornar este problema colocando os pacotes em "hold" no aptitude. Um dos melhores m�todos de instala��o � via o apt. Voc� poder� usar a vers�o em linha de comando apt-get ou a vers�o em tela cheia aptitude. Note que o apt tamb�m lhe permitir� juntar main, contrib, e non-free assim ter� pacotes com restri��es de exporta��o assim como vers�es padr�es. 8.2.2. Gerenciamento de Vers�es de Aplicativos Vers�es alternativas de aplicativos s�o gerenciadas pelo update-alternatives. Caso estiver mantendo m�ltiplas vers�es de suas aplica��es, leia a p�gina de manual do update-alternatives. 8.2.3. Gerenciamento de Tarefas do Cron Quaisquer tarefas sob o controle do administrador de sistemas dever�o estar localizadas em /etc, pois eles s�o arquivos de configura��o. Caso tenha um agendamento do cron para execu��es di�rias, semanais ou mensais, coloque-as em /etc/cron.{daily,weekly,monthly}. Estes ser�o executados a partir do /etc/ crontab e ser�o executados em ordem alfab�tica, executando-os em s�rie. Por outro lado, caso tenha uma tarefa do cron que precise ser executada como um usu�rio especial ou precisa ser executada em hora ou freq��ncia especial, voc� poder� usar ou o /etc/crontab ou, melhor ainda, o /etc/cron.d/tarefa_qualquer. Estes arquivos em particular tamb�m tem um campo extra que lhe permite especificar o usu�rio que executar� a tarefa do cron. Em qualquer caso, apenas precisar� editar estes arquivos e o cron perceber� a mudan�a automaticamente. N�o h� necessidade de executar qualquer comando especial. Para mais informa��es veja a p�gina de manual do cron(8), crontab(5) e o arquivo /usr/share/doc/cron/README.Debian. 8.3. Leituras futuras e informa��es Caso precise de informa��es sobre um programa em particular, primeiro tente o man programa ou info programa. Existem v�rias documenta��es interessantes em /usr/share/doc tamb�m. Em particular o /usr/share/doc/HOWTO e a /usr/share/doc/FAQ cont�m v�rias informa��es interessantes. Para enviar falhas, veja /usr/share/doc/debian/bug*. Para ler sobre assuntos espec�ficos da Debian sobre determinados programas, veja /usr/share/doc/(nome do pacote)/README.Debian. A p�gina internet do Debian cont�m uma grande quantidade de documenta��o sober a Debian. Em particular, veja a FAQ do Debian GNU/Linux e a Refer�ncia Debian. Um �ndice de mais documenta��o Debian est� dispon�vel no Projeto de Documenta��o Debian . A comunidade Debian oferecer� o suporte a ela mesma; para se inscrever em uma ou mais listas de discuss�o da Debian, veja a p�gina Inscri��o em Listas de Discuss�o. Finalmente, mas n�o menos importante, os Arquivos das Listas de Discuss�o Debian cont�m informa��es abundantes sobre o Debian. Uma fonte geral de informa��es sobre o GNU/Linux � o Projeto de Documenta��o do Linux. L� voc� encontrar� os documentos HOWTOs e refer�ncias para outros pontos de informa��es bastante valiosas sobre partes do sistema GNU/Linux. 8.4. Compilando um novo Kernel Porque algu�m desejaria compilar um um novo kernel? � mais prov�vel que n�o precise fazer isto, pois o kernel da debian padr�o trabalha com a maioria das configura��es. Al�m disso, Debian freq�entemente oferece v�rias alternativas de kernel. Ent�o voc� pode preferir checar primeiro se h� um pacote de imagem do kernel que corresponde melhor ao seu hardware. No entanto, pode ser �til compilar um novo kernel para: * adicionar suporte a hardwares especiais, ou hardwares que conflitam com os kernels pr�-fornecidos * usar op��es do kernel que n�o s�o suportadas nos kernels pr�-fornecidos (como suporte a altas quantidade de mem�ria) * otimizar o kernel removendo controladores desnecess�rios e deixar a inicializa��o mais r�pida * utilizar op��es do kernel que n�o suportados no kernel padr�o (como suporte a grande quantidade de mem�ria RAM) * executar um kernel atualizado ou em desenvolvimento * aprender mais sobre o kernel do linux 8.4.1. Gerenciamento da imagem do kernel N�o tema tentar compilar um novo kernel. � divertido e proveitoso. Para compilar um kernel usando o m�todo da Debian, ser� necess�rio instalar alguns pacotes: fakeroot, kernel-package, kernel-source-2.4.27 (a vers�o mais recente quando este documento foi escrito), e alguns outros pacotes que provavelmente j� est�o instalados (veja /usr/share/doc/kernel-package/README.gz para ver a lista completa). Este m�todo construir� um .deb do seu fonte do kernel e caso tenha m�dulos n�o-padr�es, criar� um arquivo .deb dependente destes tamb�m. � uma �tima maneira de gerenciar imagens do kernel; o kernel ser� gravado em /boot, incluindo o arquivo System.map e um log do arquivo de configura��o ativo da compila��o. Note que n�o precisar� compilar seu kernel usando o "M�todo da Debian"; mas n�s achamos que o uso do sistema de empacotamento para gerenciamento do kernel � seguro e f�cil. De fato, voc� poder� pegar os fontes do kernel do Linus ao inv�s do kernel-source-2.4.27, e ainda usar o m�todo de compila��o do kernel-package. A documenta��o completa do kernel-package � encontrada sob o diret�rio /usr/ share/doc/kernel-package. Esta se��o cont�m somente um breve tutorial. Para mais adiante, n�s assumiremos que tem controle completo sobre sua m�quina e descompactar� seu fonte do kernel em algum lugar dentro do seu diret�rio de usu�rio ^[7]. N�s assumiremos que sua vers�o do kernel � 2.4.27. Tenha certeza que est� no diret�rio que deseja descompactar os fontes do kernel, descompacte-os usando tar xjf /usr/src/kernel-source-2.4.27.tar.bz2 e mude para o diret�rio kernel-source-2.4.27 que foi criado. Agora voc� poder� configurar seu kernel. Execute o comando make xconfig caso o X11 esteja instalado, configurado e sendo executado, make menuconfig (ser� necess�rio o pacote libncurses5-dev instalado). Leve algum tempo lendo as mensagens de ajuda on-line e selecione as op��es cuidadosamente. Quando estiver em d�vida, � melhor incluir o controlador de dispositivo (o programa que gerencia perif�ricos de hardware, tal como placas Ethernet, controladores SCSI e outras). Tenha cuidado: outras op��es n�o relacionadas a hardwares espec�ficos, devem ser deixadas no valor padr�o caso n�o as entenda. N�o se esque�a de selecionar a op��o "Kernel module loader" em "Loadable module support" (esta op��o n�o � selecionada por padr�o). Caso n�o esteja inclu�da, as instala��es usando a Debian podem apresentar problemas. Limpe a �rvore de fontes e resete os par�metros do pacote kernel-package. Para fazer isto, execute o comando make-kpkg clean. Agora, compile o kernel: fakeroot make-kpkg --revision=custom.1.0 kernel_image. O n�mero de vers�o "1.0" poder� ser modificado se desejar; este � somente um n�mero de vers�o que usar� como controle sobre as constru��es do seu kernel. De forma parecida, poder� colocar uma palavra no lugar de "custom" (e.g., um nome de m�quina). A compila��o do Kernel poder� levar um tempo, dependendo do poder de processamento da sua m�quina. Assim que a compila��o estiver conclu�da, voc� poder� instalar o kernel personalizado como qualquer pacote. Como root, execute o comando dpkg -i ../ kernel-image-2.4.27-sub-arquitetura _custom.1.0_m68k.deb. A parte sub-arquitetura � uma sub-arquitetura opcional, dependendo das op��es do kernel que escolheu. O comando dpkg -i kernel-image... instalar� o kernel, junto com outros arquivos de suporte. Por exemplo, o System.map ser� instalado (�til para depurar problemas no kernel) assim como o /boot/config-2.4.27 (contendo seu conjunto de configura��es do kernel). Seu novo pacote kernel-image-2.4.27 � tamb�m inteligente o bastante para usar automaticamente o gerenciador de partida de sua plataforma para executar uma atualiza��o do setor de partida para que a inicializa��o ocorra sem problemas. Caso tenha criado um pacote PCMCIA, voc� precisar� instal�-lo tamb�m. � hora de reiniciar o sistema: leia cuidadosamente o alerta que o passo acima produziu, ent�o execute o comando shutdown -r now. Para mais informa��es sobre o kernel-package, leia a bela documenta��o em /usr/ share/doc/kernel-package. -------------- ^[7] Existem outras localiza��es onde pode descompactar os fontes do kernel e construir seu pr�prio kernel personalizado, mas isto � f�cil pois n�o requer permiss�es especiais. Ap�ndice A. Howto de Instala��o �ndice A.1. Preliminares A.2. Iniciando o programa de instala��o A.2.1. CDROM A.2.2. Disquetes A.2.3. Inicializando atrav�s da rede A.2.4. Inicializando atrav�s do disco r�gido A.3. Instala��o A.4. Enviando um relat�rio de instala��o A.5. E finalmente... Este documento descreve como instalar a Debian GNU/Linux sarge na arquitetura Motorola 680x0 ("m68k") com o novo debian-installer. Ele � um documento que seguir� o processo de instala��o que deve conter todas as informa��es que precisa para a maioria das instala��es. Se precisar de mais detalhes, n�s faremos um link para explica��es mais detalhadas no Manual de Instala��o do Debian GNU/Linux. A.1. Preliminares Caso encontre problemas durante a instala��o, veja Se��o�5.3.5, "Enviando Relat�rios de Instala��o" por instru��es de como relat�-las. Se tiver quest�es que n�o podem ser respondidas por este documento, por favor direciona-as para a lista de discuss�o debian-boot (debian-boot@lists.debian.org) ou pergunte no IRC (no canal #debian-boot da rede freenode). A.2. Iniciando o programa de instala��o O time do debian-cd oferece imagens de CD constru�das usando o debian-installer atrav�s do endere�o P�gina do CD da Debian. Para mais informa��es sobre onde obter os CDs, veja Se��o�4.1, "Conjunto oficial de CD-ROMs do Debian GNU/Linux" . Alguns m�todos de instala��o requerem mais imagens que as imagens de CD. Se��o�4.2.1, "Aonde achar as imagens de instala��o" explica aonde encontrar as imagens em mirrors da Debian. As subse��es abaixo lhe dar�o detalhes sobre que imagens de disco dever� copiar para cada m�todo de instala��o poss�vel. A.2.1. CDROM Existem duas imagens de CD netinst que podem ser usadas para instalar sarge com o debian-installer. Estas imagens tem a inten��o de serem inicializadas atrav�s do CD e instalar pacotes adicionais atrav�s da rede, por isto o nome 'netinst'. A diferen�a entre as duas imagens � porque na imagem completa do netinst tamb�m est�o inclu�dos os pacotes do sistema b�sico, assim voc� ter� que baix�-las da internet se estiver usando uma imagem no tamanho de um cart�o de visita. Voc� somente precisar� do primeiro CD do conjunto. Baixe o tipo de imagem que deseja e grave-a para um CD. A.2.2. Disquetes Caso n�o possa inicializar atrav�s do CD, voc� poder� baixar imagens de disquetes para fazer a instala��o da Debian. Voc� precisar� da imagem floppy/ boot.img, da floppy/root.img e possivelmente um dos disquetes de controladores. O disquete de partida � o que tem o arquivo boot.img gravado. Este disquete, quando inicializado, solicitar� que seja inserido um segundo disquete -- use o disquete com a imagem root.img gravada. Se estiver planejando instalar atrav�s da rede, voc� precisar� da imagem floppy /net-drivers.img, que cont�m controladores adicionais para a maioria das placas de rede ethernet e suporte para o PCMCIA. Caso tenha um CD, mas n�o pode inicializar atrav�s dele, inicialize atrav�s de disquetes e use o floppy/cd-drivers.img no disquete de controladores para completar a instala��o usando o CD. Os disquetes s�o um dos tipos de m�dia menos confi�vel entre todas as dispon�veis, assim esteja preparado para a possibilidade de encontrar muitos disquetes defeituosos (veja Se��o�5.3.1, "Confian�a em Disquetes"). Cada arquivo .img que baixar precisa ser gravado em um disquete correspondente; voc� pode usar o comando dd para grav�-lo para /dev/fd0 ou algum outro m�todo (veja Se��o�4.3, "Criando disquetes a partir de imagens de disco" para detalhes). Como voc� gravar� mais de um disquete. � uma boa id�ia colar etiquetas para identificar cada disquete. A.2.3. Inicializando atrav�s da rede � tamb�m poss�vel inicializar completamente o debian-installer atrav�s da rede. Os v�rios m�todos para fazer a inicializa��o via rede dependem da arquitetura e da configura��o do netboot. Os arquivos em netboot/ podem ser usados para fazer a inicializa��o via rede do debian-installer. A.2.4. Inicializando atrav�s do disco r�gido � poss�vel iniciar o programa de instala��o sem o uso de m�dias remov�veis, usando apenas um disco r�gido existente, que pode j� ter um sistema operacional diferente instalado. Baixe o arquivo hd-media/initrd.gz, hd-media/vmlinuz e uma imagem de CD da Debian para o diret�rio ra�z do disco r�gido. Tenha certeza que o nome do arquivo da imagem de CD finalize com .iso. Agora resta apenas inicializar o linux com o initrd. A.3. Instala��o Assim que o programa de instala��o for iniciado, voc� ver� a tela inicial. Pressione Enter para inicializar ou leia as instru��es para outros m�todos de inicializa��o e par�metros (veja Se��o�5.2, "Par�metros de Inicializa��o"). Ap�s algum tempo ser� solicitado que escolha seu idioma. Use as setas de teclado para selecionar um idioma e pressione Enter para continuar. Em seguida, voc� ser� perguntado para selecionar um pa�s, com as escolhas incluindo pa�ses onde o idioma � falado. Caso n�o esteja na lista simples, uma lista de todos os pa�ses do mundo estar� dispon�vel. Voc� pode ser perguntado para confirmar seu tipo de teclado. Selecione o padr�o a n�o ser que conhe�a um modelo melhor. Agora aguarde enquanto o debian-installer detecta alguns de seus hardwares e carrega o restante do instalador a partir de um CD, disquete, USB, etc. Como pr�ximo passo, o programa de instala��o tentar� detectar o hardware de sua rede e configurar a rede via DHCP. Se n�o estiver em uma rede ou n�o tiver dhcp, o programa lhe dar� a oportunidade de configurar sua rede manualmente. Agora � hora de particionar seus discos. Primeiramente voc� ter� a oportunidade de particionar automaticamente todo o disco ou o espa�o livre na unidade. Isto � recomendado para novos usu�rios ou qualquer apressado, mas se n�o quiser faze o auto-particionamento, selecione o particionamento manual atrav�s do menu. Na pr�xima tela voc� ver� sua tabela de parti��es, como as parti��es devem ser formatadas e onde ser�o montadas. Selecione a parti��o para modificar ou apag�-la. Se n�o fizer o particionamento autom�tico, voc� dever� ser capaz de selecionar Finalizar o Particionamento atrav�s do menu para usar as op��es j� configuradas. Lembre-se de escolher pelo menos uma parti��o para espa�o swap e para montar a parti��o em /. A se��o Ap�ndice�B, Particionamento para a Debian tem mais informa��es relacionadas com o particionamento. Agora o debian-installer ir� formatar suas parti��es e iniciar a instala��o do sistema b�sico, que pode levar algum tempo. Isto � seguido pela instala��o de um kernel. O �ltimo passo � instalar um gerenciador de partida. Caso o programa de instala��o detectar outro sistema operacional em seu computador, ele o adicionar� no menu de inicializa��o e lhe informar� isto. O debian-installer agora lhe informar� que a instala��o foi conclu�da. Remova o CD-ROM ou qualquer outra m�dia de inicializa��o e pressione Enter para reiniciar sua m�quina. Voc� dever� ir para o pr�ximo est�gio da instala��o que � explicado em Cap�tulo�7, Inicializando em seu novo sistema Debian. Se precisar de mais informa��es relacionadas com o processo de instala��o, veja Cap�tulo�6, Usando o Debian Installer. A.4. Enviando um relat�rio de instala��o Caso tenha feito uma instala��o com sucesso usando o debian-installer, por favor, dedique algum tempo e nos envie um relat�rio. Existe um modelo chamado install-report.template do diret�rio /root em um sistema recentemente instalado. Por favor, preencha-o como um bug no pacote installation-reports, como explicado em Se��o�5.3.5, "Enviando Relat�rios de Instala��o". Caso n�o tenha conseguido chegar no base-config ou aconteceu algum outro problema, a raz�o mais prov�vel � que tenha encontrado um bug no debian-installer. Para melhorar o programa de instala��o � importante que n�s tomemos conhecimento sobre isto, assim leve algum tempo para relat�-lo. Voc� poder� usar o relat�rio de instala��o para relatar problemas; caso falhe completamente, veja Se��o�5.3.4, "Relat�rio de Falhas". A.5. E finalmente... N�s esperamos que sua instala��o do Debian tenha sido prazerosa e que achou o Debian �til. Recomendamos agora a leitura de Cap�tulo�8, Pr�ximos passos e para onde ir a partir de agora. Ap�ndice B. Particionamento para a Debian �ndice B.1. Decidindo o tamanho de parti��es na Debian B.2. A �rvore de diret�rios B.3. Esquema de particionamento recomendado B.4. Nomes de dispositivos no Linux B.5. Programas de particionamento da Debian B.1. Decidindo o tamanho de parti��es na Debian No m�nimo, o GNU/Linux precisa de uma parti��o para si mesmo. Voc� poder� ter uma parti��o simples contendo todo o sistema operacional, aplicativos e seus arquivos pessoais. A maioria das pessoas sente que uma parti��o swap separada tamb�m � necess�rio, sendo que isto n�o � realmente verdade. A "swap" � um espa�o zerado para um sistema operacional, que permite ao sistema usar armazenamento de disco como "mem�ria virtual". Colocando a swap em uma parti��o separada, o Linux poder� fazer um uso mais eficiente dela. � poss�vel for�ar o Linux a utilizar um arquivo regular como swap, mas isto n�o � recomendado. A maioria das pessoas escolhem dar ao GNU/Linux mais que o n�mero m�nimo de parti��es. No entanto, existem duas raz�es para querer dividir o sistema de arquivos em um n�mero de parti��es menores. O primeiro � a seguran�a. Se algo acontecer e corromper seu sistema de arquivos, geralmente somente uma parti��o � afetada. Assim, voc� somente ter� que substituir (usando backups do sistema) a por��o afetada de seu sistema. No m�nimo voc� poder� considerar a cria��o do que � normalmente chamada "parti��o ra�z". Ela cont�m os componentes mais essenciais do sistema. Se qualquer outra parti��o for corrompida, ainda ser� poss�vel inicializar no GNU/Linux e corrigir o sistema. Isto te livrar� de problemas, tendo que reinstalar o sistema do zero. A segunda raz�o � geralmente mais importante em um ambiente empresarial, mas realmente depende do seu uso da m�quina. Por exemplo, um servidor de e-mails recebendo uma grande quantidade de spams pode facilmente lotar a parti��o. Se fizer /var/mail em uma parti��o separada no servidor de e-mails, a maior parte do sistema permanecer� funcionando mesmo se receber muitos spams. O �nico real problema em usar mais parti��es � que � freq�entemente dif�cil saber antecipadamente quais s�o seus requerimentos. Se fizer uma parti��o muito pequena ent�o voc� poder� ter que reinstalar o sistema ou mover coisas para outros diret�rios para deixar espa�o na parti��o pequena. Por outro lado, se fizer uma parti��o muito grande, estar� desperdi�ando espa�o em disco que poderia ser usado em outro lugar. Espa�o em disco hoje em dia � barato, mas porque jogar seu dinheiro fora? B.2. A �rvore de diret�rios A Debian GNU/Linux adere ao padr�o Filesystem Hierarchy Standard para nomes de arquivos e diret�rios. Este padr�o permite que usu�rios e programas de software saberem a localiza��o de arquivos e diret�rios. O diret�rio do n�vel ra�z � simplesmente representado por uma barra /. No n�vel raiz, todos os sistemas Debian incluem estes diret�rios: +-----------------------------------------------------------------------------+ |Diret�rio| Conte�do | |---------+-------------------------------------------------------------------| |bin |Bin�rios de comandos essenciais | |---------+-------------------------------------------------------------------| |boot |Arquivos est�ticos do gerenciador de partida | |---------+-------------------------------------------------------------------| |dev |Arquivos de dispositivos | |---------+-------------------------------------------------------------------| |etc |Configura��es de sistema espec�ficas da m�quina | |---------+-------------------------------------------------------------------| |home |Diret�rios home de usu�rios | |---------+-------------------------------------------------------------------| |lib |Bibliotecas compartilhadas essenciais e m�dulos do kernel | |---------+-------------------------------------------------------------------| |media |Cont�m pontos de montagem para m�dias remov�veis | |---------+-------------------------------------------------------------------| |mnt |Ponto de montagem para montagem tempor�ria de um sistema de | | |arquivos | |---------+-------------------------------------------------------------------| |proc |Diret�rio virtual contendo informa��es do sistema (kernels 2.4 e | | |2.6) | |---------+-------------------------------------------------------------------| |root |Diret�rio Home do usu�rio root | |---------+-------------------------------------------------------------------| |sbin |Bin�rios essenciais do sistema | |---------+-------------------------------------------------------------------| |sys |Diret�rio Virtual contendo informa��es do sistema (kernels 2.6) | |---------+-------------------------------------------------------------------| |tmp |Arquivos tempor�rios | |---------+-------------------------------------------------------------------| |usr |Hierarquia secund�ria | |---------+-------------------------------------------------------------------| |var |Dados vari�veis | |---------+-------------------------------------------------------------------| |opt |Pacotes de aplicativos e programas adicionais | +-----------------------------------------------------------------------------+ O que segue � uma lista de considera��es importantes sobre os diret�rios e parti��es. Note que a utiliza��o de disco tem grandes varia��es de acordo com o uso do sistema e padr�es espec�ficos de uso. As recomenda��es aqui s�o regras gerais e fornecem um ponto de partida para o particionamento. * A parti��o / deve sempre fisicamente conter /etc, /bin, /sbin, /lib e /dev, caso contr�rio voc� n�o ser� capaz de inicializar. Tipicamente s�o necess�rios 150-250 MB para a parti��o raiz. * /usr: cont�m todos os programas de usu�rios (/usr/bin), bibliotecas (/usr/ lib), documenta��o (/usr/share/doc), etc. Esta � a parte do sistema de arquivos que geralmente consome mais espa�o em disco. Voc� dever� deixar pelo menos 500MB de espa�o em disco. Esta quantidade poder� ser aumentada dependendo do n�mero e tipo de pacotes que deseja instalar. Uma esta��o de trabalho generosa ou instala��o em servidor dever� ter de 4 a 6 GB. * /var: dados vari�veis como artigos news, e-mails, sites web, banco de dados, o cache do sistema de empacotamento, etc. ser�o colocados sob este diret�rio. seu tamanho depende mais do uso do seu computador, mas para a maioria das pessoas ele ser� dedicado ao sistema de gerenciamento de pacotes. Se estiver fazendo uma instala��o completa ou apenas tudo que a Debian tem a oferecer em uma s� se��o, algo em torno de 2 ou 3 GB de espa�o para /var dever� ser suficiente. se estiver instalando em partes (isto �, instalar servi�os e utilit�rios, seguidos de materiais em texto, ent�o o X, ...), voc� poder� deixar em torno de 300 a 500 MB. Caso o espa�o em disco r�gido seja um premio e n�o planeja fazer muitas atualiza��es de sistema, a m�quina poder� funcionar com o m�nimo de 30 ou 40 megabytes. * /tmp: normalmente os dados tempor�rios criados s�o colocados neste diret�rio. 40-100 MB dever�o ser suficientes. Alguns aplicativos -- incluindo manipuladores de arquivos, ferramentas para cria��o de CD/DVD e programas multim�dia -- podem usar /tmp para armazenar temporariamente arquivos de imagem. Se planeja usar tais aplicativos, ser� necess�rio ajustar o espa�o dispon�vel de forma apropriada em /tmp. * /home: cada usu�rio dever� colocar seus dados em um subdiret�rio dentro deste diret�rio. O tamanho deste diret�rio depende de quantos usu�rios estar�o usando o sistema e que tipo de arquivos ser�o armazenados em seus diret�rios. Dependendo do seu planejamento de uso, dever� ser reservado em m�dia 100MB para cada usu�rio, mas adapte este valor a suas necessidades. Reserve muito mais espa�o se planeja salvar muitos arquivos multim�dia (MP3, filmes) em seu diret�rio pessoal. B.3. Esquema de particionamento recomendado Para novos usu�rios, m�quinas Debian pessoais, sistemas dom�sticos e outras configura��es de usu�rios simples, uma parti��o de disco simples / (incluindo uma swap) � provavelmente o m�todo mais simples e f�cil de ser feito. No entanto, se sua parti��o for maior que 6GB, selecione ext3 como sua parti��o. As parti��es ext2 requerem verifica��o peri�dica de integridade e isto pode causar atrasos durante a inicializa��o caso a parti��o seja grande. Para sistemas multi-usu�rios ou sistemas com muito espa�o em disco, � melhor colocar os diret�rios /usr, /var, /tmp e /home em parti��es separadas da / (raiz). Voc� precisar� ter uma parti��o /usr/local separada se planejar instalar muitos programas que n�o s�o parte da distribui��o Debian. Caso sua m�quina seja um servidor de e-mails, poder� ser preciso colocar /var/mail em uma parti��o separada. Freq�entemente a coloca��o de /tmp em sua pr�pria parti��o, por exemplo com 20 a 50MB � uma boa id�ia. Se estiver configurando um servidor com muitas contas de usu�rios, crie uma parti��o /home grande. Em geral o esquema de particionamento varia de computador para computador, dependendo do seu uso. Para sistemas muito complexos, voc� dever� dar uma olhada no documento Multi Disk HOWTO. Ele cont�m informa��es atualizadas mais de interesse de ISPs e pessoas configurando servidores. Com respeito ao tamanho da parti��o swap, existem muitos pontos de vista. Uma regra geral que funciona bem � usar a mesma quantidade correspondente a mem�ria do seu sistema. Ela tamb�m n�o dever� ser menor que 16MB na maioria dos casos. � claro que existem muitas excess�es a esta regra. Se estiver tentando resolver 10000 equa��es simult�neas em uma m�quina com 256MB de mem�ria, voc� poder� precisar de 1GB (ou mais) de swap. Por outro lado, m�quinas Atari Falcon e Macs entram em pane quando fazem swap. Assim, ao inv�s de fazer uma parti��o swap grande, obtenha a maior quantidade de mem�ria RAM que for poss�vel. Em arquitetura de 32 bits (i386, m68k, 32-bit SPARC e PowerPC), o tamanho m�ximo da parti��o swap ser� de 2GB. Isto poder� ser suficiente para qualquer instala��o atual. No entanto, se seus requerimentos s�o altos, voc� poder� criar parti��es swap em discos diferentes (tamb�m chamados "spindles") e, se poss�vel, em um canal IDE ou SCSI diferente. O kernel ir� balancear o uso de swap entre as m�ltiplas parti��es de disco oferecendo maior performance. Como exemplo, uma m�quina antiga pode ter 32MB de RAM e uma unidade IDE de 1.7GB em /dev/hda. Pode haver uma parti��o de 500MB para outro sistema operacional em /dev/hda1, uma parti��o swap de 32MB em /dev/hda3 e 1.2GB na parti��o /dev/hda2 como uma parti��o Linux. Para ter uma id�ia do espa�o que ser� usado pelas tarefas que estiver interessado em adicionar ap�s a instala��o do sistema ser completado, veja Se��o�C.3, "Espa�o em Disco Necess�rio para as Tarefas (tasks)". B.4. Nomes de dispositivos no Linux Os nomes de discos e parti��es no Linux podem ser diferentes de outros sistemas operacionais. Ser� necess�rio que voc� os conhe�a para criar e montar parti��es. Aqui est� o esquema b�sico de nomes: * A primeira unidade de disquete tem o nome /dev/fd0. * A segunda unidade de disquetes tem o nome /dev/fd1. * O primeiro disco SCSI (usando o esquema de IDs SCSI) � nomeado /dev/sda. * O segundo disco SCSI (usando o esquema de IDs SCSI) � nomeado /dev/sdb e assim por diante. * A primeira unidade de CD-ROM SCSI tem o nome /dev/scd0 tamb�m conhecida como /dev/sr0. * O disco IDE principal na controladora prim�ria tem o nome /dev/hda. * O disco IDE escravo na controladora prim�ria tem o nome /dev/hdb. * Os discos principal e escravo da segunda controladora podem ser chamados / dev/hdc e /dev/hdd respectivamente. As controladoras IDE mais novas podem ter dois canais, efetivamente atuando como duas controladoras. As duas letras podem se diferir das mostradas no programa pdisk do Mac (i.e. as mostradas como /dev/hdc no pdisk podem ser mostradas como /dev/hda na Debian). * O primeiro dispositivo ACSI tem o nome /dev/ada o segundo tem o nome /dev/ adb. As parti��es existentes em cada dispositivo s�o representadas adicionando-se um n�mero decimal ao nome de dispositivo: sda1 e sda2 representa a primeira e segundas parti��es no primeiro disco SCSI em seu sistema. Aqui est� um exemplo da vida real. Vamos assumir que seu sistema tem 2 discos SCSI, um no endere�o SCSI 2 e a outra no endere�o SCSI 4. O primeiro disco (no endere�o 2) � ent�o chamado sda e o segundo sdb. Caso a unidade sda tenha 3 parti��es, elas ser�o referenciadas como sda1, sda2 e sda3. O mesmo se aplica ao disco sdb e suas parti��es. Note que se tiver duas placas adaptadoras SCSI (i.e., controladoras), a ordem das unidades podem se tornar confusas. A melhor solu��o neste caso � olhar as mensagens de inicializa��o, assumindo que conhe�a o modelo das unidades e/ou suas capacidades. Sistemas VMEbus que utilizam as unidades de disquetes SCSI TEAC FC-1 ser�o visualizadas como unidades de disquetes normais. Para tornar a identifica��o da unidade mais simples o programa de instala��o criar� um link simb�lico apontando para o nome de dispositivo apropriado e o nomear� como /dev/sfd0. B.5. Programas de particionamento da Debian Diversas variedades de programas de particionamento foram adaptados por desenvolvedores da Debian para funcionar com v�rios tipos de discos r�gidos e arquiteturas de computadores. O seguinte � uma lista de programas aplic�veis para sua arquitetura. partman Ferramenta de particionamento recomendada na Debian. Esse canivete su��o tamb�m pode redimensionar, criar sistemas de arquivos e te indicar pontos de montagem. atari-fdisk Vers�o Atari do fdisk. amiga-fdisk Vers�o do fdisk do amiga. mac-fdisk Vers�o do programa fdisk do atari. pmac-fdisk Vers�o PowerMac do fdisk. Um destes programas ser� executado por padr�o quando selecionar Particionando um Disco R�gido. Caso o que for executado por padr�o n�o for aquele que deseja, saia do particionador v� at� o shell (tty2) pressionando a combina��o de teclas Alt e F2 e digite manualmente o comando do programa que deseja utilizar (e argumentos, se necess�rio). Ent�o pule at� o passo Particionando um Disco R�gido no debian-installer e continue at� o pr�ximo passo. Se estiver trabalhando com mais de 20 parti��es em seu disco r�gido ide, voc� precisar� criar dispositivos para a parti��o 21 e superior. O pr�ximo passo da inicializa��o da parti��o falhar� a n�o ser que um dispositivo apropriado esteja presente. Como um exemplo, aqui est�o os comandos que poder� usar no tty2 ou na op��o "Executar um Shell" para adicionar o dispositivo associado com a 21a parti��o que ser� inicializada: #cd /dev #mknod hda21 b 3 21 #chgrp disk hda21 #chmod 660 hda21 A inicializa��o em um novo sistema falhar� a n�o ser que os dispositivos apropriados estejam presentes no sistema alvo. Ap�s feita a instala��o do kernel e m�dulos, execute: #cd /target/dev #mknod hda21 b 3 21 #chgrp disk hda21 #chmod 660 hda21 Um ponto chave � a identifica��o da parti��o swap por seu nome; ela ter� o nome "swap". Todas as parti��es Mac do linux s�o o mesmo tipo de parti��o; Apple_UNIX_SRV2. Por favor leia o belo manual. N�s tamb�m sugerimos a leitura do tutorial do fdisk do mac que inclui passos que dever� fazer se estiver compartilhando seu disco com o MacOS. Ap�ndice C. Algumas Considera��es �ndice C.1. Exemplo de Arquivo de Pr�-Configura��o C.2. Dispositivos do Linux C.2.1. Configurando seu Mouse C.3. Espa�o em Disco Necess�rio para as Tarefas (tasks) C.4. Instalando a Debian GNU/Linux a partir de um sistema Unix/Linux C.4.1. Iniciando C.4.2. Instalar o debootstrap C.4.3. Executando o debootstrap C.4.4. Configurando o Sistema B�sico C.4.5. Instalar um Kernel C.4.6. Configurando seu Gerenciador de Partida C.1. Exemplo de Arquivo de Pr�-Configura��o Este � um exemplo completamente funcional de arquivo de pr�-configura��o para instala��o autom�tica. Seu uso � explicado em Se��o�4.6, "Instala��o autom�tica". Sinta-se � vontade para descomentar algumas das linhas antes de usar o arquivo. Nota Para ser capaz de mostrar este exemplo adequadamente no manual, n�s precisamos quebrar algumas linhas, isto � indicado pelo uso do caracter de quebra de linha "\" e uma identa��o extra na pr�xima linha. Em um arquivo real de pr�-configura��o, estas linhas devem estar juntas em uma s� linha. Se n�o estiverem, a pr�-configura��o falhar� com resultados imprevis�veis. Um arquivo de exemplo "limpo" est� dispon�vel em ../example-preseed.txt. #### Startup. # To use a preseed file, you'll first need to boot the installer, # and tell it what preseed file to use. This is done by passing the # kernel a boot parameter, either manually at boot or by editing the # syslinux.cfg (or similar) file and adding the parameter to the end # of the append line(s) for the kernel. # # If you're netbooting, use this: # preseed/url=http://host/path/to/preseed # If you're remastering a CD, you could use this: # preseed/file=/cdrom/preseed # If you're installing from USB media, use this, and put the preseed file # in the toplevel directory of the USB stick. # preseed/file=/hd-media/preseed # Be sure to copy this file to the location you specify. # # Some parts of the installation process cannot be automated using # some forms of preseeding, because the questions are asked before # the preseed file is loaded. For example, if the preseed file is # downloaded over the network, the network setup must be done first. # One reason to use initrd preseeding is that it allows preseeding # of even these early steps of the installation process. # # If a preseed file cannot be used to preseed some steps, the install can # still be fully automated, since you can pass preseed values to the kernel # on the command line. Just pass path/to/var=value for any of the preseed # variables listed below. # # While you're at it, you may want to throw a debconf/priority=critical in # there, to avoid most questions even if the preseeding below misses some. # And you might set the timeout to 1 in syslinux.cfg to avoid needing to hit # enter to boot the installer. # # Note that the kernel accepts a maximum of 8 command line options and # 8 environment options (including any options added by default for the # installer). If these numbers are exceeded, 2.4 kernels will drop any # excess options and 2.6 kernels will panic. With kernel 2.6.9 or newer, # you can use 32 command line options and 32 environment options. # # Some of the default options, like 'vga=normal' may be safely removed # for most installations, which may allow you to add more options for # preseeding. # It is not possible to use preseeding to set language, country, and # keyboard. Instead you should use kernel parameters. Example: # languagechooser/language-name=English # countrychooser/shortlist=US # console-keymaps-at/keymap=us #### Network configuration. # Of course, this won't work if you're loading your preseed file from the # network! But it's great if you're booting from CD or USB stick. You can # also pass network config parameters in on the kernel params if you are # loading preseed files from the network. # netcfg will choose an interface that has link if possible. This makes it # skip displaying a list if there is more than one interface. d-i netcfg/choose_interface select auto # If you have a slow dhcp server and the installer times out waiting for # it, this might be useful. #d-i netcfg/dhcp_timeout string 60 # If you prefer to configure the network manually, here's how: #d-i netcfg/disable_dhcp boolean true #d-i netcfg/get_nameservers string 192.168.1.1 #d-i netcfg/get_ipaddress string 192.168.1.42 #d-i netcfg/get_netmask string 255.255.255.0 #d-i netcfg/get_gateway string 192.168.1.1 #d-i netcfg/confirm_static boolean true # Note that any hostname and domain names assigned from dhcp take # precedence over values set here. However, setting the values still # prevents the questions from being shown even if values come from dhcp. d-i netcfg/get_hostname string unassigned-hostname d-i netcfg/get_domain string unassigned-domain # Disable that annoying WEP key dialog. d-i netcfg/wireless_wep string # The wacky dhcp hostname that some ISPs use as a password of sorts. #d-i netcfg/dhcp_hostname string radish #### Mirror settings. d-i mirror/country string enter information manually d-i mirror/http/hostname string http.us.debian.org d-i mirror/http/directory string /debian d-i mirror/suite string testing d-i mirror/http/proxy string #### Partitioning. # If the system has free space you can choose to only partition that space. #d-i partman-auto/init_automatically_partition \ # select Use the largest continuous free space # Alternatively, you can specify a disk to partition. The device name can # be given in either devfs or traditional non-devfs format. # For example, to use the first disk devfs knows of: d-i partman-auto/disk string /dev/discs/disc0/disc # You can choose from any of the predefined partitioning recipes: d-i partman-auto/choose_recipe select \ All files in one partition (recommended for new users) #d-i partman-auto/choose_recipe select Desktop machine #d-i partman-auto/choose_recipe select Multi-user workstation # Or provide a recipe of your own... # The recipe format is documented in the file devel/partman-auto-recipe.txt. # If you have a way to get a recipe file into the d-i environment, you can # just point at it. #d-i partman-auto/expert_recipe_file string /hd-media/recipe # If not, you can put an entire recipe in one line. This example creates # a small /boot partition, suitable swap, and uses the rest of the space # for the root partition: #d-i partman-auto/expert_recipe string boot-root :: \ # 20 50 100 ext3 $primary{ } $bootable{ } method{ format } format{ } \ # use_filesystem{ } filesystem{ ext3 } mountpoint{ /boot } . \ # 500 10000 1000000000 ext3 method{ format } format{ } \ # use_filesystem{ } filesystem{ ext3 } mountpoint{ / } . \ # 64 512 300% linux-swap method{ swap } format{ } . # For reference, here is that same recipe in a more readable form: # boot-root :: # 40 50 100 ext3 # $primary{ } $bootable{ } # method{ format } format{ } # use_filesystem{ } filesystem{ ext3 } # mountpoint{ /boot } # . # 500 10000 1000000000 ext3 # method{ format } format{ } # use_filesystem{ } filesystem{ ext3 } # mountpoint{ / } # . # 64 512 300% linux-swap # method{ swap } format{ } # . # This makes partman automatically partition without confirmation. d-i partman/confirm_write_new_label boolean true d-i partman/choose_partition select \ Finish partitioning and write changes to disk d-i partman/confirm boolean true #### Boot loader installation. # Grub is the default boot loader (for x86). If you want lilo installed # instead, uncomment this: #d-i grub-installer/skip boolean true # This is fairly safe to set, it makes grub install automatically to the MBR # if no other operating system is detected on the machine. d-i grub-installer/only_debian boolean true # This one makes grub-installer install to the MBR if if finds some other OS # too, which is less safe as it might not be able to boot that other OS. d-i grub-installer/with_other_os boolean true # Alternatively, if you want to install to a location other than the mbr, # uncomment and edit these lines: #d-i grub-installer/bootdev string (hd0,0) #d-i grub-installer/only_debian boolean false #d-i grub-installer/with_other_os boolean false #### Finishing up the first stage install. # Avoid that last message about the install being complete. d-i prebaseconfig/reboot_in_progress note #### Shell commands. # d-i preseeding is inherently not secure. Nothing in the installer checks # for attempts at buffer overflows or other exploits of the values of a # preseed file like this one. Only use preseed files from trusted # locations! To drive that home, and because it's generally useful, here's # a way to run any shell command you'd like inside the installer, # automatically. # This first command is run as early as possible, just after # preseeding is read. #d-i preseed/early_command string anna-install some-udeb # This command is run just before the install finishes, but when there is # still a usable /target directory. #d-i preseed/late_command string echo foo > /target/etc/bar # This command is run just as base-config is starting up. #base-config base-config/early_command string echo hi mom # This command is run after base-config is done, just before the login: # prompt. This is a good way to install a set of packages you want, or to # tweak the configuration of the system. #base-config base-config/late_command string \ # apt-get install zsh; chsh -s /bin/zsh ###### Preseeding the 2nd stage of the installation. #### Preseeding base-config. # Avoid the introductory message. base-config base-config/intro note # Avoid the final message. base-config base-config/login note # If you installed a display manager, but don't want to start it immediately # after base-config finishes. #base-config base-config/start-display-manager boolean false # Some versions of the installer can report back on what you've installed. # The default is not to report back, but sending reports helps the project # determine what software is most popular and include it on CDs. #popularity-contest popularity-contest/participate boolean false #### Clock and time zone setup. # Controls whether or not the hardware clock is set to UTC. #base-config tzconfig/gmt boolean true # If you told the installer that you're in the United States, then you # can set the time zone using this variable. # (Choices are: Eastern, Central, Mountain, Pacific, Alaska, Hawaii, # Aleutian, Arizona East-Indiana, Indiana-Starke, Michigan, Samoa, other) #base-config tzconfig/choose_country_zone/US select Eastern # If you told it you're in Canada. # (Choices are: Newfoundland, Atlantic, Eastern, Central, # East-Saskatchewan, Saskatchewan, Mountain, Pacific, Yukon, other) #base-config tzconfig/choose_country_zone/CA select Eastern # If you told it you're in Brazil. (Choices are: East, West, Acre, # DeNoronha, other) #base-config tzconfig/choose_country_zone/BR select East # Many countries have only one time zone. If you told the installer you're # in one of those countries, you can choose its standard time zone via this # question. #base-config tzconfig/choose_country_zone_single boolean true # This question is asked as a fallback for countries other than those # listed above, which have more than one time zone. You can preseed one of # the time zones, or "other". #base-config tzconfig/choose_country_zone_multiple select #### Account setup. # To preseed the root password, you have to put it in the clear in this # file. That is not a very good idea, use caution! #passwd passwd/root-password password r00tme #passwd passwd/root-password-again password r00tme # If you want to skip creation of a normal user account. #passwd passwd/make-user boolean false # Alternatively, you can preseed the user's name and login. #passwd passwd/user-fullname string Debian User #passwd passwd/username string debian # And their password, but use caution! #passwd passwd/user-password password insecure #passwd passwd/user-password-again password insecure #### Apt setup. # This question controls what source the second stage installation uses # for packages. Choices are cdrom, http, ftp, filesystem, edit sources list # by hand base-config apt-setup/uri_type select http # If you choose ftp or http, you'll be asked for a country and a mirror. base-config apt-setup/country select enter information manually base-config apt-setup/hostname string http.us.debian.org base-config apt-setup/directory string /debian # Stop after choosing one mirror. base-config apt-setup/another boolean false # You can choose to install non-free and contrib software. #base-config apt-setup/non-free boolean true #base-config apt-setup/contrib boolean true # Do enable security updates. base-config apt-setup/security-updates boolean true #### Package selection. # You can choose to install any combination of tasks that are available. # Available tasks as of this writing include: Desktop environment, # Web server, Print server, DNS server, File server, Mail server, # SQL database, Laptop, Standard system, manual package selection. The # last of those will run aptitude. You can also choose to install no # tasks, and force the installation of a set of packages in some other # way. We recommend always including the Standard system task. tasksel tasksel/first multiselect Desktop environment, Standard system #tasksel tasksel/first multiselect Web server, Standard system #### Mailer configuration. # During a normal install, exim asks only a few questions. Here's how to # avoid even those. More complicated preseeding is possible. exim4-config exim4/dc_eximconfig_configtype \ select no configuration at this time exim4-config exim4/no_config boolean true exim4-config exim4/no_config boolean true # It's a good idea to set this to whatever user account you choose to # create. Leaving the value blank results in postmaster mail going to # /var/mail/mail. exim4-config exim4/dc_postmaster string #### X Configuration. # Preseeding Debian's X config is possible, but you probably need to know # some details about the video hardware of the machine, since Debian's X # configurator does not do fully automatic configuration of everything. # X can detect the right driver for some cards, but if you're preseeding, # you override whatever it chooses. Still, vesa will work most places. #xserver-xfree86 xserver-xfree86/config/device/driver select vesa # A caveat with mouse autodetection is that if it fails, X will retry it # over and over. So if it's preseeded to be done, there is a possibility of # an infinite loop if the mouse is not autodetected. #xserver-xfree86 xserver-xfree86/autodetect_mouse boolean true # Monitor autodetection is recommended. xserver-xfree86 xserver-xfree86/autodetect_monitor boolean true # Uncomment if you have an LCD display. #xserver-xfree86 xserver-xfree86/config/monitor/lcd boolean true # X has three configuration paths for the monitor. Here's how to preseed # the "medium" path, which is always available. The "simple" path may not # be available, and the "advanced" path asks too many questions. xserver-xfree86 xserver-xfree86/config/monitor/selection-method \ select medium xserver-xfree86 xserver-xfree86/config/monitor/mode-list \ select 1024x768 @ 60 Hz #### Everything else. # Depending on what software you choose to install, or if things go wrong # during the installation process, it's possible that other questions may # be asked. You can preseed those too, of course. To get a list of every # possible question that could be asked during an install, do an # installation, and then run these commands: # debconf-get-selections --installer > file # debconf-get-selections >> file # If you like, you can include other preseed files into this one. # Any settings in those files will override pre-existing settings from this # file. More that one file can be listed, separated by spaces; all will be # loaded. The included files can have preseed/include directives of their # own as well. Note that if the filenames are relative, they are taken from # the same directory as the preseed file that includes them. #d-i preseed/include string x.cfg # More flexibly, this runs a shell command and if it outputs the names of # preseed files, includes those files. For example, to switch configs based # on a particular usb storage device (in this case, a built-in card reader): #d-i preseed/include_command string \ # if $(grep -q "GUID: 0aec3050aec305000001a003" /proc/scsi/usb-storage-*/*); \ # then echo kraken.cfg; else echo otherusb.cfg; fi # To check the format of your preseed file before performing an install, # you can use debconf-set-selections: # debconf-set-selections -c preseed.cfg C.2. Dispositivos do Linux No Linux, voc� tem diversos arquivos especiais em /dev. Estes arquivos s�o chamados de arquivos de dispositivos. No mundo Unix, o acesso a hardwares � feito de forma diferente. L� voc� tem um arquivo especial que permite que um m�dulo tenha acesso a um hardware. O arquivo de dispositivo � uma interface para o componente atual do sistema. Os arquivos sob /dev tamb�m funcionam de forma diferente de arquivos ordin�rios. Abaixo est�o listados alguns dos arquivos mais importantes. +---------------------------------+ |fd0|Primeira Unidade de Disquetes| |---+-----------------------------| |fd1|Segunda Unidade de Disquetes | +---------------------------------+ +-----------------------------------------------------------------+ |hda |Disco r�gido IDE / CD-ROM na primeira porta IDE (Principal)| |-----+-----------------------------------------------------------| |hdb |Disco r�gido IDE / CD-ROM na primeira porta IDE (Escravo) | |-----+-----------------------------------------------------------| |hdc |Disco r�gido IDE / CD-ROM na segunda porta IDE (Principal) | |-----+-----------------------------------------------------------| |hdd |Disco r�gido IDE / CD-ROM na segunda porta IDE (Escravo) | |-----+-----------------------------------------------------------| |hda1 |Primeira parti��o do primeiro disco r�gido IDE | |-----+-----------------------------------------------------------| |hdd15|D�cima quinta parti��o do quarto disco r�gido IDE | +-----------------------------------------------------------------+ +--------------------------------------------------------------+ |sda |Disco r�gido SCSI com o ID mais baixo (e.g. 0) | |-----+--------------------------------------------------------| |sdb |Disco r�gido SCSI com o pr�ximo ID ap�s o menor (e.g. 1)| |-----+--------------------------------------------------------| |sdc |Disco r�gido SCSI com o pr�ximo ID (e.g. 2) | |-----+--------------------------------------------------------| |sda1 |Primeira parti��o do primeiro disco r�gido SCSI | |-----+--------------------------------------------------------| |sdd10|D�cima parti��o do quarto disco r�gido SCSI | +--------------------------------------------------------------+ +-------------------------------------------------------------+ |sr0|Unidade de CD-ROM SCSI com o ID SCSI mais baixo | |---+---------------------------------------------------------| |sr1|Unidade de CD-ROM SCSI com o ID SCSI maior que o anterior| +-------------------------------------------------------------+ +--------------------------------------------------------------------+ |ttyS0 |Porta serial 0, COM1 no MS-DOS | |-------+------------------------------------------------------------| |ttyS1 |Porta serial 1, COM2 no MS-DOS | |-------+------------------------------------------------------------| |psaux |dispositivo de mouse PS/2 | |-------+------------------------------------------------------------| |gpmdata|Pseudo dispositivo, repetidor de dados do daemon GPM (mouse)| +--------------------------------------------------------------------+ +-----------------------------------------------------------+ |cdrom|Link simb�lico para a unidade de CD-ROM | |-----+-----------------------------------------------------| |mouse|Link simb�lico para o arquivo de dispositivo de mouse| +-----------------------------------------------------------+ +------------------------------------------------------------------+ |null|Tudo que for colocado neste dispositivo � enviado para o nada| |----+-------------------------------------------------------------| |zero|Qualquer um poder� ler zeros deste dispositivo | +------------------------------------------------------------------+ C.2.1. Configurando seu Mouse O mouse pode ser usado em ambos o console do Linux (com o gpm) e no ambiente X window. Os dois podem se tornar compat�veis caso o repetidor gpm � usado para permitir que o sinal v� para o servidor X como mostrado: mouse => /dev/psaux => gpm => /dev/gpmdata -> /dev/mouse => X /dev/ttyS0 (repetidor) (link simb�lico) /dev/ttyS1 Ajuste o protocolo de repeti��o para ser raw (no arquivo /etc/gpm.conf) enquanto ajustando o protocolo original do mouse do X no arquivo /etc/X11/ XF86Config ou /etc/X11/XF86Config-4. Esta forma de usar o gpm at� no X tem vantagens que se o mouse for desconectado inadvertidamente, voc� poder� simplesmente reiniciar o gpm com # /etc/init.d/gpm restart para reativar o mouse sem reiniciar o X. Caso o gpm for desativado ou n�o estiver instalado por alguma raz�o, tenha certeza de ajustar o X para ler o dispositivo de mouse diretamente, como as / dev/psaux. Para detalhes, veja o documento 3-Button Mouse mini-Howto em /usr/ share/doc/HOWTO/en-txt/mini/3-Button-Mouse.gz, man gpm, /usr/share/doc/gpm/ FAQ.gz, e README.mouse. C.3. Espa�o em Disco Necess�rio para as Tarefas (tasks) A instala��o do sistema b�sico para i386, usando o kernel padr�o 2.4, incluindo todos os pacotes padr�es, requer 573MB de espa�o em disco. A seguinte tabela lista tamanhos relatados pelo aptitude para as tarefas listadas no tasksel. Note que algumas tarefas tem pacotes que tamb�m s�o usados em outras, assim o tamanho instalado total de duas tarefas juntas pode ser menos que o total obtido pela adi��o dos n�meros. Note que voc� precisar� adicionar os tamanhos listados na tabela ao tamanho da instala��o do sistema b�sico, quando determinar o tamanho de parti��es. A maioria dos tamanhos listados como "Tamanho instalado" � o requerimento em / usr; o tamanho listado em "Tamanho do Download" � o espa�o (tempor�rio) requerido em /var. +-----------------------------------------------------------------------------+ | Tarefa | Tamanho | Tamanho do | Espa�o requerido para | | | instalado (MB) | Download (MB) | instala��o (MB) | |---------------+----------------+-----------------+--------------------------| |Desktop |1392 |460 |1852 | |---------------+----------------+-----------------+--------------------------| |Servidor Web |36 |12 |48 | |---------------+----------------+-----------------+--------------------------| |Servidor de |168 |58 |226 | |Impress�o | | | | |---------------+----------------+-----------------+--------------------------| |Servidor de DNS|2 |1 |3 | |---------------+----------------+-----------------+--------------------------| |Servidor de |47 |24 |71 | |Arquivos | | | | |---------------+----------------+-----------------+--------------------------| |Servidor de |10 |3 |13 | |E-mails | | | | |---------------+----------------+-----------------+--------------------------| |Banco de dados |66 |21 |87 | |SQL | | | | +-----------------------------------------------------------------------------+ Nota A tarefa Desktop instalar� ambos os ambientes de Desktop Gnome e KDE. Se instalar em um idioma que n�o seja o ingl�s, o tasksel pode instalar automaticamente uma tarefa de localiza��o, se alguma estiver dispon�vel para seu idioma. Os requerimentos de espa�o se diferem por idioma, voc� dever� permitir at� 200Mb de espa�o total para download e instala��o. C.4. Instalando a Debian GNU/Linux a partir de um sistema Unix/Linux Esta se��o explica como instalar a Debian GNU/Linux a partir de um sistema Unix ou Linux j� existente, sem usar o sistema de instala��o baseado em ncurses, guiado por menus como explicado no resto deste manual. O HOWTO "cross-install" foi pedido por usu�rios que estavam migrando para a Debian GNU/Linux a partir do Red Hat, Mandrake e SUSE. � assumida nesta se��o alguma familiaridade com a linha de comando e navega��o no sistema de arquivos. O s�mbolo $ significa um comando que ser� executado por um usu�rio atual do sistema, enquanto # se refere a um comando no chroot da Debian. Uma vez que tiver o novo sistema Debian configurado para sua prefer�ncia, voc� poder� migrar os dados existentes de usu�rios (se existirem) para ele, e mant�-lo em pleno funcionamento. Isto � chamada instala��o do Debian GNU/Linux "sem interrup��o". Este tamb�m � um excelente m�todo para lidar com hardwares que n�o se comportam de forma amig�vel com v�rios tipos de inicializa��o ou m�dias de instala��o. C.4.1. Iniciando Com as ferramentas atuais de particionamento do *nix, reparticione o disco r�gido como necess�rio, crie pelo menos um sistema de arquivos mais a parti��o swap. Voc� precisar� de pelo menos 150MB de espa�o dispon�vel para a instala��o somente da console ou pelo menos 300MB se planeja instalar o X. Para criar um sistema de arquivos em suas parti��es. Por exemplo, para criar um sistema de arquivos ext3 na parti��o /dev/hda6 (esta � nossa parti��o raiz): # mke2fs -j /dev/hda6 Para criar ao inv�s deste um sistema de arquivos ext2, n�o utilize a op��o -j. Inicialize e ative a parti��o swap (substitua o n�mero da parti��o pela parti��o que deseja usar para a Debian): # mkswap /dev/hda5 # sync; sync; sync # swapon /dev/hda5 Monte uma parti��o como /mnt/debinst (o ponto de montagem da instala��o, que ser� o dispositivo raiz (/) de seu novo sistema). O ponto de montagem � de livre escolha e ser� referenciado mais adiante no texto. # mkdir /mnt/debinst # mount /dev/hda6 /mnt/debinst Nota Se voc� quer ter partes do seus sitemas de arquivos (e.g. /usr) montadas em parti��es separadas, voc� precisa criar e montar esses diret�rios manualmente antes de proceder para o pr�ximo est�gio. C.4.2. Instalar o debootstrap A ferramenta que o Debian installer utiliza, que � reconhecida como o m�todo oficial de instalar um sistema b�sico da Debian, � o debootstrap. Ele utiliza o wget e o ar, mas depende somente do /bin/sh. Instale o wget e o ar caso ele ainda n�o esteja instalado em seu sistema, ent�o baixe e instale o debootstrap. Se tiver um sistema baseado em rpm, voc� poder� usar o alien para converter o pacote .deb do debootstrap em .rpm ou baixar uma vers�o em http:// people.debian.org/~blade/install/debootstrap Ou poder� usar o seguinte procedimento para instal�-lo manualmente. Crie uma pasta de trabalho para extra��o do pacote .deb: # mkdir work # cd work O bin�rio debootstrap est� localizado nos arquivos da Debian (se assegure de selecionar o arquivo apropriado para sua arquitetura). Baixe o pacote .deb do debootstrap de pool, copie o pacote para o diret�rio de trabalho e descompacte os arquivos bin�rios a partir deste. Voc� precisar� ter privil�gios de root para instalar estes bin�rios. # ar -x debootstrap_0.X.X_arch.deb # cd / # zcat /full-path-to-work/work/data.tar.gz | tar xv Note que executar o debootstrap pode requerer que voc� tenha uma vers�o m�nima da glibc instalada (atualmente GLIBC_2.3). debootstrap � um script shell, mas ele chama chama v�rios utilit�rios que requerem a glibc. C.4.3. Executando o debootstrap O debootstrap, ao ser executado, pode baixar os arquivos necess�rios diretamente de um reposit�rio. Voc� poder� substitu�-lo por qualquer espelho (mirror) de arquivos da Debian ao inv�s de usar http.us.debian.org/debian no exemplo do comando abaixo, use preferivelmente um mirror mais perto de voc� em sua rede. A lista de mirrors est�o dispon�veis a partir de http:// www.debian.org/misc/README.mirrors. Se tiver uma vers�o do CD sarge da Debian GNU/Linux montado em /cdrom, poder� substituir por uma url file ao inv�s de usar http: file:/cdrom/debian/ Substitua um dos seguintes por ARCH no comando debootstrap: alpha, arm, hppa, i386, ia64, m68k, mips, mipsel, powerpc, s390, or sparc. # /usr/sbin/debootstrap --arch ARCH sarge \ /mnt/debinst http://http.us.debian.org/debian C.4.4. Configurando o Sistema B�sico Agora que voc� tem um sistema real da Debian em seu disco, execute o comando chroot dentro dele: # LANG= chroot /mnt/debinst /bin/bash C.4.4.1. Montando as Parti��es Voc� precisar� criar o arquivo /etc/fstab. # editor /etc/fstab Aqui est� um exemplo de como poder� modificar seu arquivo: # /etc/fstab: arquivo contendo informa��es est�ticas do sistema de arquivos # # sist arq. ponto mont. tipo op��es dump passo /dev/XXX / ext3 defaults 0 1 /dev/XXX /boot ext3 ro,nosuid,nodev 0 2 /dev/XXX none swap sw 0 0 proc /proc proc defaults 0 0 /dev/fd0 /mnt/floppy auto noauto,rw,sync,user,exec 0 0 /dev/cdrom /mnt/cdrom iso9660 noauto,ro,user,exec 0 0 /dev/XXX /tmp ext3 rw,nosuid,nodev 0 2 /dev/XXX /var ext3 rw,nosuid,nodev 0 2 /dev/XXX /usr ext3 rw,nodev 0 2 /dev/XXX /home ext3 rw,nosuid,nodev 0 2 Use o comando mount -a para montar todos os sistemas de arquivos que especificou no seu /etc/fstab, ou para montar os sistemas de arquivos individualmente use: # mount /caminho # e.g.: mount /usr Voc� poder� montar o sistema de arquivos proc m�ltiplas vezes e em localiza��es diversas, pois /proc tem esta flexibilidade. Se n�o usar o mount -a, tenha certeza de montar o proc antes de continuar: # mount -t proc proc /proc O comando ls /proc deveria agora exibir um diret�rio n�o vazio. Se isto falhar, voc� pode ser capaz de montar o proc de fora do chroot: # mount -t proc proc /mnt/debinst/proc C.4.4.2. Configurando o Teclado Para configurar o teclado: # dpkg-reconfigure console-data Note que o teclado n�o pode ser configurado enquanto dentro do chroot, mas ser� configurado na pr�xima reinicializa��o. C.4.4.3. Configurar a Rede Para configurar a rede, edite os arquivos /etc/network/interfaces, /etc/ resolv.conf, e /etc/hostname. # editor /etc/network/interfaces Existem alguns exemplos simples em /usr/share/doc/ifupdown/examples: ###################################################################### # /etc/network/interfaces -- arquivo d e configura��o para o ifup(8), ifdown(8) # Veja a p�gina de manual interfaces(5) para informa��es sobre estas # op��es e ver quais est�o dispon�veis ###################################################################### # N�s sempre desejamos ter a interface loopback # auto lo iface lo inet loopback # Para usar o dhcp: # # auto eth0 # iface eth0 inet dhcp # Um exemplo de configura��o com IP est�tico: (o broadcast e gateway s�o opcionais) # # auto eth0 # iface eth0 inet static # address 192.168.0.42 # network 192.168.0.0 # netmask 255.255.255.0 # broadcast 192.168.0.255 # gateway 192.168.0.1 Entre com o servidor de nomes e diretivas de pesquisa no arquivo /etc/ resolv.conf: # editor /etc/resolv.conf Um modelo de arquivo /etc/resolv.conf: search hqdom.local\000 nameserver 10.1.1.36 nameserver 192.168.9.100 Entre com seu nome de host (2 a 63 caracteres): # echo DebianHostName > /etc/hostname Se tiver v�rias placas de rede, voc� poder� organizar os nomes na ordem desejada no arquivo /etc/modules. Ent�o durante a inicializa��o, a placa ter� seu nome associado com o nome da interface (eth0, eth1, etc.) que deseja. C.4.4.4. Configurando o fuso-hor�rio, usu�rios e o APT Configure seu fuso-hor�rio, adicione um usu�rio normal, e selecione as fontes do apt executando # /usr/sbin/base-config new C.4.4.5. Configurando seus Locales Para configurar suas defini��es de locales para usar o idioma Brasileiro ao inv�s do Ingl�s, instale o pacote com suporte a locales e configure-o: # apt-get install locales # dpkg-reconfigure locales NOTA: O apt *deve* ser configurado antes. ie. durante a fase do base-config. Antes de usar o locales com conjunto de caracteres que n�o sejam ASCII ou latin1, por favor consulte o HOWTO apropriado de localiza��o. C.4.5. Instalar um Kernel Se deseja tornar o sistema inicializ�vel, voc� precisar� de um kernel do Linux e um gerenciador de inicializa��o. identifique os kernels pr�-empacotados com # apt-cache search kernel-image Ent�o instale o kernel de sua escolha usando seu nome de pacote. # apt-get install kernel-image-2.X.X-arch-etc C.4.6. Configurando seu Gerenciador de Partida Para tornar seu sistema Debian GNU/Linux inicializ�vel, ajuste seu gerenciador de partida para carregar o kernel instalado com sua nova parti��o raiz. Note que o debootstrap n�o instala um gerenciador de partida, voc� dever� executar um apt-get dentro do seu chroot da Debian para faz�-lo. Ap�ndice D. Considera��es Finais �ndice D.1. Sobre este documento D.2. Contribuindo com este documento D.3. Maiores Contribui��es D.4. Reconhecimento de Marcas Registradas D.1. Sobre este documento Este manual foi escrito para o programa de instala��o da Sarge, baseado no manual de instala��o do Woody para os boot-floppies, que foi baseado em manuais de instala��es antigos do Debian e no manual de distribui��o da Progeny que foi lan�ado sob GPL em 2003. Este documento foi escrito em DocBook XML. Os formatos de sa�da s�o gerados a partir de programas do pacote docbook-xml. Para melhorar a facilidade de manuten��o deste documento, n�s usamos um n�mero de caracter�sticas do SGML, como entities e se��es marcadas. Isso permite a utiliza��o de vari�veis e condi��es na linguagem de programa��o. O fonte SGML deste documento cont�m informa��es para cada diferente arquitetura -- se��es marcadas s�o usadas para isolar certas partes do texto como espec�ficas da arquitetura. D.2. Contribuindo com este documento Se voc� tiver problemas ou sugest�es sobre este documento, voc� poder� envi�-los como um relat�rio de falhas sobre o pacote debian-installer-manual. Olhe o pacote reportbug ou leia a documenta��o online do Debian Bug Tracking System (BTS). Seria bom se voc� desse uma olhada em bugs abertos do debian-installer-manual para ver se o seu problema j� foi reportado. Caso tenha sido, voc� poder� oferecer informa��es adicionais ou colabora��es para <XXXX @bugs.debian.org>, ondeXXXX � o n�mero da falha j� relatada. Ou ainda melhor; obtenha uma c�pia do fonte do DocBook deste documento e produza patches contendo as altera��es. O fonte do DocBook pode ser encontrado em debian-installer WebSVN. Se n�o estiver familiarizado com o DocBook, n�o se preocupe: existe um arquivo simples chamado cheatsheet no diret�rio dos manuais que poder� lhe ajudar como ponto de partida. � como o formato html, mas � orientado mais ao significado do texto do que ao inv�s da apresenta��o. Os patches enviados para a lista de discuss�o debian-boot (veja abaixo) ser�o bem vindos. Para instru��es de como obter o c�digo fonte via SVN, veja README a partir do diret�rio ra�z dos fontes. Por favor n�o contacte diretamente os autores deste documento. Tamb�m existe uma lista de discuss�o sobre o debian-installer, o que inclui discuss�es sobre este manual. A lista de discuss�o � <debian-boot@lists.debian.org>. As instru��es para inscri��o nesta lista podem ser encontradas na p�gina de Inscri��o nas listas de discuss�o da Debian; ou voc� poder� navegar nos Arquivos das listas de discuss�o da Debian de forma online. D.3. Maiores Contribui��es Este documento foi originalmente escrito por Bruce Perens, Sven Rudolph, Igor Grobman, James Treacy, e Adam Di Carlo. Sebastian Ley escreveu o Howto de instala��o. Muitos, muitos usu�rios Debian e desenvolvedores contribuiram com este documento. Agradecimentos em particular devem ser feitos para Michael Schmitz (m68k support), Frank Neumann (autor original do http:// www.informatik.uni-oldenburg.de/~amigo/debian_inst.html), Arto Astala, Eric Delaunay/Ben Collins (informa��es sobre SPARC), Tapio Lehtonen, e Stéphane Bortzmeyer por in�meras edi��es e textos. N�s queremos agradecer a Pascal Le Bail por informa��es �teis sobre a inicializa��o atrav�s da mem�ria stick USB. Miroslav Ku�e documentou v�rias funcionalidades do programa de instala��o da Sarge. Textos extremamente �teis e informa��es foram encontradas no HOWTO sobre inicializa��o via rede de Jim Mintha's (sem URL dispon�vel), o http:// www.debian.org/doc/FAQ/, o http://www.linux-m68k.org/faq/faq.html, a FAQ do Linux para Processadores SPARC, a FAQ do Linux/Alpha , entre outros. Os mantenedores destas ricas fontes de informa��es livremente disponibilizadas devem ser reconhecidos. A se��o de instala��es em chroot neste manual (Se��o�C.4, "Instalando a Debian GNU/Linux a partir de um sistema Unix/Linux") foi derivada em parte de documentos sob copyright de Kersten M. Self. D.4. Reconhecimento de Marcas Registradas Todas as marcas registradas s�o propriedades de seus respectivos donos. Ap�ndice E. GNU General Public License �ndice E.1. Preamble E.2. GNU GENERAL PUBLIC LICENSE E.3. How to Apply These Terms to Your New Programs Version 2, June 1991 Copyright (C) 1989, 1991 Free Software Foundation, Inc. -- 51 Franklin St, Fifth Floor, Boston, MA 02110-1301, USA. Everyone is permitted to copy and distribute verbatim copies of this license document, but changing it is not allowed. E.1. Preamble The licenses for most software are designed to take away your freedom to share and change it. By contrast, the gnu General Public License is intended to guarantee your freedom to share and change free software -- to make sure the software is free for all its users. This General Public License applies to most of the Free Software Foundation's software and to any other program whose authors commit to using it. (Some other Free Software Foundation software is covered by the gnu Library General Public License instead.) You can apply it to your programs, too. When we speak of free software, we are referring to freedom, not price. Our General Public Licenses are designed to make sure that you have the freedom to distribute copies of free software (and charge for this service if you wish), that you receive source code or can get it if you want it, that you can change the software or use pieces of it in new free programs; and that you know you can do these things. To protect your rights, we need to make restrictions that forbid anyone to deny you these rights or to ask you to surrender the rights. These restrictions translate to certain responsibilities for you if you distribute copies of the software, or if you modify it. For example, if you distribute copies of such a program, whether gratis or for a fee, you must give the recipients all the rights that you have. You must make sure that they, too, receive or can get the source code. And you must show them these terms so they know their rights. We protect your rights with two steps: (1) copyright the software, and (2) offer you this license which gives you legal permission to copy, distribute and /or modify the software. Also, for each author's protection and ours, we want to make certain that everyone understands that there is no warranty for this free software. If the software is modified by someone else and passed on, we want its recipients to know that what they have is not the original, so that any problems introduced by others will not reflect on the original authors' reputations. Finally, any free program is threatened constantly by software patents. We wish to avoid the danger that redistributors of a free program will individually obtain patent licenses, in effect making the program proprietary. To prevent this, we have made it clear that any patent must be licensed for everyone's free use or not licensed at all. The precise terms and conditions for copying, distribution and modification follow. E.2. GNU GENERAL PUBLIC LICENSE TERMS AND CONDITIONS FOR COPYING, DISTRIBUTION AND MODIFICATION * This License applies to any program or other work which contains a notice placed by the copyright holder saying it may be distributed under the terms of this General Public License. The "Program", below, refers to any such program or work, and a "work based on the Program" means either the Program or any derivative work under copyright law: that is to say, a work containing the Program or a portion of it, either verbatim or with modifications and/or translated into another language. (Hereinafter, translation is included without limitation in the term "modification".) Each licensee is addressed as "you". Activities other than copying, distribution and modification are not covered by this License; they are outside its scope. The act of running the Program is not restricted, and the output from the Program is covered only if its contents constitute a work based on the Program (independent of having been made by running the Program). Whether that is true depends on what the Program does. * You may copy and distribute verbatim copies of the Program's source code as you receive it, in any medium, provided that you conspicuously and appropriately publish on each copy an appropriate copyright notice and disclaimer of warranty; keep intact all the notices that refer to this License and to the absence of any warranty; and give any other recipients of the Program a copy of this License along with the Program. You may charge a fee for the physical act of transferring a copy, and you may at your option offer warranty protection in exchange for a fee. * You may modify your copy or copies of the Program or any portion of it, thus forming a work based on the Program, and copy and distribute such modifications or work under the terms of Section 1 above, provided that you also meet all of these conditions: a) You must cause the modified files to carry prominent notices stating that you changed the files and the date of any change. b) You must cause any work that you distribute or publish, that in whole or in part contains or is derived from the Program or any part thereof, to be licensed as a whole at no charge to all third parties under the terms of this License. c) If the modified program normally reads commands interactively when run, you must cause it, when started running for such interactive use in the most ordinary way, to print or display an announcement including an appropriate copyright notice and a notice that there is no warranty (or else, saying that you provide a warranty) and that users may redistribute the program under these conditions, and telling the user how to view a copy of this License. (Exception: if the Program itself is interactive but does not normally print such an announcement, your work based on the Program is not required to print an announcement.) These requirements apply to the modified work as a whole. If identifiable sections of that work are not derived from the Program, and can be reasonably considered independent and separate works in themselves, then this License, and its terms, do not apply to those sections when you distribute them as separate works. But when you distribute the same sections as part of a whole which is a work based on the Program, the distribution of the whole must be on the terms of this License, whose permissions for other licensees extend to the entire whole, and thus to each and every part regardless of who wrote it. Thus, it is not the intent of this section to claim rights or contest your rights to work written entirely by you; rather, the intent is to exercise the right to control the distribution of derivative or collective works based on the Program. In addition, mere aggregation of another work not based on the Program with the Program (or with a work based on the Program) on a volume of a storage or distribution medium does not bring the other work under the scope of this License. * You may copy and distribute the Program (or a work based on it, under Section 2) in object code or executable form under the terms of Sections 1 and 2 above provided that you also do one of the following: a) Accompany it with the complete corresponding machine-readable source code, which must be distributed under the terms of Sections 1 and 2 above on a medium customarily used for software interchange; or, b) Accompany it with a written offer, valid for at least three years, to give any third party, for a charge no more than your cost of physically performing source distribution, a complete machine-readable copy of the corresponding source code, to be distributed under the terms of Sections 1 and 2 above on a medium customarily used for software interchange; or, c) Accompany it with the information you received as to the offer to distribute corresponding source code. (This alternative is allowed only for noncommercial distribution and only if you received the program in object code or executable form with such an offer, in accord with Subsection b above.) The source code for a work means the preferred form of the work for making modifications to it. For an executable work, complete source code means all the source code for all modules it contains, plus any associated interface definition files, plus the scripts used to control compilation and installation of the executable. However, as a special exception, the source code distributed need not include anything that is normally distributed (in either source or binary form) with the major components (compiler, kernel, and so on) of the operating system on which the executable runs, unless that component itself accompanies the executable. If distribution of executable or object code is made by offering access to copy from a designated place, then offering equivalent access to copy the source code from the same place counts as distribution of the source code, even though third parties are not compelled to copy the source along with the object code. * You may not copy, modify, sublicense, or distribute the Program except as expressly provided under this License. Any attempt otherwise to copy, modify, sublicense or distribute the Program is void, and will automatically terminate your rights under this License. However, parties who have received copies, or rights, from you under this License will not have their licenses terminated so long as such parties remain in full compliance. * You are not required to accept this License, since you have not signed it. However, nothing else grants you permission to modify or distribute the Program or its derivative works. These actions are prohibited by law if you do not accept this License. Therefore, by modifying or distributing the Program (or any work based on the Program), you indicate your acceptance of this License to do so, and all its terms and conditions for copying, distributing or modifying the Program or works based on it. * Each time you redistribute the Program (or any work based on the Program), the recipient automatically receives a license from the original licensor to copy, distribute or modify the Program subject to these terms and conditions. You may not impose any further restrictions on the recipients' exercise of the rights granted herein. You are not responsible for enforcing compliance by third parties to this License. * If, as a consequence of a court judgment or allegation of patent infringement or for any other reason (not limited to patent issues), conditions are imposed on you (whether by court order, agreement or otherwise) that contradict the conditions of this License, they do not excuse you from the conditions of this License. If you cannot distribute so as to satisfy simultaneously your obligations under this License and any other pertinent obligations, then as a consequence you may not distribute the Program at all. For example, if a patent license would not permit royalty-free redistribution of the Program by all those who receive copies directly or indirectly through you, then the only way you could satisfy both it and this License would be to refrain entirely from distribution of the Program. If any portion of this section is held invalid or unenforceable under any particular circumstance, the balance of the section is intended to apply and the section as a whole is intended to apply in other circumstances. It is not the purpose of this section to induce you to infringe any patents or other property right claims or to contest validity of any such claims; this section has the sole purpose of protecting the integrity of the free software distribution system, which is implemented by public license practices. Many people have made generous contributions to the wide range of software distributed through that system in reliance on consistent application of that system; it is up to the author/donor to decide if he or she is willing to distribute software through any other system and a licensee cannot impose that choice. This section is intended to make thoroughly clear what is believed to be a consequence of the rest of this License. * If the distribution and/or use of the Program is restricted in certain countries either by patents or by copyrighted interfaces, the original copyright holder who places the Program under this License may add an explicit geographical distribution limitation excluding those countries, so that distribution is permitted only in or among countries not thus excluded. In such case, this License incorporates the limitation as if written in the body of this License. * The Free Software Foundation may publish revised and/or new versions of the General Public License from time to time. Such new versions will be similar in spirit to the present version, but may differ in detail to address new problems or concerns. Each version is given a distinguishing version number. If the Program specifies a version number of this License which applies to it and "any later version", you have the option of following the terms and conditions either of that version or of any later version published by the Free Software Foundation. If the Program does not specify a version number of this License, you may choose any version ever published by the Free Software Foundation. * If you wish to incorporate parts of the Program into other free programs whose distribution conditions are different, write to the author to ask for permission. For software which is copyrighted by the Free Software Foundation, write to the Free Software Foundation; we sometimes make exceptions for this. Our decision will be guided by the two goals of preserving the free status of all derivatives of our free software and of promoting the sharing and reuse of software generally. NO WARRANTY * because the program is licensed free of charge, there is no warranty for the program, to the extent permitted by applicable law. except when otherwise stated in writing the copyright holders and/or other parties provide the program "as is" without warranty of any kind, either expressed or implied, including, but not limited to, the implied warranties of merchantability and fitness for a particular purpose. the entire risk as to the quality and performance of the program is with you. should the program prove defective, you assume the cost of all necessary servicing, repair or correction. * in no event unless required by applicable law or agreed to in writing will any copyright holder, or any other party who may modify and/or redistribute the program as permitted above, be liable to you for damages, including any general, special, incidental or consequential damages arising out of the use or inability to use the program (including but not limited to loss of data or data being rendered inaccurate or losses sustained by you or third parties or a failure of the program to operate with any other programs), even if such holder or other party has been advised of the possibility of such damages. END OF TERMS AND CONDITIONS E.3. How to Apply These Terms to Your New Programs If you develop a new program, and you want it to be of the greatest possible use to the public, the best way to achieve this is to make it free software which everyone can redistribute and change under these terms. To do so, attach the following notices to the program. It is safest to attach them to the start of each source file to most effectively convey the exclusion of warranty; and each file should have at least the "copyright" line and a pointer to where the full notice is found. one line to give the program's name and a brief idea of what it does. Copyright (C) year name of author This program is free software; you can redistribute it and/or modify it under the terms of the gnu General Public License as published by the Free Software Foundation; either version 2 of the License, or (at your option) any later version. This program is distributed in the hope that it will be useful, but without any warranty; without even the implied warranty of merchantability or fitness for a particular purpose. See the gnu General Public License for more details. You should have received a copy of the gnu General Public License along with this program; if not, write to the Free Software Foundation, Inc., 51 Franklin Street, Fifth Floor, Boston, MA 02110-1301, USA. Also add information on how to contact you by electronic and paper mail. If the program is interactive, make it output a short notice like this when it starts in an interactive mode: Gnomovision version 69, Copyright (C) year name of author Gnomovision comes with absolutely no warranty; for details type `show w'. This is free software, and you are welcome to redistribute it under certain conditions; type `show c' for details. The hypothetical commands `show w' and `show c' should show the appropriate parts of the General Public License. Of course, the commands you use may be called something other than `show w' and `show c'; they could even be mouse-clicks or menu items -- whatever suits your program. You should also get your employer (if you work as a programmer) or your school, if any, to sign a "copyright disclaimer" for the program, if necessary. Here is a sample; alter the names: Yoyodyne, Inc., hereby disclaims all copyright interest in the program `Gnomovision' (which makes passes at compilers) written by James Hacker. signature of Ty Coon, 1 April 1989 Ty Coon, President of Vice This General Public License does not permit incorporating your program into proprietary programs. If your program is a subroutine library, you may consider it more useful to permit linking proprietary applications with the library. If this is what you want to do, use the gnu Library General Public License instead of this License.