Manual de Instala��o da Distribui��o Debian GNU/Linux

Copyright � 2004, 2005 Time de instala��o da Debian

Este manual � software livre; voc� poder� redistribu�-lo e/ou modific�-lo sob
os termos da GNU General Public Licence. Por favor, veja a licen�a em
Ap�ndice�E, GNU General Public License.

Resumo

Este documento cont�m instru��es de instala��o do sistema Debian GNU/Linux 3.1
(codinome "sarge"), para a arquitetura Motorola 680x0 ("m68k"). Ele tamb�m
cont�m refer�ncias para mais e mais informa��es sobre como obter maior proveito
de seu novo sistema Debian.

Nota

Enquanto este manual de instala��o para m68k est� bastante atualizado, n�s
planejamos fazer algumas mudan�as e reorganizar partes do manual ap�s o
lan�amento oficial da sarge. Uma nova vers�o deste manual de instala��o pode
ser encontrado na Internet na p�gina oficial do debian-installer. Voc� tamb�m
pode encontrar tradu��es adicionais a partir deste endere�o.

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�ndice

Instalando o sistema Debian GNU/Linux 3.1 em sistemas m68k
1. Bem vindo ao Debian

    1.1. O que � o Debian?
    1.2. O que � GNU/Linux?
    1.3. O que � o Debian GNU/Linux?
    1.4. Obtendo o Debian
    1.5. Obtendo novas vers�es deste documento
    1.6. Organiza��o deste documento
    1.7. Sobre direitos reservados e licen�as de software

2. Requerimentos de Sistema

    2.1. Hardwares Suportados

        2.1.1. Arquiteturas Suportadas
        2.1.2. CPU, Placas M�e, e placas de V�deo suportadas
        2.1.3. Placas de v�deo

    2.2. M�dias de Instala��o

        2.2.1. Disquetes
        2.2.2. CD-ROM/DVD-ROM
        2.2.3. Disco R�gido
        2.2.4. Rede
        2.2.5. Sistema GNU ou *ix
        2.2.6. Sistemas de Armazenamento Suportados

    2.3. Suporte a perif�ricos e outros hardwares
    2.4. Comprando Hardwares espec�ficos para GNU/Linux

        2.4.1. Evite Hardwares Propriet�rios ou Fechados
        2.4.2. Mem�ria RAM com Paridade "Virtual"

    2.5. Requerimentos de Mem�ria e Espa�o em Disco
    2.6. Placas de rede

3. Antes de instalar a Debian GNU/Linux

    3.1. Vis�o do processo de instala��o
    3.2. Fa�a backup dos seu dados existentes!
    3.3. Informa��es que precisa saber

        3.3.1. Documenta��o
        3.3.2. Encontrando Fontes de Informa��es de Hardware
        3.3.3. Compatibilidade de Hardware
        3.3.4. Configura��es de Rede

    3.4. Atingindo os requerimentos m�nimos de hardware
    3.5. Pre-Particionamento para sistemas com Multi-Inicializa��o

        3.5.1. Particionamento no AmigaOS
        3.5.2. Particionando no Atari TOS
        3.5.3. Particionamento no MacOS

    3.6. Pr�-Instala��o do hardware e configura��o do sistema operacional

        3.6.1. Revis�es da firmware e configura��es existentes do SO
        3.6.2. Assuntos relacionados ao hardware que tem em m�os

4. Obtendo a m�dia de instala��o do sistema

    4.1. Conjunto oficial de CD-ROMs do Debian GNU/Linux
    4.2. Baixando arquivos atrav�s de espelhos (mirrors) da Debian

        4.2.1. Aonde achar as imagens de instala��o

    4.3. Criando disquetes a partir de imagens de disco

        4.3.1. Gravando imagens de disquetes a partir de um sistema Linux ou
            Unix
        4.3.2. Gravando imagens de disquetes a partir do DOS, Windows ou OS/2
        4.3.3. Gravando imagens de disquetes em sistemas Atari
        4.3.4. Gravando imagens de disquetes para sistemas Macintosh

    4.4. Preparando arquivos para a inicializa��o atrav�s do disco r�gido
    4.5. Preparando os arquivos para inicializa��o via rede usando TFTP

        4.5.1. Configurando um servidor RARP
        4.5.2. Configurando um servidor BOOTP
        4.5.3. Configurando um servidor DHCP
        4.5.4. Ativando o servidor TFTP
        4.5.5. Movendo as imagens TFTP para o Local

    4.6. Instala��o autom�tica

        4.6.1. Instala��o autom�tica usando o programa de instala��o da Debian

5. Iniciando o sistema de instala��o

    5.1. Inicializando o Programa de Instala��o na Motorola 680x0

        5.1.1. Selecionando um M�todo de Instala��o
        5.1.2. Inicializando atrav�s de um Disco R�gido
        5.1.3. Inicializando atrav�s de CD-ROM
        5.1.4. Inicializando atrav�s do TFTP
        5.1.5. Inicializando atrav�s de Disquetes

    5.2. Par�metros de Inicializa��o

        5.2.1. Par�metros da instala��o da Debian

    5.3. Problemas e Processo de Instala��o

        5.3.1. Confian�a em Disquetes
        5.3.2. Configura��o de Partida
        5.3.3. Interpretando as Mensagens de Inicializa��o do Kernel
        5.3.4. Relat�rio de Falhas
        5.3.5. Enviando Relat�rios de Instala��o

6. Usando o Debian Installer

    6.1. Como o programa de instala��o Funciona
    6.2. Introdu��o aos componentes
    6.3. Usando os componentes individuais

        6.3.1. Configurando o programa de instala��o da Debian e configura��o
            de hardware
        6.3.2. Particionamento e sele��o do ponto de montagem
        6.3.3. Instalando o sistema b�sico
        6.3.4. Tornando seu sistema inicializ�vel
        6.3.5. Finalizando o primeiro est�gio
        6.3.6. Diversos

7. Inicializando em seu novo sistema Debian

    7.1. O momento da verdade

        7.1.1. Inicializa��o no BVME 6000
        7.1.2. Inicializa��o no Macintosh

    7.2. Configura��o do sistema Debian ap�s a reinicializa��o (sist. b�sico)

        7.2.1. Configurando seu fuso hor�rio
        7.2.2. Configurando os usu�rios e senhas
        7.2.3. Configurando o PPP
        7.2.4. Configurando o APT
        7.2.5. Instala��o de Pacotes
        7.2.6. Perguntas durante a instala��o de programas
        7.2.7. Configurando seu Agente de Transporte de E-Mails

    7.3. Entrando no Sistema

8. Pr�ximos passos e para onde ir a partir de agora

    8.1. Caso seja novo no Unix
    8.2. Se orientando na Debian

        8.2.1. Sistema de Empacotamento da Debian
        8.2.2. Gerenciamento de Vers�es de Aplicativos
        8.2.3. Gerenciamento de Tarefas do Cron

    8.3. Leituras futuras e informa��es
    8.4. Compilando um novo Kernel

        8.4.1. Gerenciamento da imagem do kernel

A. Howto de Instala��o

    A.1. Preliminares
    A.2. Iniciando o programa de instala��o

        A.2.1. CDROM
        A.2.2. Disquetes
        A.2.3. Inicializando atrav�s da rede
        A.2.4. Inicializando atrav�s do disco r�gido

    A.3. Instala��o
    A.4. Enviando um relat�rio de instala��o
    A.5. E finalmente...

B. Particionamento para a Debian

    B.1. Decidindo o tamanho de parti��es na Debian
    B.2. A �rvore de diret�rios
    B.3. Esquema de particionamento recomendado
    B.4. Nomes de dispositivos no Linux
    B.5. Programas de particionamento da Debian

C. Algumas Considera��es

    C.1. Exemplo de Arquivo de Pr�-Configura��o
    C.2. Dispositivos do Linux

        C.2.1. Configurando seu Mouse

    C.3. Espa�o em Disco Necess�rio para as Tarefas (tasks)
    C.4. Instalando a Debian GNU/Linux a partir de um sistema Unix/Linux

        C.4.1. Iniciando
        C.4.2. Instalar o debootstrap
        C.4.3. Executando o debootstrap
        C.4.4. Configurando o Sistema B�sico
        C.4.5. Instalar um Kernel
        C.4.6. Configurando seu Gerenciador de Partida

D. Considera��es Finais

    D.1. Sobre este documento
    D.2. Contribuindo com este documento
    D.3. Maiores Contribui��es
    D.4. Reconhecimento de Marcas Registradas

E. GNU General Public License

    E.1. Preamble
    E.2. GNU GENERAL PUBLIC LICENSE
    E.3. How to Apply These Terms to Your New Programs

Lista de Tabelas

3.1. Informa��o de Hardware Necess�rias para uma Instala��o
3.2. Requerimento m�nimo recomendado do sistema

Instalando o sistema Debian GNU/Linux 3.1 em sistemas m68k

N�s estamos felizes que tenha decidido tentar usar a Debian e temos certeza que
perceber� que a distribui��o Debian GNU/Linux � �nica. A Debian GNU/Linux vem
acompanhada com software livre de alta qualidade desenvolvidos ao redor do
mundo, integrado em um conjunto coerente. N�s acreditamos que achar� o
resultado � mais verdadeiro que a soma entre todas estas partes.

N�s entendemos que muitos de voc�s desejam instalar a Debian sem ler este
manual e que o Debian installer foi desenvolvido para tornar isto poss�vel. Se
n�o tiver tempo de ler todo o guia de instala��o agora, n�s recomendamos que
leia o Installation HOWto, que o guiar� atrav�s de um processo de instala��o
b�sico e apontar� para t�picos mais avan�ados existentes no manual de
instala��o ou quando as coisas derem errado. O how-to de instala��o pode ser
encontrado em Ap�ndice�A, Howto de Instala��o.

Tendo dito isto, n�s esperamos que tenha tempo para ler a maioria deste manual,
e fazendo isto se tornar� melhor informado e ter� uma experi�ncia de sucesso em
sua instala��o.

Cap�tulo 1. Bem vindo ao Debian

�ndice

1.1. O que � o Debian?
1.2. O que � GNU/Linux?
1.3. O que � o Debian GNU/Linux?
1.4. Obtendo o Debian
1.5. Obtendo novas vers�es deste documento
1.6. Organiza��o deste documento
1.7. Sobre direitos reservados e licen�as de software

Este cap�tulo oferece uma vis�o do projeto Debian e do Debian GNU/Linux. Caso
j� conhe�a a hist�ria do Projeto Debian e a distribui��o Debian GNU/Linux,
sinta-se livre para pular para o pr�ximo cap�tulo.

1.1. O que � o Debian?

O Debian � uma organiza��o totalmente volunt�ria dedicada a desenvolver
software livre e promover os ideais da Free Software Foundation. O projeto
Debian se iniciou em 1993, quando Ian Murdock ofereceu um convite livre a
desenvolvedores de software livre para contribuir com uma distribui��o completa
e coerente baseada no kernel do Linux relativamente novo. Aquele grupo de
entusiastas originalmente fundaram baseado nos ideais da Free Software
Foundation e influenciados pela filosofia GNU, cresceu atrav�s dos anos em uma
organiza��o em torno de 900 Desenvolvedores Debian.

Os Desenvolvedores Debian est�o envolvidos em uma variedades de atividades,
incluindo Web e FTP administra��o do site, design gr�fico, an�lise legal de
licen�as de software, escrevendo documenta��o, e � claro, mantendo pacotes de
softwares.

Em interesse da comunicar nossa filosofia e atrair desenvolvedores que
acreditam nos princ�pios que guiam o Debian, o projeto Debian publicou um
n�mero de documentos que mostram nosso valor e servem como guia para o que
significa ser um Desenvolvedor Debian:

  * O Contrato Social do Debian expressa o comprometimento do Debian com a
    comunidade de software livre. Quem que concorda em obedecer o contrato
    social pode se tornar um mantenedor. Qualquer mantenedor pode adicionar
    novos programas no Debian -- desde que estes softwares confiram com nosso
    crit�rio do que � software livre, e que o pacote siga nossos padr�es de
    qualidade.

  * O DFSG Debian Free Software Guidelines � um crit�rio claro e conciso do que
    o Debian avalia como sendo software livre. O DFSG � um documento de grande
    influ�ncia no movimento de Software Livre, e foi o ponto de partida para a
    Defini��o do que � Open Source.

  * O Manual de Pol�ticas Debian � uma especifica��o extensiva dos padr�es de
    qualidade do Projeto Debian.

Os desenvolvedores Debian tamb�m est�o envolvidos em um grande n�mero de outros
projetos; alguns espec�ficos ao Debian, outros envolvendo mais ou toda a
comunidade Linux. Alguns exemplos incluem:

  * O Linux Standard Base (LSB) � um projeto que tem por objetivo a
    padroniza��o do sistema GNU/Linux b�sico, que permitiria que softwares
    terceirizados e desenvolvedores de hardwares programarem programas e
    controladores de dispositivos para Linux em geral, ao inv�s de espec�fico
    para somente uma distribui��o.

  * O Filesystem Hierarchy Standard (FHS) � um esfor�o para padronizar o layout
    do sistema de arquivos do Linux. O FHS permitir�o desenvolvedores de
    softwares concentrarem seus esfor�os em programas designados, sem ter que
    se preocupar sobre como o pacote dever� ser instalado em diferentes
    distribui��es GNU/Linux.

  * Debian Jr. � um projeto interno, que tem por objetivo mostrar que o Debian
    tem algo a oferecer para nossos usu�rios mais jovens.

Para informa��es mais gerais sobre o Debian, veja a FAQ do Debian.

1.2. O que � GNU/Linux?

Linux � um sistema operacional: uma s�rie de programas que lhe permitem
interagir com seu computador e executar seus programas.

Um sistema operacional consiste em v�rios programas fundamentais que s�o
necess�rios para que seu computador possa se comunicar e receber instru��es dos
usu�rios; ler e gravar dados para os discos r�gidos, tapes, impressoras;
controlar o uso de mem�ria; e executar outros aplicativos. A parte mais
importante de um sistema operacional � o kernel. Em um sistema GNU/Linux o
Linux � o componente do kernel. O resto do sistema consiste de outros
programas, muitos dos quais foram escritos pelo ou para o projeto GNU. Por
causa do que o kernel do Linux sozinho n�o torna um sistema operacional
funcional, n�s preferimos usar o termo "GNU/Linux" para nos referirmos ao
sistema em que muitas pessoas insistem em se referir como "Linux".

O Linux � modelado sobre o sistema operacional Unix. Desde o inicio, o Linux
foi designado para ser um sistema multi-tarefa e multi-usu�rio. Estes fatos s�o
o bastante para tornar o Linux diferente de outros sistemas operacionais bem
conhecidos. No entanto, o Linux � at� mesmo mais diferente que voc� possa
imaginar. Em contraste com outros sistemas operacionais, ningu�m � dono do
Linux. Muito do seu desenvolvimento � feito por volunt�rios n�o pagos.

O Desenvolvimento do que mais tarde se tornaria o GNU/Linux come�ou em 1984,
quando Free Software Foundation iniciou o desenvolvimento de um sistema
operacional livre no estilo unix chamado GNU.

O projeto GNU desenvolveu um conjunto compreensivo de ferramentas em software
livre para uso com Unix (tm) e sistemas operacionais parecidos com Unix como o
Linux. Estas ferramentas permitem aos usu�rios fazerem coisas rotineiras (como
copiar e remover arquivos do sistema operacional) para coisas complicadas (como
escrever e compilar programas ou fazer edi��o sofisticada em uma variedade de
formatos de documentos).

Enquanto muitos grupos e desenvolvedores individuais tem contribu�do com o
Linux, o maior contribuidor simples � ainda a Free Software Foundation, que
criou n�o somente a maioria das ferramentas usadas no Linux, mas tamb�m a
filosofia e a comunidade que tornou o Linux poss�vel.

O kernel do Linux apareceu primeiro em 1991, quando um estudante de ci�ncias da
computa��o chamado Linus Torvalds anunciou uma recente vers�o de um kernel que
substituiria o do Minix para um grupo de noticias da Usenet comp.os.minix. Veja
a P�gina da Hist�ria do Linux.

O Linus Torvalds continua a coordenar o trabalho de diversos milhares de
desenvolvedores com a ajuda de alguns deputados confi�veis. Um sum�rio semanal
excelente das discuss�es do kernel do linux � a lista de discuss�o Kernel
Traffic. Mais informa��es sobre a lista de discuss�o linux-kernel podem ser
encontradas na FAQ da lista de discuss�o linux-kernel.

Os usu�rios do Linux tem total liberdade de escolher seus softwares. Por
exemplo, os usu�rios do Linux podem escolher entre dezenas de shells em linha
de comando diferentes e v�rios ambientes gr�ficos. Esta sele��o freq�entemente
confunde usu�rios de outros sistemas operacionais, que n�o se acostumaram em
pensar sobre um interpretador de linha de comando ou que poderiam escolher o
tipo de desktop que podem usar.

O Linux tamb�m tem menos probabilidade de travar, mais capacidade de executar
mais de um programa ao mesmo tempo, e mais seguros que muitos sistemas
operacionais. Com estas vantagens, o Linux � o sistema operacional com o
crescimento mais r�pido no marketing de servidores. Mais recentemente, o Linux
tamb�m come�ou a ser popular entre os usu�rios dom�sticos e empresas.

1.3. O que � o Debian GNU/Linux?

A combina��o da filosofia da Debian e m�todologia e das ferramentas GNU, o
kernel do Linux e outros softwares livres imporantes, formam a �nica
distribu��o de software chamada Debian GNU/Linux. Esta distribui��o � feita de
um grande n�mero de pacotes de softwares. Cada pacote na distribui��o cont�m
programas execut�veis, scripts, documenta��o e informa��es de configura��o, e
tam um mantenedor que � o respons�vel primariamente por manter o pacote
atualizado, analisando bug reports e comunicando-se com o autor upstream do
pacacote do programa. Nossa base de usu�rios extremamente grande, combinado com
nosso sistema de tratamento de falhas asseguram que os problemas s�o
encontrados e corrigidos r�pidamente.

A Debian atenta para detalhes que nos permitem produzir programas de alta
qualidade, estabilidade e distribui��o escalon�vel. As instala��es podem ser
facilmetne configuradas para servir m�ltiplos prop�sitos, de firewalls com
poucos pacotes a esta��es desktop cient�ficas para servidores ou servidores de
rede de alta performance.

A Debian � especialmente popular entre usu�rios avan�ados por causa de sua
excel�ncia t�cnica e atendendo as necessidades e expectativas da comunidade
Linux. A Debian tamb�m introduz muitas caracter�sticas ao Linux que agora s�o
rotineiras.

Por exemplo, a Debian foi a primeira distribui��o Linux a incluir um sistema de
gerenciamento de pacotes para instala��o e remo��o f�cil de software. Ela
tamb�m foi a primeira distribui��o Linux que permitir a atualiza��o sem
requerer a reinstala��o.

A Debian continua a ser uma lider no desenvolvimendo de sistemas Linux. Seu
processo de desenvolvimento � um exemplo de simplesmente dizer que o modelo de
desenvolvimento de Software Aberto pode funcionar -- at� as tarefas mais
complexas como construir e manter um sistema operacional completo.

A caracter�stica que mais distingue a Debian de outras distribui��es Linux �
seu sistema de gerenciamento de pacotes. Estas ferramentas d�o ao administrador
de um sistema Debian o controle completo dos pacotes instalados em seu sistema,
incluindo a habilidade de instalar um simples pacote ou automaticamente
atualizar todo o sistema operacional. Pacotes individuais tamb�m podem ser
protegidos para n�o serem atualizados. Voc� pode at� mesmo dizer ao sistema de
gerenciamento de pactoes sobre programas que compilou por s� pr�prio e que
depend�ncias ele precisa resolver.

Para proteger seu sistema contra "cavalos de tr�ia" e outros softwares
maliciosos, a Debian verifica se os pacotes enviados vem de seus
desenvolvedores registrados. Os empacotadores da Debian tamb�m tomam
verdadeiros cuidado de configurar seus pacotes de uma maneira segura. Quando
problemas de seguran�a s�o encontrados nos pacotes, as corre��es s�o
normalmente disponibilizadas rapidamente. Com as op��es de atualiza��es simpls
da Debian, as corre��es de seguran�a podem ser baixadas e instaladas
automaticamente atrav�s da Internet.

O m�todo prim�rio, e melhor, de se obter suporte ao seu sistema Debian GNU/
Linux e se comunicar com os desenvolvedores da Debian � atrav�s das muitas
listas de discuss�o mantidas pelo projeto Debian (existem mais de 160 quando
este documento foi escrito). O m�todo masi f�cil de se inscrever em uma destas
lista � visitar P�gina de inscri��o nas listas de discuss�o do Debian e
preencher o formul�rio que l� se encontra.

1.4. Obtendo o Debian

Para mais informa��es sobre o download do Debian GNU/Linux atrav�s da Internet
ou de onde os CDs oficiais do Debian podem ser comprados, veja p�gina web de
distribui��o. A lista de espelhos do Debian cont�m uma lista completa de
espelhos oficiais do Debian, assim poder� usar o que estiver mais pr�ximo de
voc�.

O Debian pode ser atualizado facilmente ap�s a instala��o. O processo de
instala��o ir� ajustar seu sistema de forma que voc� poder� fazer estas
atualiza��es assim que completar seu processo de instala��o, caso precise ser
feito.

1.5. Obtendo novas vers�es deste documento

Este documento est� sendo constantemente revisado. Tenha certeza de ver P�ginas
da Debian 3.1 as �ltimas informa��es sobre o lan�amento 3.1 do sistema Debian
GNU/Linux. Vers�es atualizadas deste manual de instala��o tamb�m est�o
dispon�veis a partir da p�gina do Manual de Instala��o Oficial.

1.6. Organiza��o deste documento

Este documento tem a inten��o de servir como o primeiro manual para usu�rios
Debian. Ele tenta assumir algumas coisas quanto poss�veis sobre seu n�vel de
experi�ncia. No entanto, n�s assumimos que voc� sabe quais s�o os hardwares
instalados em sua m�quina.

Usu�rios experientes tamb�m podem encontrar algumas refer�ncias para
informa��es interessantes neste documento, incluindo o tamanho m�nimo de
instala��o, detalhes sobre os hardwares suportados pelo sistema de instala��o
da Debian, e assim por diante. N�s encorajamos usu�rios experiente a darem uma
olhada neste documento.

Em geral, este manual � organizado de uma forma linear, lhe guiando atrav�s do
processo de instala��o do inicio at� o final. Aqui est�o os passos para a
instala��o do Debian GNU/Linux, e as se��es deste documento relacionadas com
cada passo:

 1. Determinar se o seu hardware atende aos requerimentos de uso do sistema de
    instala��o, em Cap�tulo�2, Requerimentos de Sistema.

 2. C�pia de seguran�a do seu sistema, fazer quaisquer planejamentos
    necess�rios e configura��es e hardware antes de instalar a Debian, em
    Cap�tulo�3, Antes de instalar a Debian GNU/Linux. Se voc� n�o estiver
    preparando um sistema multi-inicializa��o, voc� poder� criar um espa�o
    particion�vel em seu disco r�gido para uso com a Debian.

 3. Em Cap�tulo�4, Obtendo a m�dia de instala��o do sistema, voc� poder� obter
    os arquivos necess�rios de instala��o para o m�todo de instala��o que
    escolheu.

 4. Cap�tulo�5, Iniciando o sistema de instala��o Descreve o processo e iniciar
    o programa de instala��o. Este cap�tulo tamb�m discute procedimentos
    relacionados a solu��o de problemas durante este passo.

 5. A configura��o de parti��es do Linux para seu sistema Debian � explicada em
    Ap�ndice�B, Particionamento para a Debian.

 6. Realizar a instala��o atual seguindo os passos em Cap�tulo�6, Usando o
    Debian Installer. Isto envolve em escolher seu idioma, configurar os
    m�dulos dos controladores de perif�ricos, configurar sua conex�o de rede,
    assim os arquivos restantes da instala��o poder�o ser obtidos diretamente a
    partir de um servidor da Debian (se n�o estiver instalando a partir de um
    CD), particionando seus discos r�gidos e instala��o de um sistema funcional
    m�nimo.

 7. Iniciar em seu novo sistema instalado e executar algumas tarefas adicionais
    de configura��o de Cap�tulo�7, Inicializando em seu novo sistema Debian.

 8. Instalar programas adicionais em Se��o�7.2.5, "Instala��o de Pacotes".

Assim que tiver seu sistema instalado, voc� poder� ler Cap�tulo�8, Pr�ximos
passos e para onde ir a partir de agora. Este cap�tulo explica aonde encontrar
mais informa��es sobre o Unix e a Debian, e como substituir seu kernel atual.

Finalmente, informa��es sobre este documento e como contribuir para sua
melhoria podem ser encontradas em Ap�ndice�D, Considera��es Finais.

1.7. Sobre direitos reservados e licen�as de software

N�s temos certeza que voc� deve ter lido muitas das licen�as que vem com a
maioria dos softwares comerciais -- eles normalmente dizem que voc� somente
poder� usar uma c�pia do software em um computador simples. Este tipo de
licen�a n�o nos agrada. N�s o encorajamos a colocar uma c�pia em cada
computador em sua escola ou no trabalho. Distribua o CD de instala��o a seus
amigos e ajude-os a instalar em seus computadores! Voc� poder� at� mesmo fazer
milhares de c�pias e vende-las -- apesar de algumas restri��es. Voc� tem
liberdade de instalar e usar o sistema que vem diretamente do Debian, sendo
baseado em software livre.

Quando se fala de software livre n�o significa que o software n�o tem direito
reservados, e que o CD contendo aquele software deve ser distribu�do sem
custos. Software Livre, em parte, significa que a licen�a de programas
individuais n�o pedem que voc� pague pelo privil�gio de distribuir ou usar
estes programas. Software livre tamb�m significa que voc� n�o somente pode
melhorar, adaptar e modificar tal software, mas que tamb�m possa distribuir o
resultado do seu trabalho.

Nota

O projeto Debian, como concess�o pragm�tica dos seus usu�rios, n�o permite que
alguns pacotes estejam dispon�veis caso n�o passem por nosso crit�rio de ser
livre. Estes pacotes n�o s�o parte da distribui��o oficial, no entanto, e est�o
somente dispon�veis atrav�s das se��es contrib ou non-free de nossos mirrors ou
CD-ROMs vendidos por terceiros; Veja a FAQ do Debian, sobre "Arquivos FTP do
Debian", para mais informa��es sobre o layout e conte�do de nossos arquivos.

Muitos dos programas no sistema est�o licenciados sob os termos da GNU General
Public License, freq�entemente s�o referenciados como "GPL". A GPL requer que
voc� torne o c�digo fonte dos programas dispon�veis quando distribui uma c�pia
bin�ria deles; isto permite que qualquer usu�rio seja capaz de modificar o
programa. Por causa desta provis�o, o c�digo fonte^[1] para todos estes
programas est� dispon�vel no sistema Debian

Existem diversas outras formas de tipos de direitos reservados e licen�as de
software usadas em programas na Debian. Voc� poder� encontrar os direitos
reservados e licen�as de cada pacote em seu sistema olhando o arquivo /usr/
share/doc/package-name/copyright assim que instalar um pacote em seu sistema.

Para mais informa��es sobre licen�as e como a Debian determina de o programa �
livre o bastante para ser inclu�do na distribui��o principal, veja Debian Free
Software Guidelines.

A not�cia legal mais importante � que este software n�o cont�m garantias. Os
programadores que criarem este programa o tem feito em beneficio da comunidade.
N�o existem garantias sobre a utilidade deste software para atender um
determinado prop�sito. No entanto, como o software � livre, voc� poder�
modificar aquele software para atender as suas necessidades -- e desfrutar dos
benef�cios de modifica��es feitas por outros que estenderam as funcionalidades
do software desta maneira.


--------------

^[1] Para informa��es sobre como localizar, descompactar e compilar biniso a
partir dos pacotes de fontes do Debian, veja a FAQ da Debian, na se��o "Basics
of the Debian Package Management System" (O b�sico sobre o sistema de
gerenciamento de pacotes da Debian).

Cap�tulo 2. Requerimentos de Sistema

�ndice

2.1. Hardwares Suportados

    2.1.1. Arquiteturas Suportadas
    2.1.2. CPU, Placas M�e, e placas de V�deo suportadas
    2.1.3. Placas de v�deo

2.2. M�dias de Instala��o

    2.2.1. Disquetes
    2.2.2. CD-ROM/DVD-ROM
    2.2.3. Disco R�gido
    2.2.4. Rede
    2.2.5. Sistema GNU ou *ix
    2.2.6. Sistemas de Armazenamento Suportados

2.3. Suporte a perif�ricos e outros hardwares
2.4. Comprando Hardwares espec�ficos para GNU/Linux

    2.4.1. Evite Hardwares Propriet�rios ou Fechados
    2.4.2. Mem�ria RAM com Paridade "Virtual"

2.5. Requerimentos de Mem�ria e Espa�o em Disco
2.6. Placas de rede

Esta se��o cont�m informa��es sobre que hardware precisa para utilizar a
Debian. Voc� tamb�m encontrar� links para outras informa��es sobre os hardwares
suportados pelo GNU e Linux.

2.1. Hardwares Suportados

A Debian n�o imp�e requerimentos de hardware especiais al�m dos requerimentos
do kernel do Linux e conjunto de ferramentas da GNU. No entanto, qualquer
arquitetura poder� rodar a Debian, desde que o kernel do Linux, libc, gcc, etc.
sejam portados, e que um porte da Debian exista. Por favor, veja as p�ginas de
portes da distribui��o em http://www.debian.org/ports/m68k/ para ver mas
detalhes sobre os sistemas da arquitetura Motorola 680x0 que foram testados com
a Debian.

Ao inv�s de tentar descrever todas as configura��es de hardware diferentes que
s�o suportadas por Motorola 680x0, esta se��o cont�m informa��es gerais e
ponteiros para onde informa��es adicionais poder�o ser encontradas.

2.1.1. Arquiteturas Suportadas

A Debian 3.1 suporta as 11 maiores varia��es de arquiteturas e diversas
varia��es de cada arquitetura conhecida como "sabores".

+-----------------------------------------------------------------------------+
|    Arquitetura    |   Designa��o na   |    Sub-arquitetura     | Sabor/Tipo |
|                   |      Debian       |                        |            |
|-------------------+-------------------+------------------------+------------|
|                   |                   |                        |vanilla     |
|                   |                   |                        |------------|
|Intel x86-based    |i386               |�                       |speakup     |
|                   |                   |                        |------------|
|                   |                   |                        |linux26     |
|-------------------+-------------------+------------------------+------------|
|                   |                   |Atari                   |atari       |
|                   |                   |------------------------+------------|
|                   |                   |Amiga                   |amiga       |
|                   |                   |------------------------+------------|
|                   |                   |Macintosh 68k           |mac         |
|Motorola 680x0     |m68k               |------------------------+------------|
|                   |                   |                        |bvme6000    |
|                   |                   |                        |------------|
|                   |                   |VME                     |mvme147     |
|                   |                   |                        |------------|
|                   |                   |                        |mvme16x     |
|-------------------+-------------------+------------------------+------------|
|DEC Alpha          |alpha              |�                       |�           |
|-------------------+-------------------+------------------------+------------|
|                   |                   |                        |sun4cdm     |
|Sun SPARC          |sparc              |�                       |------------|
|                   |                   |                        |sun4u       |
|-------------------+-------------------+------------------------+------------|
|                   |                   |                        |netwinder   |
|                   |                   |                        |------------|
|                   |                   |                        |riscpc      |
|ARM e StrongARM    |arm                |�                       |------------|
|                   |                   |                        |shark       |
|                   |                   |                        |------------|
|                   |                   |                        |lart        |
|-------------------+-------------------+------------------------+------------|
|                   |                   |CHRP                    |chrp        |
|                   |                   |------------------------+------------|
|IBM/Motorola       |                   |PowerMac                |pmac        |
|PowerPC            |powerpc            |------------------------+------------|
|                   |                   |PReP                    |prep        |
|                   |                   |------------------------+------------|
|                   |                   |APUS                    |apus        |
|-------------------+-------------------+------------------------+------------|
|                   |                   |PA-RISC 1.1             |32          |
|HP PA-RISC         |hppa               |------------------------+------------|
|                   |                   |PA-RISC 2.0             |64          |
|-------------------+-------------------+------------------------+------------|
|Intel ia64-based   |ia64               |�                       |�           |
|-------------------+-------------------+------------------------+------------|
|                   |                   |                        |r4k-ip22    |
|                   |                   |SGI Indy/Indigo 2       |------------|
|MIPS (big endian)  |mips               |                        |r5k-ip22    |
|                   |                   |------------------------+------------|
|                   |                   |Broadcom BCM91250A      |sb1-swarm-bn|
|                   |                   |(SWARM)                 |            |
|-------------------+-------------------+------------------------+------------|
|                   |                   |Cobalt                  |cobalt      |
|                   |                   |------------------------+------------|
|                   |                   |                        |r4k-kn04    |
|MIPS (little       |mipsel             |DECstation              |------------|
|endian)            |                   |                        |r3k-kn02    |
|                   |                   |------------------------+------------|
|                   |                   |Broadcom BCM91250A      |sb1-swarm-bn|
|                   |                   |(SWARM)                 |            |
|-------------------+-------------------+------------------------+------------|
|                   |                   |IPL do VM-reader e DASD |generic     |
|IBM S/390          |s390               |------------------------+------------|
|                   |                   |IPL a partir de fita    |fita        |
+-----------------------------------------------------------------------------+

Este documento cobre a instala��o para a arquitetura Motorola 680x0. Se estiver
procurando por informa��es em algumas das outras plataformas suportadas pela
Debian, de uma olhada nas p�ginas Portes da Debian.

2.1.2. CPU, Placas M�e, e placas de V�deo suportadas

Informa��es completas sobre sistemas baseados em M68000 (m68k) podem ser
encontrados na Linux/m68k FAQ. Esta se��o meramente destaca o b�sico.

O porte m68k do Linux pode ser executado em qualquer 680x0 com um PMMU (Paged
Memory Management Unit) e um FPU (floating-point unit). Isto inclui o 68020 com
um PMMU 68851 externo, o 68030 (e superiores) e exclui a linha "EC" de
processadores 680x0. Veja a Linux/m68k FAQ para detalhes completos.

Existem quatro maiores sabores dos tipos suportados pela arquitetura m68k:
M�quinas Amiga, Atari, Macintosh e VME. O Amiga e Atari foram os dois primeiros
sistemas no qual o Linux foi portado; em tempo, estes tamb�m s�o os dois portes
melhores suportados pela Debian. A linha Macintosh � suportada incompletamente,
ambos pelo kernel Linux e pela Debian; veja Linux m68k para Macintosh para o
status de projeto e hardwares suportados. Os computadores BVM e Motorola de
placa simples, s�o as mais recentes adi��es de m�quinas para a lista de
m�quinas suportadas pelo Debian. Os portes para outras arquiteturas m68k, tal
como a arquitetura Sun3 e NeXT black box, est�o a caminho mas ainda n�o s�o
suportadas pelo Debian.

2.1.3. Placas de v�deo

O suporte da Debian para as interfaces gr�ficas � determinado pelo suporte
encontrado no sistema X11 XFree86. A maioria das placas de v�deo AGP, PCI e
PCIe funcionam sob o XFree86. Os detalhes de que barramentos de v�deo
suportados, monitores, placas e dispositivos de apontamento podem ser
encontrados em http://www.xfree86.org/. A Debian 3.1 vem com o X11 revis�o
4.3.0.

2.2. M�dias de Instala��o

Esta se��o lhe ajudar� a determinar que diferentes tipos de m�dias de
instala��o poder� usar para instalar a Debian. Por exemplo, se tiver uma
unidade de disquetes em sua m�quina, ela poder� ser usada par instalar a
Debian. Existe um cap�tulo completo sobre m�dias de instala��o em Cap�tulo�4,
Obtendo a m�dia de instala��o do sistema, que lista as vantagens e desvantagens
de cada tipo de m�dia. Voc� pode voltar a esta p�gina assim que terminar a
leitura daquela se��o.

2.2.1. Disquetes

Em alguns casos, voc� ter� que dar a partida pela primeira vez a partir de
disquetes, usando o disquete de recupera��o. Geralmente, tudo que ir� precisar
� de um disquete de alta densidade (1440 kb) de 3.5 polegadas.

2.2.2. CD-ROM/DVD-ROM

Nota

Onde quer que veja "CD-ROM" neste manual, entenda como CD-ROM ou DVD-ROM,
porque ambas as tecnologias s�o a mesma coisa do ponto de vista do sistema
operacional. (Exceto por alguns padr�es bastante antigos de unidades de CD-ROM
que n�o s�o nem SCSI ou IDE/ATAPI).

A instala��o baseada em CD-ROM � suportada por algumas arquiteturas. Em
m�quinas que suportam a inicializa��o atrav�s de CD-ROMs, voc� dever� ser capaz
de fazer uma instala��o sem disquetes . At� mesmo se o seu sistema n�o suportar
a inicializa��o atrav�s de um CD-ROM, voc� poder� usar um CD-ROM em conjunto
com as outras t�cnicas de instala��o em seu sistema, uma vez que inicializou
por outras formas; veja Cap�tulo�5, Iniciando o sistema de instala��o.

2.2.3. Disco R�gido

A possibilidade de iniciar o sistema de instala��o diretamente atrav�s do disco
r�gido � outra op��o dispon�vel para muitas arquiteturas. Esta op��o requer que
outro sistema operacional esteja instalado para carregar o programa de
instala��o a partir do disco r�gido.

De fato, a instala��o do seu disco r�gido local � a t�cnica preferida de
instala��o para a maioria das m�quinas da arquitetura m68k.

2.2.4. Rede

Tamb�m � poss�vel inicializar seu sistema atrav�s de uma rede.

A instala��o sem discos, usando a inicializa��o via rede a partir de uma rede
de �rea local e montagem NFS de todos os sistemas de arquivos locais � outra
op��o.

Ap�s instalar o kernel do sistema operacional, voc� poder� instalar o resto do
seu sistema via qualquer tipo de conex�o de rede (incluindo o PPP ap�s a
instala��o do sistema b�sico), FTP ou HTTP.

2.2.5. Sistema GNU ou *ix

Se j� estiver executando um sistema adicional no estilo Unix, � poss�vel usa-lo
para instalar a Debian GNU/Linux sem usar o debian-installer descrito no resto
do manual. Este tipo de instala��o poder� ser �til para usu�rios possuem
hardwares n�o suportados ou de m�quinas que n�o podem tomar downtimes. Se
estiver interessado nesta t�cnica, v� at� Se��o�C.4, "Instalando a Debian GNU/
Linux a partir de um sistema Unix/Linux".

2.2.6. Sistemas de Armazenamento Suportados

O disquete de inicializa��o da Debian trazem um kernel que � constru�do para
maximizar o n�mero de sistemas em que ele poder� ser executado. Infelizmente,
isto cria um kernel grande, que cont�m muitos controladores que n�o ser�o
usados em sua m�quina (veja Se��o�8.4, "Compilando um novo Kernel" para
aprender como construir seu pr�prio kernel). O suporte para a maior faixa de
dispositivos poss�veis � consider�vel em geral, para se assegurar que o Debian
poder� ser instalado na maior quantidade de hardwares.

Praticamente todos os sistemas de armazenamento suportados pelo kernel do Linux
s�o suportados pelo sistema de instala��o da Debian. Note que o kernel atual do
Linux n�o tem suporte total a disquetes no Macintosh, e a instala��o do sistema
Debian n�o suporte disquetes em sistemas Amiga. O sistema de arquivos HFS do
Macintosh tamb�m � suportado no Atari, e o AFFS como m�dulo. Os Macs suportam o
sistema de arquivos Atari (FAT). Os sistemas Amiga suportam o sistema de
arquivos FAT e HFS como um m�dulo.

2.3. Suporte a perif�ricos e outros hardwares

O Linux suporta uma larga variedade de dispositivos de hardware como mouses,
impressoras, scanners, PCMCIA e dispositivos USB. No entanto, a maioria destes
dispositivos n�o s�o requeridos durante a instala��o do sistema.

2.4. Comprando Hardwares espec�ficos para GNU/Linux

Existem muitos vendedores, que vendem sistemas com Debian ou outras
distribui��es de GNU/Linux pr�-instaladas. Voc� pode ter que pagar mais pelo
privil�gio, mas isto n�o compra o n�vel de paz de mente que isto traz, pois
voc� poder� ter certeza que o hardware � bem suportado pelo GNU/Linux.

Infelizmente, � muito raro encontrar qualquer vendedor vendendo m�quinas
Motorola 680x0 novas.

Caso esteja ou n�o comprando um sistema com o Linux inclu�do, ou at� mesmo um
sistema usado, � ainda importante verificar se seu hardware � suportado pelo
kernel do Linux. Verifique se o seu hardware est� listado nas refer�ncias
encontradas acima. Deixe seu vendedor (se tiver) saber que est� comprando para
um sistema Linux. Ap�ie os vendedores que s�o amigos de hardwares compat�veis
com o Linux.

2.4.1. Evite Hardwares Propriet�rios ou Fechados

Alguns fabricantes de hardwares simplesmente n�o nos dizem como escrever
controladores para seus hardwares. Outros n�o nos permitem acessar a
documenta��o sem antes assinar uma causa de n�o revela��o que nos impediriam de
lan�ar o c�digo fonte no Linux.

Outro exemplo � o hardware propriet�rio na antiga linha de Macintosh. De fato,
nenhuma especifica��o ou documenta��o foi lan�ada para qualquer hardware da
Macintosh, mais notavelmente a controladora ADB (usada pelo mouse e teclado), o
controlador de disquetes, e todas as acelera��es e manipula��es CLUT do
hardware de v�deo (n�s agora achamos que o suporte a manipula��o CLUT foi
inclu�do dentro de todos os chips de v�deos internos). Em resumo, isto explica
porque o porte do Linux para Macintosh demora tanto em compara��o a outros
portes.

Como n�o tivemos acesso garantido a documenta��o destes dispositivos, eles
simplesmente n�o funcionam sob o Linux. Voc� poder� ajudar perguntando os
fabricantes de tais hardwares para obterem a documenta��o. Se pessoas
suficientes perguntarem, eles ver�o que a comunidade de software livre � um
mercado importante.

2.4.2. Mem�ria RAM com Paridade "Virtual"

Se voc� perguntar pela paridade de RAM em uma loja de computador, voc�
provavelmente conseguir� m�dulos de mem�ria com paridade virtual ao inv�s de
m�dulos com paridade verdadeira. Mem�ria de paridade virtual SIMMs podem
freq�entemente (mas nem sempre) ser disting�idas porque elas t�m um chip a mais
que as mem�rias SIMM sem paridade equivalentes, e este chip extra � menor que
todos os outros. SIMMs com paridade virtual funcionam exatamente como mem�rias
sem paridade. Elas n�o podem lhe dizer quando ocorre um erro de bit simples na
RAM da forma que as mem�rias SIMM com paridade real fazem em uma placa m�e que
implementam paridade. Nunca pague mais por uma mem�ria SIMM com paridade
virtual do que uma mem�ria sem paridade. Espere pagar mais por uma mem�ria SIMM
com paridade verdadeira, porque estar� comprando um bit extra de mem�ria para
cada 8 bits.

Se deseja detalhes completos sobre assuntos relacionados com a mem�ria RAM em
Motorola 680x0, e qual � a melhor mem�ria RAM para comprar, veja a FAQ do
Hardware do PC.

2.5. Requerimentos de Mem�ria e Espa�o em Disco

Voc� dever� ter no m�nimo 32MB de mem�ria e 110MB de espa�o dispon�vel em disco
r�gido. Para um sistema m�nimo baseado em console (todos os pacotes padr�es), �
requerido em torno de 250MB. Se quiser instalar uma quantidade razo�vel de
programas, incluindo o sistema X Window e alguns programas de desenvolvimento e
bibliotecas, voc� precisar� de pelo menos 400MB. Para uma instala��o mais ou
menos completa em um desktop, alguns gigabytes.

No sistema Amiga, o tamanho da FastRAM � importante sobre o requerimento total
de mem�ria. Tamb�m, o uso de placas Zorro com 16 bits de RAM n�o � suportado;
voc� precisar� de RAM de 32 bits. O programa amiboot pode ser usado para
desativar RAM de 16 bits; veja Linux/m68k FAQ. Os kernels mais recentes devem
desativar a mem�ria RAM de 16 bits automaticamente.

No Atari, ambos o ST-RAM e Fasta RAM (TT-RAM) s�o usados pelo Linux. Muitos
usu�rios reportaram problemas executando o kernel em mem�rias RAM r�pidas,
assim a inicializa��o em sistemas Atari colocar� o kernel na ST-RAM. O
requerimento m�nimo da ST-RAM � de 2MB. Voc� precisar� de uma placa adicional
de 12MB ou mais de TT-RAM.

Em sistemas Macintosh, deve ser tomado cuidados em m�quinas com video baseados
em RAM (RBV). O segmento de RAM no endere�o f�sico 0 � usado como mem�ria de
tela, tornando a posi��o padr�o de carga do kernel indispon�vel. O segmento
alternativo de RAM usado para o kernel e RAMdisk deve ser de pelo menos 4MB.

2.6. Placas de rede

Qualquer placa de rede (NIC) suportada pelo kernel do Linux dever� ser tamb�m
suportada pelos discos de instala��o. Voc� poder� precisar carregar seu
controlador de rede como m�dulo. Novamente, veja http://www.linux-m68k.org/faq/
faq.html para detalhes completos.

Cap�tulo 3. Antes de instalar a Debian GNU/Linux

�ndice

3.1. Vis�o do processo de instala��o
3.2. Fa�a backup dos seu dados existentes!
3.3. Informa��es que precisa saber

    3.3.1. Documenta��o
    3.3.2. Encontrando Fontes de Informa��es de Hardware
    3.3.3. Compatibilidade de Hardware
    3.3.4. Configura��es de Rede

3.4. Atingindo os requerimentos m�nimos de hardware
3.5. Pre-Particionamento para sistemas com Multi-Inicializa��o

    3.5.1. Particionamento no AmigaOS
    3.5.2. Particionando no Atari TOS
    3.5.3. Particionamento no MacOS

3.6. Pr�-Instala��o do hardware e configura��o do sistema operacional

    3.6.1. Revis�es da firmware e configura��es existentes do SO
    3.6.2. Assuntos relacionados ao hardware que tem em m�os

Este cap�tulo explica a prepara��o para a instala��o do sistema Debian antes
mesmo de iniciar o programa de instala��o. Isto inclui a c�pia de seguran�a de
seus dados, obtendo informa��es sobre seu hardware e localizando qualquer
informa��o espec�fica.

3.1. Vis�o do processo de instala��o

Primeiro apenas uma nota sobre reinstala��es. Com a Debian, a circunst�ncia de
requerer uma reinstala��o completa do seu sistema � muito rara; talvez falhas
mec�nicas de um disco r�gido podem ser a causa mais comum.

Muitos sistemas operacionais podem requerer a instala��o completa ser feita
quando falhas cr�ticas s�o descobertas o quando s�o necess�rias atualiza��es
para novas vers�es do SO. At� mesmo caso uma nova instala��o completa n�o seja
requerida, os programas dever�o ser freq�entemente re-instalados para funcionar
adequadamente no novo SO.

Sob a Debian GNU/Linux, � muito mais prov�vel que o sistema seja reparado ao
inv�s de substitu�do, caso algo saia errado. A atualiza��o nunca requer uma
completa reinstala��o; voc� poder� sempre atualizar seu sistema. E os programas
s�o, em sua maioria, compat�veis com lan�amentos de OS sucessivos. Caso uma
nova vers�o do programa requeira uma nova vers�o de um software, o sistema de
empacotamento da Debian se assegura que todos os programas necess�rios estejam
automaticamente identificados e instalados. O ponto �, muito esfor�o foi
colocado para evitar a necessidade de reinstala��o, assim pense que isso seja
uma �ltima op��o. O programa de instala��o n�o est� preparado para fazer
reinstala��es atrav�s de um sistema operacional existente.

Aqui est� o mapa da mina dos passos que dever� seguir durante o processo de
reinstala��o.

 1. Fa�a o backup de dados ou documentos existentes no disco r�gido que deseja
    instalar o sistema.

 2. Obter informa��es sobre seu computador e documenta��o necess�ria antes de
    iniciar a instala��o.

 3. Crie o espa�o na tabela de parti��o para a Debian em seu disco r�gido.

 4. Localize e/ou baixe o programa de instala��o e qualquer arquivos de
    controladores especializados que sua m�quina precise (exceto para usu�rios
    que possuem o CD da Debian).

 5. Configure tapes de inicializa��o/disquetes/cart�es de mem�ria USB ou
    coloque os arquivos de partida (a maioria dos usu�rios de CD da Debian
    podem inicializar a partir de um dos CDs).

 6. Inicie o sistema de instala��o.

 7. Selecione o idioma da instala��o.

 8. Ative sua conex�o de rede ethernet, se dispon�vel.

 9. Crie e monte as parti��es que ter� o sistema Debian instalado.

10. Assista o download/configura��o/instala��o autom�tica do sistema b�sico.

11. Instale um gerenciador de partida que poder� iniciar a Debian GNU/Linux e/
    ou seu sistema existente.

12. Carregue o novo sistema instalado pela primeira vez e fa�a alguns ajustes
    iniciais.

13. Instale programas adicionais (tarefas (tasks) e/ou pacotes) a seu gosto.

Se tiver problemas durante a instala��o ele lhe ajudar� saber que pacotes est�o
envolvidos com quais passos. Faremos a introdu��o dos programas atores neste
drama da instala��o:

O programa de instala��o, debian-installer, � a parte fundamental deste manual.
Ele detecta e carrega os controladores de dispositivos apropriados, utiliza o
dhcp-client para configurar uma conex�o de rede e executa o debootstrap para
fazer a instala��o dos pacotes do sistema b�sico. Muito mais atores fazem
pontas neste processo e o debian-installer completar� sua tarefa quando
carregar o novo sistema pela primeira vez.

Assim que carregar o novo sistema b�sico, o base-config tomar� a tarefa de
adi��o de novos usu�rios, ajuste do fuso-hor�rio (usando o tzsetup) e
configurando o sistema de instala��o de pacotes (usando o apt-setup). Ele ent�o
carregar� o tasksel que pode ser usado para selecionar um grande grupo de
programas relacionados e ainda em tempo poder� executar o aptitude que lhe
permite selecionar pacotes de programas individualmente.

Quando o debian-installer finalizar, antes do sistema ser carregado pela
primeira vez, ser� preciso somente um sistema simples guiado via linha de
comandos. A interface gr�fica n�o ser� instalada a n�o ser que selecione-a
durante os passos finais, seja no tasksel ou no aptitude. Ela � opcional porque
muitos sistemas Debian GNU/Linux s�o servidores que n�o tem qualquer
necessidade de interface gr�fica de usu�rios para fazer seu trabalho.

Apenas esteja atento ao fato que o sistema X � completamente independente do
debian-installer e de fato � muito mais complicado. A instala��o e solu��o de
problemas da instala��o do X window n�o ser� coberta por este manual.

3.2. Fa�a backup dos seu dados existentes!

Antes de iniciar, tenha certeza de fazer o backup de cada arquivo que estiver
em seu sistema. Caso seja a primeira vez que um sistema operacional n�o nativo
seja instalado em seu computador, � prov�vel que ainda precise reparticionar
seu disco para ter espa�o para o Debian GNU/Linux. Voc� poder� reparticionar
seu disco a qualquer momento, voc� dever� considerar sempre a perda de dados,
n�o importa que programas utilize para fazer este processo. Os programas usados
na instala��o s�o muito confi�veis e a maioria tem anos de uso; mas eles s�o
muito poderosos e um movimento em falso poder� lhe custar caro. At� mesmo
depois de fazer o backup seja cuidadoso sobre suas respostas e a��es. Dois
minutos pensando podem lhe salvar horas de trabalho desnecess�rio.

Se estiver criando um sistema multi-inicializa��o, tenha certeza de ter a m�dia
de distribui��o de qualquer outro sistema operacional existente em m�os.
Especialmente se estiver reparticionando sua unidade de partida, voc� poder�
ter que reinstalar o gerenciador de partida do seu sistema operacional ou em
muitos casos todo o sistema operacional e todos os arquivos nas parti��es
afetadas.

Com a excess�o do BVM e de computadores Motorola VMEbus, o �nico m�todo
suportado de instala��o para sistemas m68k � a inicializa��o atrav�s de um
disco local ou disquete usando a inicializa��o baseada no AmigaOS/TOS/
MacOS-based bootstrap. Para estas m�quinas voc� precisar� do sistema
operacional original para inicializar no Linux. Para inicializar o Linux em
m�quinas BVM e Motorola VMEbus, voc� precisar� de PROM's de inicializa��o
"BVMBug" ou "6xBug".

3.3. Informa��es que precisa saber

3.3.1. Documenta��o

3.3.1.1. Manual de Instala��o

Este documento que est� lendo agora, em texto plano ASCII, HTML ou formato PDF.

  * install.pt_BR.txt

  * install.pt_BR.html

  * install.pt_BR.pdf

3.3.1.2. Documenta��o do Hardware

Normalmente cont�m informa��es �teis sobre a configura��o e uso de seu
hardware.

  * Linux/m68k FAQ

3.3.2. Encontrando Fontes de Informa��es de Hardware

Em muitos casos, o programa de instala��o ser� capaz de detectar
automaticamente seu hardware. Mas esteja preparado, n�s recomendamos que esteja
familiarizado com seu hardware antes de se fazer a instala��o.

Informa��es de Hardware podem ser obtidas de:

  * Os manuais que vem com cada pe�a de hardware.

  * A tela de configura��o da BIOS de seu computador. Voc� poder� ver estas
    telas quando seu computador inicia pressionando a combina��o de teclas.
    Procure em seu manual a combina��o mais adequada. Freq�entemente � a tecla
    Delete.

  * Os casos relacionados com cada pe�a de hardware.

  * Comandos do sistema ou ferramentas em outro sistema operacional, incluindo
    telas de gerenciamento de arquivos. Esta fonte � normalmente �til para
    informa��es sobre a mem�ria RAM e mem�ria do disco r�gido.

  * Seu administrador de sistemas ou Provedor de Servi�os Internet. Estas
    fontes podem lhe dizer as configura��es que precisa configurar em sua rede
    e e-mail.

Tabela 3.1. Informa��o de Hardware Necess�rias para uma Instala��o

+-----------------------------------------------------------------------------+
| Hardware |                     Informa��es que Precisa                      |
|----------+------------------------------------------------------------------|
|          |Quantos voc� possui.                                              |
|          |------------------------------------------------------------------|
|          |Sua ordem no sistema.                                             |
|          |------------------------------------------------------------------|
|Discos    |Quando s�o IDE ou SCSI (a maioria dos computadores s�o IDE).      |
|R�gidos   |------------------------------------------------------------------|
|          |Espa�o em disco dispon�vel.                                       |
|          |------------------------------------------------------------------|
|          |Parti��es.                                                        |
|          |------------------------------------------------------------------|
|          |Parti��es onde outros sistemas operacionais est�o instalados.     |
|----------+------------------------------------------------------------------|
|          |Modelo e fabricante.                                              |
|          |------------------------------------------------------------------|
|          |Resolu��es suportadas.                                            |
|          |------------------------------------------------------------------|
|          |Taxa de atualiza��o Horizontal.                                   |
|Monitor   |------------------------------------------------------------------|
|          |Taxa de atualiza��o Vertical.                                     |
|          |------------------------------------------------------------------|
|          |Qualidade de cores (n�mero de cores) suportadas.                  |
|          |------------------------------------------------------------------|
|          |Tamanho da tela.                                                  |
|----------+------------------------------------------------------------------|
|          |Tipo: serial, PS/2, ou USB.                                       |
|          |------------------------------------------------------------------|
|          |Porta.                                                            |
|Mouse     |------------------------------------------------------------------|
|          |Fabricante.                                                       |
|          |------------------------------------------------------------------|
|          |N�mero de Bot�es.                                                 |
|----------+------------------------------------------------------------------|
|          |Modelo e Fabricante.                                              |
|Rede      |------------------------------------------------------------------|
|          |Tipo de adaptador.                                                |
|----------+------------------------------------------------------------------|
|          |Modelo e Fabricante.                                              |
|Impressora|------------------------------------------------------------------|
|          |Resolu��es de Impress�o Suportadas.                               |
|----------+------------------------------------------------------------------|
|          |Modelo e Fabricante.                                              |
|          |------------------------------------------------------------------|
|Placas de |RAM de v�deo dispon�vel.                                          |
|V�deo     |------------------------------------------------------------------|
|          |Resolu��es e n�veis de cores suportados (estas dever�o ser        |
|          |verificadas de acordo com as capacidades do seu monitor).         |
+-----------------------------------------------------------------------------+

3.3.3. Compatibilidade de Hardware

Muitos produtos funcionam sem problemas com o Linux. De forma satisfat�ria, o
hardware para Linux est� crescendo a cada dia. No entanto, o Linux ainda n�o
tem suporte a tantos tipos de hardwares quanto em outros sistemas operacionais.

Voc� poder� verificar a compatibilidade de hardware da seguinte forma:

  * Vendo o site de fabricante e procurando por novos controladores.

  * Procurando em sites web ou manuais por informa��es sobre a emula��o.
    Normalmente podem ser usados controladores e configura��es de outros
    dispositivos bem conhecidos.

  * Verificando as listas de compatibilidade de hardware para Linux em p�ginas
    internet dedicadas a sua arquitetura.

  * Procurando por experi�ncias de outros usu�rios na Internet.

3.3.4. Configura��es de Rede

Caso seu computador esteja conectado na Internet 24 horas por dia (i.e., uma
conex�o Ethernet ou equivalente -- e n�o uma conex�o PPP), voc� dever�
perguntar a seu administrador de rede as seguintes informa��es:

  * Seu nome de sistema (voc� mesmo poder� escolher um).

  * O nome de dom�nio.

  * O endere�o IP do seu computador.

  * A m�scara de rede que ser� usada em sua rede.

  * O endere�o IP do gateway padr�o do sistema que far� o roteamento, caso sua
    rede tenha um roteador.

  * O sistema em sua rede que voc� usar� como servidor DNS (Servi�o de Nomes de
    Dom�nio).

Por outro lado, se o seu administrador lhe dize que um servidor DHCP est�
dispon�vel e � recomendado, ent�o n�o precisar� destas informa��es porque o
servidor DHCP as passar� diretamente ao seu computador durante o processo de
instala��o.

Se utiliza uma conex�o Wireless, ser�o necess�rios os seguintes dados:

  * A ESSID de sua rede wireless.

  * A chave de seguran�a WEP (se aplic�vel).

3.4. Atingindo os requerimentos m�nimos de hardware

Assim que pegar informa��es sobre o hardware do seu computador, verifique se o
hardware lhe permitir� fazer o tipo de instala��o que deseja.

Dependendo de suas necessidades, poder� trabalhar com um requerimento menor que
o recomendado na tabela abaixo. No entanto, a maioria dos usu�rios correm o
risco de ficar frustrados caso ignorem estas sugest�es.

Um processador 68030 ou melhor � recomendado para a instala��o no m68k. Voc�
poder� continuar com menos espa�o em disco que o mostrado.

Tabela 3.2. Requerimento m�nimo recomendado do sistema

+----------------------------------------------+
|Tipo de Instala��o|     RAM     |Disco R�gido |
|------------------+-------------+-------------|
|Sem desktop       |24 megabytes |450 megabytes|
|------------------+-------------+-------------|
|Com Desktop       |64 megabytes |1 gigabyte   |
|------------------+-------------+-------------|
|Servidor          |128 megabytes|4 gigabytes  |
+----------------------------------------------+

Aqui est� um modelo de algumas configura��es comuns de sistema Debian. Tamb�m
poder� ter uma id�ia do espa�o em disco usado por grupos relacionados de
programas referindo-se a Se��o�C.3, "Espa�o em Disco Necess�rio para as Tarefas
(tasks)".

Servidor Padr�o

    Este � um perfil de servidor pequeno, �til para um servidor limpo que n�o
    tem uma s�rie de bugigangas para usu�rios que usem shell. Ele inclui um
    servidor FTP, um servidor WEB, DNS, NIS e POP. Para estes, 100MB de espa�o
    em disco dever� ser suficiente e ser� necess�rio adicionar mais espa�o para
    qualquer dado extra.

Desktop

    Um desktop padr�o, incluindo sistema X window, ambiente de desktop
    completo, som, editores, etc. Voc� precisar� em torno de 2GB caso usar a
    tarefa desktop padr�o, embora possa ser instalada usando bem menos espa�o.

Console de Trabalho

    Uma m�quina de usu�rio mais enxuta, sem o sistema X window ou aplica��es do
    X. Possivelmente recomendada para um notebook ou computador m�vel. O
    tamanho � em torno de 140MB.

Desenvolvedor

    Uma configura��o de desktop com todos os pacotes de desenvolvimento, tal
    como Perl, C, C++, etc. O tamanho ocupado ser� em torno de 475MB. Assumindo
    que est� adicionando o X11 e alguns pacotes adicionais para outros usos,
    voc� dever� planejar ter em torno de 800Mb para este tipo de m�quina.

Lembre-se que estes tamanhos n�o incluem todos os outros materiais que
normalmente s�o encontrados, como arquivos de usu�rios, e-mails e dados. �
sempre melhor ser generoso quando considerar o espa�o para seus arquivos e
dados. Notavelmente a parti��o /var cont�m muitas informa��es de estado
espec�ficas a distribui��o Debian em adi��o ao conte�do de arquivos regulares,
como os de log. Os arquivos do dpkg (com informa��es sobre todos os pacotes
instalados) pode facilmente consumir 20MB; O apt-get tamb�m coloca os arquivos
de pacotes que baixou antes que eles sejam instalados. Voc� normalmente dever�
reservar 100MB para a parti��o /var.

3.5. Pre-Particionamento para sistemas com Multi-Inicializa��o

O particionamento do seu disco simplesmente se refere ao ato de dividir seu
disco em peda�os. Cada peda�o � independente dos outros. � de grosso modo
equivalente a colocar paredes dentro da casa; se adicionar uma parede na casa,
ela n�o afetar� qualquer outro c�modo.

Caso j� tenha um sistema operacional no seu sistema (Amiga OS, Atari TOS, Mac
OS, ...) E deseja instalar o Linux no mesmo disco, voc� precisar�
reparticion�-lo. A Debian requer sua pr�pria parti��o de disco. Ela n�o poder�
ser instalada em parti��es Windows ou MacOS. Pode ser poss�vel compartilhar
algumas parti��es com outros sistemas Linux, mas isso n�o ser� explicado aqui.
Pelo menos voc� precisar� de uma parti��o dedicada para o sistema de arquivos
raiz da Debian.

Voc� poder� encontrar informa��es sobre a configura��o atual de particionamento
usando uma ferramenta de particionamento para seu sistema operacional atual ,
tal como o HD SC Setup, HDToolBox ou SCSITool. As ferramentas de
particionamento sempre oferecem um m�todo de mostrar as parti��es existentes
sem fazer mudan�as.

Em geral, a altera��o de uma parti��o com um sistema de arquivos existentes
destruir� qualquer dado localizado l�. Assim voc� dever� sempre fazer backups
antes de fazer qualquer reparticionamento. Usando a analogia da casa, voc�
dever� tirar tudo que estiver dentro dela antes de mover a casa sob risco de
ocorrer destrui��es.

Caso seu computador tenha mais de um disco r�gido, voc� poder� querer dedicar
um de seus discos completamente a Debian. Caso deseje fazer isto, voc� n�o
precisar� particionar aquele disco antes de iniciar o sistema de instala��o; o
programa de instala��o inclui programas de particionamento que poder�o fazer da
melhor forma este trabalho.

Se sua m�quina somente tenha um disco r�gido, e deseja substituir o sistema
atual completamente com o Debian GNU/Linux, voc� tamb�m ter� que fazer o
particionamento como parte do processo de instala��o (Ap�ndice�B,
Particionamento para a Debian), ap�s iniciar o processo de instala��o. No
entanto, isto somente funciona se planeja iniciar o programa de instala��o
atrav�s de tapes, CD-ROM ou arquivos em uma m�quina conectada. Considere: se
inicializar atrav�s de arquivos localizados a partir do disco r�gido e ent�o
particionar o mesmo disco durante a execu��o do sistema de instala��o, voc�
estar� apagando os arquivos requeridos, e a instala��o n�o ser� realizada com
sucesso. Pelo menos neste caso, voc� dever� ter m�todos alternativos para
reinstalar sua m�quina tal como tapes originais de instala��o do sistema ou
CDs.

Caso sua m�quina tenha m�ltiplas parti��es e espa�o bastante poder� ser
liberado apagando e substituindo uma ou mais delas, ent�o voc� poder� aguardar
e usar o programa de particionamento na instala��o da Debian. Voc� ainda dever�
ler atrav�s do material abaixo, porque podem existir circunst�ncias especiais
como a ordem de parti��es existentes dentro do mapa de parti��o, isto lhe
for�ara a particionar antes de instalar.

Se nenhum destes casos se aplicam, ser� necess�rio reparticionar seu disco
r�gido antes de iniciar a instala��o para criar espa�o particion�vel para a
Debian. Caso algumas das parti��es sejam de outro sistema operacional, voc�
dever� preferir cri�-las usando as ferramentas de particionamento nativas
destes sistemas. N�s recomendamos que n�o tente criar parti��es da Debian GNU/
Linux usando outras ferramentas de particionamento. Ao inv�s disso, voc� dever�
criar as parti��es usando ferramentas nativas que deseja ter.

Caso estiver tentando instalar mais que um sistema operacional na mesma
m�quina, voc� dever� instalar todos os outros sistemas antes de seguir com a
instala��o do Linux. O Windows e outras instala��es de SO podem destruir sua
capacidade de iniciar o Linux ou encorajar voc� a formatar uma parti��o
n�o-nativa que utiliza.

Voc� pode ignorar estas a��es ou evit�-las, mas a instala��o do sistema
operacional nativo primeiro lhe livrar� de problemas.

Caso j� tenha um disco r�gido com uma parti��o (uma configura��o comum para
computadores desktop) e deseja fazer m�ltipla inicializa��o com o sistema
operacional nativo e a Debian, voc� precisar� fazer:

 1. Backup de tudo no computador.

 2. Inicializar atrav�s da m�dia do sistema operacional nativo, tal como CD-ROM
    ou tapes.

 3. Use as ferramentas de particionamento nativo para criar parti��es do
    sistema. Deixe ou um espa�o para a parti��o que ser� instalada ou espa�o
    livre para o Debian GNU/Linux.

 4. Instalar o sistema operacional nativo em sua pr�pria parti��o.

 5. Volte ao sistema operacional nativo para verificar se tudo est� OK, e para
    baixar os arquivos de inicializa��o do programa de instala��o da Debian..

 6. Inicie o programa de instala��o da Debian para continuar a instala��o.

3.5.1. Particionamento no AmigaOS

Se estiver executando o AmigaOS, poder� usar o HDToolBox para ajustar suas
parti��es nativas antes de fazer a instala��o.

3.5.2. Particionando no Atari TOS

As IDs de parti��es Atari s�o tr�s caracteres ASCII, use "LNX" para dados e
"SWP" para parti��es swap. Se estiver fazendo a instala��o para sistemas com
pouca mem�ria, uma parti��o Minix pequena tamb�m � necess�ria (em torno de
2MB), a identifica��o da parti��o ser� "MNX". A falha para ajustar as
identifica��es apropriadas de parti��o n�o somente impedem que o processo de
instala��o da Debian reconhe�a a parti��o, mas tamb�m resulta na tentativa do
TOS em usar as parti��es Linux, que confunde o controlador de disco r�gido e
torna o disco inacess�vel.

Existem muitos programas de particionamento de terceiros dispon�veis (o
utilit�rio do Atari harddisk n�o permite a modifica��o da ID da parti��o); este
manual n�o lhe dar� descri��es detalhadas de todas. A seguinte descri��o cobre
a SCSITool (da Hard+Soft GmBH).

 1. Inicie o SCSITool e selecione o disco que deseja particionar (no menu Disk,
    �tem select).

 2. A partir do menu Partition, selecione ou New para adicionar novas parti��es
    ou altere o tamanho das parti��es existentes ou Change para mudar uma
    parti��o espec�fica. A n�o ser que tenha criado parti��es com os tamanhos
    corretos e somente deseja mudar a ID da parti��o, a op��o New ser� a melhor
    escolha.

 3. Para a op��o New, selecione existing na caixa de di�logo perguntando pelas
    configura��es iniciais. A pr�xima tela mostrar� uma lista de parti��es
    existentes que poder� ajustar usando os bot�es de rolagem ou clicando nos
    gr�ficos da barra. A primeira coluna na lista de parti��es � o tipo da
    parti��o; apenas clique no campo texto para edit�-lo. Quando terminar de
    mudar as configura��es de parti��o, salve as modifica��es deixando a janela
    pressionando o bot�o OK.

 4. Para a op��o Change, selecione a parti��o que ser� alterada em sua lista de
    sele��o e selecione other systems na caixa de di�logo. A pr�xima janela
    lista informa��es detalhadas sobre a localiza��o desta parti��o e lhe
    permite mudar a ID da parti��o. Salve as modifica��es deixando a janela com
    o bot�o OK.

 5. Escreve os nomes usados pelo Linux em cada uma das parti��es que criou ou
    alterou para uso com o Linux -- veja Se��o�B.4, "Nomes de dispositivos no
    Linux".

 6. Saia do SCSITool usando o item Quit a partir do menu File. O computador
    ser� reiniciado para se assegurar que a parti��o modificada ser� usada pelo
    TOS. Se alterar qualquer parti��o TOS/GEM, elas ser�o invalidadas e ter�
    que reinicializ�-las (n�s lhe dissemos para fazer backup de tudo que est�
    no disco, n�o dissemos?).

Existe uma ferramenta de particionamento para o Linux/m68k chamada atari-fdisk
no sistema de instala��o, mas por enquanto n�s recomendamos fazer o
particionamento do seu disco usando um editor de parti��o TOS ou alguma
ferramenta de disco. Se o editor de parti��es n�o tiver a op��o para editar o
tipo de parti��o, ainda poder� fazer esse passo crucial em um est�gio mais
adiante (a partir do disco RAM tempor�rio de instala��o de onde deu a partida).
O SCSITool � somente um dos editores de parti��o que conhecemos suportar a
sele��o de tipos arbitr�rios de parti��o. Podem existir outros; selecione a
ferramenta que mais atenda suas necessidades.

3.5.3. Particionamento no MacOS

As ferramentas de particionamento para Macintosh testadas incluem o pdisk, HD
SC Setup 7.3.5 (Apple), HDT 1.8 (FWB), SilverLining (LaCie) e DiskTool (Tim
Endres, GPL). Vers�es completas s�o requeridas para HDT e SilverLining. A
ferramenta da Apple requer um patch para reconhecer discos terceirizados (uma
descri��o de como aplicar o patch HD SC Setup usando o ResEdit pode ser
encontrada no endere�o http://www.euronet.nl/users/ernstoud/patch.html).

Para Macs baseados em IDE, voc� precisar� usar o Apple Drive Setup para criar
espa�o vazio para parti��es Linux e completar o particionamento sob o Linux ou
usar a vers�o MacOS do pdisk dispon�vel atrav�s do servidor FTP MkLinux.

3.6. Pr�-Instala��o do hardware e configura��o do sistema operacional

Esta se��o lhe guiar� atrav�s da configura��o e pr�-instala��o de hardware, se
preciso, voc� precisar� faz�-lo antes de instalar a Debian. Geralmente isto
envolve a checagem e possivelmente a altera��o de configura��es de firmware
para seu sistema. A "firmware" � o software central usado pelo hardware; � mais
criticamente chamado durante o processo de inicializa��o (ap�s ligar a for�a).
Os assuntos conhecidos de hardwares afetando a confian�a da Debian GNU/Linux em
seu sistema tamb�m s�o destacados.

3.6.1. Revis�es da firmware e configura��es existentes do SO

As m�quinas Motorola 680x0 geralmente se auto configuram e n�o requerem
configura��o de firmware. No entanto, voc� dever� se assegurar de ter a ROM
apropriada e patches do sistema. No Macintosh, o MacOS vers�o >= 7.1 �
recomendado porque a vers�o 7.0.1 cont�m uma falha nos controladores de v�deo,
impedindo que o gerenciador de partida desative as interrup��es de video,
resultando em um travamento durante a partida. Em sistemas BVM VMEbus voc�
dever� ter certeza que est� usando ROMs de inicializa��o do BVMBug com a
revis�o G ou superior. As ROMs de partida BVMBug n�o acompanham sistemas BVM
por padr�o, mas est�o dispon�veis atrav�s do BVM sob requisi��o e livre de
custos.

3.6.2. Assuntos relacionados ao hardware que tem em m�os

Muitas pessoas tem tentado fazer o sistema funcionar com sua CPU de 90MHz, em
100MHz, etc. Normalmente funciona, mas sua sensibilidade a temperatura e outros
fatores podem danificar o sistema. Um dos autores deste documento fez o
overclock de seu pr�prio sistema por um ano e ent�o o sistema come�ou a abortar
o programa gcc com um sinal inesperado durante a compila��o do kernel. Voltando
a CPU a velocidade normal resolveu o problema.

O compilador gcc � freq�entemente a primeira coisa que da problema quando tem
m�dulos de mem�ria defeituosos (ou outros problemas de hardwares que fazem a
modifica��o de seus dados indiscriminadamente) porque ele constr�i amplas
estruturas de dados que acessa repetidamente. Um erro nestas estruturas de
dados far� que ele execute uma instru��o ilegal ou acesso um endere�o
inexistente. O sintoma disto ser� o gcc sendo finalizado por causa de um sinal
inesperado.

Placas Atari TT RAM s�o impressionantes por ter problemas de RAM sob o Linux;
se encontrar problemas estranhos, tente executar pelo menos o kernel na ST-RAM.
Os usu�rios do Amiga podem precisar excluir mem�ria RAM usando um arquivo de
mem�ria inicializ�vel.

3.6.2.1. Mais de 64MB de RAM

O kernel do Linux nem sempre pode detectar a quantidade de mem�ria RAM que
possui. Se este � o seu caso, por favor d� uma olhada em Se��o�5.2, "Par�metros
de Inicializa��o".

Cap�tulo 4. Obtendo a m�dia de instala��o do sistema

�ndice

4.1. Conjunto oficial de CD-ROMs do Debian GNU/Linux
4.2. Baixando arquivos atrav�s de espelhos (mirrors) da Debian

    4.2.1. Aonde achar as imagens de instala��o

4.3. Criando disquetes a partir de imagens de disco

    4.3.1. Gravando imagens de disquetes a partir de um sistema Linux ou Unix
    4.3.2. Gravando imagens de disquetes a partir do DOS, Windows ou OS/2
    4.3.3. Gravando imagens de disquetes em sistemas Atari
    4.3.4. Gravando imagens de disquetes para sistemas Macintosh

4.4. Preparando arquivos para a inicializa��o atrav�s do disco r�gido
4.5. Preparando os arquivos para inicializa��o via rede usando TFTP

    4.5.1. Configurando um servidor RARP
    4.5.2. Configurando um servidor BOOTP
    4.5.3. Configurando um servidor DHCP
    4.5.4. Ativando o servidor TFTP
    4.5.5. Movendo as imagens TFTP para o Local

4.6. Instala��o autom�tica

    4.6.1. Instala��o autom�tica usando o programa de instala��o da Debian

4.1. Conjunto oficial de CD-ROMs do Debian GNU/Linux

O m�todo mais f�cil de se instalar a Debian GNU/Linux � atrav�s do conjunto de
CDs oficiais da Debian. Voc� poder� compr�-la de um vendedor (veja a p�gina de
vendedores de CD). Voc� pode tamb�m baixar as imagens de CD-ROM de um mirror do
Debian e fazer seu pr�prio conjunto, caso tenha uma conex�o r�pida de rede e um
gravador (veja Debian CD page para instru��es detalhadas). Se tiver um conjunto
de CDs do Debian e os CDs s�o inicializ�veis em sua m�quina, voc� poder� pular
o resto deste cap�tulo e ir direto para Cap�tulo�5, Iniciando o sistema de
instala��o; muitos esfor�os foram feitos para ter certeza que a maioria dos
arquivos que as pessoas precisam est�o neste CD. No entanto, um conjunto
completo de pacotes bin�rios requerem diversos CDs, e � improv�vel que voc�
precise de pacotes do terceiro CD em diante. Tamb�m � poss�vel usar a vers�o em
DVD, que salva muito espa�o em sua mesa e evita a maratona de troca de CDs.

Se sua m�quina n�o suporta inicializa��o atrav�s de CD mas voc� possui um
conjunto de CDs, voc� poder� usar uma estrat�gia alternativa tal como
disquetes, disco r�gido, inicializa��o via rede, ou carregar o kernel
manualmente atrav�s do CD para dar a partida inicial no sistema de instala��o.
Os arquivos que precisa para inicializar usando outros m�todos tamb�m est�o no
CD: o arquivo de rede da Debian e organiza��o da pasta CD s�o id�nticas. Assim,
quando os caminhos de arquivos forem fornecidos abaixo para determinados
arquivos que precisa para inicializa��o, procure por estes arquivos nos mesmos
diret�rios e subdiret�rios do seu CD.

Assim que o programa de instala��o iniciar, voc� poder� obter todos os outros
arquivos que precisa atrav�s do CD.

Caso n�o tenha um conjunto de CDs, ent�o voc� precisar� baixar os arquivos de
instala��o do sistema e grav�-lo no disquetes ou disco r�gido ou computador
conectado assim eles poder�o ser usados para iniciar o sistema de instala��o.

4.2. Baixando arquivos atrav�s de espelhos (mirrors) da Debian

Para achar o mirror mais pr�ximo de voc� (e provavelmente o mais r�pido), veja
a lista de mirrors da Debian.

Quando estiver baixando arquivos atraes de um espelho da Debian, tenha certeza
de baixar os arquivos em modo bin�rio, n�o use texto ou modo autom�tico.

4.2.1. Aonde achar as imagens de instala��o

As imagens de instala��o est�o localizadas em cada mirror da Debian no
diret�rio debian/dists/sarge/main/installer-m68k/current/images/ -- o MANIFEST
lista cada imagem e seu prop�sito.

4.2.1.1. Selecionando um Kernel

Algumas subarquiteturas m68k possuem v�rias op��es de kernels para instala��o.
Em geral recomendamos tentar primeiro a vers�o mais recente. Caso sua
subarquitetura ou m�quina precisa de um kernel 2.2.x, tenha certeza de
selecionar uma das imagens que suportam o kernel 2.2.x (veja o MANIFEST ).

Todas as imagens m68k para uso com os kernel 2.2.x, requerem o par�metro do
kernel ramdisk_size=13000 .

4.3. Criando disquetes a partir de imagens de disco

Os disquetes de partida s�o geralmente usados como �ltimo recurso para se
iniciar o programa de instala��o em hardwares que n�o podem inicializar a
partir de um CD ou de outros m�todos.

A inicializa��o atrav�s de disquetes n�o � suportada em Amigas ou Macs 68k.

As imagens de discos s�o arquivos que possuem o conte�do completo de um
disquete em formato raw. Imagens de disco tais como boot.img n�o podem ser
simplesmente copiadas para uma unidade de disquete. Um programa especial �
usado para gravar os arquivos de imagem para o disquete em modo raw. Isto �
requerido porque estas imagens s�o representa��es em formato simples do disco;
� requerida para fazer a c�pia de setores de dados de um arquivo em disquete.

Existem diferentes t�cnicas para a cria��o de disquetes a partir das imagens de
disquetes, dependendo de sua plataforma. Esta se��o descreve como criar
disquetes atrav�s de imagens de discos em diferentes plataformas.

N�o importa qual m�todo usou para criar seus disquetes, voc� dever� se lembrar
de proteg�-los contra grava��o puxando sua ling�eta assim que grav�-los para
ter certeza que n�o sejam danificados sem inten��o.

4.3.1. Gravando imagens de disquetes a partir de um sistema Linux ou Unix

Para gravar arquivos de imagens de disquetes para os disquetes, voc�
provavelmente precisar� ter acesso root ao sistema. Coloque um disquete em bom
estado, vazio na unidade de disquetes. Ap�s isto execute o comando

$ dd if=arquivo of=/dev/fd0 bs=1024 conv=sync ; sync

onde arquivo � um dos arquivos de imagem de disquetes (veja Se��o�4.2,
"Baixando arquivos atrav�s de espelhos (mirrors) da Debian" para ver que
arquivo dever� utilizar). /dev/fd0 � um nome normalmente usado de uma unidade
de disquetes, ela poder� ser diferente em sua esta��o de trabalho (). O comando
poder� retornar para o aviso de comando antes de terminar a grava��o do
disquete, desta maneira verifique se o LED que indica disco em uso apagou antes
de ejetar o disquete da unidade. Em muitos sistemas, voc� ter� que executar um
comando para ejetar o disquete da unidade ().

Alguns sistemas automaticamente tentam montar um disquete quando o insere na
unidade. Voc� poder� ter que desativar esta caracter�stica antes tentar gravar
os disquetes de imagem. Infelizmente, o m�todo que isto � feito varia de acordo
com o sistema operacional.

4.3.2. Gravando imagens de disquetes a partir do DOS, Windows ou OS/2

Se tiver acesso a uma m�quina i386, voc� poder� usar um dos seguintes programas
para copiar as imagens para os disquetes.

Os programas rawrite1 e rawrite2 podem ser usados sob o MS-DOS. Para utilizar
estes programas, primeiro assegure-se que inicializou no DOS. N�o espera-se que
a tentativa de usar estes programas dentro de uma janela do DOS em uma se��o
Windows ou dando um duplo clique nestes programas dentro do Windows Explorer
funcione.

O programa rwwrtwin � executado no Windows 95, NT, 98, 2000, ME, XP e
provavelmente em vers�es mais novas. Para us�-lo voc� precisar� descompactar o
arquivo diskio.dll no mesmo diret�rio.

Estas ferramentas podem ser encontradas nos CD-ROMs oficiais do Debian sob o
diret�rio /tools.

4.3.3. Gravando imagens de disquetes em sistemas Atari

Voc� encontrar� o programa .../current/images/atari/rawwrite.ttp no mesmo
diret�rio que as imagens de disquetes. Inicie o programa dando um clique duplo
no �cone do programa e digite o nome do arquivo de imagem de disquetes que
deseja gravar para o disquete na caixa de di�logo do programa TOS.

4.3.4. Gravando imagens de disquetes para sistemas Macintosh

N�o existe aplicativo do MacOS para gravar as imagens de disquetes (e n�o ter�
muito sentido fazer isso como voc� n�o pode usar estes disquetes para
inicializa��o da instala��o ou instalar o kernel e m�dulos atrav�s do
Macintosh). No entanto estes arquivos s�o necess�rios para a instala��o do
sistema operacional e m�dulos, que ser� explicado mais adiante.

4.4. Preparando arquivos para a inicializa��o atrav�s do disco r�gido

O programa de instala��o poder� ser iniciado usando arquivos colocados em uma
parti��o de disco r�gido existente ou carregados de outro sistema operacional
ou chamando o gerenciador de partida diretamente pela BIOS.

Uma instala��o completamente "via rede" pode ser feita usando esta t�cnica.
Isto evita a chatice de m�dias remov�veis, como o trabalho de procurar e
queimar imagens de CD ou ter uma grande quantidade de disquetes n�o confi�veis.

4.5. Preparando os arquivos para inicializa��o via rede usando TFTP

Caso sua m�quina esteja conectada a uma rede de �rea local, � possivel
inicia-la atrav�s da rede a partir de outra m�quina usando o servidor TFTP. Se
tem a inten��o de iniciar o sistema de instala��o para outra arquitetura, os
arquivos de inicializa��o precisar�o ser colocados em localiza��es espec�ficas
da m�quina e a m�quina configurada para suportar inicializa��o em sua m�quina
espec�fica.

Voc� precisar� configurar um servidor TFTP e para muitas m�quinas um servidor
BOOTP , ou um servidor RARP , ou um servidor DHCP.

O Reverse Address Resolution Protocol (RARP) � o �nico m�todo para dizer aos
clientes qual endere�o IP usar para si mesmo. Outro m�todo � usar o protocolo
BOOTP. O BOOTP � um protocolo IP que informa um computador de seu endere�o IP e
onde na rede ser� obtida a imagem de inicializa��o. Outra alternativa ainda
existe nos sistemas VMEbus: o endere�o IP pode ser manualmente configurado na
ROM de inicializa��o. O DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol) � uma
extens�o mais flex�vel, compat�vel com vers�es mais antigas do BOOTP. Alguns
sistemas somente podem ser configurados via DHCP.

O protocolo Trivial File Transfer Protocol (TFTP) � usado para servidor uma
imagem de inicializa��o ao cliente. Teoricamente, qualquer servidor, em
qualquer plataforma que implementa estes protocolos poder� ser usados. Nos
exemplos desta se��o, n�s mostraremos comando para o SunOS 4.x, SunOS 5.x
(a.k.a. Solaris), e para o GNU/Linux.

4.5.1. Configurando um servidor RARP

Para configurar o RARP, voc� precisa conhecer o endere�o Ethernet (a.k.a. o
endere�o MAC) dos computadores clientes que ser�o instalados. Se n�o souber
isto, voc� poder� iniciar no modo "Rescue" (e.g., a partir do disquete de
recupera��o) e use o comando /sbin/ifconfig eth0.

Em sistemas RARP usando o kernel do Linux 2.2.x, voc� precisar� popular a
tabela RARP do kernel. Para fazer isto execute os seguintes comandos:

# /sbin/rarp -s
nomedemaquina-do-cliente
endereco-ethernet-cliente


# /usr/sbin/arp -s
client-ip
client-enet-addr



Voc� obter�

SIOCSRARP: Invalid argument

ent�o provavelmente precisar� carregar o m�dulo RARP do kernel ou sen�o
recompilar o kernel para suportar RARP. Tente modprobe rarp e ent�o tente o
comando rarp denovo.

Em sistemas RARP usando um kernel do Linux 2.4.x, n�o existe m�dulo RARP e voc�
dever� ao inv�s disso usar o programa rarpd. O processo � id�ntico ao usado sob
o SunOS do seguinte par�grafo.

Sob o SunOS, voc� precisar� ter certeza que o endere�o de hardware Ethernet do
cliente est� listado no banco de dados "ethers" (ou no arquivo /etc/ethers ou
via NIS/NIS+) e no banco de dados "hosts". Ent�o voc� precisar� iniciar o
daemon RARP. No SunOS 4, digite o comando (como root): /usr/etc/rarpd -a; no
SunOS 5, use /usr/sbin/rarpd -a.

4.5.2. Configurando um servidor BOOTP

Existem dois servidores BOOTP dispon�veis para o GNU/Linux: o CMU bootpd e o
outro atualmente � o servidor DHCP, ISC dhcpd, que est�o dispon�veis nos
pacotes bootp e dhcp no Debian GNU/Linux.

Para usar o CMU bootpd voc� dever� primeiro descomentar (ou adicionar) a linha
relevante em /etc/inetd.conf. No Debian GNU/Linux, voc� poder� executar
update-inetd --enable bootps ent�o o comando /etc/init.d/inetd reload para
fazer isto. Em todo caso, a linha em quest�o dever� se parecer com:

bootps  dgram  udp  wait  root  /usr/sbin/bootpd  bootpd -i -t 120

Agora, voc� dever� criar um arquivo /etc/bootptab. Este ter� a mesma quantidade
de formato cr�ptico e familiar como o bom e antigo printcap do BSD, termcap, e
disktab. Veja a p�gina de manual do bootptab para mais informa��es. Para o CMU
bootpd voc� precisar� conhecer o endere�o de hardware (MAC) do cliente. Aqui
est� um exemplo de arquivo /etc/bootptab:

client:\
  hd=/tftpboot:\
  bf=tftpboot.img:\
  ip=192.168.1.90:\
  sm=255.255.255.0:\
  sa=192.168.1.1:\
  ha=0123456789AB:

Voc� pelo menos precisar� mudar a op��o "ha", que especifica o endere�o de
hardware do cliente. A op��o "bf" especifica o arquivo que o cliente dever�
baixar via TFTP; veja Se��o�4.5.5, "Movendo as imagens TFTP para o Local" para
mais detalhes.

Em contraste, a configura��o de um BOOTP com o ISC dhcpd � realmente f�cil, por
causa que ele trata clientes BOOTP de uma forma especial como clientes DHCP.
Algumas arquiteturas requerem uma configura��o complexa para a inicializa��o
dos clientes via BOOTP. Caso a sua seja uma destas, leia a se��o Se��o�4.5.3,
"Configurando um servidor DHCP". Caso contr�rio, voc� ser� provavelmente capaz
de adicionar a diretiva allow bootp no bloco de configura��o de sub-rede de seu
cliente e reiniciar o servidor dhcp dhcpd com o comando /etc/init.d/dhcpd
restart.

4.5.3. Configurando um servidor DHCP

Um servidor DHCP livre � o ISC dhcpd. Na Debian GNU/Linux, ele est� dispon�vel
no pacote dhcp. Aqui est� um modelo de configura��o deste pacote (normalmente /
etc/dhcpd.conf):

option domain-name "exemplo.com";
option domain-name-servers ns1.exemplo.com;
option subnet-mask 255.255.255.0;
default-lease-time 600;
max-lease-time 7200;
server-name "servername";

subnet 192.168.1.0 netmask 255.255.255.0 {
  range 192.168.1.200 192.168.1.253;
  option routers 192.168.1.1;
}

host clientname {
  filename "/tftpboot/tftpboot.img";
  server-name "servername";
  next-server servername;
  hardware ethernet 01:23:45:67:89:AB;
  fixed-address 192.168.1.90;
}

Nota: O novo (e preferido) pacote dhcp3 utiliza o arquivo de configura��o /etc/
dhcp3/dhcpd.conf.

Neste exemplo, existe somente um servidor servername que faz todo o trabalho do
servidor DHCP, servidor TFTP e gateway de rede. Voc� precisar� modificar as
op��es domain-name assim como o nome do servidor e endere�o de hardware do
cliente. A op��o filename deve ter o nome do arquivo que ser� baixado via TFTP.

Ap�s editar o arquivo de configura��o dhcpd, reinice-o com /etc/init.d/dhcpd
restart.

4.5.4. Ativando o servidor TFTP

Para ter um servidor TFTP funcionando, primeiro dever� ter certeza que o tftpd
est� ativado. Ele normalmente � ativado atrav�s da seguinte linha no seu
arquivo /etc/inetd.conf:

tftp dgram udp wait nobody /usr/sbin/tcpd in.tftpd /tftpboot

Os pacotes da Debian geralmente configurar�o isto corretamente por padr�o
quando forem instalados.

Olhe neste arquivo e lembre-se do diret�rio que � usado como argumento para o
in.tftpd; voc� ir� precisa dele mais abaixo. O argumento -l permite que alguns
tipos de vers�es do in.tftpd registrem todas as requisi��es para os logs do
sistema; isto � mais �til para diagnosticar erros de inicializa��o. Se voc�
tiver que mudar o /etc/inetd.conf, voc� ter� que notificar o processo em
execu��o inetd de que o arquivo foi modificado. Em m�quinas Debian, execute /
etc/init.d/inetd reload; em outras m�quinas, encontre o ID do processo do inetd
e execute o comando kill -HUP inetd-pid.

4.5.5. Movendo as imagens TFTP para o Local

Como pr�ximo passo, coloque a imagem de inicializa��o TFTP que precisa, como
encontrada no Se��o�4.2.1, "Aonde achar as imagens de instala��o" no diret�rio
de imagens de inicializa��o do tftpd. Geralmente este diret�rio ser� /tftpboot.
Voc� tera que fazer um link deste arquivo para o arquivo que o tftpd usar� para
inicializar em cliente em particular. Infelizmente, o nome do arquivo �
determinado pelo client e TFTP e n�o existem padr�es r�gidos.

4.5.5.1. Inicializa��o TFTP no BVM/Motorola

Para os sistemas BVM e Motorola VMEbus copie os arquivos .../images/kernel/
vmlinuz-2.4.27-bvme6000, .../images/netboot/initrd.gz, .../images/netboot/
tftplilo.bvme, and .../images/netboot/tftplilo.conf para /tftpboot/.

A seguir, configure o servidor BOOTP ou boot ROMs para carregar inicialmente o
arquivo tftplilo.bvme ou tftplilo.mvme a partir do servidor TFTP. Veja o
arquivo tftplilo.txt de sua sub-arquitetura para informa��es adicionais
espec�ficas de sistema.

4.6. Instala��o autom�tica

Para a instala��o em m�ltiplos computadores � poss�vel fazer instala��es
totalmente autom�ticas. Os pacotes do Debian que tem por objetivo fazer isso
incluem o fai (que usa um servidor de instala��o), replicator, systemimager,
autoinstall e o pr�prio programa de instala��o da Debian.

4.6.1. Instala��o autom�tica usando o programa de instala��o da Debian

O programa de instala��o da Debian suporte a instala��o autom�tica atrav�s de
arquivos de pr�-configura��o. Um arquivo de pr�-configura��o pode ser carregado
atrav�s da rede ou de uma m�dia remov�vel e usado para responder as quest�es
feitas durante o processo de instala��o.

A maioria das caixas de di�logo usadas pelo debian-installer podem ser
preenchidas usando este m�todo, existem algumas excess�es que deve notar. Voc�
poder� (re)particionar todo um disco ou usar seu espa�o livre dispon�vel; mas
n�o � poss[ivel usar parti��es existentes. Voc� n�o poder� usar o preenchimento
autom�tico para configurar um RAID ou LVM. Tamb�m, com a excess�o dos m�dulos
de controladores de dispositivos, n�o � poss�vel pr�-configurar os par�metros
de m�dulos do kernel.

O arquivo de pr�-configura��o usa o mesmo formato utilizado pelo comando
debconf-set-selections. Um exemplo funcional e bem documentado que voc� pode
editar est� localizado em Se��o�C.1, "Exemplo de Arquivo de Pr�-Configura��o".

Alternativamente, um m�todo de se obter um arquivo completo listando os valores
que podem ser preenchidos � fazer a instala��o manual e ent�o usar o
debconf-get-selections que vem com o pacote debconf-utils para fazer o dump da
base de dados do debconf e do cdebconf que est�o em /var/log/debian-installer/
cdebconf para um arquivo simples:

$ debconf-get-selections --installer > arquivo
$ debconf-get-selections >> arquivo

No entanto, um arquivo gerado desta forma tem alguns �tens que n�o podem ser
preenchidos e o arquivo em Se��o�C.1, "Exemplo de Arquivo de Pr�-Configura��o"
ser� um melhor ponto de partida para a maioria dos usu�rios.

Assim que tiver um arquivo de pr�-configura��o, voc� pode edita-lo se
necess�rio e coloca-lo em um servidor web ou copia-lo para uma m�dia de
inicializa��o do programa de instala��o. Onde quer que coloque o arquivo, voc�
precisar� passar um par�metro para o programa de instala��o no momento da
inicializa��o dizendo para usar aquele arquivo.

Para fazer o programa de instala��o utilizar o arquivo de pr�-configura��o
copiado atrav�s da rede, passe o par�metro preseed/url=http://url/para/
preseed.cfg para o kernel. � claro que a pr�-configura��o n�o ter� efeito at�
que o programa de instala��o configure a rede para baixar o arquivo, desta
forma isto � mais �til caso o programa de instala��o pode configurar a rede
atrav�s do DHCP sem perguntar qualquer quest�o. Voc� pode desejar ajustar a
prioridade da instala��o para cr�tica para evitar qualquer quest�o durante a
configura��o da rede. Veja Se��o�5.2.1, "Par�metros da instala��o da Debian".

Para colocar um arquivo de pr�-configura��o em um CD, voc� precisar� regravar a
imagem ISO ap�s incluir seu arquivo de pr�-configura��o. Veja a p�gina de
manual do mkisofs para deatlhes. Alternativamente, coloque o arquivo que cont�m
as pr�-configura��es em um disquete e passe o argumento use preseed/file=/
floppy/preseed.cfg para o kernel.

Cap�tulo 5. Iniciando o sistema de instala��o

�ndice

5.1. Inicializando o Programa de Instala��o na Motorola 680x0

    5.1.1. Selecionando um M�todo de Instala��o
    5.1.2. Inicializando atrav�s de um Disco R�gido
    5.1.3. Inicializando atrav�s de CD-ROM
    5.1.4. Inicializando atrav�s do TFTP
    5.1.5. Inicializando atrav�s de Disquetes

5.2. Par�metros de Inicializa��o

    5.2.1. Par�metros da instala��o da Debian

5.3. Problemas e Processo de Instala��o

    5.3.1. Confian�a em Disquetes
    5.3.2. Configura��o de Partida
    5.3.3. Interpretando as Mensagens de Inicializa��o do Kernel
    5.3.4. Relat�rio de Falhas
    5.3.5. Enviando Relat�rios de Instala��o

5.1. Inicializando o Programa de Instala��o na Motorola 680x0

5.1.1. Selecionando um M�todo de Instala��o

Algumas sub-arquiteturas Motorola 680x0 tem a op��o de fazer a inicializa��o ou
usando um kernel do Linux 2.4.x ou 2.2.x. Quando tal escolha existe, tente o
kernel do Linux 2.4.x. O programa de instala��o tamb�m requer pouca mem�ria
quando utiliza o kernel 2.4.x pois o suporte ao kernel 2.2.x requer um disco
ram de tamanho fixo enquanto o 2.4.x usa o tmpfs.

Al�m disso, se estiver usando um kernel do Linux vers�o 2.2.x, ent�o
assegure-se de usar um disco em ram para acomod�-lo, veja MANIFEST. Em geral,
isto significa que precisar� do disco ram initrd22.gz localizado no respectivo
diret�rio.

Tenha certeza de que o par�metro root=/dev/ram est� entre os par�metros de seu
kernel.

Se estiver tendo problemas, verifique o link cts's Motorola 680x0
debian-installer FAQ.

  * Se��o�5.1.1.1, "Amiga"

  * Se��o�5.1.1.2, "Atari"

  * Se��o�5.1.1.3, "BVME6000"

  * Se��o�5.1.1.4, "Macintosh"

  * Se��o�5.1.1.5, "MVME147 e MVME16x"

  * Se��o�5.1.1.6, "Q40/Q60"

5.1.1.1. Amiga

O �nico m�todo dispon�vel de instala��o no amiga � atrav�s do disco r�gido
(veja Se��o�5.1.2, "Inicializando atrav�s de um Disco R�gido"). Em outras
palavras, n�o � poss�vel iniciar a partir do CD-ROM.

O Amiga atualmente n�o funciona com o bogl, assim se estiver vendo erros no
bogl, voc� precisar� adicionar o par�metro de inicializa��o do kernel
debian-installer/framebuffer=false.

5.1.1.2. Atari

O programa de instala��o para o atari pode ser iniciado ou a partir da unidade
de discos (veja Se��o�5.1.2, "Inicializando atrav�s de um Disco R�gido") ou
atrav�s de disquetes (veja Se��o�5.1.5, "Inicializando atrav�s de Disquetes").
Em outras palavras, n�o � poss�vel inicializar a partir de um CD-ROM.

O Atari atualmente n�o funciona com o bogl, se estiver vendo erros no bogl,
voc� precisar� incluir um par�metro do kernel debian-installer/framebuffer=
false.

5.1.1.3. BVME6000

O programa de instala��o para o BVME6000 pode ser iniciado a partir de um
CD-ROM (veja Se��o�5.1.3, "Inicializando atrav�s de CD-ROM"), disquete (veja
Se��o�5.1.5, "Inicializando atrav�s de Disquetes") ou atrav�s da rede (veja
Se��o�5.1.4, "Inicializando atrav�s do TFTP").

5.1.1.4. Macintosh

O �nico m�todo de instala��o dispon�vel para o mac � atrav�s de um disco r�gido
(veja Se��o�5.1.2, "Inicializando atrav�s de um Disco R�gido"). Em outras
palavras, n�o � poss�vel fazer a inicializa��o atrav�s de um CDROM. Os Macs
tamb�m n�o tem um kernel 2.4 funcional.

Caso seu hardware utiliza um barramento SCSI baseado no 53c9x, ent�o � prov�vel
que precise incluir o par�metro de kernel mac53c9x=1,0. Hardware com os dois
barramentos SCSI, tal como o Quadra 950, precisar�o do par�metro mac53c9x=2,0.
Alternativamente, o par�metro pode ser especificado como mac53c9x=-1,0 que
deixar� a auto-detec��o ativa, mas desabilitar� as desconex�es SCSI. Note que
especificar este par�metro somente � necess�rio se voc� tiver mais que um disco
r�gido; de outra forma, o sistema rodar� mais r�pido se voc� n�o especificar
isso.

5.1.1.5. MVME147 e MVME16x

O programa de instala��o para o MVME147 e MVME16x podem ser iniciados ou a
partir de disquetes (veja Se��o�5.1.5, "Inicializando atrav�s de Disquetes") ou
atrav�s da rede (veja Se��o�5.1.4, "Inicializando atrav�s do TFTP"). Em outras
palavras, n�o � poss�vel dar a partida atrav�s de um CD-ROM.

5.1.1.6. Q40/Q60

O �nico m�todo de instala��o dispon�vel para o Q40/Q60 � atrav�s do disco
r�gido (veja Se��o�5.1.2, "Inicializando atrav�s de um Disco R�gido"). Em
outras palavras, n�o � poss�vel dar a partida atrav�s do CD-ROM.

5.1.2. Inicializando atrav�s de um Disco R�gido

A inicializa��o atrav�s de um sistema operacional existente freq�entemente � a
op��o mais conveniente; para muitos sistemas � o �nico m�todo de instala��o
suportado.

Para iniciar a instala��o a partir do disco r�gido, voc� ter� que ter realizado
todos os passos necess�rios em Se��o�4.4, "Preparando arquivos para a
inicializa��o atrav�s do disco r�gido".

Pelo menos seis diferentes discos ram podem ser usados para inicializa��o
atrav�s do disco r�gido, tr�s tipos cada com e sem o suporte ao kernel do Linux
2.2.x (veja MANIFEST para detalhes).

Os tr�s tipos diferentes de discos ram s�o cdrom, hd-media e nativehd. Estes
discos ram se diferem somente com rela��o a origem de instala��o dos pacotes. O
disco ram cdrom usa uma unidade de CD-Rom para obter os pacotes do
debian-installer. O disco ram hd-media usa um arquivo de imagem iso de CD que
foi copiado para o disco r�gido. Finalmente o disco ram nativehd usa a rede
para instalar os pacotes.

  * Se��o�5.1.2.1, "Inicializa��o atrav�s do AmigaOS"

  * Se��o�5.1.2.2, "Inicializando atrav�s do Atari TOS"

  * Se��o�5.1.2.3, "Inicializando atrav�s do MacOS 68k"

  * Se��o�5.1.2.4, "Inicializa��o atrav�s do Q40/Q60"

5.1.2.1. Inicializa��o atrav�s do AmigaOS

No Workbench, inicie a instala��o do Linux dando um clique duplo no �cone
StartInstall do diret�rio debian.

Voc� poder� precisar pressionar a tecla Enter duas vezes ap�s o programa Amiga
Installer mostrar algumas mensagens de depura��o em uma janela. Ap�s isto, a
tela se tornar� cinza, ent�o se passar�o alguns segundos de espera. Ap�s isto,
uma tela preta com um texto branco ser� mostrada, mostrando as mensagens de
depura��o do kernel. Estas mensagem podem rolar muito r�pido para poder l�-las,
mas isso � normal. Ap�s alguns segundos, o programa de instala��o dever�
iniciar automaticamente, assim voc� poder� continuar em Cap�tulo�6, Usando o
Debian Installer.

5.1.2.2. Inicializando atrav�s do Atari TOS

No desktop GEM, inicie o processo de instala��o do Linux dando um clique duplo
no �cone bootstra.prg do diret�rio debian e clicando em Ok na caixa op��es da
caixa de di�logo program.

Pode ser necess�rio pressionar a tecla Enter ap�s o programa de inicializa��o
do Atari mostrar algumas mensagens de depura��o na janela. Ap�s isto, a tela se
tornar� cinza e uma demora de alguns segundos. Ap�s isso, uma tela preta com
texto branco ser� mostrada, mostrando as mensagens de depura��o do kernel. �
normal se estas mensagens rolem rapidamente na tela. Ap�s alguns segundos, o
programa de instala��o dever� iniciar automaticamente, voc� ent�o poder�
continuar seguindo os passos em Cap�tulo�6, Usando o Debian Installer.

5.1.2.3. Inicializando atrav�s do MacOS 68k

Voc� dever� manter o sistema Mac original e inicializar atrav�s dele. Ser�
essencial que, quando estiver inicializando o MacOS para preparar o gerenciador
de partida Penguim, voc� mantenha pressionada a tecla shift para evitar que a
extens�es sejam carregadas. Se n�o usar o MacOS para outras coisas exceto para
carregar o linux, voc� pode fazer a mesma coisa removendo todas as extens�es e
pain�is de controle da pasta de sistema do Mac. Caso contr�rio, as extens�es
podem continuar rodando e causa problemas aleat�rios durante a execu��o do
kernel do Linux.

Os Macs requerem o gerenciador de partida Penguin. Se n�o tiver ferramentas
para trabalhar com um arquivo Stuffit, o .../current/images/mac/penguin19.hfs �
uma imagem de disco com o Penguin descompactado. Se��o�4.3, "Criando disquetes
a partir de imagens de disco" descreve como realizar a c�pia desta imagem para
um disquete.

No desktop MacOS, inicie o processo de instala��o do Linux dando um clique
duplo no �cone Penguin Prefs do diret�rio Penguin. O programa de inicializa��o
Penguin ser� mostrado. V� at� o item Settings do menu File, clique na tab
Kernel. Selecione o kernel (vmlinuz) e a imagem de disco ra�z (initrd.gz) do
diret�rio install clicando nos bot�es correspondentes no lado superior direito
e navegando pelos di�logos e selecionando os arquivos.

Para definir par�metros de inicializa��o no Penguin, selecione File ->
Settings... ent�o v� at� a tab Options. Os par�metros de partida podem ser
digitados na �rea de textos. Se deseja ter sempre estas op��es dispon�veis,
selecione File -> Save Settings as Default.

Feche o di�logo Settings, salve as configura��es e inicie o programa de partida
usando o item Boot Now do menu File.

O inicializador Penguin mostrar� algumas mensagens de depura��o na janela. Ap�s
isto, a tela se tornar� cinza, isso levar� alguns segundos. Ap�s isto, uma tela
preta aparecer� com texto branco com todas as mensagens de depura��o do kernel.
Estas mensagens poder�o rolar r�pidas demais para poder l�-las, n�o se
preocupe. Ap�s alguns segundos, o programa de instala��o iniciar�
automaticamente, ent�o poder� continuar seguindo os passos de Cap�tulo�6,
Usando o Debian Installer.

5.1.2.4. Inicializa��o atrav�s do Q40/Q60

FIXME

O programa de instala��o dever� iniciar automaticamente, e poder� continuar
seguindo os passos descritos em Cap�tulo�6, Usando o Debian Installer.

5.1.3. Inicializando atrav�s de CD-ROM

Atualmente, a �nica sub-arquitetura Motorola 680x0 que suporta a a
inicializa��o atrav�s do CD-ROM � o BVME6000.

5.1.4. Inicializando atrav�s do TFTP

A inicializa��o atrav�s da rede requer que tenha uma conex�o de rede e um
servidor de inicializa��o TFTP (DHCP, RARP ou BOOTP).

O m�todo de instala��o para suportar a inicializa��o � descrito em Se��o�4.5,
"Preparando os arquivos para inicializa��o via rede usando TFTP".

Ap�s inicializar nos sistemas VMEbus voc� ser� presenteado com o aviso de
comando Boot:. Neste aviso de comando entre com um dos seguintes comandos para
iniciar o Linux e come�ar a instala��o propriamente dita da Debian usando a
emula��o de terminal vt102:

  * digite

    i6000 Enter

    para instalar em um BVME4000/6000

  * digite

    i162 Enter

    para instalar em um MVME162

  * digite

    i167 Enter

    para instalar em um MVME166/167

Voc� adicionalmente poder� adicionar esta string

TERM=vt100

para usar a emula��o de terminal vt100, e.g.,

i6000 TERM=vt100 Enter

.

5.1.5. Inicializando atrav�s de Disquetes

Para a maioria das arquiteturas Motorola 680x0, a inicializa��o atrav�s de um
sistema de arquivos locais � o m�todo recomendado.

A inicializa��o atrav�s do disquete de partida � somente suportada para Atari e
VME (com um disquete SCSI no VME) atualmente.

5.2. Par�metros de Inicializa��o

Os par�metros de inicializa��o s�o par�metros passados ao kernel do Linux que
s�o geralmente usados para fazer que os perif�ricos funcionem adequadamente.
Para a maior parte, o kernel poder� auto-detectar informa��es sobre seus
perif�ricos. No entanto, em alguns casos voc� ter� que ajudar um pouco o
kernel.

Se esta for a primeira vez que iniciou o sistema, tente os par�metros padr�es
de inicializa��o (i.e., n�o passe par�metros) e veja se o sistema funciona
corretamente. Ele provavelmente funcionar�. Caso n�o seja esse o caso, reinicie
mais tarde e descubra qualquer par�metro especial que precisa para informar ao
sistema sobre seu hardware.

Informa��es sobre muitos par�metros de inicializa��o poder�o ser encontrados no
Linux BootPrompt HOWTO, o que inclui dicas para hardwares obscuros. Esta se��o
cont�m somente um resumo para os par�metros mais usados. Algumas dicas comuns
est�o inclu�das abaixo em Se��o�5.3, "Problemas e Processo de Instala��o".

Quando o kernel inicia, uma mensagem

Memory:availk/totalk available

dever� ser mostrada durante o processo. total dever� conferir com a quantidade
total de mem�ria RAM, em kilobytes. Caso n�o conferir com a quantidade total de
mem�ria RAM que tem instalado, voc� precisar� usar o par�metro mem=ram, onde
ram ser� ajustado para a quantidade de mem�ria, seguindo os sufixos "k" para
kilobytes, ou "m" para megabytes. mem=64m significa 64MB de RAM.

Caso estiver inicializando a partir de um console serial, o kernel geralmente
auto-detectar� isto Caso tenha uma placa de v�deo (framebuffer) e um teclado
tamb�m conectados ao computador que deseje inicializar via console serial, voc�
poder� ter que passar o argumento console=device ao kernel, onde device � seu
dispositivo serial, que normalmente � algo como ttyS0.

5.2.1. Par�metros da instala��o da Debian

O sistema de instala��o reconhece alguns par�metros adicionais de inicializa��o
^[2] que podem ser �teis.

debconf/priority

    Este par�metro definir� qual o a prioridade mais baixa de mensagens que
    ser�o mostradas.

    A instala��o padr�o usa debconf/priority=high. Isto significa que ambas
    mensagens com prioridade "high" (alta) e "critical" (cr�tica) ser�o
    mostradas, mas n�o as de prioridade m�dia e baixa. Caso encontre problemas,
    o programa de instala��o ajustar� a prioridade conforme necess�rio.

    Se adicionar debconf/priority=medium com par�metro de inicializa��o, lhe
    ser� mostrado um menu de instala��o e ganhar� mais controle atrav�s da
    instala��o Quando debconf/priority=low for usado, todas as mensagens s�o
    mostradas (esta op��o � equivalente ao m�todo de inicializa��o expert). Com
    debconf/priority=critical o sistema de instala��o mostrar� somente
    mensagens cr�ticas e tentar� fazer a coisa certa sem bagun�a.

DEBIAN_FRONTEND

    Este par�metro de inicializa��o controla o tipo da interface de usu�rio
    usada para o programa de instala��o. Os par�metros poss�veis s�o:

      * DEBIAN_FRONTEND=noninteractive

      * DEBIAN_FRONTEND=text

      * DEBIAN_FRONTEND=newt

      * DEBIAN_FRONTEND=slang

      * DEBIAN_FRONTEND=ncurses

      * DEBIAN_FRONTEND=bogl

      * DEBIAN_FRONTEND=gtk

      * DEBIAN_FRONTEND=corba

    A interface padr�o � DEBIAN_FRONTEND=newt. debconf/frontend=text pode ser
    prefer�vel para a instala��o atrav�s de console serial. Geralmente somente
    a interface com o usu�rio newt est� dispon�vel na m�dia padr�o de
    instala��o, assim a sele��o desta op��o n�o � t�o �til por agora.

BOOT_DEBUG

    Definindo este par�metro de boot como 2 far� com que o processo de boot do
    instalador seja logado com mais informa��es. Definindo como 3 far� com que
    shells de depura��o estejam dispon�veis em pontos estrat�gicos do processo
    de boot. (Sair do shell continua o processo de boot.)

    BOOT_DEBUG=0

        Este � o padr�o.

    BOOT_DEBUG=1

        Mais detalhes que o normal.

    BOOT_DEBUG=2

        Diversas informa��es de depura��o.

    BOOT_DEBUG=3

        Interpretadores de comandos s�o executados em v�rios pontos do processo
        de inicializa��o para permitir depura��o detalhada. Saia do
        interpretador de comandos para continuar a inicializa��o do sistema.

INSTALL_MEDIA_DEV

    O valor do par�metro � o caminho para o dispositivo que carregar� o Debian
    installer. Por exemplo, INSTALL_MEDIA_DEV=/dev/floppy/0

    Para inicializar via disquete, que normalmente procura por disquetes e
    dispositivos de armazenamento USB onde pode encontrar o disquete ra�z, pode
    ser alterado com este par�metro para procurar somente em um dispositivo
    espec�fico.

debian-installer/framebuffer

    Algumas arquiteturas utilizam o framebuffer do kernel para fornecer a
    instala��o em um grande n�mero de idiomas. Caso o framebuffer cause um
    problema em seu sistema, a op��o debian-installer/framebuffer dever� ser
    usada para desativar este recurso. Sintomas do problema s�o mensagens de
    erro sobre o bterm ou bogl, uma tela preta ou travamento depois de alguns
    minutos ap�s iniciar a instala��o.

    Tais problemas foram relatados no Amiga 1200 e SE/30.

debian-installer/probe/usb

    Ajuste o valor desta op��o para false para evitar a detec��o de hardwares
    USB na inicializa��o do sistema, caso esteja dando problemas.

netcfg/disable_dhcp

    Por padr�o, o debian-installer automaticamente detecta a configura��o de
    rede atrav�s do DHCP. Caso a detec��o seja realizada, voc� n�o ter� a
    chance de revisar e alterar as configura��es obtidas. Voc� ver� somente a
    configura��o manual de rede caso a detec��o do DHCP falhe.

    Se tiver um servidor DHCP em sua rede local, mas deseja evita-lo por algum
    motivo (e.g. ele envia respostas incorretas), voc� pode usar o par�metro
    netcfg/disable_dhcp=true para evitar a configura��o da rede via DHCP e
    entrar com os dados manualmente.

hw-detect/start_pcmcia

    Ajuste seu valor para false evitando que o sistema inicie os servi�os
    PCMCIA, caso lhe tragam problemas. Alguns modelos de notebooks apresentam
    este mal comportamento.

preseed/url

    Especifique uma url para o arquivo de configura��o que ser� baixado e usado
    para fazer a instala��o autom�tica. Veja Se��o�4.6, "Instala��o autom�tica"
    .

preseed/file

    Especifique o caminho o arquivo de configura��o que ser� carregado para
    realizar a configura��o autom�tica. Veja Se��o�4.6, "Instala��o autom�tica"
    .

ramdisk_size

    Se estiver usando um kernel da s�rie 2.2.x, voc� pode precisa ajustar
    ramdisk_size=13000 .

5.3. Problemas e Processo de Instala��o

5.3.1. Confian�a em Disquetes

O maior problema que as pessoas que est�o instalando a Debian passam est�
relacionado com a confian�a nos disquetes.

O disquete de inicializa��o � o disquete que mais tem problemas, porque ele �
lido diretamente pelo hardware, antes da inicializa��o do Linux.
Freq�entemente, o hardware n�o l� de forma t�o confiante como o controlador de
disquetes do Linux e pode parar de ler sem mostrar nenhuma mensagem de erro
caso leia dados incorretos. Tamb�m podem existir falhas nas unidades de
disquetes quando mostram mensagens de erros de I/O na tela.

Se estiver tendo problemas com a instala��o com um disquete em particular, a
primeira coisa que deve tentar � copiar novamente a imagem de disquetes e
grava-la para um disquete diferente. A simples reformata��o do antigo disquete
pode n�o ser suficiente, at� mesmo se ele mostrar que foi gravado sem nenhum
erro. Em �ltimo caso, � �til gravar o disquete em outro sistema.

Um usu�rio relatou que teve que gravar as imagens para o disquete tr�s vezes
at� funcionar e ent�o tudo correu bem com o terceiro disquete.

Outros usu�rios relataram que simplesmente reiniciaram algumas vezes com o
mesmo disquete na unidade de disquetes at� que ele inicializou com sucesso.
Isso � devido a hardwares problem�ticos e firmware da unidade de disquetes.

5.3.2. Configura��o de Partida

Se tiver problemas e o kernel travar durante o processo de partida, n�o
reconhecer perif�ricos que voc� possui ou os controladores n�o s�o reconhecidos
corretamente, a primeira coisa � verificar os par�metros de inicializa��o, como
discutidos em Se��o�5.2, "Par�metros de Inicializa��o".

Se estiver inicializando com seu pr�prio kernel ao inv�s de um fornecido com o
programa de instala��o, tenha certeza que CONFIG_DEVFS est� ativado em seu
kernel. O programa de instala��o requer CONFIG_DEVFS.

Alguns problemas podem ser resolvidos com freq��ncia removendo coisas
adicionais e perif�ricos e ent�o tentando novamente iniciar.

Se tiver uma larga quantidade de mem�ria instalada em sua m�quina, mais que
512M, e o programa de instala��o trava quando o kernel inicia, voc� poder�
precisar adicionar o argumento d e inicializa��o para limitar a quantidade de
mem�ria que o kernel reconhece, tal como mem=512m.

5.3.3. Interpretando as Mensagens de Inicializa��o do Kernel

Durante a seq��ncia de inicializa��o, voc� poder� ver algumas mensagens na
forma can't find something, ou something not present, can't initialize
something, ou at� mesmo this driver release depends on something. Muitas destas
mensagens s�o ignor�veis. Voc� as v� porque o kernel constru�do para a
instala��o � feito para rodar na quantidade mais variada de dispositivos e
perif�ricos. Obviamente, nenhum computador possui cada dispositivo de
perif�rico poss�vel, assim o sistema operacional mostrar� algumas mensagens
enquanto procura por dispositivos que voc� n�o possui. Voc� tamb�m poder� ver o
sistema pausar por um instante. Isto acontece quando est� aguardando por uma
resposta do perif�rico e este dispositivo n�o est� presente em seu sistema. Se
nota que o tempo que o sistema demora para iniciar � inaceitavelmente longo,
voc� poder� criar um kernel personalizado depois (veja Se��o�8.4, "Compilando
um novo Kernel").

5.3.4. Relat�rio de Falhas

Caso tenha passado da fase inicial de inicializa��o mas n�o pode completar a
instala��o, a op��o de relatar falhas do menu ser� �til. Ela copia os logs de
erros do sistema e informa��es de configura��o para um disquete fornecido para
o usu�rio. Esta informa��o poder� oferecer dicas sobre o que ocorreu de errado
e como corrigi-la. Se estiver enviando um relat�rio de falha, ser� importante
anexar estes detalhes ao seu relat�rio. Este relat�rio dever� ser enviado em
idioma Ingl�s.

Outras mensagens e instala��o importantes podem ser encontradas em /var/log/
durante a instala��o e /var/log/debian-installer/ ap�s o computador inicializar
no sistema de instala��o.

5.3.5. Enviando Relat�rios de Instala��o

Caso ainda tenha problemas, envie por favor um relat�rio de instala��o. N�s
tamb�m encorajamos o envio de relat�rios de instala��o at� mesmo se tudo correr
bem durante a instala��o, assim teremos uma grande quantiade de informa��es
dispon�veis e uma larga quantidade de configura��es de hardware.

Utilize este modelo quando preencher o relat�rio de instala��o e envie um
relat�rio de erro como falha no pseudo pacote installation-reports para o
destinat�rio <submit@bugs.debian.org>.

Package: installation-reports

Boot method: <Como voc� iniciou o instalador? CD? floppy? network?>
Image version: <Coloque a data e de onde voc� prgou a imagem>
Date: <Data e Hora da instala��o>

Machine: <Descri��o da m�quina (eg, IBM Thinkpad R32)>
Processor:
Memory:
Partitions: <df -Tl will do; tabela de parti��o raw � preferida>
Sa�da do comando lspci e lspci -n:

Lista de checagens da instala��o do sistema b�sico:
[O] = OK, [E] = Error (por favor, descreva abaixo), [ ] = n�o utilizei/tentei

Initial boot worked:    [ ] (inicializa��o do sistema funcionou)
Configure network HW:   [ ] (Configura��o do Hardware de rede)
Config network:         [ ] (Configura��o de rede)
Detect CD:              [ ] (Detec��o do CD)
Load installer modules: [ ] (Carregar m�dulos do programa de instala��o)
Detect hard drives:     [ ] (Detec��o de discos r�gidos)
Partition hard drives:  [ ] (Particionamento de discos r�gidos)
Create file systems:    [ ] (Cria��o de sistemas de arquivos)
Mount partitions:       [ ] (Montagem de parti��es)
Install base system:    [ ] (Instala��o do sistema b�sico)
Install boot loader:    [ ] (Instala��o do gerenciador de partida)
Reboot:                 [ ] (Reinicializa��o)

Coment�rios/Problemas:

<Descri��o da instala��o, como uma conversa e qualquer id�ia, id�ias,
coment�rios que teve durante a instala��o (voc� precisar� envia-la em
ingl�s).>

No relat�rio de falha, descreva qual foi seu problema, incluindo as �ltimas
mensagens vis�veis do kernel caso o kernel tenha travado. Descreva os passos
realizados at� chegar no momento do problema.


--------------

^[2] Note que o kernel aceita um m�ximo de 8 op��es de linha de comando e 8
op��es de ambiente (incluindo quaisquer op��es adicionadas por padr�o pelo
programa de instala��o). Caso estes n�meros sejam excedidos, os kernels 2.4
ignorar�o qualquer op��o que ultrapasse e os kernels da s�rie 2.6 entrar�o em
kernel panic.

Cap�tulo 6. Usando o Debian Installer

�ndice

6.1. Como o programa de instala��o Funciona
6.2. Introdu��o aos componentes
6.3. Usando os componentes individuais

    6.3.1. Configurando o programa de instala��o da Debian e configura��o de
        hardware
    6.3.2. Particionamento e sele��o do ponto de montagem
    6.3.3. Instalando o sistema b�sico
    6.3.4. Tornando seu sistema inicializ�vel
    6.3.5. Finalizando o primeiro est�gio
    6.3.6. Diversos

6.1. Como o programa de instala��o Funciona

O Debian installer consiste em um n�mero de componentes de prop�sitos especiais
para fazer cada tarefa de instala��o. Cada componente faz sua tarefa,
perguntando ao usu�rio quest�es necess�rias para fazer seu trabalho. Estas
quest�es possuem prioridades definidas e a prioridade das quest�es a serem
mostradas � configurada quando o programa de instala��o se inicia.

Quando uma instala��o padr�o � feita, somente quest�es essenciais (alta
prioridade) s�o feitas. Isto resulta em um processo de instala��o altamente
automatizado com pouca intera��o com o usu�rio. Os componentes s�o
automaticamente executados em seq��ncia; que componentes s�o executados
dependem principalmente do m�todo de instala��o que est� usando em seu
hardware. O programa de instala��o usar� valores padr�es para quest�es que n�o
forem perguntadas.

Se ocorrer um problema, o usu�rio ver� uma tela de erro e o menu do programa de
instala��o ser� mostrado para selecionar uma a��o alternativa. Se n�o existirem
problemas, o usu�rio nunca ver� o menu do programa de instala��o, mas
simplesmente responder� quest�es para cada componente por vez. Notifica��es de
erros s�rios s�o marcadas para "cr�tica", ent�o o usu�rio ser� notificado.

Alguns dos valores padr�es que o programa de instala��o utiliza podem ser
influenciados passando par�metros de inicializa��o quando o debian-installer �
iniciado. Por exemplo, se deseja for�ar a configura��o de rede est�tica (DHCP �
usado por padr�o se estiver dispon�vel) voc� dever� adicionar o par�metro de
inicializa��o netcfg/disable_dhcp=true. Veja Se��o�5.2.1, "Par�metros da
instala��o da Debian" para ver as op��es dispon�veis.

Usu�rios avan�ados podem estar mais confiantes com uma interface dirigida por
menus, onde cada passo � controlado pelo usu�rio ao inv�s da instala��o fazendo
cada passo automaticamente na seq��ncia. Para usar o programa em modo manual,
no m�todo via menus, adicione o argumento de inicializa��o debconf/priority=
medium.

Caso seu hardware requerer op��es especiais para os m�dulos do kernel durante
sua instala��o, voc� precisar� iniciar o programa de instala��o em modo
"expert". Isto pode ser feito ou usando o comando expert para iniciar o
programa de instala��o ou adicionando o argumento de inicializa��o debconf/
priority=low. O modo expert lhe da controle total sobre o debian-installer.

A tela do programa de instala��o normal � baseado em caracteres (como oposto a
interface gr�fica mais familiar). O mouse n�o � operacional neste ambiente.
Estas s�o as teclas que voc� poder� usar para navegar dentro das diversas
caixas de di�logo. A tecla Tab ou seta para direita move "para frente", e Shift
-Tab ou seta para esquerda movem "para tr�s" entre os bot�es mostrados e
sele��es. A seta para cima e baixo selecionam os diferentes �tens dentro de uma
lista com rolagem, e tamb�m movem a lista. Em adi��o, em listas longas, voc�
poder� digitar a letra que far� a lista rolar diretamente para a se��o que
inicia por aquela letra e usar Pg-Up e Pg-Down para rolar a lista em se��es. A
barra de espa�o seleciona um item como uma checkbox. Use a tecla Enter para
ativar as escolhas.

As mensagens de erro s�o direcionadas para o terceiro console. Voc� poder�
acessar este console digitando Left Alt-F3 (pressione a tecla Alt esquerda
enquanto pressiona a tecla de fun��o F3); volte para o processo de instala��o
principal pressionando Left Alt-F1.

Esta mensagens tamb�m podem ser encontradas no arquivo /var/log/messages. Ap�s
a instala��o, esta mensagem de log � copiada para /var/log/debian-installer/
messages em seu novo sistema. As outras mensagens de instala��o podem ser
encontradas em /var/log/ durante a instala��o, e /var/log/debian-installer/
ap�s o computador ser iniciado com o sistema rec�m instalado.

6.2. Introdu��o aos componentes

Aqui est� uma lista dos componentes instalados com uma breve descri��o do
prop�sito de cada um. Detalhes que voc� poder� precisar saber sobre usar cada
componente em particular podem ser encontrado em Se��o�6.3, "Usando os
componentes individuais".

main-menu

    Mostra a lista de componentes para o usu�rio durante a opera��o de
    instala��o, e inicia um componente quando ele for selecionado. As quest�es
    do menu principal s�o ajustadas para prioridade medium, assim se sua
    prioridade for ajustada para high ou critical (high � o padr�o), voc� n�o
    ver� o menu. por outro lado, se existir um erro que requeira sua
    interven��o, a prioridade da quest�o pode ser temporariamente abaixada para
    lhe permitir resolv�-lo, neste caso o menu aparecer�.

    Voc� poder� retornar para o menu principal selecionando o bot�o "Voltar"
    repetidamente para voltar todo o caminho do componente sendo executado
    atualmente.

languagechooser

    Mostra uma lista de idiomas e variante de idioma. O instalador mostrar� as
    mensagens no idioma selecionado, a n�o ser que a tradu��o para aquela
    l�ngua n�o esteja completada. Quando a tradu��o n�o estiver completa,
    mensagens em Ingl�s s�o mostradas.

countrychooser

    Mostra uma lista de pa�ses. O usu�rio poder� selecionar o pa�s que vive.

kbd-chooser

    Mostra uma lista de teclados, no qual o usu�rio pode escolher o modelo que
    � exatamente igual ao que possui.

hw-detect

    Detecta automaticamente a maioria dos hardware do sistema, incluindo placas
    de rede, unidades de disco e PCMCIA.

cdrom-detect

    Procura por um CD de instala��o do Debian e monta.

netcfg

    Configura as conex�es de rede do computador para que ele possa se conectar
    a internet.

iso-scan

    Procura por sistemas de arquivos ISO, que podem estar em um CD-ROM ou em um
    disco r�gido.

choose-mirror

    Mostra uma lista de arquivos espelhos (mirrors) do Debian. O usu�rio pode
    escolher a origem dos pacotes de instala��o.

cdrom-checker

    Verifica a integridade de um CD-ROM. Desta forma, o usu�rio pode ter
    certeza que seu CD-ROM de instala��o n�o foi corrompido.

lowmem

    O lowmem tenta detectar sistemas com pouca mem�ria e ent�o faz v�rias
    checagens para remover partes desnecess�rias do debian-installer da mem�ria
    (pelo custo de algumas caracter�sticas).

anna

    Anna � quase um APT. Instala pacotes que foram baixados de um mirror
    selecionado.

autopartkit

    Particiona automaticamente um disco completo de acordo com as prefer�ncias
    mostradas ao usu�rio.

partitioner

    Permite ao usu�rio particionar discos conectados ao sistema. Um programa de
    particionamento apropriado para a arquitetura do seu computador ser�
    selecionado.

partconf

    Mostra uma lista de parti��es, e cria um sistema de arquivos nas parti��es
    selecionadas de acordo com as instru��es do usu�rio.

lvmcfg

    Ajuda o usu�rio com a configura��o do LVM (Logical Volume Manager).

mdcfg

    Permite ao usu�rio configurar o RAID (Redundant Array of Inexpensive Disks)
    via software. Este RAID software � normalmente superior a controladoras
    RAID IDE baratas (pseudo hardware) encontradas em placas m�e mais novas.

base-installer

    Instala o conjunto mais b�sico de pacotes que permite ao computador operar
    sob o Linux quando for reiniciado.

os-prober

    Detecta os sistemas operacionais instalados atualmente no computador e
    passa esta informa��o para a instala��o do gerenciador de partida, que pode
    lhe oferecer a possibilidade de adicionar os sistemas detectados no menu de
    inicializa��o. Isto da ao usu�rio facilidade de selecionar que sistema
    operacional dever� ser usado na partida do sistema.

bootloader-installer

    Instala o programa gerenciador de partida no disco r�gido, que � necess�rio
    para o computador iniciar usando o Linux sem usar um disquete ou CD-ROM.
    Muitos gerenciadores de partida permitem ao usu�rio escolher um sistema
    operacional cada vez que ele � reiniciado.

base-config

    Mostra di�logos para configurar os pacotes do sistema b�sico de acordo com
    as prefer�ncias do usu�rio. Isto normalmente � feito ap�s reiniciar o
    computador; � a "primeira execu��o" do novo sistema Debian.

shell

    Permite ao usu�rio executar um shell a partir do menu, ou no segundo
    console.

bugreporter

    Oferece um m�todo para o usu�rio gravar informa��es em um disquete sobre o
    problema que ele encontrou, para relatar precisamente problemas com a
    instala��o de softwares aos desenvolvedores mais tarde.

6.3. Usando os componentes individuais

Nesta se��o n�s descreveremos cada componente do programa de instala��o em
detalhes. Os componentes tem sido agrupados em est�gios que devem ser
reconhec�veis por usu�rios. Eles s�o mostrados na ordem que aparecem durante a
instala��o. Note que nem todos os m�dulos s�o usados para cada instala��o; os
m�dulos que s�o usados dependem do m�todo de instala��o que usa e seu hardware.

6.3.1. Configurando o programa de instala��o da Debian e configura��o de
hardware

Iremos assumir que o programa de instala��o da Debian j� foi iniciado e que
voc� est� vendo sua primeira tela. Neste momento, as capacidades do
debian-installer ainda s�o muito limitadas. Ele ainda n�o sabe muito sobre seu
hardware, idioma preferido ou at� mesmo tarefa que deve fazer. N�o se preocupe.
Porque o debian-installer � muito inteligente e ir� automaticamente detectar
seu hardware, localizar o resto de seus componentes e atualizar a si mesmo para
um sistema de instala��o mais capaz. No entanto, n�s ainda precisamos ajudar o
debian-installer com algumas informa��es que ele n�o pode determinar
automaticamente (como a sele��o de seu idioma preferido, tipo de teclado ou
mirror preferido da rede).

Voc� ver� que o debian-installer realiza a detec��o de hardware diversas vezes
durante este est�gio. A primeira vez � focada especificamente no hardware
necess�rio para carregar os componentes da instala��o (e.g. seu CD-ROM ou placa
dd rede). Como nem todos os drivers podem estar dispon�veis durante esta
primeira execu��o, a detec��o de hardware precisa ser repetida depois durante
este processo.

6.3.1.1. Verificando a mem�ria dispon�vel

Uma das primeiras coisas feitas pelo debian-installer, � verificar a mem�ria
dispon�vel. Caso a mem�ria dispon�vel esteja limitada, este componente far�
algumas mudan�as no processo de instala��o que felizmente lhe permitir�
instalar a Debian GNU/Linux em seu sistema.

Durante a instala��o com pouca mem�ria, nem todos os componentes estar�o
dispon�veis. Uma das limita��es � que voc� n�o sar� capaz de selecionar um
idioma para o processo de instala��o.

6.3.1.2. Selecionando o idioma

Como primeiro passo da instala��o, selecione o idioma que deseja usar no
processo de instala��o. Os nomes de idioma est�o listados tanto em Ingl�s (do
lado esquerdo) quanto no pr�prio idioma (lado Direito); os nomes do lado
direito tamb�m s�o mostrados na codifica��o apropriada do idioma. A lista est�
classificada pelos nomes em Ingl�s.

O idioma que selecionou ser� usado pelo resto do processo de instala��o,
oferecendo a tradu��o de diferentes caixas de di�logos. Se nenhuma tradu��o
v�lida estiver dispon�vel para o idioma selecionado, o programa de instala��o
usar� o Ingl�s. O idioma selecionado tamb�m ser� usado para auxilia-lo na
sele��o de um padr�o de teclado adequado.

6.3.1.3. Selecionando o pa�s

Se selecionar um idioma em Se��o�6.3.1.2, "Selecionando o idioma" que tem mais
de um pa�s associado com ele (isto � realidade para o idioma Chin�s, Ingl�s,
Franc�s e outros), voc� poder� especificar o pa�s aqui. Caso escolha Outro no
rodap� da lista, uma lista contendo todos os pa�ses agrupadas por continente
ser� exibida.

Esta sele��o poder� afetar as configura��es de localiza��o e o resto do
processo de instala��o, ele ser� usado para obter o fuso hor�rio correto e o
servidor de espelho do Debian preferencial de acordo com a sua localiza��o
geogr�fica. Caso as escolhas feitas pelo programa de instala��o n�o sejam as
mais adequadas, voc� poder� fazer uma escolha diferente. O pa�s selecionado,
junto com o idioma selecionado tamb�m pode afetar a configura��o de localiza��o
de seu novo sistema do Debian.

6.3.1.4. Selecionando um teclado

Selecione um teclado que esteja de acordo com o layout usado em seu idioma
nacional ou selecione algo parecido caso o padr�o de teclado n�o esteja na
lista. Uma vez que a instala��o estiver completada voc� poder� selecionar o
padr�o de teclado de uma grande lista de escolhas (execute o comando kbdconfig
como root quando estiver completado a instala��o).

Mova a barra de sele��o de teclado ate o melo que deseja e pressione Enter. Use
as setas de teclado para destacar -- elas est�o no mesmo lugar em todos os
padr�es de teclados de l�ngua nacional, assim elas s�o independentes da
configura��o de teclado. Um teclado estendido � aquele com as teclas de fun��es
estendidas na parte superiora de F1 at� F10.

6.3.1.5. Procurando pela imagem ISO do programa de instala��o da Debian

Quando estiver instalando atrav�s do m�todo hd-media, haver� um momento que
precisar� localizar e montar a imagem ISO do programa de instala��o da Debian
para obter acesso ao resto dos arquivos de instala��o. O componente iso-scan
faz exatamente isto.

Primeiramente, o iso-scan monta automaticamente todos os dispositivos de bloco
(e.g. parti��es) que tem algum sistema de arquivos conhecidos nela e
sequ�ncialmente busca por nomes de arquivos que terminam com .iso (ou .ISO
nesta ordem). Note que a primeira tentativa, busca somente arquivos no
diret�rio ra�z e em seu primeiro n�vel de subdiret�rios (i.e. ele procura /
arquivo.iso, /data/arquivo.iso, mas n�o por /data/tmp/arquivo.iso). Ap�s achar
uma imagem iso, o iso-scan verificar� seu conte�do para determinar se a imagem
� uma imagem iso v�lida da Debian ou n�o. Nos casos mais comuns, voc� ter�
conclu�do, um pr�ximo iso-scan procurar� por outra imagem iso.

Caso a tentativa anterior de encontrar uma imagem de instala��o do iso falhe, o
iso-scan lhe perguntar� se deseja fazer uma pesquisa mais completa. Este passo
n�o procurar� somente nos diret�rios mais do topo, mas atravessar� todo o
sistema de arquivos.

Caso o iso-scan n�o encontre uma imagem de instala��o iso, reinicie voltando ao
sistema operacional original e verifique se a imagem possui o nome de arquivo
correto (finalizando em .iso), se ela foi colocada em um sistema de arquivos
reconhecido pelo debian-installer e se n�o est� corrompida (verifique o
checksum). Usu�rios unix experientes podem fazer isso sem reiniciar na segunda
console.

6.3.1.6. Configurando a rede

Assim que entrar neste passo, se o sistema detectar que tem mais que um
dispositivo de rede, lhe ser� perguntado sobre qual dispositivo ser� sua
interface prim�ria da interface de rede, i.e. a que ser� usada pelo processo de
instala��o. As outras interfaces n�o ser�o configuradas neste passo. Voc�
poder� configurar interfaces adicionais ap�s a instala��o estar conclu�da; veja
a p�gina de manual interfaces(5).

Por padr�o, o debian-installer tenta configurar a rede do seu computador
automaticamente via DHCP. Se a detec��o do DHCP for feita com sucesso, este
passo estar� conclu�do. Se a detec��o falhar, poder� ser devido a uma s�rie de
fatores, desde um cabo de rede desconectado a uma configura��o falha do DHCP.
Ou talvez n�o tenha um servidor DHCP em sua rede local. Para melhores detalhes,
veja as mensagens de erro no terceiro console virtual. Em qualquer caso, o
sistema lhe perguntar� se deseja repetir ou se deseja fazer a configura��o
manual. Os servidores DHCP s�o algumas vezes lentos em suas respostas, assim
tente novamente se estiver certo que tudo est� funcionando bem.

A configura��o manual de rede lhe pergunta sobre algumas quest�es sobre sua
rede como o endere�o IP, M�scara de Rede, Gateway, Endere�o do servidor de
nomes e um nome de m�quina (hostname). Se tiver uma interface de rede sem fio
(wireless), voc� ser� perguntado para fornecer seu Wireless ESSID e uma chave
WEP. Preencha as quest�es de Se��o�3.3, "Informa��es que precisa saber".

Nota

Alguns detalhes t�cnicos que pode ou n�o ter em m�os: o programa detectar� o
endere�o de rede, o endere�o de broadcast do seu sistema (fazendo c�lculos de
netmask). Ele tamb�m detectar� seu gateway. Se n�o encontrar qualquer uma
dessas respostas, usar� as suposi��es do sistema -- voc� poder� altera-las
assim que o sistema estiver instalado, se necess�rio, editando o arquivo /etc/
network/interfaces. Alternativamente, o etherconf poder� ser instalado, que te
ajudar� durante o processo de configura��o da rede.

6.3.2. Particionamento e sele��o do ponto de montagem

Durante este tempo, ap�s a detec��o de hardware ser executada pela �ltima vez,
o debian-installer dever� estar em seu pleno poder, personalizado para a
necessidade do usu�rio e pronto para fazer algum trabalho real. Como o t�tulo
desta se��o indica, a tarefa principal dos pr�ximos poucos componentes se
resume em particionar seus discos, criar sistemas de arquivos, especificar
pontos de montagem e opcionalmente configurar coisas mais especificas como LVM
ou dispositivos de RAID.

6.3.2.1. Particionando seus discos

Agora � hora de particionar seus discos. Se n�o estiver confort�vel com o
particionamento ou apenas quer saber mais detalhes, veja Ap�ndice�B,
Particionamento para a Debian.

Primeiro de tudo voc� ter� a oportunidade de particionar automaticamente toda a
unidade de discos ou o espa�o livre na unidade. Isto tamb�m � chamado
particionamento "guiado". Se n�o quiser o particionamento autom�tico, selecione
Editar Manualmente a Tabela de Parti��o atrav�s do menu.

Se escolher particionamento guiado, voc� ser� capaz de selecionar a partir dos
esquemas listados na tabela abaixo. Todos os esquemas tem seus pr�s e contras,
alguns dos quais s�o discutidos em Ap�ndice�B, Particionamento para a Debian.
Se n�o estiver certo, selecione o primeiro. Tenha em mente que o
particionamento guiado precisa de uma quantidade m�nima de espa�o livre para
operar. Se n�o tiver pelo menos 1GB de espa�o (dependendo do esquema
escolhido), o particionamento guiado falhar�.

+-----------------------------------------------------------------------------+
|   Esquema de Particionamento   |   Espa�o   |       Parti��es criadas       |
|                                |   M�nimo   |                               |
|--------------------------------+------------+-------------------------------|
|Todos os arquivos em uma        |600MB       |/, swap                        |
|parti��o                        |            |                               |
|--------------------------------+------------+-------------------------------|
|M�quina Desktop                 |500MB       |/, /home, swap                 |
|--------------------------------+------------+-------------------------------|
|Esta��o de trabalho             |1GB         |/, /home, /usr, /var, /tmp,    |
|multi-usu�rio                   |            |swap                           |
+-----------------------------------------------------------------------------+

Ap�s selecionar um esquema, a pr�xima tela mostrar� sua nova tabela de
parti��o, incluindo informa��es de onde e como suas parti��es ser�o formatadas
e aonde elas ser�o montadas.

A lista de parti��es deve se parecer com isto:

  IDE1 master (hda) - 6.4 GB WDC AC36400L
        #1 primary   16.4 MB     ext2       /boot
        #2 primary  551.0 MB     swap       swap
        #3 primary    5.8 GB     ntfs
           pri/log    8.2 MB     FREE SPACE

  IDE1 slave (hdb) - 80.0 GB ST380021A
        #1 primary   15.9 MB     ext3
        #2 primary  996.0 MB     fat16
        #3 primary    3.9 GB     xfs        /home
        #5 logical    6.0 GB     ext3       /
        #6 logical    1.0 GB     ext3       /var
        #7 logical  498.8 MB     ext3
        #8 logical  551.5 MB     swap       swap
        #9 logical   65.8 GB     ext2

Este exemplo mostra duas unidades de disco r�gido IDE divididas em diversas
parti��es; o primeiro disco tem algum espa�o livre. Cada linha de parti��o
consiste no n�mero da parti��o, seu tipo, tamanho, op��es opcionais, sistema de
arquivos e ponto de montagem (se tiver).

Isto conclui o particionamento guiado. Se estiver satisfeito com a tabela de
parti��o gerada, selecione Finalizar o particionamento e gravar modifica��es
para o disco a partir do menu para implementar a nova tabela de parti��o (como
descrito no final desta se��o). Se n�o estiver contente, voc� poder� escolher
Desfazer mudan�as nas parti��es para executar o particionamento guia novamente
ou modificar as altera��es propostas como descrito abaixo para fazer o
particionamento manual.

Uma tela parecida a mostrada acima ser� mostrada caso selecione o
particionamento manual exceto caso sua tabela de parti��o seja mostrada com e
sem pontos de montagem. O m�todo de configurar manualmente sua tabela de
parti��o e uso de parti��es pelo sistema Debian ser� coberto durante o resto
desta se��o.

Caso selecionar um disco zerado que n�o tem ou parti��es ou espa�o em disco,
voc� ser� perguntado se deseja criar uma nova tabela de parti��o (isto �
necess�rio, assim voc� poder� criar novas parti��es). Ap�s isto, uma linha com
o t�tulo "ESPA�O LIVRE" dever� aparecer sob o disco selecionado.

Caso selecionar algum espa�o livre, voc� ter� a chance de criar uma nova
parti��o. Voc� ter� que responder uma s�rie de perguntas r�pidas sobre seu
tamanho, tipo (prim�ria ou l�gica) localiza��o (in�cio ou fim do espa�o livre).
Ap�s isto, lhe ser� mostrado uma vis�o detalhada de sua nova parti��o. Existem
op��es como ponto de montagem, op��es de montagem, op��o de inicializa��o ou
m�todo de uso. Se n�o quiser usar os padr�es, sinta-se livre para alter�-la
para o que quiser. Selecionando o item de menu Usar como:, voc� poder�
selecionar um sistema de arquivos diferente para esta parti��o, incluindo a
possibilidade de usar a parti��o como swap, RAID via software, LVM ou n�o
us�-la. Outras belas caracter�sticas � a possibilidade de copiar dados de uma
parti��o existente para esta. Quando estiver satisfeito com sua nova parti��o,
selecione Finalizar a configura��o da Parti��o e voc� voltar� para a tela
principal do partman.

Se decidir alterar algo sobre sua parti��o, simplesmente selecione-a que o menu
de configura��o da parti��o ser� aberto. Porque esta � a mesma tela de cria��o
de uma nova parti��o, voc� ter� a oportunidade de alterar as mesmas op��es. Uma
coisa que pode n�o parecer muito �bvia em um primeiro momento � que voc� pode
alterar o tamanho da parti��o selecionando o item mostrando o tamanho da
parti��o. Sistemas de arquivos que trabalham corretamente com esta op��o
incluem fat16, fat32, ext2, ext3 e swap. Este menu tamb�m lhe permite apagar
uma parti��o.

Tenha certeza de criar pelo menos duas parti��o: uma para o sistema de arquivos
root (que deve ser montada como /) e uma para swap. Se tiver esquecido de
montar o sistema de arquivos ra�z, o partman n�o lhe permitir� continuar at�
que corrija isto.

As capacidades do partman podem ser extendidas com os m�dulos do programa de
instala��o, mas dependem da arquitetura do seu sistema. Assim, se voc� n�o pode
ver todas as op��es prometidas, verifique se carregou todos os m�dulos
requeridos (e.g. partman-ext3, partman-xfs ou partman-lvm).

Ap�s se sentir satisfeito com o particionamento, selecione a op��o Finalizar o
particionamento e salvar as altera��es para o disco atrav�s do menu
particionamento. Lhe ser� mostrado um resumo de modifica��es feitas para o
fiscos e feita a confirma��o de que sistemas de arquivos criou como pedido.

6.3.2.2. Configurando o gerenciador de volumes l�gicos (LVM)

Se estiver trabalhando com computadores sob o n�vel de administrador do sistema
ou usu�rio "avan�ado", j� deve ter se deparado com a situa��o onde alguma
parti��o de disco (normalmente a mais importante) estava com pouco espa�o,
enquanto outra parti��o estava esbanjando espa�o inutilizado e voc� teve que
contornar esta situa��o movendo arquivos para outros locais, fazendo links
simb�licos, etc.

Para evitar a situa��o descrita, voc� poder� usar o Gerenciador de Volumes
L�gicos (LVM). Simplesmente dizendo, com o LVM voc� poder� combinar suas
parti��es (volumes f�sicos em um grupo do LVM) na forma de um disco virtual
(chamado de grupo de volume), que pode ser dividido em parti��es virtuais (
volumes l�gicos). O ponto � que volumes l�gicos (e � claro implicitamente os
grupos de volume) podem ser divididos entre diversos discos f�sicos.

Agora quando achar que precisa de mais espa�o para sua parti��o /home antiga de
160GB, voc� pode simplesmente adicionar um novo disco de 300GB em seu
computador, junt�-lo ao grupo de volumes existentes e ent�o alterar o tamanho
do volume l�gico que cont�m seu sistema de arquivos /home e voila -- seus
usu�rios ter�o algum espa�o novamente em sua parti��o de 460GB renovada. Este
exemplo, � claro, bastante simplificado. Caso ainda n�o tenha lido, voc� dever�
consultar o LVM HOWTO.

A configura��o do LVM no debian-installer � bem simples. Primeiramente, voc�
dever� marcar suas parti��es que ser�o usadas como volumes f�sicos para o LVM.
Isto � feito no partman no menu Configura��es da Parti��o onde voc� dever�
selecionar Usar como:->volume f�sico para o LVM.) Ent�o inicie o m�dulo lvmcfg
(ou diretamente atrav�s do partman ou a partir do menu principal do
debian-installer) e combine os volumes f�sicos ao grupo de volume sob o item de
menu Modificar Grupos de Volume (VG). Ap�s isto, voc� dever� novamente criar
volumes l�gicos no tipo do grupo de volume a partir do menu Modificar volumes
l�gicos (LV).

Ap�s retornar do lvmcfg ao partman voc� dever� ver os volumes l�gicos criados
da mesma forma que parti��es normais (e voc� dever� trat�-las como tais).

6.3.2.3. Configurando o dispositivo Multi-Discos (RAID via Software)

Caso tenha mais de um disco r�gido ^[3] em seu computador, voc� poder� usar o
mdcfg para configurar suas unidades para aumentar a performance e/ou melhorar a
confiabilidade em seus dados. O resultado � chamado Dispositivo Multi-Discos
(ou ap�s isto, sua variante mais famosa: RAID via software).

Um dispositivo MD � basicamente um grupo de parti��es localizados em diferentes
discos e combinadas para formar um dispositivo l�gico. Este dispositivo pode
ent�o ser usado como uma parti��o ordin�ria (i.e. voc� poder� formata-la no
partman, especificar um ponto de montagem, etc.).

Os benef�cios que ganhar� dependem do tipo de dispositivo MD que est� criando.
Os tipos suportados atualmente s�o:

RAID0

    Tem como objetivo principal a performance. O RAID0 divide todos os dados de
    entrada em stripes e os distribui igualmente atrav�s de cada disco do
    conjunto. Isto aumenta a performance das opera��es de leitura/grava��o, mas
    quando um dos discos falham, voc� perder� TUDO (parte da informa��o ainda
    est� no disco saud�vel e a outra parte estava no disco que ocorreu a
    falha).

    Um uso t�pico de uso para o RAID0 � uma parti��o para edi��o de v�deos.

RAID1

    � recomend�vel para configura��es aonde a confian�a � o objetivo principal.
    Ele consiste em diversas parti��es (geralmente duas) onde cada parti��o
    cont�m exatamente os mesmos dados. Isto essencialmente significa duas
    coisas. Primeiro, se um dos seus discos falham, voc� ainda ter� os dados
    armazenado nos discos restantes. Segundo, voc� poder� usa somente uma
    fra��o da capacidade dispon�vel (mais precisamente, ele ser� o tamanho da
    menor parti��o da RAID). Terceiro, o processo de leitura utiliza somente um
    disco, e se este disco estiver realmente ocupado, o sistema utilizar� o
    outro disco (o disco livre) para obter os dados (enquanto o outro disco
    termina seu trabalho de leitura). Isto resulta em mais performance em
    servidores que utilizam mais opera��es de leitura que grava��o (e.g. como
    um servidor de arquivos).

    Opcionalmente voc� pode ter um disco reserve na array que tomar� o lugar do
    disco problem�tico em caso de falha.

RAID5

    � um meio termo entre a velocidade, confian�a e redund�ncia de dados. O
    RAID5 divide todos os dados de entrada em peda�os e os distribui igualmente
    em todos os discos exceto um (parecido com o RAID0). Ao contr�rio do RAID0,
    o RAID5 tamb�m utiliza informa��es de paridade, que s�o gravadas no disco
    restante. O disco de paridade n�o � est�tico (sen�o seria chamado de
    RAID4), mas � alterada periodicamente, assim as informa��es de paridade s�o
    distribu�das igualmente em todos os discos. Quando um dos discos falha, a
    parte faltante dos dados pode ser computada dos dados restantes junto com
    sua paridade. O RAID5 deve consistir de no m�nimo tr�s parti��es ativas.
    Opcionalmente voc� poder� ter um disco reserva na array que tomar� lugar do
    disco defeituoso em caso de falha.

    Como voc� pode notar, o RAID5 tem um grau parecido de confian�a com o RAID1
    enquanto mant�m menos redund�ncia. Por outro lado as opera��es de grava��o
    s�o um pouco mais lentas que o RAID0 devido a computa��o das informa��es de
    paridade.

Para configurar:

+-----------------------------------------------------------------------------+
|     |Dispositivos|Dispositivo|Sobrevive a|                                  |
|Tipo |  M�nimos   |  Reserva  | falha de  |        Espa�o Dispon�vel         |
|     |            |           |  disco?   |                                  |
|-----+------------+-----------+-----------+----------------------------------|
|     |            |           |           |Tamanho da parti��o mais pequena  |
|RAID0|2           |n�o        |n�o        |multiplicada pelo n�mero de       |
|     |            |           |           |dispositivos na RAID              |
|-----+------------+-----------+-----------+----------------------------------|
|RAID1|2           |opcional   |sim        |Tamanho da parti��o mais pequena  |
|     |            |           |           |dentro da RAID                    |
|-----+------------+-----------+-----------+----------------------------------|
|     |            |           |           |Tamanho da menos parti��o         |
|RAID5|3           |opcional   |sim        |multiplicada pelo n�mero de       |
|     |            |           |           |dispositivos no raid menos 1.     |
+-----------------------------------------------------------------------------+

Se quiser saber toda a verdade sobre o RAID via software, de uma olhada no
Software RAID HOWTO.

Para criar um dispositivo MD, voc� precisar� ter as parti��es especificadas
marcadas para serem usadas como dispositivos RAID. (Isto � feito no partman no
�tem de menu Configura��es da Parti��o onde dever� selecionar Usada como:->
Volume f�sico para a RAID.)

Aten��o

O suporte a MD � uma adi��o relativamente nova no programa de instala��o. Voc�
pode ter problemas em alguns n�veis de RAID e em combina��o com alguns
gerenciadores de partida se tentar usar o MD como sistema de arquivos (/). Para
usu�rios experientes, � poss�vel contornar estes problemas executando alguns
passos de instala��o ou configura��es manualmente atrav�s do interpretador de
comandos.

Como pr�ximo passo, voc� dever� selecionar Configurar o RAID via software
atrav�s do menu principal do partman. Na primeira tela do mdcfg selecione o
item Criar um dispositivo MD. Voc� ser� presenteado com uma lista de tipos
suportados de dispositivos MD, no qual poder� escolher um (e.g. RAID1). O que
segue, depende do tipo de MD que selecionou.

  * O RAID0 � simples -- voc� ser� perguntado pela lista de parti��es RAID
    dispon�veis e sua �nica tarefa ser� selecionar as parti��es que formar�o o
    MD.

  * O RAID1 � um pouco mais detalhista. Primeiro, o sistema lhe perguntar� para
    entrar com o n�mero de dispositivos ativos e o n�mero de dispositivos
    reserva que formar�o o MD. Ap�s isto, voc� precisar� selecionar atrav�s de
    uma lista de dispositivos RAID as que se tornar�o ativas e ent�o escolher
    as que ser�o reserva. O n�mero de parti��es selecionadas dever� ser igual
    ao n�mero especificado anteriormente. N�o se preocupe se cometer algum erro
    e selecionar um n�mero de parti��es diferente, o debian-installer n�o lhe
    permitir� continuar at� que corrija o problema.

  * O RAID5 tem um procedimento parecido de configura��o com o RAID1 com as
    exce��o que precisar� utilizar pelo menos tr�s parti��es ativas.

� perfeitamente poss�vel ter diversos tipos de MD de uma s� vez. Por exemplo se
tiver tr�s discos r�gidos de 200GB dedicados ao MD, cada contendo duas
parti��es de 100GB, voc� poder� combinar as primeiras parti��es em todos os
tr�s discos no RAID0 (uma parti��o r�pida de 300GB para edi��o de v�deos) e
usar as outras tr�s parti��es (2 ativas e 1 reserva) para o RAID1 (uma parti��o
mais confi�vel de 100GB para armazenar o sistema de arquivos /home).

Ap�s configurar os dispositivos MD conforme suas necessidades, selecione
Finalizar mdcfg para retornar ao partman e criar sistemas de arquivos em seus
novos dispositivos MD e especificar op��es como pontos desmontagem.

6.3.3. Instalando o sistema b�sico

Enquanto este est�gio � o menos problem�tico, ele consome mais tempo de
instala��o porque ele baixa, verifica e descompacta todo o sistema b�sico. Se
tem um computador ou conex�o de rede lentos, isto pode levar muito tempo.

6.3.3.1. Instala��o do sistema b�sico

Durante a instala��o do sistema b�sico, as mensagens de descompacta��o de
pacotes e do programa de instala��o s�o redirecionadas para tty3. Voc� poder�
acessar este terminal pressionando a combina��o de teclas Alt (da esquerda)-F3;
volte para o programa de instala��o pressionando a combina��o Alt (da esquerda)
-F1.

Quando a instala��o � realizada atrav�s de um console serial, as mensagens de
configura��o/descompacta��o geradas pela instala��o do sistema b�sico s�o
salvas no arquivo /var/log/messages.

Como parte da instala��o, o kernel do Linux ser� instalado. Na prioridade
padr�o, o programa de instala��o escolher� um que melhor se encaixa com seu
hardware. Em modos de baixa prioridade, voc� ser� capaz de selecionar um kernel
da lista de kernels dispon�veis.

6.3.4. Tornando seu sistema inicializ�vel

Caso estiver instalando atrav�s de uma esta��o sem disco r�gido, obviamente, a
inicializa��o atrav�s de um disco local n�o � uma op��o dispon�vel e este passo
ser� ignorado.

Note que a inicializa��o atrav�s de m�ltiplos sistemas operacionais em uma
m�quina simples ainda � algo de arte oculta. Este documento nem mesmo tenta
documentar os v�rios gerenciadores de partida, que variam de arquitetura e at�
mesmo de sub-arquitetura. Voc� dever� ler a documenta��o do seu gerenciador de
partida para mais informa��es.

6.3.4.1. Detectando outros sistemas operacionais

Antes de instalar o gerenciador de partida, o programa de instala��o tentar�
detectar outros sistemas operacionais que est�o instalados na m�quina. Caso
achar um sistema operacional suportado, voc� ser� informado sobre isto durante
o passo de instala��o do gerenciador de partida e o computador ser� configurado
para inicializar este outro sistema operacional em adi��o ao Debian.

Note que a inicializa��o de m�ltiplos sistemas operacionais em uma m�quina
simples ainda � algo da arte oculta. O suporte autom�tico de detec��o e
configura��o de gerenciadores de partida para iniciar outros sistemas
operacionais variam de arquitetura e at� mesmo de sub-arquitetura. Caso n�o
funcione, voc� dever� consultar a documenta��o de seu gerenciador de partida
para mais informa��es.

Nota

O programa de instala��o pode falhar ao tentar detectar outros sistemas
operacionais caso as parti��es em que residem est�o montadas quando a detec��o
tentar ser realizada. Isto pode ocorrer se selecionar um ponto de montagem
(e.g. /win) para uma parti��o contendo outro sistema operacional no partman ou
se tiver parti��o montadas manualmente atrav�s de um console.

6.3.4.2. Continuar sem um gerenciador de partida

Esta op��o pode ser usada para completar a instala��o at� quando um gerenciador
de partida n�o estiver instalado, ou porque sua arquitetura/subarquitetura n�o
fornece um ou porque nenhum � adequado (e.g. voc� usar� um gerenciador de
partida existente). Esta op��o � especialmente �til para o Macintosh, Atari, e
sistemas Amiga, onde o sistema operacional original deve ser mantido na m�quina
e usado para inicializar o GNU/Linux.

Caso planejar configurar manualmente seu gerenciador de partida, voc� dever�
verificar o nome do kernel isntalado em /target/boot. Voc� tamb�m dever�
verificar a presen�a do arquivo initrd naquele diret�rio; se algum arquivo
estiver presente, voc� provavelmente ter� que instruir seu gerenciador de
partida para utiliza-lo. Outras informa��es que precisar� s�o o disco e
parti��o que selecionou para seu sistema de arquivos /, se selecionou a
instala��o de /boot em uma parti��o diferente e tamb�m seu sistema de arquivos
/boot.

6.3.5. Finalizando o primeiro est�gio

Estas s�o pequenas coisas que devem ser feitas antes de reiniciar para seu novo
sistema Debian. Eles consistem mais em configura��es ap�s debian-installer.

6.3.5.1. Finalizando a instala��o e reiniciando

Este � o �ltimo passo no processo de instala��o inicial da Debian. Voc� ser�
perguntado para remover as m�dias de inicializa��o (CD, disquetes, etc) que
usou para iniciar o programa de instala��o. O programa de instala��o far�
algumas �ltimas tarefas e ent�o reiniciar� em seu novo sistema Debian.

6.3.6. Diversos

Os componentes listados nesta se��o normalmente n�o est�o envolvidos no
processo de instala��o, mas est�o em segundo plano aguardando para ajudar o
usu�rio em caso de algo dar errado.

6.3.6.1. Salvando os logs da instala��o

Caso a instala��o seja feita com sucesso, os arquivos de log criados durante o
processo de instala��o ser�o salvos automaticamente para o diret�rio /var/log/
debian-installer/ de seu novo sistema Debian.

Selecionando a op��o Salvar registro de depura��o atrav�s do menu principal lhe
permite salvar os logs em um disquete . Isto pode ser �til se encontrar
problemas fatais durante a instala��o e deseja estudar os logs em outro sistema
ou anexa-los em um relat�rio de falhas.

6.3.6.2. Usando o interpretador de comandos e visualizando os logs

Existe um item Executar um Shell no menu. Caso o menu n�o esteja dispon�vel
quando precisar usar o shell, pressione Left Alt-F2 (em um teclado Mac, Option-
F2) para ter acesso ao segundo console virtual. A tecla Alt � a tecla a
esquerda da barra de espa�os e a tecla de fun��o F2 ao mesmo tempo. Aparecer�
uma janela separada executando um clone do Bourne shell chamado ash.

Neste ponto, voc� inicializou atrav�s do disco na mem�ria RAM e estar�o
dispon�veis um conjunto limitado de utilit�rios Unix dispon�veis para seu uso.
Voc� poder� ver que programas est�o dispon�veis com o comando ls /bin /sbin /
usr/bin /usr/sbin e digitando help. O editor de textos � o nano. O shell tem
algumas caracter�sticas interessantes como auto-completa��o e hist�rico.

Use os menus para realizar quaisquer tarefas que seja capaz de fazer -- o shell
e comandos somente est�o l� para serem usados caso algo saia errado. Em
particular, voc� dever� sempre usar os menus, n�o o shell, para ativar sua
parti��o swap (troca), porque o programa de menu n�o poder� detectar que fez
isso a partir do shell. Pressione Alt Esquerdo-F1 para voltar aos menus ou
digite exit caso tenha usado um �tem de menu para abrir o shell.

6.3.6.3. Instala��o Pela Rede

Um dos componentes mais interessantes � o network-console (console de rede).
Ele lhe permite fazer grande parte da instala��o atrav�s da rede via SSH. O uso
da rede implica que voc� precisa fazer os primeiros passos da instala��o �
partir do console, pelo menos at� o ponto de configurar a rede. (Entretanto
voc� pode automatizar esta parte com o Se��o�4.6, "Instala��o autom�tica".)

Este componente n�o � carregado no menu principal de instala��o por padr�o,
ent�o voc� deve chamar por ele explicitamente. Se voc� est� instalando � partir
do CD, voc� precisa iniciar (boot) com prioridade m�dia ou invocar o menu
principal de instala��o e selecionar Carregar componentes do instalador do CD e
da lista de componentes adicionais selecionar network-console: Continuar
instala��o remotamente usando SSH . O sucesso do carregamento � indicado por
uma nova entrada no menu chamada Continuar instala��o remotamente usando SSH .

Ap�s selecionar a nova entrada, voc� ser� perguntado sobre uma nova senha para
ser usada para conectar ao sistema de instala��o e pela sua confirma��o. Isto �
tudo. Voc� deve ver uma tela que o instruir� a fazer o login remotamente como
usu�rio installer e com a senha que voc� forneceu anteriormente. Outro detalhe
importante a notar nesta tela � o fingerprint do sistema. Voc� precisa
transferir o fingerprint de forma segura para a "pessoa que ir� continuar a
instala��o remotamente".

Se voc� decidir continuar com a instala��o localmente, voc� sempre pode
pressionar Enter, que ir� lev�-lo de volta para o menu principal, onde voc�
pode selecionar outro componente.

Agora vamos mudar para o outro lado do fio. Como pr�-requisito, voc� precisa
configurar seu terminal para codifica��o UTF-8, porque � esta que o sistema de
instala��o usa. Se n�o o fizer, a instala��o remota continua sendo poss�vel,
mas voc� poder� encontrar artefatos estranhos na tela como bordas de di�logos
destru�das ou caracteres n�o-ascii ileg�veis. Estabelecer a conex�o com o
sistema de instala��o � simples como digitar:

$ ssh -l installer install_host

Onde install_host pode ser tanto o nome como o endere�o IP do computador que
est� sendo instalado. Antes de fazer o login o fingerprint do sistema remoto �
exibido e voc� deve confirmar se est� correto.

Nota

Se voc� instalar v�rios computadores ao mesmo tempo e acontecer de ter o mesmo
endere�o IP ou nome de host, ssh recusar� a conectar a este host. A raz�o � que
ele ter� um fingerprint diferente, o que geralmente � um sinal de ataque de
spoofing. Se voc� estiver certo de que este n�o � o caso, voc� precisa remover
a linha relevante do ~/.ssh/known_hosts e tentar novamente.

Ap�s o login voc� ver� a tela inicial onde voc� tem duas possibilidades
chamadas Iniciar menu e Iniciar shell. O primeiro o levar� para o menu
principal do instalador, onde voc� pode continuar com a instala��o normalmente.
O �ltimo inicia um shell de onde voc� pode examinar e possivelmente reparar o
sistema remoto. Voc� pode iniciar apenas uma sess�o SSH pelo menu de
instala��o, mas pode iniciar m�ltiplas sess�es pelos shells.

Aten��o

Ap�s iniciar a instala��o remotamente por SSH, voc� n�o poder� voltar para a
sess�o de instala��o rodando no console local. Fazer isso poder� corromper o
banco de dados que mant�m a configura��o do novo sistema. Isto, por sua vez,
pode resultar em falha na instala��o ou problemas no sistema instalado.

Tamb�m, se voc� est� rodando a sess�o SSH a partir de um terminal X, voc� n�o
dever� redimensionar a janela, pois isso resultar� na interrup��o da conex�o.

6.3.6.4. Executando o base-config de dentro do debian-installer

� poss�vel configurar o sistema b�sico durante o primeiro est�gio do programa
de instala��o (antes de reiniciar a partir do disco r�gido) executando o
comando base-config em um ambiente chroot. Este m�todo � mais �til para testar
o instalador e normalmente deve ser evitado.


--------------

^[3] Para ser honesto, voc� pode construir dispositivos MD at� mesmo dentro de
parti��es residindo dentro de uma unidade f�sica simples, mas n�o lhe trar�
nada �til.

Cap�tulo 7. Inicializando em seu novo sistema Debian

�ndice

7.1. O momento da verdade

    7.1.1. Inicializa��o no BVME 6000
    7.1.2. Inicializa��o no Macintosh

7.2. Configura��o do sistema Debian ap�s a reinicializa��o (sist. b�sico)

    7.2.1. Configurando seu fuso hor�rio
    7.2.2. Configurando os usu�rios e senhas
    7.2.3. Configurando o PPP
    7.2.4. Configurando o APT
    7.2.5. Instala��o de Pacotes
    7.2.6. Perguntas durante a instala��o de programas
    7.2.7. Configurando seu Agente de Transporte de E-Mails

7.3. Entrando no Sistema

7.1. O momento da verdade

A primeira inicializa��o do seu sistema � o que os engenheiros el�tricos chamam
de "teste de fuma�a".

Se estiver inicializando diretamente na Debian e o sistema n�o inicializar, ou
use sua m�dia original de partida ou insira um disquete personalizado, se tiver
um, e reinicie seu sistema. Desta forma, voc� provavelmente precisar�
especificar alguns argumentos como root=root onde root � sua parti��o ra�z, tal
como /dev/sda1.

7.1.1. Inicializa��o no BVME 6000

Se estiver fazendo uma instala��o sem discos em uma m�quina BVM ou Motorola
VMEbus: assim que o sistema carregar o programa tftplilo a partir do servidor
TFTP, no aviso de comandos do LILO Boot: entre com um dos par�metros:

  * b6000 seguido de Enter para inicializar em um BVME 4000/6000

  * b162 seguido de Enter para inicializar em um MVME162

  * b167 seguido de Enter para inicializar em um MVME166/167

7.1.2. Inicializa��o no Macintosh

V� para o diret�rio contendo os arquivos de instala��o e inicie o gerenciador
de partida Penguin, segurando a tecla command. V� para o di�logo Configura��es
(command-T) e localize a linha que cont�m as op��es de kernel que devem parecer
com root=/dev/ram video=font:VGA8x16 ou similar.

Voc� precisar� alterar a entrada para root=/dev/yyyy. Substitua yyyy com o nome
Linux da parti��o no qual instalou o sistema (e.g. /dev/sda1); voc� escrever�
isto logo abaixo. A op��o video=font:VGA8x8 � recomendada especialmente para
usu�rios que tem monitores pequenos. O kernel pegar� uma fonte bonita (6x11)
mas o controlador de console desta fonte tamb�m pode travar a m�quina, assim o
uso de uma fonte de 8x16 ou 8x8 � mais seguro neste est�gio. Voc� poder�
alterar isto a qualquer momento.

Se n�o quiser iniciar automaticamente o GNU/Linux a cada vez que ligar o
computador, desmarque a op��o Auto Boot. Salve suas configura��es no arquivo
Prefs usando a op��o Save Settings As Default (Salvar configura��es como
padr�o).

Agora selecione Boot Now(iniciar agora) (command-B) para inicializar em seu
sistema GNU/Linux rec�m instalado ao inv�s do sistema de instala��o no disco
RAM.

A Debian dever� inicializar e voc� ver� as mesmas mensagens que viu quando
iniciou pela primeira vez o programa de instala��o, seguida de algumas
mensagens novas.

7.2. Configura��o do sistema Debian ap�s a reinicializa��o (sist. b�sico)

Ap�s a reinicializa��o, voc� ser� perguntado para completar a configura��o do
seu sistema b�sico e ent�o selecionar que pacotes adicionais deseja instalar. A
aplica��o que lhe guiar� durante este processo � chamada base-config. Seu
conceito � muito parecido com o do debian-installer no primeiro est�gio. De
forma parecida, o base-config consiste em um n�mero de componentes
especializados, onde cada componente manipula uma tarefa de configura��o,
cont�m um"menu oculto em segundo plano" e tamb�m usa o mesmo sistema de
navega��o.

Caso queira re-executar o base-config em qualquer ponto ap�s concluir a
instala��o, digite como root: base-config.

7.2.1. Configurando seu fuso hor�rio

Ap�s a tela de bem vindo, voc� ser� perguntado pela configura��o de seu fuso
hor�rio. Primeiro selecione se o rel�gio do seu hardware est� configurado para
a hora local ou Greenwich Mean Time (GMT ou UTC). A hora mostrada na caixa de
di�logo pode ajuda-lo a decidir a op��o correta. O rel�gio de hardware do
Macintosh � normalmente configurado para a hora local. Se desejar fazer dupla
inicializa��o, selecione hora local ao inv�s de GMT.

Dependendo das configura��es de localiza��o selecionadas no come�o do processo
de instala��o, lhe ser�o mostradas ou um fuso hor�rio simples ou uma lista de
fuso hor�rios importantes de acordo com sua localiza��o. Caso um fuso hor�rio
simples seja mostrado, escolha Sim para confirmar ou selecione N�o para
selecionar a partir de uma lista completa de fuso hor�rios. Caso uma lista seja
mostrada, selecione seu fuso-hor�rio a partir da lista ou selecione "Outro" na
lista completa.

7.2.2. Configurando os usu�rios e senhas

7.2.2.1. Definindo a senha de root

A senha do usu�rio root tamb�m � chamada super-usu�rio; este � um login onde
n�o se aplicam as prote��es de seguran�a em seu sistema. A conta root � somente
usada para fazer a administra��o do sistema e somente deve ser usada em um
espa�o de tempo mais curto poss�vel.

Qualquer senha que criar dever� conter pelo menos 6 letras e dever� conter
ambas letras mai�sculas e min�sculas assim como caracteres de pontua��o. Tenha
um cuidado extra quando escolher sua senha de root, pois � uma senha poderosa.
Evite palavras de dicion�rio que o uso de informa��es pessoas que podem ser
adivinhadas.

Se algu�m lhe disser que precisa de sua senha de root, seja extremamente
cauteloso. Voc� normalmente nunca deve dar sua senha de root, a n�o ser que
esteja administrando a m�quina em conjunto com mais um administrador.

7.2.2.2. Criando um usu�rio qualquer

O sistema lhe perguntar� se deseja criar uma conta de usu�rio qualquer neste
ponto. Esta conta dever� ser sua conta de login pessoal. Voc� n�o dever� usar a
conta de root para uso di�rio ou como seu login pessoal.

Porque n�o? Bem, a �nica raz�o para evitar o uso de privil�gios de root � que �
muito f�cil fazer danos irrepar�veis como usu�rio root. Outra raz�o � que voc�
pode ser convencido a rodar um programa Cavalo de Tr�ia -- que � um programa
que tira proveito de seus poderes de super-usu�rio para comprometer a seguran�a
do seu sistema de forma oculta. Qualquer bom livro de administra��o em Unix
cobrir� este t�pico em mais detalhes -- considere a leitura de um livro como
este se isto seja novidade para voc�.

Voc� ser� primeiro perguntado pelo nome completo de usu�rio. Ent�o ser�
perguntado pelo nome da conta de usu�rio; geralmente seu primeiro nome ou algo
similar. Finalmente voc� ser� perguntado pela senha destas conta.

Se em qualquer ponto ap�s s instala��o voc� quiser criar uma outra conta, use o
comando adduser.

7.2.3. Configurando o PPP

Caso nenhuma rede tenha sido configurada durante o primeiro est�gio da
instala��o, voc� ser� em seguida perguntado se deseja instalar o resto do
sistema usando o PPP. O PPP � um protocolo usado para estabelecer conex�es
dial-up com modems. Se configurar um modem neste ponto, o sistema de instala��o
ser� capaz de baixar pacotes adicionais ou atualiza��es de seguran�a atrav�s da
Internet durante os pr�ximos passos da instala��o. Se n�o possuir um modem em
seu computador ou se preferir configurar seu modem ap�s a instala��o, voc�
poder� pular este passo.

Para configurar sua conex�o PPP, voc� precisar� de algumas informa��es de seu
provedor de Internet, incluindo o n�mero de telefone, nome de usu�rio, senha e
servidores DNS (opcional). Alguns provedores oferedem guias de instala��o para
distribui��es Linux. Voc� poder� usar estas informa��es at� mesmo se eles n�o
possuem a Debian como foco pois a maioria dos par�metros de configura��o (e
programas) s�o id�nticos entre as distribui��es Linux.

Caso selecionar configurar o PPP neste ponto, um programa chamado pppconfig
ser� executado. Este programa lhe ajudar� a configurar sua conex�o PPP. Tenha
certeza, quando ele perguntar pelo nome de sua conex�o dial-up, que o nome �
provider.

Felizmente, o programa pppconfig lhe guiar� atrav�s de uma configura��o de
conex�o PPP livre de falhas. No entanto, caso n�o funcionar para voc�, veja as
instru��es abaixo.

Para configurar uma conex�o PPP, voc� precisar� conhecer os conceitos b�sicos
de edi��o e visualiza��o de arquivos no GNU/Linux. Para ver arquivos, voc�
dever� usar o comando more e zmore para arquivos compactados usando a extens�o
.gz. Por exemplo, para visualizar o arquivo README.debian.gz, digite zmore
README.debian.gz. O sistema b�sico vem com um editor chamado nano que � muito
simples de se usar, mas n�o tem muitos recursos. Voc� provavelmente desejar�
instalar editores e visualizadores de texto com mais recursos mais tarde, tal
como o jed, nvi, less e o emacs.

Edite o arquivo /etc/ppp/peers/provider e substitua /dev/modem com /dev/ttyS#
onde # � o n�mero de sua porta serial. No Linux, as portas seriais s�o contadas
a partir de 0; sua primeira porta serial � /dev/ttyS0 sob o Linux. Em m�quinas
Macintosh com portas seriais, a porta de modem � /dev/ttyS0 e a porta de
impressora � /dev/ttyS1. O pr�ximo passo � editar o arquivo /etc/chatscripts/
provider e inserir o n�mero de telefone do seu provedor, seu nome de usu�rio e
sua senha. Por favor, n�o apague o "\q" que antecedo a senha. Ele evita que a
senha seja mostrada em seus arquivos de log.

Muitos provedores usam o PAP ou CHAP como seq��ncia de login ao inv�s de
autentica��o usando o modo texto. Outros usam ambas. Se o seu provedor requerer
PAP ou CHAP, voc� precisar� seguir um procedimento diferente. Descomente tudo
abaixo da string de discagem (a que inicia com "ATDT") no arquivo /etc/
chatscripts/provider, modifique /etc/ppp/peers/provider como descrito acima e
adicione user nome onde nome � o seu nome de usu�rio do provedor que est�
tentando se conectar. Ap�s isto, edite o arquivo /etc/ppp/pap-secrets ou /etc/
ppp/chap-secrets e entre com sua senha l�.

Voc� tamb�m precisar� editar o arquivo /etc/resolv.conf e adicionar os
endere�os IP dos nomes de servidores (DNS). As linhas no /etc/resolv.conf
seguem o seguinte formato: nameserver xxx.xxx.xxx.xxx onde xs � o n�mero do seu
endere�o IP. Opcionalmente, voc� dever� adicionar a op��o usepeerdns ao arquivo
/etc/ppp/peers/provider, que ativar� automaticamente a sele��o autom�tica do
servidor de DNS mais apropriado, usando as configura��es que o servidor remoto
normalmente fornece.

A n�o ser que seu provedor tenha uma seq��ncia de login diferente da maioria
dos provedores, a configura��o est� terminada! Inicie a conex�o PPP digitando
pon como usu�rio root e monitor o processo usando o comando plog. Para se
desconectar, use o comando poff (novamente como usu�rio root).

Leia o arquivo /usr/share/doc/ppp/README.Debian.gz para obter mais informa��es
sobre o uso do PPP na Debian.

Para conex�es SLIP est�ticas, voc� precisar� adicionar o comando slattach (que
vem no pacote net-tools package) no arquivo /etc/init.d/network. O SLIP
din�mico requer o pacote gnudip.

7.2.3.1. Configurando o PPP sobre Ethernet (PPPOE)

O PPPOE � um protocolo relacionado com o PPP usado para algumas conex�es de
banda larga. N�o existe suporte na configura��o do sistema b�sico para ajuda-lo
a configurar este tipo de conex�o. No entanto, o programa necess�rio foi
instalado, o que significa que voc� poder� configurar o PPPOE manualmente neste
est�gio da instala��o indo para o segundo terminal virtual (VT2) e executando o
comando pppoeconf.

7.2.4. Configurando o APT

O m�todo principal usado pelas pessoas para instalar pacotes em seus sistemas �
via um programa chamado apt-get que vem com o pacote apt. ^[4] Outras
interfaces amig�veis para o gerenciamento de pacote, como o aptitude, synaptic
e o antigo dselect tamb�m usam e dependem do apt-get. Estas interfaces s�o
recomendadas para novos usu�rios, pois elas integram algumas caracter�sticas
adicionais (como pesquisa de pacotes e checagem de status) em uma interface
agrad�vel ao usu�rio.

O APT deve ser configurado para saber de onde pegar os pacotes. A aplica��o que
te auxilia nesta tarefa � chamada apt-setup.

O pr�ximo passo no processo de configura��o � dizer ao APT aonde outros pacotes
da Debian podem ser encontrados. Note que voc� pode re-executar esta tarefa a
qualquer ponto ap�s a instala��o executando apt-setup ou editando manualmente o
arquivo /etc/apt/sources.list.

Caso um CD-ROM oficial estiver dentro da unidade de CD neste momento, ent�o ele
ser� automaticamente usado como fonte para obter pacotes do apt sem perguntas.
Voc� notar� isto porque ver� o CD-ROM sendo pesquisado.

Para usu�rios que n�o possuem um CD-ROM oficial, lhe ser�o oferecidas uma boa
quantidade de escolhas para acesso aos pacotes da Debian: FTP, HTTP, CD-ROM ou
um sistema de arquivos locais.

Voc� dever� saber que � perfeitamente aceit�vel ter um diferente n�mero de
fontes do APT, at� para o mesmo arquivo da Debian. O apt-get pegar�
automaticamente o pacote com o n�mero de vers�o mais alto dentre todas as
op��es dispon�veis. Ou, por exemplo, se tiver ambos os fontes HTTP e CD-ROM
dispon�veis o apt-get dever� usar o CD-ROM local quando poss�vel e somente usar
HTTP se uma vers�o mais nova estiver dispon�vel l�. No entanto, n�o � uma boa
id�ia adicionar fontes desnecess�rias do APT, pois tende a deixar o processo de
checagem de arquivos da rede lento enquanto procura por novas vers�es.

7.2.4.1. Configurando a Origem dos Pacotes na Rede

Caso planeja instalar o resto do seu sistema via rede, o m�todo mais comum �
selecionar a origem http. A origem ftp tamb�m � aceit�vel, mas tende a ser um
pouco mais lento para fazer as conex�es de rede.

O pr�ximo passo durante a configura��o da fonte de pacotes da rede � dizer ao
apt-setup que pa�s reside. Isto seleciona o mirror oficial do Debian mais
adequado para a conex�o. Dependendo de que pa�s selecionar, Voc� ter� uma lista
de m�quinas poss�veis. � geralmente uma boa pr�tica pegar o primeiro no topo da
lista, mas qualquer um deles dever� funcionar. Note no entanto que a lista de
mirror oferecida durante a instala��o foi gerada quando esta vers�o da Debian
foi lan�ada e alguns mirrors podem n�o existir mais.

Ap�s selecionar um mirror, voc� ser� perguntado sobre o uso de um servidor
proxy. Um servidor proxy � um servidor que redireciona todas suas conex�es HTTP
e/ou FTP para a Internet sendo mais frequentemente usado para regular e
otimizar o acesso a internet em redes corporativas. Em algumas redes somente o
servidor proxy tem permiss�o para se conectar a Internet, neste caso voc�
dever� entrar com o nome do seu servidor proxy. Voc� tamb�m poder� ter que
incluir o nome de usu�rio e senha. A maioria dos usu�rios dom�sticos n�o
precisam especificar um servidor proxy, no entanto alguns provedores podem
fornecer servidores proxy para seus usu�rios.

Ap�s selecionar um mirror, sua nova origem de pacotes de rede ser� testada. Se
tudo correr bem, voc� ser� perguntado se deseja adicionar outra fonte de
pacotes. Se tiver quaisquer problemas usando a fonte de pacotes que selecionou,
tente usar um mirror diferente (ou da lista de seu pa�s ou da lista global) ou
tente usar uma origem de rede diferente para se obter os pacotes.

7.2.5. Instala��o de Pacotes

Em seguida voc� ver� um n�mero de configura��es pr�-definidas de programas
oferecidos pela Debian. Sempre � poss�vel escolher pacote por pacote que deseja
instalar em sua nova m�quina. Este � o objetivo do programa aptitude, descrito
abaixo. Mas isto pode ser uma tarefa longa com aproximadamente 14700
dispon�veis na Debian!

Assim, voc� ter� a possibilidade de escolher primeiro tarefas s� ent�o
adicionar mais pacotes individuais depois. Estas tarefas representam um n�mero
de diferentes tarefas ou coisas que deseja fazer com seu computador, como um
"ambiente de desktop", "servidor web" ou "servidor de impress�o".^[5].
Se��o�C.3, "Espa�o em Disco Necess�rio para as Tarefas (tasks)" lista de
requerimento de espa�o para as tarefas dispon�veis.

Assim que selecionar suas tarefas, selecione Ok. Neste ponto, o aptitude
instalar� os pacotes que selecionou.

Nota

At� mesmo se n�o tiver selecionado qualquer tarefa, qualquer pacote com
prioridade, padr�o, importante ou requerida que n�o est�o sendo mostrados em
seu sistema, ser�o instalados. Esta funcionalidade � a mesma que a obtida
executando o tasksel -ris na linha de comando e atualmente envolve o download
de aproximadamente 37MB de arquivos. O sistema lhe exibir� o n�mero de pacotes
que ser�o instalados e quantos kilobytes de pacotes, se aplic�vel, precisam ser
baixados.

Se quiser selecionar o que instalar de uma base de pacotes, selecione a op��o
"sele��o manual de pacotes" no tasksel. Caso tenha selecionado uma ou mais
tarefas junto com esta op��o, o aptitude ser� executado com a op��o
--visual-preview. Isto significa que voc� ter� a possibilidade de fazer
revis�es^[6] os pacotes est�o prontos para serem instalados. Se n�o quiser
selecionar qualquer tarefa adicional, a tela normal do aptitude ser� mostrada.
Ap�s fazer suas sele��es, voc� dever� pressionar a tecla "g" para iniciar o
download e instala��o dos pacotes.

Nota

Caso tenha selecionado a op��o "sele��o manual de pacotes" sem selecionar
quaisquer tarefas, nenhum pacote ser� instalado por padr�o. Isto significa que
voc� poder� usar esta op��o se quiser instalar um sistema m�nimo, mas tamb�m
com a responsabilidade de selecionar quaisquer pacotes n�o instalados como
parte do sistema b�sico (antes da reinicializa��o) que podem ser requeridos se
o seu sistema se enganar a respeito disto.

De 14700 pacotes dispon�veis na Debian, somente uma pequena minoria s�o
cobertos por tarefas oferecidas pelo Instalador de Tarefas. Para ver
informa��es sobre mais pacotes, ou use o apt-cache search string-de-busca para
procurar por uma determinada string de pesquisa (veja a p�gina de manual do
apt-cache(8)) ou execute o aptitude como descrito abaixo.

7.2.5.1. Sele��o Avan�ada de Pacotes com o aptitude

O Aptitude � um programa moderno para gerenciamento de pacotes. O aptitude lhe
permite selecionar pacotes individuais conjunto de pacotes que conferem com um
determinado crit�rio (para usu�rios avan�ados) ou tarefas completas.

As teclas b�sicas mais usadas s�o:

+-------------------------------------------------------------------+
|           Tecla           |                 A��o                  |
|---------------------------+---------------------------------------|
|Seta para cima, Seta Abaixo|Move a sele��o para cima ou para baixo.|
|---------------------------+---------------------------------------|
|Enter                      |Abre/contrai/ativa um �tem.            |
|---------------------------+---------------------------------------|
|+                          |Marca um pacote para instala��o.       |
|---------------------------+---------------------------------------|
|-                          |Marca um pacote para remo��o.          |
|---------------------------+---------------------------------------|
|d                          |Mostra depend�ncia de pacotes.         |
|---------------------------+---------------------------------------|
|g                          |Baixa/instala/remove pacotes.          |
|---------------------------+---------------------------------------|
|q                          |Sai do modo de visualiza��o atual.     |
|---------------------------+---------------------------------------|
|F10                        |Ativa o menu.                          |
+-------------------------------------------------------------------+

Para mais comandos veja a ajuda online sob a tecla ?.

7.2.6. Perguntas durante a instala��o de programas

Cada pacote selecionado com o tasksel ou com o aptitude � baixado,
descompactado e ent�o instalado pelos programas apt-get e dpkg. Se um programa
em particular precisar de detalhes do usu�rio, ele perguntar� durante este
processo. Voc� tamb�m pode ficar de olho no processo durante a instala��o, para
procurar por quaisquer erros de instala��o (no entanto, voc� ser� perguntado
para reconhecer erros que estejam evitando a instala��o de um pacote).

7.2.7. Configurando seu Agente de Transporte de E-Mails

Atualmente, o e-mail � uma parte muito importante na vida de muitas pessoas
assim n�o � um motivo de surpresa que a Debian lhe permita configurar seu
sistema de e-mails como parte do processo de instala��o. O agente padr�o de
transporte de mensagens na Debian � o exim4, que � relativamente pequeno,
flex�vel e f�cil de aprender.

Voc� pode perguntar se isto � necess�rio at� mesmo se seu computador n�o
estiver conectado a qualquer rede. A resposta curta �: Sim. A explica��o mais
longa: Alguns utilit�rios de rede (como o cron, quota, aide, ...) podem enviar
para voc� muitas notifica��es importantes via e-mail.

Assim na primeira tela voc� ser� presenteado com alguns cen�rios comuns de
e-mails. Escolha o que mais se enquadra em suas necessidades:

site na internet

    Seu sistema est� conectado a uma rede e suas mensagens s�o enviadas e
    recebidas diretamente usando o SMTP. Nas seguintes telas voc� ser�
    perguntado por algumas quest�es b�sicas, como o nome da m�quina de envio de
    e-mails ou uma lista de dom�nios que dever� aceitar ou encaminhar emails.

mensagens enviadas por smarthost

    Neste cen�rio os e-mails enviados s�o encaminhados para outra m�quina
    chamada de "smarthost", que faz o trabalho de entrega de mensagens para
    voc�. O smarthost normalmente tamb�m armazena mensagens de e-mails que
    chegam endere�adas a seu computador, assim n�o precisar� estar conectada
    permanentemente. Isto tamb�m significa que ter� que baixar seus e-mails
    atrav�s de programas como o fetchmail. Esta op��o � recomendada para
    usu�rios de conex�es discadas.

somente entrega local

    Seu sistema n�o est� na rede e as mensagens s�o enviadas ou recebidas
    somente entre usu�rios locais. At� mesmo se n�o planeja enviar qualquer
    mensagem, esta op��o � altamente recomendada, porque alguns utilit�rios do
    sistema podem lhe enviar v�rios alertas de tempos em tempos (e.g. " Quota
    de Disco Excedida"). Esta op��o � tamb�m conveniente para novos usu�rios,
    porque n�o faz qualquer outra quest�o.

n�o fazer nenhuma configura��o agora

    Escolha esta op��o caso esteja absolutamente convencido que sabe o que est�
    fazendo. Isto te deixar� com um sistema de e-mails desconfigurado -- at�
    que voc� configure-o n�o ser� capaz de enviar ou receber qualquer e-mail e
    poder� perder algumas mensagens importantes dos utilit�rios do seu sistema.

Se nenhum destes cen�rios atende suas necessidades ou se precisar de uma
configura��o fina, voc� precisar� editar os arquivos de configura��o que est�o
dentro do diret�rio /etc/exim4 assim que a instala��o for conclu�da. Mais
informa��es sobre o exim4 podem ser encontradas em /usr/share/doc/exim4.

7.3. Entrando no Sistema

Ap�s instalar os pacotes, voc� ser� presenteado com o aviso de login. Entre
usando seu login e senha escolhidos durante a instala��o. Seu sistema agora
est� pronto para ser usado.

Caso seja um novo usu�rio, voc� pode desejar explorar a documenta��o que j�
est� instalada em seu sistema assim que come�ar a us�-lo. Existem diversos
sistemas de documenta��o, alguns trabalhos est�o sendo feitos para integrar os
diferentes tipos de documenta��o. Aqui est�o alguns pontos iniciais.

A documenta��o que acompanha programas foram instaladas no diret�rio /usr/share
/doc/ sob um subdiret�rio ap�s o programa. Por exemplo, o guia do usu�rio do
APT para usar o apt na instala��o de outros programas em seu sistema, est�
localizado em /usr/share/doc/apt/guide.html/index.html.

Em adi��o, existem alguns diret�rios especiais dentro da hierarquia /usr/share/
doc/. Os HOWTO's do Linux est�o instalados em formato .gz, dentro de /usr/share
/doc/HOWTO/en-txt/.Ap�s instalar o dhelp, voc� encontrar� um �ndice da
documenta��o em /usr/share/doc/HTML/index.html.

Um m�todo f�cil de ver estes documentos � entrar em cd /usr/share/doc/ e
digitar lynx seguido de um espa�o e ponto (o ponto significa o diret�rio
atual).

Voc� tamb�m poder� digitar info comando ou man comando para ver a documenta��o
da maioria dos comandos dispon�veis no aviso de comando. Digitando-se help
exibir� a ajuda sobre os comandos do interpretador de comandos. Digitando um
comando seguido de --help normalmente mostrar� um resumo simples de uso de
comandos. Se um comando ultrapassar o espa�o da tela, acrescente |more ap�s o
comando para fazer o resultado pausar antes de ultrapassar o topo da tela. Para
ver uma lista de todos os comandos dispon�veis que come�am com uma determinada
letra, digite a letra e ent�o aperte duas vezes seguidas a tecla tab.

Para uma introdu��o mais completa ao sistema Debian e GNU/Linux, veja /usr/
share/doc/debian-guide/html/noframes/index.html.


--------------

^[4] Note que o programa atual que instala pacote � chamado dpkg. No entanto,
este programa � uma ferramenta de baixo n�vel. O apt-get � uma ferramenta de
alto n�vel que executar� o dpkg quando for apropriado e tamb�m porque ele sabe
como instalar outros pacotes que s�o requeridos pelo pacote que est� tentando
isntalar, assim como obter pacotes atrav�s do CD, da rede, ou de outros
m�todos.

^[5] Voc� dever� saber que para mostrar esta lista, o base-config est�
simplesmente executando o programa tasksel. Para a sele��o manual de pacotes, o
programa aptitude � executado. Qualquer um destes programas podem ser
executados a qualquer hora ap�s a instala��o para instalar (ou remover) mais
pacotes. Se estiver querendo instalar um pacote simples, ap�s a instala��o ser
conclu�da, execute aptitude install pacote, aonde pacote � o nome do pacote que
est� procurando.

^[6] Voc� tamb�m pode alterar as sele��es padr�es. Se desejar selecionar
qualquer pacote adicional, utilize o item de menu Ver->Nova Vis�o de Pacote.

Cap�tulo 8. Pr�ximos passos e para onde ir a partir de agora

�ndice

8.1. Caso seja novo no Unix
8.2. Se orientando na Debian

    8.2.1. Sistema de Empacotamento da Debian
    8.2.2. Gerenciamento de Vers�es de Aplicativos
    8.2.3. Gerenciamento de Tarefas do Cron

8.3. Leituras futuras e informa��es
8.4. Compilando um novo Kernel

    8.4.1. Gerenciamento da imagem do kernel

8.1. Caso seja novo no Unix

Se voc� for novo no Unix, provavelmente dever� sair e comprar alguns livros e
fazer muita leitura. Muitas informa��es valiosas podem tamb�m ser encontradas
na Debian Reference. Esta lista de FAQs do Unix cont�m um n�mero de documentos
da UseNet que fornecem uma bela refer�ncia hist�rica.

O Linux � uma implementa��o do Unix. O Projeto de Documenta��o do Linux (LDP)
cont�m uma s�ria de HOWTOs e livros online relacionados ao Linux. A maioria
destes documentos podem ser instalados localmente; simplesmente instale o
pacote doc-linux-html-pt (vers�o HTML) ou o pacote doc-linux-text-pt (vers�es
em ASCII), ent�o de uma olhada em /usr/share/doc/HOWTO. Vers�es Internacionais
dos HOWTOs do LDP tamb�m est�o dispon�veis como pacotes da Debian.

8.2. Se orientando na Debian

A Debian � um pouco diferente de outras distribui��es. At� mesmo se estiver
familiarizado com o Linux em outras distribui��es, existem algumas coisas que
deve saber sobre a Debian para ajud�-lo a manter seu sistema em um bom e em um
estado organizado. Este cap�tulo cont�m materiais para ajud�-lo a se orientar:
ele n�o tem a inten��o de ser um tutorial para como usar a Debian, mas apenas
uma breve descri��o das caracter�sticas do sistema para o apressado.

8.2.1. Sistema de Empacotamento da Debian

O conceito mais importante para quem estiver migrando � o sistema de
empacotamento da Debian. Em ess�ncia, grandes partes do seu sistema dever�o ser
consideradas sob controle do sistema de empacotamento. Estas incluem:

  * /usr (excluindo /usr/local)

  * /var (voc� poder� criar /var/local e estar� seguro l�)

  * /bin

  * /sbin

  * /lib

Por exemplo, se substituir /usr/bin/perl, isto funcionar�, mas quando atualizar
seu pacote perl, o arquivo que colocou l� ser� substitu�do. Os mais experientes
poder�o contornar este problema colocando os pacotes em "hold" no aptitude.

Um dos melhores m�todos de instala��o � via o apt. Voc� poder� usar a vers�o em
linha de comando apt-get ou a vers�o em tela cheia aptitude. Note que o apt
tamb�m lhe permitir� juntar main, contrib, e non-free assim ter� pacotes com
restri��es de exporta��o assim como vers�es padr�es.

8.2.2. Gerenciamento de Vers�es de Aplicativos

Vers�es alternativas de aplicativos s�o gerenciadas pelo update-alternatives.
Caso estiver mantendo m�ltiplas vers�es de suas aplica��es, leia a p�gina de
manual do update-alternatives.

8.2.3. Gerenciamento de Tarefas do Cron

Quaisquer tarefas sob o controle do administrador de sistemas dever�o estar
localizadas em /etc, pois eles s�o arquivos de configura��o. Caso tenha um
agendamento do cron para execu��es di�rias, semanais ou mensais, coloque-as em
/etc/cron.{daily,weekly,monthly}. Estes ser�o executados a partir do /etc/
crontab e ser�o executados em ordem alfab�tica, executando-os em s�rie.

Por outro lado, caso tenha uma tarefa do cron que precise ser executada como um
usu�rio especial ou precisa ser executada em hora ou freq��ncia especial, voc�
poder� usar ou o /etc/crontab ou, melhor ainda, o /etc/cron.d/tarefa_qualquer.
Estes arquivos em particular tamb�m tem um campo extra que lhe permite
especificar o usu�rio que executar� a tarefa do cron.

Em qualquer caso, apenas precisar� editar estes arquivos e o cron perceber� a
mudan�a automaticamente. N�o h� necessidade de executar qualquer comando
especial. Para mais informa��es veja a p�gina de manual do cron(8), crontab(5)
e o arquivo /usr/share/doc/cron/README.Debian.

8.3. Leituras futuras e informa��es

Caso precise de informa��es sobre um programa em particular, primeiro tente o
man programa ou info programa.

Existem v�rias documenta��es interessantes em /usr/share/doc tamb�m. Em
particular o /usr/share/doc/HOWTO e a /usr/share/doc/FAQ cont�m v�rias
informa��es interessantes. Para enviar falhas, veja /usr/share/doc/debian/bug*.
Para ler sobre assuntos espec�ficos da Debian sobre determinados programas,
veja /usr/share/doc/(nome do pacote)/README.Debian.

A p�gina internet do Debian cont�m uma grande quantidade de documenta��o sober
a Debian. Em particular, veja a FAQ do Debian GNU/Linux e a Refer�ncia Debian.
Um �ndice de mais documenta��o Debian est� dispon�vel no Projeto de
Documenta��o Debian . A comunidade Debian oferecer� o suporte a ela mesma; para
se inscrever em uma ou mais listas de discuss�o da Debian, veja a p�gina
Inscri��o em Listas de Discuss�o. Finalmente, mas n�o menos importante, os
Arquivos das Listas de Discuss�o Debian cont�m informa��es abundantes sobre o
Debian.

Uma fonte geral de informa��es sobre o GNU/Linux � o Projeto de Documenta��o do
Linux. L� voc� encontrar� os documentos HOWTOs e refer�ncias para outros pontos
de informa��es bastante valiosas sobre partes do sistema GNU/Linux.

8.4. Compilando um novo Kernel

Porque algu�m desejaria compilar um um novo kernel? � mais prov�vel que n�o
precise fazer isto, pois o kernel da debian padr�o trabalha com a maioria das
configura��es. Al�m disso, Debian freq�entemente oferece v�rias alternativas de
kernel. Ent�o voc� pode preferir checar primeiro se h� um pacote de imagem do
kernel que corresponde melhor ao seu hardware. No entanto, pode ser �til
compilar um novo kernel para:

  * adicionar suporte a hardwares especiais, ou hardwares que conflitam com os
    kernels pr�-fornecidos

  * usar op��es do kernel que n�o s�o suportadas nos kernels pr�-fornecidos
    (como suporte a altas quantidade de mem�ria)

  * otimizar o kernel removendo controladores desnecess�rios e deixar a
    inicializa��o mais r�pida

  * utilizar op��es do kernel que n�o suportados no kernel padr�o (como suporte
    a grande quantidade de mem�ria RAM)

  * executar um kernel atualizado ou em desenvolvimento

  * aprender mais sobre o kernel do linux

8.4.1. Gerenciamento da imagem do kernel

N�o tema tentar compilar um novo kernel. � divertido e proveitoso.

Para compilar um kernel usando o m�todo da Debian, ser� necess�rio instalar
alguns pacotes: fakeroot, kernel-package, kernel-source-2.4.27 (a vers�o mais
recente quando este documento foi escrito), e alguns outros pacotes que
provavelmente j� est�o instalados (veja /usr/share/doc/kernel-package/README.gz
para ver a lista completa).

Este m�todo construir� um .deb do seu fonte do kernel e caso tenha m�dulos
n�o-padr�es, criar� um arquivo .deb dependente destes tamb�m. � uma �tima
maneira de gerenciar imagens do kernel; o kernel ser� gravado em /boot,
incluindo o arquivo System.map e um log do arquivo de configura��o ativo da
compila��o.

Note que n�o precisar� compilar seu kernel usando o "M�todo da Debian"; mas n�s
achamos que o uso do sistema de empacotamento para gerenciamento do kernel �
seguro e f�cil. De fato, voc� poder� pegar os fontes do kernel do Linus ao
inv�s do kernel-source-2.4.27, e ainda usar o m�todo de compila��o do
kernel-package.

A documenta��o completa do kernel-package � encontrada sob o diret�rio /usr/
share/doc/kernel-package. Esta se��o cont�m somente um breve tutorial.

Para mais adiante, n�s assumiremos que tem controle completo sobre sua m�quina
e descompactar� seu fonte do kernel em algum lugar dentro do seu diret�rio de
usu�rio ^[7]. N�s assumiremos que sua vers�o do kernel � 2.4.27. Tenha certeza
que est� no diret�rio que deseja descompactar os fontes do kernel,
descompacte-os usando tar xjf /usr/src/kernel-source-2.4.27.tar.bz2 e mude para
o diret�rio kernel-source-2.4.27 que foi criado.

Agora voc� poder� configurar seu kernel. Execute o comando make xconfig caso o
X11 esteja instalado, configurado e sendo executado, make menuconfig (ser�
necess�rio o pacote libncurses5-dev instalado). Leve algum tempo lendo as
mensagens de ajuda on-line e selecione as op��es cuidadosamente. Quando estiver
em d�vida, � melhor incluir o controlador de dispositivo (o programa que
gerencia perif�ricos de hardware, tal como placas Ethernet, controladores SCSI
e outras). Tenha cuidado: outras op��es n�o relacionadas a hardwares
espec�ficos, devem ser deixadas no valor padr�o caso n�o as entenda. N�o se
esque�a de selecionar a op��o "Kernel module loader" em "Loadable module
support" (esta op��o n�o � selecionada por padr�o). Caso n�o esteja inclu�da,
as instala��es usando a Debian podem apresentar problemas.

Limpe a �rvore de fontes e resete os par�metros do pacote kernel-package. Para
fazer isto, execute o comando make-kpkg clean.

Agora, compile o kernel: fakeroot make-kpkg --revision=custom.1.0 kernel_image.
O n�mero de vers�o "1.0" poder� ser modificado se desejar; este � somente um
n�mero de vers�o que usar� como controle sobre as constru��es do seu kernel. De
forma parecida, poder� colocar uma palavra no lugar de "custom" (e.g., um nome
de m�quina). A compila��o do Kernel poder� levar um tempo, dependendo do poder
de processamento da sua m�quina.

Assim que a compila��o estiver conclu�da, voc� poder� instalar o kernel
personalizado como qualquer pacote. Como root, execute o comando dpkg -i ../
kernel-image-2.4.27-sub-arquitetura _custom.1.0_m68k.deb. A parte
sub-arquitetura � uma sub-arquitetura opcional, dependendo das op��es do kernel
que escolheu. O comando dpkg -i kernel-image... instalar� o kernel, junto com
outros arquivos de suporte. Por exemplo, o System.map ser� instalado (�til para
depurar problemas no kernel) assim como o /boot/config-2.4.27 (contendo seu
conjunto de configura��es do kernel). Seu novo pacote kernel-image-2.4.27 �
tamb�m inteligente o bastante para usar automaticamente o gerenciador de
partida de sua plataforma para executar uma atualiza��o do setor de partida
para que a inicializa��o ocorra sem problemas. Caso tenha criado um pacote
PCMCIA, voc� precisar� instal�-lo tamb�m.

� hora de reiniciar o sistema: leia cuidadosamente o alerta que o passo acima
produziu, ent�o execute o comando shutdown -r now.

Para mais informa��es sobre o kernel-package, leia a bela documenta��o em /usr/
share/doc/kernel-package.


--------------

^[7] Existem outras localiza��es onde pode descompactar os fontes do kernel e
construir seu pr�prio kernel personalizado, mas isto � f�cil pois n�o requer
permiss�es especiais.

Ap�ndice A. Howto de Instala��o

�ndice

A.1. Preliminares
A.2. Iniciando o programa de instala��o

    A.2.1. CDROM
    A.2.2. Disquetes
    A.2.3. Inicializando atrav�s da rede
    A.2.4. Inicializando atrav�s do disco r�gido

A.3. Instala��o
A.4. Enviando um relat�rio de instala��o
A.5. E finalmente...

Este documento descreve como instalar a Debian GNU/Linux sarge na arquitetura
Motorola 680x0 ("m68k") com o novo debian-installer. Ele � um documento que
seguir� o processo de instala��o que deve conter todas as informa��es que
precisa para a maioria das instala��es. Se precisar de mais detalhes, n�s
faremos um link para explica��es mais detalhadas no Manual de Instala��o do
Debian GNU/Linux.

A.1. Preliminares

Caso encontre problemas durante a instala��o, veja Se��o�5.3.5, "Enviando
Relat�rios de Instala��o" por instru��es de como relat�-las. Se tiver quest�es
que n�o podem ser respondidas por este documento, por favor direciona-as para a
lista de discuss�o debian-boot (debian-boot@lists.debian.org) ou pergunte no
IRC (no canal #debian-boot da rede freenode).

A.2. Iniciando o programa de instala��o

O time do debian-cd oferece imagens de CD constru�das usando o debian-installer
atrav�s do endere�o P�gina do CD da Debian. Para mais informa��es sobre onde
obter os CDs, veja Se��o�4.1, "Conjunto oficial de CD-ROMs do Debian GNU/Linux"
.

Alguns m�todos de instala��o requerem mais imagens que as imagens de CD.
Se��o�4.2.1, "Aonde achar as imagens de instala��o" explica aonde encontrar as
imagens em mirrors da Debian.

As subse��es abaixo lhe dar�o detalhes sobre que imagens de disco dever� copiar
para cada m�todo de instala��o poss�vel.

A.2.1. CDROM

Existem duas imagens de CD netinst que podem ser usadas para instalar sarge com
o debian-installer. Estas imagens tem a inten��o de serem inicializadas atrav�s
do CD e instalar pacotes adicionais atrav�s da rede, por isto o nome 'netinst'.
A diferen�a entre as duas imagens � porque na imagem completa do netinst tamb�m
est�o inclu�dos os pacotes do sistema b�sico, assim voc� ter� que baix�-las da
internet se estiver usando uma imagem no tamanho de um cart�o de visita. Voc�
somente precisar� do primeiro CD do conjunto.

Baixe o tipo de imagem que deseja e grave-a para um CD.

A.2.2. Disquetes

Caso n�o possa inicializar atrav�s do CD, voc� poder� baixar imagens de
disquetes para fazer a instala��o da Debian. Voc� precisar� da imagem floppy/
boot.img, da floppy/root.img e possivelmente um dos disquetes de controladores.

O disquete de partida � o que tem o arquivo boot.img gravado. Este disquete,
quando inicializado, solicitar� que seja inserido um segundo disquete -- use o
disquete com a imagem root.img gravada.

Se estiver planejando instalar atrav�s da rede, voc� precisar� da imagem floppy
/net-drivers.img, que cont�m controladores adicionais para a maioria das placas
de rede ethernet e suporte para o PCMCIA.

Caso tenha um CD, mas n�o pode inicializar atrav�s dele, inicialize atrav�s de
disquetes e use o floppy/cd-drivers.img no disquete de controladores para
completar a instala��o usando o CD.

Os disquetes s�o um dos tipos de m�dia menos confi�vel entre todas as
dispon�veis, assim esteja preparado para a possibilidade de encontrar muitos
disquetes defeituosos (veja Se��o�5.3.1, "Confian�a em Disquetes"). Cada
arquivo .img que baixar precisa ser gravado em um disquete correspondente; voc�
pode usar o comando dd para grav�-lo para /dev/fd0 ou algum outro m�todo (veja
Se��o�4.3, "Criando disquetes a partir de imagens de disco" para detalhes).
Como voc� gravar� mais de um disquete. � uma boa id�ia colar etiquetas para
identificar cada disquete.

A.2.3. Inicializando atrav�s da rede

� tamb�m poss�vel inicializar completamente o debian-installer atrav�s da rede.
Os v�rios m�todos para fazer a inicializa��o via rede dependem da arquitetura e
da configura��o do netboot. Os arquivos em netboot/ podem ser usados para fazer
a inicializa��o via rede do debian-installer.

A.2.4. Inicializando atrav�s do disco r�gido

� poss�vel iniciar o programa de instala��o sem o uso de m�dias remov�veis,
usando apenas um disco r�gido existente, que pode j� ter um sistema operacional
diferente instalado. Baixe o arquivo hd-media/initrd.gz, hd-media/vmlinuz e uma
imagem de CD da Debian para o diret�rio ra�z do disco r�gido. Tenha certeza que
o nome do arquivo da imagem de CD finalize com .iso. Agora resta apenas
inicializar o linux com o initrd.

A.3. Instala��o

Assim que o programa de instala��o for iniciado, voc� ver� a tela inicial.
Pressione Enter para inicializar ou leia as instru��es para outros m�todos de
inicializa��o e par�metros (veja Se��o�5.2, "Par�metros de Inicializa��o").

Ap�s algum tempo ser� solicitado que escolha seu idioma. Use as setas de
teclado para selecionar um idioma e pressione Enter para continuar. Em seguida,
voc� ser� perguntado para selecionar um pa�s, com as escolhas incluindo pa�ses
onde o idioma � falado. Caso n�o esteja na lista simples, uma lista de todos os
pa�ses do mundo estar� dispon�vel.

Voc� pode ser perguntado para confirmar seu tipo de teclado. Selecione o padr�o
a n�o ser que conhe�a um modelo melhor.

Agora aguarde enquanto o debian-installer detecta alguns de seus hardwares e
carrega o restante do instalador a partir de um CD, disquete, USB, etc.

Como pr�ximo passo, o programa de instala��o tentar� detectar o hardware de sua
rede e configurar a rede via DHCP. Se n�o estiver em uma rede ou n�o tiver
dhcp, o programa lhe dar� a oportunidade de configurar sua rede manualmente.

Agora � hora de particionar seus discos. Primeiramente voc� ter� a oportunidade
de particionar automaticamente todo o disco ou o espa�o livre na unidade. Isto
� recomendado para novos usu�rios ou qualquer apressado, mas se n�o quiser faze
o auto-particionamento, selecione o particionamento manual atrav�s do menu.

Na pr�xima tela voc� ver� sua tabela de parti��es, como as parti��es devem ser
formatadas e onde ser�o montadas. Selecione a parti��o para modificar ou
apag�-la. Se n�o fizer o particionamento autom�tico, voc� dever� ser capaz de
selecionar Finalizar o Particionamento atrav�s do menu para usar as op��es j�
configuradas. Lembre-se de escolher pelo menos uma parti��o para espa�o swap e
para montar a parti��o em /. A se��o Ap�ndice�B, Particionamento para a Debian
tem mais informa��es relacionadas com o particionamento.

Agora o debian-installer ir� formatar suas parti��es e iniciar a instala��o do
sistema b�sico, que pode levar algum tempo. Isto � seguido pela instala��o de
um kernel.

O �ltimo passo � instalar um gerenciador de partida. Caso o programa de
instala��o detectar outro sistema operacional em seu computador, ele o
adicionar� no menu de inicializa��o e lhe informar� isto.

O debian-installer agora lhe informar� que a instala��o foi conclu�da. Remova o
CD-ROM ou qualquer outra m�dia de inicializa��o e pressione Enter para
reiniciar sua m�quina. Voc� dever� ir para o pr�ximo est�gio da instala��o que
� explicado em Cap�tulo�7, Inicializando em seu novo sistema Debian.

Se precisar de mais informa��es relacionadas com o processo de instala��o, veja
Cap�tulo�6, Usando o Debian Installer.

A.4. Enviando um relat�rio de instala��o

Caso tenha feito uma instala��o com sucesso usando o debian-installer, por
favor, dedique algum tempo e nos envie um relat�rio. Existe um modelo chamado
install-report.template do diret�rio /root em um sistema recentemente
instalado. Por favor, preencha-o como um bug no pacote installation-reports,
como explicado em Se��o�5.3.5, "Enviando Relat�rios de Instala��o".

Caso n�o tenha conseguido chegar no base-config ou aconteceu algum outro
problema, a raz�o mais prov�vel � que tenha encontrado um bug no
debian-installer. Para melhorar o programa de instala��o � importante que n�s
tomemos conhecimento sobre isto, assim leve algum tempo para relat�-lo. Voc�
poder� usar o relat�rio de instala��o para relatar problemas; caso falhe
completamente, veja Se��o�5.3.4, "Relat�rio de Falhas".

A.5. E finalmente...

N�s esperamos que sua instala��o do Debian tenha sido prazerosa e que achou o
Debian �til. Recomendamos agora a leitura de Cap�tulo�8, Pr�ximos passos e para
onde ir a partir de agora.

Ap�ndice B. Particionamento para a Debian

�ndice

B.1. Decidindo o tamanho de parti��es na Debian
B.2. A �rvore de diret�rios
B.3. Esquema de particionamento recomendado
B.4. Nomes de dispositivos no Linux
B.5. Programas de particionamento da Debian

B.1. Decidindo o tamanho de parti��es na Debian

No m�nimo, o GNU/Linux precisa de uma parti��o para si mesmo. Voc� poder� ter
uma parti��o simples contendo todo o sistema operacional, aplicativos e seus
arquivos pessoais. A maioria das pessoas sente que uma parti��o swap separada
tamb�m � necess�rio, sendo que isto n�o � realmente verdade. A "swap" � um
espa�o zerado para um sistema operacional, que permite ao sistema usar
armazenamento de disco como "mem�ria virtual". Colocando a swap em uma parti��o
separada, o Linux poder� fazer um uso mais eficiente dela. � poss�vel for�ar o
Linux a utilizar um arquivo regular como swap, mas isto n�o � recomendado.

A maioria das pessoas escolhem dar ao GNU/Linux mais que o n�mero m�nimo de
parti��es. No entanto, existem duas raz�es para querer dividir o sistema de
arquivos em um n�mero de parti��es menores. O primeiro � a seguran�a. Se algo
acontecer e corromper seu sistema de arquivos, geralmente somente uma parti��o
� afetada. Assim, voc� somente ter� que substituir (usando backups do sistema)
a por��o afetada de seu sistema. No m�nimo voc� poder� considerar a cria��o do
que � normalmente chamada "parti��o ra�z". Ela cont�m os componentes mais
essenciais do sistema. Se qualquer outra parti��o for corrompida, ainda ser�
poss�vel inicializar no GNU/Linux e corrigir o sistema. Isto te livrar� de
problemas, tendo que reinstalar o sistema do zero.

A segunda raz�o � geralmente mais importante em um ambiente empresarial, mas
realmente depende do seu uso da m�quina. Por exemplo, um servidor de e-mails
recebendo uma grande quantidade de spams pode facilmente lotar a parti��o. Se
fizer /var/mail em uma parti��o separada no servidor de e-mails, a maior parte
do sistema permanecer� funcionando mesmo se receber muitos spams.

O �nico real problema em usar mais parti��es � que � freq�entemente dif�cil
saber antecipadamente quais s�o seus requerimentos. Se fizer uma parti��o muito
pequena ent�o voc� poder� ter que reinstalar o sistema ou mover coisas para
outros diret�rios para deixar espa�o na parti��o pequena. Por outro lado, se
fizer uma parti��o muito grande, estar� desperdi�ando espa�o em disco que
poderia ser usado em outro lugar. Espa�o em disco hoje em dia � barato, mas
porque jogar seu dinheiro fora?

B.2. A �rvore de diret�rios

A Debian GNU/Linux adere ao padr�o Filesystem Hierarchy Standard para nomes de
arquivos e diret�rios. Este padr�o permite que usu�rios e programas de software
saberem a localiza��o de arquivos e diret�rios. O diret�rio do n�vel ra�z �
simplesmente representado por uma barra /. No n�vel raiz, todos os sistemas
Debian incluem estes diret�rios:

+-----------------------------------------------------------------------------+
|Diret�rio|                             Conte�do                              |
|---------+-------------------------------------------------------------------|
|bin      |Bin�rios de comandos essenciais                                    |
|---------+-------------------------------------------------------------------|
|boot     |Arquivos est�ticos do gerenciador de partida                       |
|---------+-------------------------------------------------------------------|
|dev      |Arquivos de dispositivos                                           |
|---------+-------------------------------------------------------------------|
|etc      |Configura��es de sistema espec�ficas da m�quina                    |
|---------+-------------------------------------------------------------------|
|home     |Diret�rios home de usu�rios                                        |
|---------+-------------------------------------------------------------------|
|lib      |Bibliotecas compartilhadas essenciais e m�dulos do kernel          |
|---------+-------------------------------------------------------------------|
|media    |Cont�m pontos de montagem para m�dias remov�veis                   |
|---------+-------------------------------------------------------------------|
|mnt      |Ponto de montagem para montagem tempor�ria de um sistema de        |
|         |arquivos                                                           |
|---------+-------------------------------------------------------------------|
|proc     |Diret�rio virtual contendo informa��es do sistema (kernels 2.4 e   |
|         |2.6)                                                               |
|---------+-------------------------------------------------------------------|
|root     |Diret�rio Home do usu�rio root                                     |
|---------+-------------------------------------------------------------------|
|sbin     |Bin�rios essenciais do sistema                                     |
|---------+-------------------------------------------------------------------|
|sys      |Diret�rio Virtual contendo informa��es do sistema (kernels 2.6)    |
|---------+-------------------------------------------------------------------|
|tmp      |Arquivos tempor�rios                                               |
|---------+-------------------------------------------------------------------|
|usr      |Hierarquia secund�ria                                              |
|---------+-------------------------------------------------------------------|
|var      |Dados vari�veis                                                    |
|---------+-------------------------------------------------------------------|
|opt      |Pacotes de aplicativos e programas adicionais                      |
+-----------------------------------------------------------------------------+

O que segue � uma lista de considera��es importantes sobre os diret�rios e
parti��es. Note que a utiliza��o de disco tem grandes varia��es de acordo com o
uso do sistema e padr�es espec�ficos de uso. As recomenda��es aqui s�o regras
gerais e fornecem um ponto de partida para o particionamento.

  * A parti��o / deve sempre fisicamente conter /etc, /bin, /sbin, /lib e /dev,
    caso contr�rio voc� n�o ser� capaz de inicializar. Tipicamente s�o
    necess�rios 150-250 MB para a parti��o raiz.

  * /usr: cont�m todos os programas de usu�rios (/usr/bin), bibliotecas (/usr/
    lib), documenta��o (/usr/share/doc), etc. Esta � a parte do sistema de
    arquivos que geralmente consome mais espa�o em disco. Voc� dever� deixar
    pelo menos 500MB de espa�o em disco. Esta quantidade poder� ser aumentada
    dependendo do n�mero e tipo de pacotes que deseja instalar. Uma esta��o de
    trabalho generosa ou instala��o em servidor dever� ter de 4 a 6 GB.

  * /var: dados vari�veis como artigos news, e-mails, sites web, banco de
    dados, o cache do sistema de empacotamento, etc. ser�o colocados sob este
    diret�rio. seu tamanho depende mais do uso do seu computador, mas para a
    maioria das pessoas ele ser� dedicado ao sistema de gerenciamento de
    pacotes. Se estiver fazendo uma instala��o completa ou apenas tudo que a
    Debian tem a oferecer em uma s� se��o, algo em torno de 2 ou 3 GB de espa�o
    para /var dever� ser suficiente. se estiver instalando em partes (isto �,
    instalar servi�os e utilit�rios, seguidos de materiais em texto, ent�o o X,
    ...), voc� poder� deixar em torno de 300 a 500 MB. Caso o espa�o em disco
    r�gido seja um premio e n�o planeja fazer muitas atualiza��es de sistema, a
    m�quina poder� funcionar com o m�nimo de 30 ou 40 megabytes.

  * /tmp: normalmente os dados tempor�rios criados s�o colocados neste
    diret�rio. 40-100 MB dever�o ser suficientes. Alguns aplicativos --
    incluindo manipuladores de arquivos, ferramentas para cria��o de CD/DVD e
    programas multim�dia -- podem usar /tmp para armazenar temporariamente
    arquivos de imagem. Se planeja usar tais aplicativos, ser� necess�rio
    ajustar o espa�o dispon�vel de forma apropriada em /tmp.

  * /home: cada usu�rio dever� colocar seus dados em um subdiret�rio dentro
    deste diret�rio. O tamanho deste diret�rio depende de quantos usu�rios
    estar�o usando o sistema e que tipo de arquivos ser�o armazenados em seus
    diret�rios. Dependendo do seu planejamento de uso, dever� ser reservado em
    m�dia 100MB para cada usu�rio, mas adapte este valor a suas necessidades.
    Reserve muito mais espa�o se planeja salvar muitos arquivos multim�dia
    (MP3, filmes) em seu diret�rio pessoal.

B.3. Esquema de particionamento recomendado

Para novos usu�rios, m�quinas Debian pessoais, sistemas dom�sticos e outras
configura��es de usu�rios simples, uma parti��o de disco simples / (incluindo
uma swap) � provavelmente o m�todo mais simples e f�cil de ser feito. No
entanto, se sua parti��o for maior que 6GB, selecione ext3 como sua parti��o.
As parti��es ext2 requerem verifica��o peri�dica de integridade e isto pode
causar atrasos durante a inicializa��o caso a parti��o seja grande.

Para sistemas multi-usu�rios ou sistemas com muito espa�o em disco, � melhor
colocar os diret�rios /usr, /var, /tmp e /home em parti��es separadas da /
(raiz).

Voc� precisar� ter uma parti��o /usr/local separada se planejar instalar muitos
programas que n�o s�o parte da distribui��o Debian. Caso sua m�quina seja um
servidor de e-mails, poder� ser preciso colocar /var/mail em uma parti��o
separada. Freq�entemente a coloca��o de /tmp em sua pr�pria parti��o, por
exemplo com 20 a 50MB � uma boa id�ia. Se estiver configurando um servidor com
muitas contas de usu�rios, crie uma parti��o /home grande. Em geral o esquema
de particionamento varia de computador para computador, dependendo do seu uso.

Para sistemas muito complexos, voc� dever� dar uma olhada no documento Multi
Disk HOWTO. Ele cont�m informa��es atualizadas mais de interesse de ISPs e
pessoas configurando servidores.

Com respeito ao tamanho da parti��o swap, existem muitos pontos de vista. Uma
regra geral que funciona bem � usar a mesma quantidade correspondente a mem�ria
do seu sistema. Ela tamb�m n�o dever� ser menor que 16MB na maioria dos casos.
� claro que existem muitas excess�es a esta regra. Se estiver tentando resolver
10000 equa��es simult�neas em uma m�quina com 256MB de mem�ria, voc� poder�
precisar de 1GB (ou mais) de swap.

Por outro lado, m�quinas Atari Falcon e Macs entram em pane quando fazem swap.
Assim, ao inv�s de fazer uma parti��o swap grande, obtenha a maior quantidade
de mem�ria RAM que for poss�vel.

Em arquitetura de 32 bits (i386, m68k, 32-bit SPARC e PowerPC), o tamanho
m�ximo da parti��o swap ser� de 2GB. Isto poder� ser suficiente para qualquer
instala��o atual. No entanto, se seus requerimentos s�o altos, voc� poder�
criar parti��es swap em discos diferentes (tamb�m chamados "spindles") e, se
poss�vel, em um canal IDE ou SCSI diferente. O kernel ir� balancear o uso de
swap entre as m�ltiplas parti��es de disco oferecendo maior performance.

Como exemplo, uma m�quina antiga pode ter 32MB de RAM e uma unidade IDE de
1.7GB em /dev/hda. Pode haver uma parti��o de 500MB para outro sistema
operacional em /dev/hda1, uma parti��o swap de 32MB em /dev/hda3 e 1.2GB na
parti��o /dev/hda2 como uma parti��o Linux.

Para ter uma id�ia do espa�o que ser� usado pelas tarefas que estiver
interessado em adicionar ap�s a instala��o do sistema ser completado, veja
Se��o�C.3, "Espa�o em Disco Necess�rio para as Tarefas (tasks)".

B.4. Nomes de dispositivos no Linux

Os nomes de discos e parti��es no Linux podem ser diferentes de outros sistemas
operacionais. Ser� necess�rio que voc� os conhe�a para criar e montar
parti��es. Aqui est� o esquema b�sico de nomes:

  * A primeira unidade de disquete tem o nome /dev/fd0.

  * A segunda unidade de disquetes tem o nome /dev/fd1.

  * O primeiro disco SCSI (usando o esquema de IDs SCSI) � nomeado /dev/sda.

  * O segundo disco SCSI (usando o esquema de IDs SCSI) � nomeado /dev/sdb e
    assim por diante.

  * A primeira unidade de CD-ROM SCSI tem o nome /dev/scd0 tamb�m conhecida
    como /dev/sr0.

  * O disco IDE principal na controladora prim�ria tem o nome /dev/hda.

  * O disco IDE escravo na controladora prim�ria tem o nome /dev/hdb.

  * Os discos principal e escravo da segunda controladora podem ser chamados /
    dev/hdc e /dev/hdd respectivamente. As controladoras IDE mais novas podem
    ter dois canais, efetivamente atuando como duas controladoras. As duas
    letras podem se diferir das mostradas no programa pdisk do Mac (i.e. as
    mostradas como /dev/hdc no pdisk podem ser mostradas como /dev/hda na
    Debian).

  * O primeiro dispositivo ACSI tem o nome /dev/ada o segundo tem o nome /dev/
    adb.

As parti��es existentes em cada dispositivo s�o representadas adicionando-se um
n�mero decimal ao nome de dispositivo: sda1 e sda2 representa a primeira e
segundas parti��es no primeiro disco SCSI em seu sistema.

Aqui est� um exemplo da vida real. Vamos assumir que seu sistema tem 2 discos
SCSI, um no endere�o SCSI 2 e a outra no endere�o SCSI 4. O primeiro disco (no
endere�o 2) � ent�o chamado sda e o segundo sdb. Caso a unidade sda tenha 3
parti��es, elas ser�o referenciadas como sda1, sda2 e sda3. O mesmo se aplica
ao disco sdb e suas parti��es.

Note que se tiver duas placas adaptadoras SCSI (i.e., controladoras), a ordem
das unidades podem se tornar confusas. A melhor solu��o neste caso � olhar as
mensagens de inicializa��o, assumindo que conhe�a o modelo das unidades e/ou
suas capacidades.

Sistemas VMEbus que utilizam as unidades de disquetes SCSI TEAC FC-1 ser�o
visualizadas como unidades de disquetes normais. Para tornar a identifica��o da
unidade mais simples o programa de instala��o criar� um link simb�lico
apontando para o nome de dispositivo apropriado e o nomear� como /dev/sfd0.

B.5. Programas de particionamento da Debian

Diversas variedades de programas de particionamento foram adaptados por
desenvolvedores da Debian para funcionar com v�rios tipos de discos r�gidos e
arquiteturas de computadores. O seguinte � uma lista de programas aplic�veis
para sua arquitetura.

partman

    Ferramenta de particionamento recomendada na Debian. Esse canivete su��o
    tamb�m pode redimensionar, criar sistemas de arquivos e te indicar pontos
    de montagem.

atari-fdisk

    Vers�o Atari do fdisk.

amiga-fdisk

    Vers�o do fdisk do amiga.

mac-fdisk

    Vers�o do programa fdisk do atari.

pmac-fdisk

    Vers�o PowerMac do fdisk.

Um destes programas ser� executado por padr�o quando selecionar Particionando
um Disco R�gido. Caso o que for executado por padr�o n�o for aquele que deseja,
saia do particionador v� at� o shell (tty2) pressionando a combina��o de teclas
Alt e F2 e digite manualmente o comando do programa que deseja utilizar (e
argumentos, se necess�rio). Ent�o pule at� o passo Particionando um Disco
R�gido no debian-installer e continue at� o pr�ximo passo.

Se estiver trabalhando com mais de 20 parti��es em seu disco r�gido ide, voc�
precisar� criar dispositivos para a parti��o 21 e superior. O pr�ximo passo da
inicializa��o da parti��o falhar� a n�o ser que um dispositivo apropriado
esteja presente. Como um exemplo, aqui est�o os comandos que poder� usar no
tty2 ou na op��o "Executar um Shell" para adicionar o dispositivo associado com
a 21a parti��o que ser� inicializada:

#cd /dev
#mknod hda21 b 3 21
#chgrp disk hda21
#chmod 660 hda21

A inicializa��o em um novo sistema falhar� a n�o ser que os dispositivos
apropriados estejam presentes no sistema alvo. Ap�s feita a instala��o do
kernel e m�dulos, execute:

#cd /target/dev
#mknod hda21 b 3 21
#chgrp disk hda21
#chmod 660 hda21

Um ponto chave � a identifica��o da parti��o swap por seu nome; ela ter� o nome
"swap". Todas as parti��es Mac do linux s�o o mesmo tipo de parti��o;
Apple_UNIX_SRV2. Por favor leia o belo manual. N�s tamb�m sugerimos a leitura
do tutorial do fdisk do mac que inclui passos que dever� fazer se estiver
compartilhando seu disco com o MacOS.

Ap�ndice C. Algumas Considera��es

�ndice

C.1. Exemplo de Arquivo de Pr�-Configura��o
C.2. Dispositivos do Linux

    C.2.1. Configurando seu Mouse

C.3. Espa�o em Disco Necess�rio para as Tarefas (tasks)
C.4. Instalando a Debian GNU/Linux a partir de um sistema Unix/Linux

    C.4.1. Iniciando
    C.4.2. Instalar o debootstrap
    C.4.3. Executando o debootstrap
    C.4.4. Configurando o Sistema B�sico
    C.4.5. Instalar um Kernel
    C.4.6. Configurando seu Gerenciador de Partida

C.1. Exemplo de Arquivo de Pr�-Configura��o

Este � um exemplo completamente funcional de arquivo de pr�-configura��o para
instala��o autom�tica. Seu uso � explicado em Se��o�4.6, "Instala��o
autom�tica". Sinta-se � vontade para descomentar algumas das linhas antes de
usar o arquivo.

Nota

Para ser capaz de mostrar este exemplo adequadamente no manual, n�s precisamos
quebrar algumas linhas, isto � indicado pelo uso do caracter de quebra de linha
"\" e uma identa��o extra na pr�xima linha. Em um arquivo real de
pr�-configura��o, estas linhas devem estar juntas em uma s� linha. Se n�o
estiverem, a pr�-configura��o falhar� com resultados imprevis�veis.

Um arquivo de exemplo "limpo" est� dispon�vel em ../example-preseed.txt.

#### Startup.

# To use a preseed file, you'll first need to boot the installer,
# and tell it what preseed file to use. This is done by passing the
# kernel a boot parameter, either manually at boot or by editing the
# syslinux.cfg (or similar) file and adding the parameter to the end
# of the append line(s) for the kernel.
#
# If you're netbooting, use this:
#   preseed/url=http://host/path/to/preseed
# If you're remastering a CD, you could use this:
#   preseed/file=/cdrom/preseed
# If you're installing from USB media, use this, and put the preseed file
# in the toplevel directory of the USB stick.
#   preseed/file=/hd-media/preseed
# Be sure to copy this file to the location you specify.
#
# Some parts of the installation process cannot be automated using
# some forms of preseeding, because the questions are asked before
# the preseed file is loaded. For example, if the preseed file is
# downloaded over the network, the network setup must be done first.
# One reason to use initrd preseeding is that it allows preseeding
# of even these early steps of the installation process.
#
# If a preseed file cannot be used to preseed some steps, the install can
# still be fully automated, since you can pass preseed values to the kernel
# on the command line. Just pass path/to/var=value for any of the preseed
# variables listed below.
#
# While you're at it, you may want to throw a debconf/priority=critical in
# there, to avoid most questions even if the preseeding below misses some.
# And you might set the timeout to 1 in syslinux.cfg to avoid needing to hit
# enter to boot the installer.
#
# Note that the kernel accepts a maximum of 8 command line options and
# 8 environment options (including any options added by default for the
# installer). If these numbers are exceeded, 2.4 kernels will drop any
# excess options and 2.6 kernels will panic. With kernel 2.6.9 or newer,
# you can use 32 command line options and 32 environment options.
#
# Some of the default options, like 'vga=normal' may be safely removed
# for most installations, which may allow you to add more options for
# preseeding.

# It is not possible to use preseeding to set language, country, and
# keyboard. Instead you should use kernel parameters. Example:
# languagechooser/language-name=English
# countrychooser/shortlist=US
# console-keymaps-at/keymap=us

#### Network configuration.

# Of course, this won't work if you're loading your preseed file from the
# network! But it's great if you're booting from CD or USB stick. You can
# also pass network config parameters in on the kernel params if you are
# loading preseed files from the network.

# netcfg will choose an interface that has link if possible. This makes it
# skip displaying a list if there is more than one interface.
d-i netcfg/choose_interface select auto

# If you have a slow dhcp server and the installer times out waiting for
# it, this might be useful.
#d-i netcfg/dhcp_timeout string 60

# If you prefer to configure the network manually, here's how:
#d-i netcfg/disable_dhcp boolean true
#d-i netcfg/get_nameservers string 192.168.1.1
#d-i netcfg/get_ipaddress string 192.168.1.42
#d-i netcfg/get_netmask string 255.255.255.0
#d-i netcfg/get_gateway string 192.168.1.1
#d-i netcfg/confirm_static boolean true

# Note that any hostname and domain names assigned from dhcp take
# precedence over values set here. However, setting the values still
# prevents the questions from being shown even if values come from dhcp.
d-i netcfg/get_hostname string unassigned-hostname
d-i netcfg/get_domain string unassigned-domain

# Disable that annoying WEP key dialog.
d-i netcfg/wireless_wep string
# The wacky dhcp hostname that some ISPs use as a password of sorts.
#d-i netcfg/dhcp_hostname string radish

#### Mirror settings.

d-i mirror/country string enter information manually
d-i mirror/http/hostname string http.us.debian.org
d-i mirror/http/directory string /debian
d-i mirror/suite string testing
d-i mirror/http/proxy string

#### Partitioning.

# If the system has free space you can choose to only partition that space.
#d-i partman-auto/init_automatically_partition \
#    select Use the largest continuous free space

# Alternatively, you can specify a disk to partition. The device name can
# be given in either devfs or traditional non-devfs format.
# For example, to use the first disk devfs knows of:
d-i partman-auto/disk string /dev/discs/disc0/disc

# You can choose from any of the predefined partitioning recipes:
d-i partman-auto/choose_recipe select \
     All files in one partition (recommended for new users)
#d-i partman-auto/choose_recipe select Desktop machine
#d-i partman-auto/choose_recipe select Multi-user workstation

# Or provide a recipe of your own...
# The recipe format is documented in the file devel/partman-auto-recipe.txt.
# If you have a way to get a recipe file into the d-i environment, you can
# just point at it.
#d-i partman-auto/expert_recipe_file string /hd-media/recipe

# If not, you can put an entire recipe in one line. This example creates
# a small /boot partition, suitable swap, and uses the rest of the space
# for the root partition:
#d-i partman-auto/expert_recipe string boot-root :: \
#    20 50 100 ext3 $primary{ } $bootable{ } method{ format } format{ } \
#    use_filesystem{ } filesystem{ ext3 } mountpoint{ /boot } . \
#    500 10000 1000000000 ext3 method{ format } format{ } \
#    use_filesystem{ } filesystem{ ext3 } mountpoint{ / } . \
#    64 512 300% linux-swap method{ swap } format{ } .
# For reference, here is that same recipe in a more readable form:
#    boot-root ::
#       40 50 100 ext3
#          $primary{ } $bootable{ }
#          method{ format } format{ }
#          use_filesystem{ } filesystem{ ext3 }
#          mountpoint{ /boot }
#       .
#       500 10000 1000000000 ext3
#          method{ format } format{ }
#          use_filesystem{ } filesystem{ ext3 }
#          mountpoint{ / }
#       .
#       64 512 300% linux-swap
#          method{ swap } format{ }
#       .

# This makes partman automatically partition without confirmation.
d-i partman/confirm_write_new_label boolean true
d-i partman/choose_partition select \
    Finish partitioning and write changes to disk
d-i partman/confirm boolean true

#### Boot loader installation.

# Grub is the default boot loader (for x86). If you want lilo installed
# instead, uncomment this:
#d-i grub-installer/skip boolean true

# This is fairly safe to set, it makes grub install automatically to the MBR
# if no other operating system is detected on the machine.
d-i grub-installer/only_debian boolean true

# This one makes grub-installer install to the MBR if if finds some other OS
# too, which is less safe as it might not be able to boot that other OS.
d-i grub-installer/with_other_os boolean true

# Alternatively, if you want to install to a location other than the mbr,
# uncomment and edit these lines:
#d-i grub-installer/bootdev  string (hd0,0)
#d-i grub-installer/only_debian boolean false
#d-i grub-installer/with_other_os boolean false

#### Finishing up the first stage install.

# Avoid that last message about the install being complete.
d-i prebaseconfig/reboot_in_progress note

#### Shell commands.

# d-i preseeding is inherently not secure. Nothing in the installer checks
# for attempts at buffer overflows or other exploits of the values of a
# preseed file like this one. Only use preseed files from trusted
# locations! To drive that home, and because it's generally useful, here's
# a way to run any shell command you'd like inside the installer,
# automatically.

# This first command is run as early as possible, just after
# preseeding is read.
#d-i preseed/early_command string anna-install some-udeb

# This command is run just before the install finishes, but when there is
# still a usable /target directory.
#d-i preseed/late_command string echo foo > /target/etc/bar

# This command is run just as base-config is starting up.
#base-config base-config/early_command string echo hi mom

# This command is run after base-config is done, just before the login:
# prompt. This is a good way to install a set of packages you want, or to
# tweak the configuration of the system.
#base-config base-config/late_command string \
#    apt-get install zsh; chsh -s /bin/zsh

###### Preseeding the 2nd stage of the installation.

#### Preseeding base-config.

# Avoid the introductory message.
base-config base-config/intro note

# Avoid the final message.
base-config base-config/login note

# If you installed a display manager, but don't want to start it immediately
# after base-config finishes.
#base-config base-config/start-display-manager boolean false

# Some versions of the installer can report back on what you've installed.
# The default is not to report back, but sending reports helps the project
# determine what software is most popular and include it on CDs.
#popularity-contest popularity-contest/participate boolean false

#### Clock and time zone setup.

# Controls whether or not the hardware clock is set to UTC.
#base-config tzconfig/gmt boolean true
# If you told the installer that you're in the United States, then you
# can set the time zone using this variable.
# (Choices are: Eastern, Central, Mountain, Pacific, Alaska, Hawaii,
# Aleutian, Arizona East-Indiana, Indiana-Starke, Michigan, Samoa, other)
#base-config tzconfig/choose_country_zone/US select Eastern
# If you told it you're in Canada.
# (Choices are: Newfoundland, Atlantic, Eastern, Central,
# East-Saskatchewan, Saskatchewan, Mountain, Pacific, Yukon, other)
#base-config tzconfig/choose_country_zone/CA select Eastern
# If you told it you're in Brazil. (Choices are: East, West, Acre,
# DeNoronha, other)
#base-config tzconfig/choose_country_zone/BR select East
# Many countries have only one time zone. If you told the installer you're
# in one of those countries, you can choose its standard time zone via this
# question.
#base-config tzconfig/choose_country_zone_single boolean true
# This question is asked as a fallback for countries other than those
# listed above, which have more than one time zone. You can preseed one of
# the time zones, or "other".
#base-config tzconfig/choose_country_zone_multiple select

#### Account setup.

# To preseed the root password, you have to put it in the clear in this
# file. That is not a very good idea, use caution!
#passwd passwd/root-password password r00tme
#passwd passwd/root-password-again password r00tme

# If you want to skip creation of a normal user account.
#passwd passwd/make-user boolean false

# Alternatively, you can preseed the user's name and login.
#passwd passwd/user-fullname string Debian User
#passwd passwd/username string debian
# And their password, but use caution!
#passwd passwd/user-password password insecure
#passwd passwd/user-password-again password insecure

#### Apt setup.

# This question controls what source the second stage installation uses
# for packages. Choices are cdrom, http, ftp, filesystem, edit sources list
# by hand
base-config apt-setup/uri_type select http

# If you choose ftp or http, you'll be asked for a country and a mirror.
base-config apt-setup/country select enter information manually
base-config apt-setup/hostname string http.us.debian.org
base-config apt-setup/directory string /debian
# Stop after choosing one mirror.
base-config apt-setup/another boolean false

# You can choose to install non-free and contrib software.
#base-config apt-setup/non-free boolean true
#base-config apt-setup/contrib boolean true

# Do enable security updates.
base-config apt-setup/security-updates boolean true

#### Package selection.

# You can choose to install any combination of tasks that are available.
# Available tasks as of this writing include: Desktop environment,
# Web server, Print server, DNS server, File server, Mail server,
# SQL database, Laptop, Standard system, manual package selection. The
# last of those will run aptitude. You can also choose to install no
# tasks, and force the installation of a set of packages in some other
# way. We recommend always including the Standard system task.
tasksel tasksel/first multiselect Desktop environment, Standard system
#tasksel tasksel/first multiselect Web server, Standard system

#### Mailer configuration.

# During a normal install, exim asks only a few questions. Here's how to
# avoid even those. More complicated preseeding is possible.
exim4-config exim4/dc_eximconfig_configtype \
    select no configuration at this time
exim4-config exim4/no_config boolean true
exim4-config exim4/no_config boolean true

# It's a good idea to set this to whatever user account you choose to
# create. Leaving the value blank results in postmaster mail going to
# /var/mail/mail.
exim4-config exim4/dc_postmaster string

#### X Configuration.

# Preseeding Debian's X config is possible, but you probably need to know
# some details about the video hardware of the machine, since Debian's X
# configurator does not do fully automatic configuration of everything.

# X can detect the right driver for some cards, but if you're preseeding,
# you override whatever it chooses. Still, vesa will work most places.
#xserver-xfree86 xserver-xfree86/config/device/driver select vesa

# A caveat with mouse autodetection is that if it fails, X will retry it
# over and over. So if it's preseeded to be done, there is a possibility of
# an infinite loop if the mouse is not autodetected.
#xserver-xfree86 xserver-xfree86/autodetect_mouse boolean true

# Monitor autodetection is recommended.
xserver-xfree86 xserver-xfree86/autodetect_monitor boolean true
# Uncomment if you have an LCD display.
#xserver-xfree86 xserver-xfree86/config/monitor/lcd boolean true
# X has three configuration paths for the monitor. Here's how to preseed
# the "medium" path, which is always available. The "simple" path may not
# be available, and the "advanced" path asks too many questions.
xserver-xfree86 xserver-xfree86/config/monitor/selection-method \
    select medium
xserver-xfree86 xserver-xfree86/config/monitor/mode-list \
    select 1024x768 @ 60 Hz

#### Everything else.

# Depending on what software you choose to install, or if things go wrong
# during the installation process, it's possible that other questions may
# be asked. You can preseed those too, of course. To get a list of every
# possible question that could be asked during an install, do an
# installation, and then run these commands:
#   debconf-get-selections --installer > file
#   debconf-get-selections >> file

# If you like, you can include other preseed files into this one.
# Any settings in those files will override pre-existing settings from this
# file. More that one file can be listed, separated by spaces; all will be
# loaded. The included files can have preseed/include directives of their
# own as well. Note that if the filenames are relative, they are taken from
# the same directory as the preseed file that includes them.
#d-i preseed/include string x.cfg

# More flexibly, this runs a shell command and if it outputs the names of
# preseed files, includes those files. For example, to switch configs based
# on a particular usb storage device (in this case, a built-in card reader):
#d-i preseed/include_command string \
#    if $(grep -q "GUID: 0aec3050aec305000001a003" /proc/scsi/usb-storage-*/*); \
#    then echo kraken.cfg; else echo otherusb.cfg; fi

# To check the format of your preseed file before performing an install,
# you can use debconf-set-selections:
#   debconf-set-selections -c preseed.cfg

C.2. Dispositivos do Linux

No Linux, voc� tem diversos arquivos especiais em /dev. Estes arquivos s�o
chamados de arquivos de dispositivos. No mundo Unix, o acesso a hardwares �
feito de forma diferente. L� voc� tem um arquivo especial que permite que um
m�dulo tenha acesso a um hardware. O arquivo de dispositivo � uma interface
para o componente atual do sistema. Os arquivos sob /dev tamb�m funcionam de
forma diferente de arquivos ordin�rios. Abaixo est�o listados alguns dos
arquivos mais importantes.

+---------------------------------+
|fd0|Primeira Unidade de Disquetes|
|---+-----------------------------|
|fd1|Segunda Unidade de Disquetes |
+---------------------------------+

+-----------------------------------------------------------------+
|hda  |Disco r�gido IDE / CD-ROM na primeira porta IDE (Principal)|
|-----+-----------------------------------------------------------|
|hdb  |Disco r�gido IDE / CD-ROM na primeira porta IDE (Escravo)  |
|-----+-----------------------------------------------------------|
|hdc  |Disco r�gido IDE / CD-ROM na segunda porta IDE (Principal) |
|-----+-----------------------------------------------------------|
|hdd  |Disco r�gido IDE / CD-ROM na segunda porta IDE (Escravo)   |
|-----+-----------------------------------------------------------|
|hda1 |Primeira parti��o do primeiro disco r�gido IDE             |
|-----+-----------------------------------------------------------|
|hdd15|D�cima quinta parti��o do quarto disco r�gido IDE          |
+-----------------------------------------------------------------+

+--------------------------------------------------------------+
|sda  |Disco r�gido SCSI com o ID mais baixo (e.g. 0)          |
|-----+--------------------------------------------------------|
|sdb  |Disco r�gido SCSI com o pr�ximo ID ap�s o menor (e.g. 1)|
|-----+--------------------------------------------------------|
|sdc  |Disco r�gido SCSI com o pr�ximo ID (e.g. 2)             |
|-----+--------------------------------------------------------|
|sda1 |Primeira parti��o do primeiro disco r�gido SCSI         |
|-----+--------------------------------------------------------|
|sdd10|D�cima parti��o do quarto disco r�gido SCSI             |
+--------------------------------------------------------------+

+-------------------------------------------------------------+
|sr0|Unidade de CD-ROM SCSI com o ID SCSI mais baixo          |
|---+---------------------------------------------------------|
|sr1|Unidade de CD-ROM SCSI com o ID SCSI maior que o anterior|
+-------------------------------------------------------------+

+--------------------------------------------------------------------+
|ttyS0  |Porta serial 0, COM1 no MS-DOS                              |
|-------+------------------------------------------------------------|
|ttyS1  |Porta serial 1, COM2 no MS-DOS                              |
|-------+------------------------------------------------------------|
|psaux  |dispositivo de mouse PS/2                                   |
|-------+------------------------------------------------------------|
|gpmdata|Pseudo dispositivo, repetidor de dados do daemon GPM (mouse)|
+--------------------------------------------------------------------+

+-----------------------------------------------------------+
|cdrom|Link simb�lico para a unidade de CD-ROM              |
|-----+-----------------------------------------------------|
|mouse|Link simb�lico para o arquivo de dispositivo de mouse|
+-----------------------------------------------------------+

+------------------------------------------------------------------+
|null|Tudo que for colocado neste dispositivo � enviado para o nada|
|----+-------------------------------------------------------------|
|zero|Qualquer um poder� ler zeros deste dispositivo               |
+------------------------------------------------------------------+

C.2.1. Configurando seu Mouse

O mouse pode ser usado em ambos o console do Linux (com o gpm) e no ambiente X
window. Os dois podem se tornar compat�veis caso o repetidor gpm � usado para
permitir que o sinal v� para o servidor X como mostrado:

mouse => /dev/psaux  => gpm => /dev/gpmdata -> /dev/mouse => X
         /dev/ttyS0             (repetidor)        (link simb�lico)
         /dev/ttyS1

Ajuste o protocolo de repeti��o para ser raw (no arquivo /etc/gpm.conf)
enquanto ajustando o protocolo original do mouse do X no arquivo /etc/X11/
XF86Config ou /etc/X11/XF86Config-4.

Esta forma de usar o gpm at� no X tem vantagens que se o mouse for desconectado
inadvertidamente, voc� poder� simplesmente reiniciar o gpm com

# /etc/init.d/gpm restart

para reativar o mouse sem reiniciar o X.

Caso o gpm for desativado ou n�o estiver instalado por alguma raz�o, tenha
certeza de ajustar o X para ler o dispositivo de mouse diretamente, como as /
dev/psaux. Para detalhes, veja o documento 3-Button Mouse mini-Howto em /usr/
share/doc/HOWTO/en-txt/mini/3-Button-Mouse.gz, man gpm, /usr/share/doc/gpm/
FAQ.gz, e README.mouse.

C.3. Espa�o em Disco Necess�rio para as Tarefas (tasks)

A instala��o do sistema b�sico para i386, usando o kernel padr�o 2.4, incluindo
todos os pacotes padr�es, requer 573MB de espa�o em disco.

A seguinte tabela lista tamanhos relatados pelo aptitude para as tarefas
listadas no tasksel. Note que algumas tarefas tem pacotes que tamb�m s�o usados
em outras, assim o tamanho instalado total de duas tarefas juntas pode ser
menos que o total obtido pela adi��o dos n�meros.

Note que voc� precisar� adicionar os tamanhos listados na tabela ao tamanho da
instala��o do sistema b�sico, quando determinar o tamanho de parti��es. A
maioria dos tamanhos listados como "Tamanho instalado" � o requerimento em /
usr; o tamanho listado em "Tamanho do Download" � o espa�o (tempor�rio)
requerido em /var.

+-----------------------------------------------------------------------------+
|    Tarefa     |    Tamanho     |   Tamanho do    |  Espa�o requerido para   |
|               | instalado (MB) |  Download (MB)  |     instala��o (MB)      |
|---------------+----------------+-----------------+--------------------------|
|Desktop        |1392            |460              |1852                      |
|---------------+----------------+-----------------+--------------------------|
|Servidor Web   |36              |12               |48                        |
|---------------+----------------+-----------------+--------------------------|
|Servidor de    |168             |58               |226                       |
|Impress�o      |                |                 |                          |
|---------------+----------------+-----------------+--------------------------|
|Servidor de DNS|2               |1                |3                         |
|---------------+----------------+-----------------+--------------------------|
|Servidor de    |47              |24               |71                        |
|Arquivos       |                |                 |                          |
|---------------+----------------+-----------------+--------------------------|
|Servidor de    |10              |3                |13                        |
|E-mails        |                |                 |                          |
|---------------+----------------+-----------------+--------------------------|
|Banco de dados |66              |21               |87                        |
|SQL            |                |                 |                          |
+-----------------------------------------------------------------------------+

Nota

A tarefa Desktop instalar� ambos os ambientes de Desktop Gnome e KDE.

Se instalar em um idioma que n�o seja o ingl�s, o tasksel pode instalar
automaticamente uma tarefa de localiza��o, se alguma estiver dispon�vel para
seu idioma. Os requerimentos de espa�o se diferem por idioma, voc� dever�
permitir at� 200Mb de espa�o total para download e instala��o.

C.4. Instalando a Debian GNU/Linux a partir de um sistema Unix/Linux

Esta se��o explica como instalar a Debian GNU/Linux a partir de um sistema Unix
ou Linux j� existente, sem usar o sistema de instala��o baseado em ncurses,
guiado por menus como explicado no resto deste manual. O HOWTO "cross-install"
foi pedido por usu�rios que estavam migrando para a Debian GNU/Linux a partir
do Red Hat, Mandrake e SUSE. � assumida nesta se��o alguma familiaridade com a
linha de comando e navega��o no sistema de arquivos. O s�mbolo $ significa um
comando que ser� executado por um usu�rio atual do sistema, enquanto # se
refere a um comando no chroot da Debian.

Uma vez que tiver o novo sistema Debian configurado para sua prefer�ncia, voc�
poder� migrar os dados existentes de usu�rios (se existirem) para ele, e
mant�-lo em pleno funcionamento. Isto � chamada instala��o do Debian GNU/Linux
"sem interrup��o". Este tamb�m � um excelente m�todo para lidar com hardwares
que n�o se comportam de forma amig�vel com v�rios tipos de inicializa��o ou
m�dias de instala��o.

C.4.1. Iniciando

Com as ferramentas atuais de particionamento do *nix, reparticione o disco
r�gido como necess�rio, crie pelo menos um sistema de arquivos mais a parti��o
swap. Voc� precisar� de pelo menos 150MB de espa�o dispon�vel para a instala��o
somente da console ou pelo menos 300MB se planeja instalar o X.

Para criar um sistema de arquivos em suas parti��es. Por exemplo, para criar um
sistema de arquivos ext3 na parti��o /dev/hda6 (esta � nossa parti��o raiz):

 # mke2fs -j /dev/hda6

Para criar ao inv�s deste um sistema de arquivos ext2, n�o utilize a op��o -j.

Inicialize e ative a parti��o swap (substitua o n�mero da parti��o pela
parti��o que deseja usar para a Debian):

 # mkswap /dev/hda5
 # sync; sync; sync
 # swapon /dev/hda5

Monte uma parti��o como /mnt/debinst (o ponto de montagem da instala��o, que
ser� o dispositivo raiz (/) de seu novo sistema). O ponto de montagem � de
livre escolha e ser� referenciado mais adiante no texto.

 # mkdir /mnt/debinst
 # mount /dev/hda6 /mnt/debinst

Nota

Se voc� quer ter partes do seus sitemas de arquivos (e.g. /usr) montadas em
parti��es separadas, voc� precisa criar e montar esses diret�rios manualmente
antes de proceder para o pr�ximo est�gio.

C.4.2. Instalar o debootstrap

A ferramenta que o Debian installer utiliza, que � reconhecida como o m�todo
oficial de instalar um sistema b�sico da Debian, � o debootstrap. Ele utiliza o
wget e o ar, mas depende somente do /bin/sh. Instale o wget e o ar caso ele
ainda n�o esteja instalado em seu sistema, ent�o baixe e instale o debootstrap.

Se tiver um sistema baseado em rpm, voc� poder� usar o alien para converter o
pacote .deb do debootstrap em .rpm ou baixar uma vers�o em http://
people.debian.org/~blade/install/debootstrap

Ou poder� usar o seguinte procedimento para instal�-lo manualmente. Crie uma
pasta de trabalho para extra��o do pacote .deb:

 # mkdir work
 # cd work

O bin�rio debootstrap est� localizado nos arquivos da Debian (se assegure de
selecionar o arquivo apropriado para sua arquitetura). Baixe o pacote .deb do
debootstrap de pool, copie o pacote para o diret�rio de trabalho e descompacte
os arquivos bin�rios a partir deste. Voc� precisar� ter privil�gios de root
para instalar estes bin�rios.

# ar -x debootstrap_0.X.X_arch.deb
# cd /
# zcat /full-path-to-work/work/data.tar.gz | tar xv

Note que executar o debootstrap pode requerer que voc� tenha uma vers�o m�nima
da glibc instalada (atualmente GLIBC_2.3). debootstrap � um script shell, mas
ele chama chama v�rios utilit�rios que requerem a glibc.

C.4.3. Executando o debootstrap

O debootstrap, ao ser executado, pode baixar os arquivos necess�rios
diretamente de um reposit�rio. Voc� poder� substitu�-lo por qualquer espelho
(mirror) de arquivos da Debian ao inv�s de usar http.us.debian.org/debian no
exemplo do comando abaixo, use preferivelmente um mirror mais perto de voc� em
sua rede. A lista de mirrors est�o dispon�veis a partir de http://
www.debian.org/misc/README.mirrors.

Se tiver uma vers�o do CD sarge da Debian GNU/Linux montado em /cdrom, poder�
substituir por uma url file ao inv�s de usar http: file:/cdrom/debian/

Substitua um dos seguintes por ARCH no comando debootstrap: alpha, arm, hppa,
i386, ia64, m68k, mips, mipsel, powerpc, s390, or sparc.

 # /usr/sbin/debootstrap --arch ARCH sarge \
     /mnt/debinst http://http.us.debian.org/debian

C.4.4. Configurando o Sistema B�sico

Agora que voc� tem um sistema real da Debian em seu disco, execute o comando
chroot dentro dele:

 # LANG= chroot /mnt/debinst /bin/bash

C.4.4.1. Montando as Parti��es

Voc� precisar� criar o arquivo /etc/fstab.

 # editor /etc/fstab

Aqui est� um exemplo de como poder� modificar seu arquivo:

# /etc/fstab: arquivo contendo informa��es est�ticas do sistema de arquivos
#
# sist arq.    ponto mont.     tipo    op��es                  dump passo
/dev/XXX         /             ext3    defaults                 0    1
/dev/XXX         /boot         ext3    ro,nosuid,nodev          0    2

/dev/XXX         none          swap    sw                       0    0
proc             /proc         proc    defaults                 0    0

/dev/fd0         /mnt/floppy   auto    noauto,rw,sync,user,exec 0    0
/dev/cdrom       /mnt/cdrom    iso9660 noauto,ro,user,exec      0    0

/dev/XXX         /tmp          ext3    rw,nosuid,nodev          0    2
/dev/XXX         /var          ext3    rw,nosuid,nodev          0    2
/dev/XXX         /usr          ext3    rw,nodev                 0    2
/dev/XXX         /home         ext3    rw,nosuid,nodev          0    2


Use o comando mount -a para montar todos os sistemas de arquivos que
especificou no seu /etc/fstab, ou para montar os sistemas de arquivos
individualmente use:

 # mount /caminho  # e.g.:  mount /usr

Voc� poder� montar o sistema de arquivos proc m�ltiplas vezes e em localiza��es
diversas, pois /proc tem esta flexibilidade. Se n�o usar o mount -a, tenha
certeza de montar o proc antes de continuar:

 # mount -t proc proc /proc

O comando ls /proc deveria agora exibir um diret�rio n�o vazio. Se isto falhar,
voc� pode ser capaz de montar o proc de fora do chroot:

# mount -t proc proc /mnt/debinst/proc

C.4.4.2. Configurando o Teclado

Para configurar o teclado:

 # dpkg-reconfigure console-data

Note que o teclado n�o pode ser configurado enquanto dentro do chroot, mas ser�
configurado na pr�xima reinicializa��o.

C.4.4.3. Configurar a Rede

Para configurar a rede, edite os arquivos /etc/network/interfaces, /etc/
resolv.conf, e /etc/hostname.

 # editor /etc/network/interfaces

Existem alguns exemplos simples em /usr/share/doc/ifupdown/examples:

######################################################################
# /etc/network/interfaces -- arquivo d e configura��o para o ifup(8), ifdown(8)
# Veja a p�gina de manual interfaces(5) para informa��es sobre estas
# op��es e ver quais est�o dispon�veis
######################################################################

# N�s sempre desejamos ter a interface loopback
#
auto lo
iface lo inet loopback

# Para usar o dhcp:
#
# auto eth0
# iface eth0 inet dhcp

# Um exemplo de configura��o com IP est�tico: (o broadcast e gateway s�o opcionais)
#
# auto eth0
# iface eth0 inet static
#     address 192.168.0.42
#     network 192.168.0.0
#     netmask 255.255.255.0
#     broadcast 192.168.0.255
#     gateway 192.168.0.1

Entre com o servidor de nomes e diretivas de pesquisa no arquivo /etc/
resolv.conf:

 # editor /etc/resolv.conf

Um modelo de arquivo /etc/resolv.conf:

search hqdom.local\000
nameserver 10.1.1.36
nameserver 192.168.9.100

Entre com seu nome de host (2 a 63 caracteres):

 # echo DebianHostName > /etc/hostname

Se tiver v�rias placas de rede, voc� poder� organizar os nomes na ordem
desejada no arquivo /etc/modules. Ent�o durante a inicializa��o, a placa ter�
seu nome associado com o nome da interface (eth0, eth1, etc.) que deseja.

C.4.4.4. Configurando o fuso-hor�rio, usu�rios e o APT

Configure seu fuso-hor�rio, adicione um usu�rio normal, e selecione as fontes
do apt executando

 # /usr/sbin/base-config new

C.4.4.5. Configurando seus Locales

Para configurar suas defini��es de locales para usar o idioma Brasileiro ao
inv�s do Ingl�s, instale o pacote com suporte a locales e configure-o:

 # apt-get install locales
 # dpkg-reconfigure locales

NOTA: O apt *deve* ser configurado antes. ie. durante a fase do base-config.
Antes de usar o locales com conjunto de caracteres que n�o sejam ASCII ou
latin1, por favor consulte o HOWTO apropriado de localiza��o.

C.4.5. Instalar um Kernel

Se deseja tornar o sistema inicializ�vel, voc� precisar� de um kernel do Linux
e um gerenciador de inicializa��o. identifique os kernels pr�-empacotados com

 # apt-cache search kernel-image

Ent�o instale o kernel de sua escolha usando seu nome de pacote.

# apt-get install kernel-image-2.X.X-arch-etc

C.4.6. Configurando seu Gerenciador de Partida

Para tornar seu sistema Debian GNU/Linux inicializ�vel, ajuste seu gerenciador
de partida para carregar o kernel instalado com sua nova parti��o raiz. Note
que o debootstrap n�o instala um gerenciador de partida, voc� dever� executar
um apt-get dentro do seu chroot da Debian para faz�-lo.

Ap�ndice D. Considera��es Finais

�ndice

D.1. Sobre este documento
D.2. Contribuindo com este documento
D.3. Maiores Contribui��es
D.4. Reconhecimento de Marcas Registradas

D.1. Sobre este documento

Este manual foi escrito para o programa de instala��o da Sarge, baseado no
manual de instala��o do Woody para os boot-floppies, que foi baseado em manuais
de instala��es antigos do Debian e no manual de distribui��o da Progeny que foi
lan�ado sob GPL em 2003.

Este documento foi escrito em DocBook XML. Os formatos de sa�da s�o gerados a
partir de programas do pacote docbook-xml.

Para melhorar a facilidade de manuten��o deste documento, n�s usamos um n�mero
de caracter�sticas do SGML, como entities e se��es marcadas. Isso permite a
utiliza��o de vari�veis e condi��es na linguagem de programa��o. O fonte SGML
deste documento cont�m informa��es para cada diferente arquitetura -- se��es
marcadas s�o usadas para isolar certas partes do texto como espec�ficas da
arquitetura.

D.2. Contribuindo com este documento

Se voc� tiver problemas ou sugest�es sobre este documento, voc� poder�
envi�-los como um relat�rio de falhas sobre o pacote debian-installer-manual.
Olhe o pacote reportbug ou leia a documenta��o online do Debian Bug Tracking
System (BTS). Seria bom se voc� desse uma olhada em bugs abertos do
debian-installer-manual para ver se o seu problema j� foi reportado. Caso tenha
sido, voc� poder� oferecer informa��es adicionais ou colabora��es para <XXXX
@bugs.debian.org>, ondeXXXX � o n�mero da falha j� relatada.

Ou ainda melhor; obtenha uma c�pia do fonte do DocBook deste documento e
produza patches contendo as altera��es. O fonte do DocBook pode ser encontrado
em debian-installer WebSVN. Se n�o estiver familiarizado com o DocBook, n�o se
preocupe: existe um arquivo simples chamado cheatsheet no diret�rio dos manuais
que poder� lhe ajudar como ponto de partida. � como o formato html, mas �
orientado mais ao significado do texto do que ao inv�s da apresenta��o. Os
patches enviados para a lista de discuss�o debian-boot (veja abaixo) ser�o bem
vindos. Para instru��es de como obter o c�digo fonte via SVN, veja README a
partir do diret�rio ra�z dos fontes.

Por favor n�o contacte diretamente os autores deste documento. Tamb�m existe
uma lista de discuss�o sobre o debian-installer, o que inclui discuss�es sobre
este manual. A lista de discuss�o � <debian-boot@lists.debian.org>. As
instru��es para inscri��o nesta lista podem ser encontradas na p�gina de
Inscri��o nas listas de discuss�o da Debian; ou voc� poder� navegar nos
Arquivos das listas de discuss�o da Debian de forma online.

D.3. Maiores Contribui��es

Este documento foi originalmente escrito por Bruce Perens, Sven Rudolph, Igor
Grobman, James Treacy, e Adam Di Carlo. Sebastian Ley escreveu o Howto de
instala��o. Muitos, muitos usu�rios Debian e desenvolvedores contribuiram com
este documento. Agradecimentos em particular devem ser feitos para Michael
Schmitz (m68k support), Frank Neumann (autor original do http://
www.informatik.uni-oldenburg.de/~amigo/debian_inst.html), Arto Astala, Eric
Delaunay/Ben Collins (informa��es sobre SPARC), Tapio Lehtonen, e Stéphane
Bortzmeyer por in�meras edi��es e textos. N�s queremos agradecer a Pascal Le
Bail por informa��es �teis sobre a inicializa��o atrav�s da mem�ria stick USB.
Miroslav Ku�e documentou v�rias funcionalidades do programa de instala��o da
Sarge.

Textos extremamente �teis e informa��es foram encontradas no HOWTO sobre
inicializa��o via rede de Jim Mintha's (sem URL dispon�vel), o http://
www.debian.org/doc/FAQ/, o http://www.linux-m68k.org/faq/faq.html, a FAQ do
Linux para Processadores SPARC, a FAQ do Linux/Alpha , entre outros. Os
mantenedores destas ricas fontes de informa��es livremente disponibilizadas
devem ser reconhecidos.

A se��o de instala��es em chroot neste manual (Se��o�C.4, "Instalando a Debian
GNU/Linux a partir de um sistema Unix/Linux") foi derivada em parte de
documentos sob copyright de Kersten M. Self.

D.4. Reconhecimento de Marcas Registradas

Todas as marcas registradas s�o propriedades de seus respectivos donos.

Ap�ndice E. GNU General Public License

�ndice

E.1. Preamble
E.2. GNU GENERAL PUBLIC LICENSE
E.3. How to Apply These Terms to Your New Programs

Version 2, June 1991

Copyright (C) 1989, 1991 Free Software Foundation, Inc. -- 51 Franklin St,
Fifth Floor, Boston, MA 02110-1301, USA.

Everyone is permitted to copy and distribute verbatim copies of this license
document, but changing it is not allowed.

E.1. Preamble

The licenses for most software are designed to take away your freedom to share
and change it. By contrast, the gnu General Public License is intended to
guarantee your freedom to share and change free software -- to make sure the
software is free for all its users. This General Public License applies to most
of the Free Software Foundation's software and to any other program whose
authors commit to using it. (Some other Free Software Foundation software is
covered by the gnu Library General Public License instead.) You can apply it to
your programs, too.

When we speak of free software, we are referring to freedom, not price. Our
General Public Licenses are designed to make sure that you have the freedom to
distribute copies of free software (and charge for this service if you wish),
that you receive source code or can get it if you want it, that you can change
the software or use pieces of it in new free programs; and that you know you
can do these things.

To protect your rights, we need to make restrictions that forbid anyone to deny
you these rights or to ask you to surrender the rights. These restrictions
translate to certain responsibilities for you if you distribute copies of the
software, or if you modify it.

For example, if you distribute copies of such a program, whether gratis or for
a fee, you must give the recipients all the rights that you have. You must make
sure that they, too, receive or can get the source code. And you must show them
these terms so they know their rights.

We protect your rights with two steps: (1) copyright the software, and (2)
offer you this license which gives you legal permission to copy, distribute and
/or modify the software.

Also, for each author's protection and ours, we want to make certain that
everyone understands that there is no warranty for this free software. If the
software is modified by someone else and passed on, we want its recipients to
know that what they have is not the original, so that any problems introduced
by others will not reflect on the original authors' reputations.

Finally, any free program is threatened constantly by software patents. We wish
to avoid the danger that redistributors of a free program will individually
obtain patent licenses, in effect making the program proprietary. To prevent
this, we have made it clear that any patent must be licensed for everyone's
free use or not licensed at all.

The precise terms and conditions for copying, distribution and modification
follow.

E.2. GNU GENERAL PUBLIC LICENSE

TERMS AND CONDITIONS FOR COPYING, DISTRIBUTION AND MODIFICATION

  * This License applies to any program or other work which contains a notice
    placed by the copyright holder saying it may be distributed under the terms
    of this General Public License. The "Program", below, refers to any such
    program or work, and a "work based on the Program" means either the Program
    or any derivative work under copyright law: that is to say, a work
    containing the Program or a portion of it, either verbatim or with
    modifications and/or translated into another language. (Hereinafter,
    translation is included without limitation in the term "modification".)
    Each licensee is addressed as "you".

    Activities other than copying, distribution and modification are not
    covered by this License; they are outside its scope. The act of running the
    Program is not restricted, and the output from the Program is covered only
    if its contents constitute a work based on the Program (independent of
    having been made by running the Program). Whether that is true depends on
    what the Program does.

  * You may copy and distribute verbatim copies of the Program's source code as
    you receive it, in any medium, provided that you conspicuously and
    appropriately publish on each copy an appropriate copyright notice and
    disclaimer of warranty; keep intact all the notices that refer to this
    License and to the absence of any warranty; and give any other recipients
    of the Program a copy of this License along with the Program.

    You may charge a fee for the physical act of transferring a copy, and you
    may at your option offer warranty protection in exchange for a fee.

  * You may modify your copy or copies of the Program or any portion of it,
    thus forming a work based on the Program, and copy and distribute such
    modifications or work under the terms of Section 1 above, provided that you
    also meet all of these conditions:

    a) You must cause the modified files to carry prominent notices stating
    that you changed the files and the date of any change.

    b) You must cause any work that you distribute or publish, that in whole or
    in part contains or is derived from the Program or any part thereof, to be
    licensed as a whole at no charge to all third parties under the terms of
    this License.

    c) If the modified program normally reads commands interactively when run,
    you must cause it, when started running for such interactive use in the
    most ordinary way, to print or display an announcement including an
    appropriate copyright notice and a notice that there is no warranty (or
    else, saying that you provide a warranty) and that users may redistribute
    the program under these conditions, and telling the user how to view a copy
    of this License. (Exception: if the Program itself is interactive but does
    not normally print such an announcement, your work based on the Program is
    not required to print an announcement.)

    These requirements apply to the modified work as a whole. If identifiable
    sections of that work are not derived from the Program, and can be
    reasonably considered independent and separate works in themselves, then
    this License, and its terms, do not apply to those sections when you
    distribute them as separate works. But when you distribute the same
    sections as part of a whole which is a work based on the Program, the
    distribution of the whole must be on the terms of this License, whose
    permissions for other licensees extend to the entire whole, and thus to
    each and every part regardless of who wrote it.

    Thus, it is not the intent of this section to claim rights or contest your
    rights to work written entirely by you; rather, the intent is to exercise
    the right to control the distribution of derivative or collective works
    based on the Program.

    In addition, mere aggregation of another work not based on the Program with
    the Program (or with a work based on the Program) on a volume of a storage
    or distribution medium does not bring the other work under the scope of
    this License.

  * You may copy and distribute the Program (or a work based on it, under
    Section 2) in object code or executable form under the terms of Sections 1
    and 2 above provided that you also do one of the following:

    a) Accompany it with the complete corresponding machine-readable source
    code, which must be distributed under the terms of Sections 1 and 2 above
    on a medium customarily used for software interchange; or,

    b) Accompany it with a written offer, valid for at least three years, to
    give any third party, for a charge no more than your cost of physically
    performing source distribution, a complete machine-readable copy of the
    corresponding source code, to be distributed under the terms of Sections 1
    and 2 above on a medium customarily used for software interchange; or,

    c) Accompany it with the information you received as to the offer to
    distribute corresponding source code. (This alternative is allowed only for
    noncommercial distribution and only if you received the program in object
    code or executable form with such an offer, in accord with Subsection b
    above.)

    The source code for a work means the preferred form of the work for making
    modifications to it. For an executable work, complete source code means all
    the source code for all modules it contains, plus any associated interface
    definition files, plus the scripts used to control compilation and
    installation of the executable. However, as a special exception, the source
    code distributed need not include anything that is normally distributed (in
    either source or binary form) with the major components (compiler, kernel,
    and so on) of the operating system on which the executable runs, unless
    that component itself accompanies the executable.

    If distribution of executable or object code is made by offering access to
    copy from a designated place, then offering equivalent access to copy the
    source code from the same place counts as distribution of the source code,
    even though third parties are not compelled to copy the source along with
    the object code.

  * You may not copy, modify, sublicense, or distribute the Program except as
    expressly provided under this License. Any attempt otherwise to copy,
    modify, sublicense or distribute the Program is void, and will
    automatically terminate your rights under this License. However, parties
    who have received copies, or rights, from you under this License will not
    have their licenses terminated so long as such parties remain in full
    compliance.

  * You are not required to accept this License, since you have not signed it.
    However, nothing else grants you permission to modify or distribute the
    Program or its derivative works. These actions are prohibited by law if you
    do not accept this License. Therefore, by modifying or distributing the
    Program (or any work based on the Program), you indicate your acceptance of
    this License to do so, and all its terms and conditions for copying,
    distributing or modifying the Program or works based on it.

  * Each time you redistribute the Program (or any work based on the Program),
    the recipient automatically receives a license from the original licensor
    to copy, distribute or modify the Program subject to these terms and
    conditions. You may not impose any further restrictions on the recipients'
    exercise of the rights granted herein. You are not responsible for
    enforcing compliance by third parties to this License.

  * If, as a consequence of a court judgment or allegation of patent
    infringement or for any other reason (not limited to patent issues),
    conditions are imposed on you (whether by court order, agreement or
    otherwise) that contradict the conditions of this License, they do not
    excuse you from the conditions of this License. If you cannot distribute so
    as to satisfy simultaneously your obligations under this License and any
    other pertinent obligations, then as a consequence you may not distribute
    the Program at all. For example, if a patent license would not permit
    royalty-free redistribution of the Program by all those who receive copies
    directly or indirectly through you, then the only way you could satisfy
    both it and this License would be to refrain entirely from distribution of
    the Program.

    If any portion of this section is held invalid or unenforceable under any
    particular circumstance, the balance of the section is intended to apply
    and the section as a whole is intended to apply in other circumstances.

    It is not the purpose of this section to induce you to infringe any patents
    or other property right claims or to contest validity of any such claims;
    this section has the sole purpose of protecting the integrity of the free
    software distribution system, which is implemented by public license
    practices. Many people have made generous contributions to the wide range
    of software distributed through that system in reliance on consistent
    application of that system; it is up to the author/donor to decide if he or
    she is willing to distribute software through any other system and a
    licensee cannot impose that choice.

    This section is intended to make thoroughly clear what is believed to be a
    consequence of the rest of this License.

  * If the distribution and/or use of the Program is restricted in certain
    countries either by patents or by copyrighted interfaces, the original
    copyright holder who places the Program under this License may add an
    explicit geographical distribution limitation excluding those countries, so
    that distribution is permitted only in or among countries not thus
    excluded. In such case, this License incorporates the limitation as if
    written in the body of this License.

  * The Free Software Foundation may publish revised and/or new versions of the
    General Public License from time to time. Such new versions will be similar
    in spirit to the present version, but may differ in detail to address new
    problems or concerns. Each version is given a distinguishing version
    number. If the Program specifies a version number of this License which
    applies to it and "any later version", you have the option of following the
    terms and conditions either of that version or of any later version
    published by the Free Software Foundation. If the Program does not specify
    a version number of this License, you may choose any version ever published
    by the Free Software Foundation.

  * If you wish to incorporate parts of the Program into other free programs
    whose distribution conditions are different, write to the author to ask for
    permission. For software which is copyrighted by the Free Software
    Foundation, write to the Free Software Foundation; we sometimes make
    exceptions for this. Our decision will be guided by the two goals of
    preserving the free status of all derivatives of our free software and of
    promoting the sharing and reuse of software generally.

    NO WARRANTY

  * because the program is licensed free of charge, there is no warranty for
    the program, to the extent permitted by applicable law. except when
    otherwise stated in writing the copyright holders and/or other parties
    provide the program "as is" without warranty of any kind, either expressed
    or implied, including, but not limited to, the implied warranties of
    merchantability and fitness for a particular purpose. the entire risk as to
    the quality and performance of the program is with you. should the program
    prove defective, you assume the cost of all necessary servicing, repair or
    correction.

  * in no event unless required by applicable law or agreed to in writing will
    any copyright holder, or any other party who may modify and/or redistribute
    the program as permitted above, be liable to you for damages, including any
    general, special, incidental or consequential damages arising out of the
    use or inability to use the program (including but not limited to loss of
    data or data being rendered inaccurate or losses sustained by you or third
    parties or a failure of the program to operate with any other programs),
    even if such holder or other party has been advised of the possibility of
    such damages.

END OF TERMS AND CONDITIONS

E.3. How to Apply These Terms to Your New Programs

If you develop a new program, and you want it to be of the greatest possible
use to the public, the best way to achieve this is to make it free software
which everyone can redistribute and change under these terms.

To do so, attach the following notices to the program. It is safest to attach
them to the start of each source file to most effectively convey the exclusion
of warranty; and each file should have at least the "copyright" line and a
pointer to where the full notice is found.

one line to give the program's name and a brief idea of what it does.

Copyright (C) year name of author

This program is free software; you can redistribute it and/or modify it under
the terms of the gnu General Public License as published by the Free Software
Foundation; either version 2 of the License, or (at your option) any later
version.

This program is distributed in the hope that it will be useful, but without any
warranty; without even the implied warranty of merchantability or fitness for a
particular purpose. See the gnu General Public License for more details.

You should have received a copy of the gnu General Public License along with
this program; if not, write to the Free Software Foundation, Inc., 51 Franklin
Street, Fifth Floor, Boston, MA 02110-1301, USA.

Also add information on how to contact you by electronic and paper mail.

If the program is interactive, make it output a short notice like this when it
starts in an interactive mode:

Gnomovision version 69, Copyright (C) year name of author

Gnomovision comes with absolutely no warranty; for details type `show w'.

This is free software, and you are welcome to redistribute it under certain
conditions; type `show c' for details.

The hypothetical commands `show w' and `show c' should show the appropriate
parts of the General Public License. Of course, the commands you use may be
called something other than `show w' and `show c'; they could even be
mouse-clicks or menu items -- whatever suits your program.

You should also get your employer (if you work as a programmer) or your school,
if any, to sign a "copyright disclaimer" for the program, if necessary. Here is
a sample; alter the names:

Yoyodyne, Inc., hereby disclaims all copyright interest in the program
`Gnomovision' (which makes passes at compilers) written by James Hacker.

signature of Ty Coon, 1 April 1989

Ty Coon, President of Vice

This General Public License does not permit incorporating your program into
proprietary programs. If your program is a subroutine library, you may consider
it more useful to permit linking proprietary applications with the library. If
this is what you want to do, use the gnu Library General Public License instead
of this License.